Escrita, memória e liberdade em cinquenta anos de República

Escrita, memória e liberdade em cinquenta anos de República

As celebrações do cinquentenário da independência de Angola, ocorrida a 11 de novembro de 1975, incluem uma série de eventos e homenagens a personalidades que desempenharam papéis fundamentais na história do país. A Medalha Comemorativa dos 50 Anos da Independência Nacional foi instituída para reconhecer cidadãos cujas ações contribuíram significativamente para a conquista e consolidação da independência, bem como para o desenvolvimento e a paz em Angola

A distinção de seis autores da editora PERFIL CRIATIVO | AUTORES.club, Marcolino Moco, António Alberto Neto, Lopito Feijó, Fragata de Morais, Carlos Mariano ManuelInguila João, é um reconhecimento não apenas das suas contribuições individuais, mas também do papel de relevo na construção da República de Angola.

Controvérsia

A cerimónia de condecoração gerou debates e críticas devido à exclusão de figuras históricas como Holden Roberto, fundador da FNLA, e Jonas Malheiro Savimbi, fundador da UNITA. Ambos foram signatários do Acordo de Alvor, que estabeleceu as bases para a independência de Angola.

O deputado da UNITAAlcides Sakala, declinou a medalha oferecida, justificando a sua decisão com “omissões no reconhecimento da memória nacional”.

A Assembleia Nacional, dominada pelo MPLA, rejeitou propostas para incluir estes líderes na lista de condecorados, argumentando que apenas António Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola e líder do MPLA, preenche os requisitos para tal distinção .

Cores, cheiros e memórias de Luanda encheram a Feira do Livro de Lisboa com Sandra Poulson e Kalunga

Cores, cheiros e memórias de Luanda encheram a Feira do Livro de Lisboa com Sandra Poulson e Kalunga

95.ª Feira do Livro de Lisboa foi palco, no dia 5 de junho de 2025, de um momento de profunda emoção e evocação afetiva com a apresentação dos livros Tambwokenu – Viagens pela minha terra e Mukua Milele – Panos da minha avó, da autora angolana Sandra Poulson.

A sessão decorreu em forma de diálogo literário com o poeta angolano Kalunga, nome literário de João Fernando André, que se encontra atualmente em Lisboa a realizar o doutoramento em Literatura. Entre trocas de memórias, reflexões poéticas e observações sensíveis, os dois autores transportaram o público para uma Luanda de cheiros, cores e afetos intensos, onde o quotidiano se entrelaça com o simbólico e o pessoal com o coletivo.

No Auditório Norte, uma audiência atenta e emocionada — entre os quais amigos e admiradores da autora — acompanhou a conversa como quem percorre um álbum de fotografias vivas. As obras apresentadas são, em si, mapas afetivos: Tambwokenu convida a uma viagem pela terra natal de Poulson, enquanto Mukua Milele presta homenagem às mulheres da sua linhagem, com os “panos” como símbolo de memória, identidade e continuidade.

Com esta apresentação, Sandra Poulson reafirma-se como uma voz singular na literatura contemporânea angolana, fundindo oralidade, imagem e escrita numa obra profundamente enraizada na experiência vivida e sentida.

“Nuvem Negra” em destaque na abertura da Feira do Livro de Lisboa

“Nuvem Negra” em destaque na abertura da Feira do Livro de Lisboa

A Feira do Livro de Lisboa foi palco de um momento marcante nesta quarta-feira, 4 de junho de 2025, com a apresentação do livro Nuvem Negra, de Michel, que contou com uma visita inesperada e simbólica: o Presidente da República de Portugal esteve presente minutos antes do início da sessão e fez questão de conversar com o autor.

Durante o breve encontro, o Chefe de Estado mostrou grande interesse pelo tema central da obra, que aborda os trágicos acontecimentos de 27 de Maio de 1977, em Angola. Demonstrando conhecimento e curiosidade histórica, o Presidente fez diversas perguntas a Michel sobre os acontecimentos, o processo de reconstrução da memória e as implicações daquele episódio na memória coletiva angolana e na sua própria trajetória.

A apresentação decorreu conforme previsto revelando pormenores sobre um dos episódios mais silenciados da história contemporânea.

Nuvem Negra, publicado pela Perfil Criativo | AUTORES.club em destaque na programação da 95.ª Feira do Livro de Lisboa, continua a despertar atenção pelo seu corajoso contributo para a revelação de acontecimentos trágicos na breve e intensa República Popular de Angola.

O livro está disponível para aquisição na Feira do Livro em Lisboa, no stand D-48 – Ponte 4, com sessões regulares de autógrafos promovidas em parceria com as livrarias Promobooks.net e Papa-Letras.

Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977
Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977

Sandra Poulson apresenta dois livros na 95.ª Feira do Livro de Lisboa

Sandra Poulson apresenta dois livros na 95.ª Feira do Livro de Lisboa

A autora angolana Sandra Poulson estará presente na 95.ª Feira do Livro de Lisboa para a apresentação e sessão de autógrafos dos seus mais recentes livros, publicados pela Perfil Criativo | AUTORES.clubTambwokenu – Viagens pela minha terra e Mukua Milele – Panos da minha avó. O evento terá lugar no dia 5 de junho de 2025, às 18h00, no Auditório Norte da Feira.

Com uma obra que cruza memória, identidade e cultura angolana, Sandra Poulson dá continuidade à sua abordagem sensível e visualmente rica do património afetivo e histórico de Angola. Em Tambwokenu, a autora convida os leitores a embarcar numa jornada íntima pelas paisagens e vivências do seu país natal. Já Mukua Milele homenageia as mulheres e tradições familiares através dos “panos” — símbolos de herança, resistência e ligação entre gerações.

Além da apresentação, o público terá a oportunidade de obter exemplares autografados junto ao stand D-48 – Ponte 4, em parceria com as livrarias Promobooks.net e Papa-Letras.

A Feira do Livro de Lisboa decorre entre os dias 4 e 22 de junho, no Parque Eduardo VII, reunindo autores, leitores e editoras num dos mais emblemáticos eventos literários do país.

Mais informações em: www.autores.club

Malanje debate obra de Mafrano

Malanje debate obra de Mafrano

No próximo dia 6 de junho de 2025, a Faculdade de Medicina da Universidade Rainha Njinga a Mbande (URNM), em Malanje, acolherá a apresentação do segundo volume da coletânea “Os Bantu na Visão de Mafrano — Quase Memórias“. O evento decorrerá no Anfiteatro Professor Doutor Samuel Carlos Victorino, entre as 9h00 e as 12h00.

Esta obra póstuma do “antropólogo maior de Angola”, Maurício Francisco Caetano, conhecido pelo pseudónimo Mafrano, é uma contribuição significativa para a compreensão da cultura e sociedade bantu. O volume II aborda temas como o uso do telégrafo entre os povos bantu, topónimos angolenses e suas lendas, ética nos gémeos Kimbundu, filosofia bantu sobre a morte, origem de vocábulos nos idiomas bantu, entre outros assuntos relacionados à antropologia, arqueologia, etnografia e direito costumeiro.

A coletânea, composta por três volumes e mais de 700 páginas, reúne textos publicados por Mafrano em jornais e revistas angolanas entre 1947 e 1982, como “O Apostolado“, a revista “Angola” e o jornal “O Angolense” . Em reconhecimento à sua contribuição para as ciências humanas e sociais, Mafrano foi distinguido postumamente com o Prémio Nacional da Cultura e Artes 2024, na modalidade de Investigação em Ciências Humanas e Sociais .

A Universidade Rainha Njinga a Mbande, criada em 2020, é uma instituição pública de ensino superior sediada em Malanje, resultante da fusão de várias instituições de ensino da região . A sua Faculdade de Medicina destaca-se como a primeira instituição pública de ensino superior na província de Malanje, com autonomia científica, pedagógica e administrativa.

A apresentação do livro é aberta ao público e promete ser um momento de reflexão sobre a identidade cultural africana e a valorização das tradições dos povos bantu.

"Os Bantu na visão de Mafrano - Quase memórias"
“Os Bantu na visão de Mafrano – Quase memórias”
Prémio Nacional de Cultura
Prémio Nacional de Cultura

Há uma força mil vezes mais temível que o canhão: o pensamento

Há uma força mil vezes mais temível que o canhão: o pensamento

HONRA À MEMÓRIA DE MAFRANO

Lisboa, Angola — Junho de 2025 — PRESS RELEASE — Para divulgação imediata

A Perfil Criativo | AUTORES.club tem a honra de anunciar a publicação do terceiro volume da colectânea “Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias“, de Maurício Francisco Caetano (1916-1982), mais conhecido pelo pseudónimo literário “Mafrano”, intelectual angolano recentemente distinguido com o Prémio Nacional de Cultura e Artes 2024, na categoria de Ciências Sociais e Humanas.

Esta obra monumental, agora concluída com o Volume III, é uma homenagem vibrante à Civilização Bantu e um retrato lúcido das complexidades religiosas, sociais e culturais. Publicada postumamente, a colectânea reúne estudos, crónicas, notas autobiográficas e reflexões que durante décadas foram redigidos pelo autor sob diversos pseudónimos como “Anateco”, “Virafro“, “Aliquis” ou “Morais Paixão” – recurso literário que lhe permitiu escapar à censura e expressar com frontalidade as suas ideias.

Este terceiro volume destaca-se por:

  • Uma abordagem interdisciplinar à civilização Bantu, à sua religiosidade e estrutura social;
  • Ensaios sobre mitologia, ética, filosofia da religião e justiça tradicional;
  • Episódios vividos que espelham a trajectória de um pensador comprometido com a libertação das consciências;
  • Uma forte crítica aos preconceitos raciais e coloniais, defendendo a dignidade humana acima de qualquer origem étnica.

Entre os textos mais marcantes incluem-se:

“O Perfil Etnográfico do Negro Jinga”, “Faces Mascaradas no Poliedro Social”, “O Problema Demográfico e a Tese de Malthus”, e o comovente ensaio “Mãe, Por Que Nos Mataste?”, que aborda o aborto e a vulnerabilidade social com notável sensibilidade.

Como sublinha Dom Zacarias Kamwenho, arcebispo emérito do Lubango, “Mafrano foi um Antropólogo Maior“. A publicação deste volume vem reafirmar essa afirmação, inscrevendo Maurício Francisco Caetano no panteão dos grandes pensadores africanos do século XX.

A edição contou com o apoio incondicional da família do autor. Desde o seu início, a colectânea tem vindo a ser apresentada em palcos internacionais — Alemanha, Portugal, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Reino Unido — sendo hoje uma referência incontornável para estudiosos da cultura africana e leitores atentos à memória de Angola.

Prémio Nacional de Cultura
Prémio Nacional de Cultura

Público-alvo

Académicos e Investigadores

  • Áreas: Antropologia Cultural, História de África, Filosofia Africana, Sociologia, Etnografia, Estudos Pós-Coloniais.
  • Interesse: A obra oferece um corpus raro e valioso de conhecimento produzido a partir da vivência e da reflexão interna sobre o mundo Bantu, abordando questões sociais, religiosas e identitárias sob uma perspectiva não-europeia.

Estudantes Universitários

  • Especialmente de universidades em Angola, Brasil, Portugal, Moçambique, e outras instituições interessadas em programas de Estudos Africanos e Ciências Sociais.

Leitores engajados com a história e cultura africanas

  • Leitores que valorizam memórias históricas, literatura de intervenção social e textos que desafiam a narrativa colonial dominante.
  • Pessoas interessadas na valorização do património imaterial africano, identidades negras e heranças culturais marginalizadas.

Activistas e agentes culturais

  • Envolvidos em movimentos de valorização da memória africana, descolonização do saber e justiça social.
  • O conteúdo é uma ferramenta poderosa para promover reflexão crítica sobre racismo, exclusão e construção de narrativas históricas alternativas.

Comunidade angolana e diáspora

  • Aqueles que buscam reencontrar-se com suas raízes culturais, compreender melhor os alicerces da sociedade Bantu e homenagear a obra de um dos grandes intelectuais angolanos do século XX.

Formadores de opinião e líderes religiosos

  • Mafrano aborda profundamente a questão da fé, da missão católica, da ética social e da relação entre espiritualidade e justiça – temas sensíveis e pertinentes para líderes que buscam compreender a espiritualidade no contexto africano.
Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias
Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias

Nuvem Negra apresentado em Lisboa

Nuvem Negra apresentado em Lisboa

A Sala Polivalente da Biblioteca Palácio Galveias encheu na apresentação do dramático livro “Nuvem Negra — O Drama do 27 de Maio de 1977“, de Miguel Francisco “Michel”, na terça-feira, 27 de maio de 2025.

Estiveram presentes membros das associações de órfãos e dos sobreviventes do 27 de Maio, um acontecimento histórico em Angola que ao fim de 48 anos ainda não se encontra encerrado. Michel, o autor do livro, reclamou mais uma vez a criação de uma Comissão da Verdade de modo a descobrir quem são os verdadeiros responsáveis pela morte dos comandantes assassinados nas barrocas do bairro do Sambizanga, nas primeiras horas do dia 28 de Maio.

O livro pode ser encomendado nas lojas online da FNAC, Bertrand e Wook e vai estar disponível na Feira do Livro de Lisboa no stand D-48 – POENTE 4,  PROMOBOOKS.NET | PAPA-LETRAS.

Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977
Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977
Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977
Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977

27 de Maio de 1977 no “Causa e Efeito” da RTP África

27 de Maio de 1977 no “Causa e Efeito” da RTP África

No episódio 20 do programa “Causa e Efeito“, transmitido pela RTP África a 23 de maio de 2025, Michel Francisco (Michel) e Henda Vieira Lopes participaram num breve encontro dedicado à memória e justiça sobre os trágicos acontecimentos de 27 de Maio de 1977 em Angola.

Michel Francisco (Michel), sobrevivente desse episódio histórico e autor do livro Nuvem Negra, compartilhou o seu testemunho pessoal, destacando as dificuldades enfrentadas pelos sobreviventes e familiares das vítimas na procura de reconhecimento e justiça. Michel criticou a Comissão para a Reconciliação pela falta de credibilidade e transparência no processo de identificação das ossadas das vítimas.

Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977
Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977

Henda Vieira Lopes, representante da Associação M27, abordou o papel da sociedade civil na preservação da memória coletiva e na promoção da reconciliação nacional. Ela enfatizou a importância de iniciativas que garantam a verdade histórica e a justiça para as vítimas e seus familiares.

Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977
Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977

Manuel Homem compartilha reflexões sobre Angola

Manuel Homem compartilha reflexões sobre Angola

Jornal ÉME – Luanda – 21.05.2025 (Texto e Fotografia)

Uma obra literária intitulada “Crónicas do Homem, Pensamentos sobre a Nossa Sociedade e o Nosso País” foi lançada nesta quarta-feira (21/05/2025), no Memorial Dr. António Agostinho Neto, em Luanda, pelo ministro do Interior, Manuel Homem.

O evento de lançamento contou com a presença de figuras proeminentes como da vice-presidente do MPLA, Mara Quiosa e do secretário-geral, Paulo Pombolo que ressaltaram a relevância da obra, que aborda a coragem e a resiliência do autor que no silêncio da sua caminhada, transforma ideias em escrita.

Segundo a vice-presidente a publicação da obra literária, surpreendeu a sociedade de forma positiva e “nos remete sempre à necessidade de continuarmos a promover a escrita, sobretudo o hábito de leitura no seio das crianças e da juventude”.

 “Estamos muito felizes por estar aqui, e aproveito esta soberana ocasião para parabenizar o autor pela pertinência da obra, porque para além das funções que exerce no executivo, nos demonstra que tem muito a nos oferecer por intermédio da literatura”, salientou.

O autor, Manuel Homem, descreveu o processo de escrita como um “exercício de memória”, resultado de diálogos e reflexões sobre os mais variados temas que abrangem a política, família, engenharia, cultura, desporto e a própria sociedade angolana. O livro narra os diversos momentos e desafios que o autor enfrentou na sua trajectória.

Uma iniciativa notável é a destinação dos lucros da venda do livro, já que todos os valores serão doados ao Colégio de Polícia “Comandante José Alfredo Ekuikui”, uma instituição dedicada à formação de órfãos de agentes da polícia que perderam as suas vidas em serviço.

Com 89 páginas e 48 crónicas, o livro da editora Perfil Criativo | AUTORES.club oferece uma análise aprofundada da sociedade angolana, abordando a sua evolução social, os desafios económicos, a importância da educação e o papel crescente da tecnologia no desenvolvimento do País.

Manuel Gomes da Conceição Homem, nasceu em 24 de Novembro de 1979, é engenheiro e uma figura política influente, membro do Bureau Político do Comité Central do MPLA.

A sua trajectória profissional e política é marcada por posições de destaque, incluindo a de governador de Luanda e ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social.

O lançamento foi prestigiado por diversas personalidades, como o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, além de governantes, deputados, efectivos dos órgãos de defesa e segurança, membros do Comité Central do MPLA, familiares, amigos, colegas e convidados ilustres.

Crónicas do Homem
Crónicas do Homem

Da pena jornalística à literatura: Armindo Laureano reconhecido pelo Camões

Da pena jornalística à literatura: Armindo Laureano reconhecido pelo Camões

O Camões – Centro Cultural Português em Luanda apresenta mais uma sessão da rubrica Escritor do mês. A edição de Maio contará com a participação do jornalista, autor do livro “Há dias assim…” e apresentador Armindo Laureano.

Camões – Centro Cultural Português: 27 de Maio – Terça-feira, 18h00
Entrada Gratuita

Há dias assim..., de Armindo Laureano
Há dias assim…, de Armindo Laureano

Sobre o autor


Armindo Fragoso Laureano, também conhecido pelo pseudónimo Salambende Mucari, nasceu em Luanda a 2 de Janeiro de 1976. É jornalista, autor e apresentador angolano. Iniciou a sua carreira na comunicação social em 2009, na TV Zimbo, onde se destacou como apresentador do programa Zimbando e, mais tarde, como repórter da direcção de informação.

Criador do programa Vivências e fundador da plataforma Vivências Press, tem promovido iniciativas editoriais, radiofónicas e formativas em Angola e na diáspora. É também autor de livros e audiolivros, tendo recebido o Prémio Maboque de Jornalismo em 2015. Desde Março de 2020, é o director do semanário generalista angolano Novo Jornal.

Esta é uma rubrica mensal dedicada à promoção de autores que escrevem em língua portuguesa, com o objectivo de reunir estudantes, escritores, leitores e amantes da literatura em torno de discussões enriquecedoras.