Sismo

Sismo

Lago de lava do vulcão Nyiragongo

TEXTO DE FRANCISCO VAN-DÚNEM | IMAGEM DE CARSTEN PETER / NAT GEO IMAGE COLLECTION

Sismos em Portugal. Acontecem no Sul de Portugal apanhando as regiões de Lisboa, Algarve e Faro e também as regiões espanholas próximas.

Lisboa já tem um historial tenebroso. No ano mil setecentos e cinquenta e cinco, no tempo do Marques de Pombal, Lisboa foi completamente arrasada por um violento sismo seguido de maremoto (tsunami).

Por essa razão Lisboa, e Portugal em geral não tem arranha-céus. Mas esses sismos têm proveniência no extremo noroeste de África, ali para os lados de Marrocos onde acontecem fenómenos tectónicos compressivos associados com a formação de cadeias montanhosas, como é o caso das montanhas do Atlas.

É nessas proximidades onde ocorrem os epicentros dos sismos cujas ondas se espalham pelo sul de Portugal indo até Espanha.

O sismo que ocorreu a 26 de agosto de 2024, de 5.3 de magnitude na escala de Ritcher é considerado moderado. Mas Portugal e Lisboa particularmente não está livre de sofrer um abalo sísmico demolidor como já aconteceu no tempo do marquês de Pombal.

Sismo que vitimou muita gente e deixou Lisboa completamente destruída. A natureza às vezes prega-nos partidas em alturas em que nunca sabemos quando as mesmas podem acontecer.

Angola também tem uma zona sismica associada a uma grande falha que corta o país a sul, vai até às Lundas e alcança a República Democrática do Congo (RDC). Felizmente para os angolanos os fenómenos tectónicos são distensivos e não compressivos.

Essa grande falha que corta o nosso país e a RDC está associada à ocorrência de quimberlitos, rochas mãe dos diamantes. Associada aos fenómenos de distensão (placas que se afastam) está a ocorrência de vulcões. O vulcão que existe em Boma na RDC quando acorda lança lavas e cinzas que tem matado muitos dos nossos irmãos congoleses.

Toda Lisboa pode sofrer com um sismo violento. Mas a parte baixa que está junto ao mar como a zona do Cais Sodré é que pode sofrer mais porque esses sismos quando o epicentro é no mar, ocorrem também tsunamis que complica ainda mais a situação. Foi o caso do sismo que abalou Lisboa em 1755.

Preparação da Feira do Livro do Porto

Preparação da Feira do Livro do Porto

POR GUILHERME COSTA OLIVEIRA/ CM PORTO

Faltam três dias para o arranque da Feira do Livro do Porto 2024. Os 130 pavilhões estão, ainda, a tomar forma e milhares de livros começam a assumir a sua posição nas prateleiras. Enquanto isso, centenas de pessoas trabalham incansavelmente nos pormenores de logística, para que nada falhe.

Na sexta-feira, e durante 17 dias, a Avenida das Tílias enche-se de gente e famílias inteiras, que farão dos jardins do Palácio de Cristal o seu destino de eleição. Por tudo isto, a Feira do Livro do Porto é a grande festa da cultura que a cidade oferece a si mesma.

Consulte a programação completa em feiradolivro.porto.pt/programa/

No Domingo 25 de Agosto o ponto de encontro dos autores da Perfil Criativo é entre as 14H00 e as 20H00 no pavilhão 80.

O feitiço do batuque na Cidade Velha

O feitiço do batuque na Cidade Velha

Encontro do grupo de NOS HERANÇA no dia 31 Julho Cidade Velha berço da nação Caboverdiana para comemorar o Dia Nacional do Batuko e celebrar o Dia da Mulher Africana.

A NOS RAIZ representante da AUTORES.club recebeu a segunda edição do livro “Finka Pé – O Feitiço do Batuko” pelas mãos de Ana Moura na companhia de Marina Vaz a batucadeira mais antiga de Cabo Verde, com 86 anos.

Produzido e editado pela Perfil Criativo para a Associação Cultural Moinho da Juventude o livro “Finka Pé. O Feitiço do Batuque” revela na introdução “O grupo de batuque Finka Pé está inserido numa dinâmica comunitária, na Associação Cultural Moinho da Juventude. (…) Com este livro, convidamos-vos a deslumbrarem-se com a história das batucadeiras do Finka Pé, com as apresentações no Colóquio, que decorreu no Museu Nacional de Etnologia, e com a apoteose no Encontro das batucadeiras, “”O feitiço do Batuque“, que se conseguiu realizar no polidesportivo, através dum “djunta mô” que quebrou preconceitos e estigmatização.”

Livraria Pedro Cardoso em Cabo Verde

Livraria Pedro Cardoso em Cabo Verde

Os livros publicados pela Perfil Criativo — Edições passam a estar disponíveis em Cabo Verde na livraria Pedro Cardoso.

A distribuição é realizada pela representante da Perfil Criativo | www.AUTORES.club em Cabo Verde, a NOS RAIZ.

A NOS RAIZ dirigida pelo promotor cultural Ricardo Leote é uma empresa vocacionada para a promoção da Literatura, Cinema, Música e Artes Plásticas, na cidade da Praia.

NOS RAIZ está instalada na Rua Cidade da Praia 22A, Palmarejo, Cabo Verde. Os contactos são: Telefone: +238 520 28 13 | E-mail: nosraiz.caboverde@gmail.com

Livraria Pedro Cardoso

Rua José Gonçalves 212 Praia, Cabo Verde

Telefone: +238 260 15 07 | E-mail: livrariapedrocardoso@gmail.com

Alguns livros publicados em 2023 pela editora Perfil Criativo em Portugal estão em exposição na Livraria Pedro Cardoso na cidade da Praia

Mas afinal, o que é um adulto?

Mas afinal, o que é um adulto?

Um grupo de (prováveis) adultos questiona a realidade do que é ser adulto.

As personagens vão explorando situações como evitar cumprir com as suas responsabilidades, a preguiça, a gula, a vaidade, o comportamento absurdo do adulto apaixonado, etc.

Mas afinal, o que é um adulto?

7 e 8 de Junho às 21H00 

Auditório da Escola Secundária Padre António Vieira (Alvalade, Lisboa)

Rua Marquês Soveral, 1749-063 Lisboa

Bilhete: 5,00€

Classificação: M/12 

RESERVAS: Secretaria Estrelas SJB  218 482 386 / 933 392 213 

Espelho, espelho meu… há alguém mais adulto do que eu?

Espelho, espelho meu… há alguém mais adulto do que eu?

Um grupo de (prováveis) adultos questiona a realidade do que é ser adulto.

As personagens vão explorando situações como evitar cumprir com as suas responsabilidades, a preguiça, a gula, a vaidade, o comportamento absurdo do adulto apaixonado, etc.

Mas afinal, o que é um adulto?

7 e 8 de Junho às 21H00 

9 de Junho às 16H00

Auditório da Escola Secundária Padre António Vieira (Alvalade, Lisboa)

Rua Marquês Soveral, 1749-063 Lisboa

Bilhete: 5,00€

Classificação: M/12 

RESERVAS: Secretaria Estrelas SJB  218 482 386 / 933 392 213 

Ndalatando: Uma biblioteca com dez mil livros

Ndalatando: Uma biblioteca com dez mil livros

Ndalatando – Uma nova biblioteca com dez mil livros e capacidade para mil utentes será construída este ano na província do Cuanza-Norte, anunciou o governador João Diogo Gaspar na terça-feira.

O anúncio ocorreu na reabertura da biblioteca provincial atual, que foi restaurada e equipada graças a um grupo de académicos naturais e amigos do Cuanza-Norte. A nova infraestrutura substituirá a biblioteca construída no período colonial, inadequada para as necessidades atuais. João Gaspar destacou que a nova biblioteca atenderá à densidade populacional e à expansão do ensino superior na província.

A reinauguração da biblioteca provincial é vista como um impulso ao ensino e à aprendizagem, facilitando a elaboração de monografias, teses e obras científicas. O governador agradeceu aos colaboradores pela iniciativa e pediu apoio da população na preservação das infraestruturas públicas e privadas.

Manuel Bengui Maqueledende, representando os benfeitores, afirmou que a iniciativa visa ajudar a classe estudantil e incentivar o hábito da leitura. O grupo doou quatro computadores, 486 livros, incluindo a monumental História de Angola de Carlos Mariano Manuel, além de internet e outros recursos. Eles expressaram a intenção de continuar colaborando com o governo para o desenvolvimento da província.

A biblioteca atual tem cerca de duas mil obras e capacidade para 30 leitores. A província do Cuanza-Norte possui dez municípios.

Fonte: ANGOP

África Agora: “É preciso rever a verdade histórica sobre a escravatura” Jonuel Gonçalves, académico e autor

África Agora: “É preciso rever a verdade histórica sobre a escravatura” Jonuel Gonçalves, académico e autor

No programa da Voz da América (VOA), África Agora, de 24 de Maio de 2024, revisitou a história da escravatura e abordou as reparações às nações africanas, tendo por base as recentes declarações do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

“Temos que pagar os custos (…) há ações que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isso.” O programa “África Agora” abordou o tema com o economista, jornalista, autor e professor universitário angolano, Jonuel Gonçalves.

O África Agora é um espaço que dá voz às preocupações públicas com especialistas convidados na Voz da América.

Faleceu o poeta Adelino Torres.

Faleceu o poeta Adelino Torres.

POR TOMÁS LIMA COELHO

Perdi um amigo.

A sociedade perdeu um resistente antifascista, um economista, um professor, um ensaísta.

E um poeta, que era como ele gostaria de ser recordado quando partisse, confidenciou-me um dia.

Retenho o tempo que passei ouvindo-o falar de Angola, da resistência ao colonialismo, das clandestinidades, dos episódios em Argel e Paris, da sua vida de docente em França, país que lhe concedeu a nacionalidade.

Ou ainda o entusiasmo com que me falava dos filósofos africanos, de quem era estudioso e um profundo conhecedor, sendo ele também um filósofo, conforme se avalia num poema seu que aqui deixo.

E expresso a minha eterna gratidão pela sua generosidade em ter prefaciado e participado na apresentação do meu trabalho sobre os Autores e Escritores de Angola, na sede da CPLP em 2016.

Estamos juntos, Adelino Torres, meu amigo poeta.

INUTILIDADE

A questão dos mortos que morreram,

o que lhes acontece e para onde vão

é um dilema filosófico

sem alcance nem utilidade,

tão inútil como um sonho

que se desvaneceu ao acordar.

Ocupemo-nos antes dos vivos

da dor e do remorso

que podem ser recuperados

quando alguma coisa vale a pena.

(in Vida Breve, 2016)


Informação sobre as cerimónias fúnebres:

Domingo (10 de março), das 17h00 às 22h00: Velório na Capela Mortuária da Igreja da Parede
Segunda-feira (11 de março), das 13h30 às 15h00: Homenagem na Capela Mortuária da Igreja da Parede; às 16h00: Crematório de Rio de Mouro, Sintra

Fonte: ISEG

Jornal Cultura: “Obra de Mafrano compara lendas ocidentais e lendas africanas”

Jornal Cultura: “Obra de Mafrano compara lendas ocidentais e lendas africanas”

Cultura – Jornal Angolano de Artes e Letras dedica duas páginas à obra de Mafrano, na edição nº 207, de 17 de Janeiro de 2024.

O Cultura – Jornal Angolano de Artes e Letras foi lançado, a 5 de Abril de 2012, numa cerimónia realizada na União dos Escritores Angolanos (UEA), cumprindo o desígnio de perpetuar o legado deixado pelas grandes publicações de pendor cultural, como a revista “Cultura”, da Sociedade Cultural de Angola. Na sua linha de continuidade, busca as directrizes da revista “Novembro” e do suplemento “Vida e Cultura”, ambos editados pela Edições Novembro. Durante a pandemia regressou às bancas (2020) e custa 50,00 Kz  

Luciana Livongue Cunha apresenta segundo volume de Mafrano

Sobre a obra de Mafrano a professora Luciana Livongue Cunha escreveu no Cultura: “Esta colectânea mostra-nos sobretudo como Mafrano dedicou parte de sua vida à observação e estudo de manifestações culturais, com o intuito de desmistificar os preconceitos ocidentais sobre a inteligência e a cultura bantu. Numa diversidade de temas antropológicos, etnográficos, arqueológicos, filosóficos e também ligados ao Direito Costumeiro, Mafrano fez-nos conhecer e entender profundamente os mistérios do pensamento bantu; esclarece premissas falsas; e agrega diferentes opiniões, comparando lendas ocidentais e lendas africanas para valorizar, no seu tempo, a cultura de nossos povos.

Durante séculos e até anos mais recentes, as histórias e mitos ocidentais faziam-nos acreditar que a Cultura Bantu, era apenas baseada em mitos e superstições em detrimento da ciência, para desacreditar a inteligência do homem africano. Mas, Mafrano, com sua visão ampla, desde tenra idade, mostrou com os seus textos, dispersos em vários jornais da sua época, que era necessário e importante estudar e conhecer os fenómenos culturais bantu, para compreender tais causas e ideais e só assim ultrapassar todas as dúvidas.”


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