Micronutrição, ciência funcional e humanismo clínico: novo paradigma da saúde

Micronutrição, ciência funcional e humanismo clínico: novo paradigma da saúde

Fruto de mais de 30 anos de prática clínica e investigação, o novo livro do Dr. Luís Philippe Jorge, Nutriterapia, é uma obra profunda e pioneira que propõe uma abordagem inovadora à saúde e à alimentação — centrada na nutrição das células.

Através de uma síntese rigorosa e acessível, apoiada em mais de 600 referências científicas, o autor desmonta os modelos alimentares convencionais e apresenta um novo paradigma científico, funcional e preventivo. A micronutrição — ciência aplicada que estuda os efeitos dos micronutrientes (vitaminas, minerais, aminoácidos, ácidos gordos, etc.) no organismo — revela-se aqui como o pilar para a saúde física, emocional e metabólica.

Conteúdo e Estrutura da Obra

Nutriterapia percorre uma extensa análise que vai desde os fundamentos da macronutrição e da bioquímica celular até às causas profundas de doenças crónicas como a diabetes tipo 2, o sobrepeso, o stress oxidativo, e os distúrbios neuropsicológicos. A obra divide-se em oito capítulos principais, com destaque para:

  • A crítica fundamentada à pirâmide alimentar tradicional
  • A distinção entre “alimentar-se” e “nutrir-se”
  • O papel dos micronutrientes na imunidade, metabolismo, equilíbrio hormonal e emocional
  • A nutrição como intervenção terapêutica regenerativa e personalizada

O autor

O Dr. Luís Philippe Jorge é psicoterapeuta, especialista em nutriterapia, com formação em psico-organoterapia, bioquímica nutricional, medicina ortomolecular, naturopatia e aromaterapia, com estudos realizados na França, Bélgica e Canadá. É também autor de obras anteriores como O Desapego e Guia de Imunonutrição.

Como formador acreditado e divulgador científico, tem desempenhado um papel central na promoção de uma visão integradora e humanista da saúde, unindo ciência e prática clínica à educação do público e dos profissionais de saúde.

Uma obra essencial para profissionais e leitores conscientes

Nutriterapia é mais do que um livro técnico — é um guia para viver com mais consciência, energia e clareza, desafiando o leitor a repensar hábitos, crenças e práticas alimentares. O livro é indicado para médicos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas, educadores, pacientes crónicos e qualquer pessoa interessada numa saúde sustentável e baseada em evidência científica.

Alimentar-se é sobreviver. Nutrir-se é viver com consciência, energia e clareza.” – Dr. Luís Philippe Jorge

Público-alvo

1. Profissionais da Saúde e Bem-Estar

Médicos (sobretudo clínicos gerais, endocrinologistas, cardiologistas, psiquiatras); Nutricionistas e dietistas; Psicólogos e psicoterapeutas; Terapeutas naturais, ortomoleculares e integrativos; Enfermeiros, fisioterapeutas e educadores de saúde.

O que procuram: Ferramentas práticas e fundamentadas para aplicar a micronutrição na prevenção e tratamento; Referências científicas sólidas para enriquecer a sua prática clínica; Atualização sobre nutrição funcional, imunidade, stress, doenças crónicas.

2. Leitores informados e conscientes da sua saúde

Pessoas que já adotam uma alimentação saudável ou terapêutica; Leitores interessados em saúde holística, medicina funcional, alimentação preventiva; Pessoas com doenças crónicas, autoimunes, metabólicas (ex.: diabetes tipo 2, obesidade, fadiga crónica); Indivíduos atentos à nutrição celular, longevidade, suplementação.

O que procuram: Conhecimento profundo, mas acessível, sobre como a alimentação impacta o corpo e a mente; Estratégias práticas e validadas para melhorar a imunidade, energia, equilíbrio emocional; Alternativas críticas à medicina convencional e à indústria alimentar.

3. Estudantes e formandos em áreas da saúde e nutrição

Estudantes de nutrição, medicina, psicologia, naturopatia; Formandos em cursos de terapias complementares; Interessados em micronutrição, nutrição clínica, bioquímica aplicada.

O que procuram: Material de estudo atualizado, rigoroso e didático, Integração entre ciência e prática; Uma visão crítica dos modelos tradicionais da alimentação e saúde pública.

Para mais informações, entrevistas com o autor ou pedidos de exemplares

Contacto do Editor: João Ricardo Rodrigues — Perfil Criativo | AUTORES.club
jr@autores.club | 912.516.505
Encomendas e Distribuição: encomendas@autores.club | 214.001.788

Portugal e Angola, entre a Revolução e a diplomacia

Portugal e Angola, entre a Revolução e a diplomacia

PRESS RELEASE — Julho 2025

Novo livro de Domingos Cúnua Alberto ilumina o conturbado caminho até ao reconhecimento formal da República Popular de Angola em 1976

Lisboa, julho 2025 — Acaba de entrar em impressão o novo livro O reconhecimento” do Governo angolano pelo Estado português (1976) — As visões político-partidárias do PS, PPD/PSD e PCP, do jovem investigador angolano Domingos Cúnua Alberto. A obra traça, com o apoio de fontes inéditas, os 300 dias de impasse que separaram a proclamação da independência de Angola (11 de novembro de 1975) do reconhecimento formal por Lisboa (22 de fevereiro de 1976) — tornando Portugal o 88.º país a fazê-lo.

Mais do que um estudo académico, é um contributo valioso para a memória partilhada entre Portugal e Angola — leitura indispensável a quem se interessa pelo pós-colonialismo e pela soberania africana”  — Prof. Doutor Daniel Marcos, in prefácio

O que torna este livro imperdível?

Três narrativas paralelas: Revela como PS, PPD/PSD e PCP usaram o dossiê angolano para disputar influência no VI Governo Provisório e no Conselho da Revolução.

Documentos até agora fechados: Analisa actas do Conselho da Revolução, memorandos diplomáticos e imprensa da época para reconstituir as negociações de bastidores.

Panorama internacional: Explica a pressão da Guerra Fria, o reconhecimento imediato do Brasil (12 nov. 1975) e a clivagem Leste/Ocidente na OUA e nas Nações Unidas.

Impacto humano: Mostra como o receio de reacções dos refugiados (retornados) e de sectores militares condicionou a decisão portuguesa.

Actualidade: Oferece lições sobre diplomacia de transição que ainda ecoam em relações bilaterais contemporâneas.

Síntese da narrativa

25 de Abril a Alvor: O livro contextualiza a queda do Estado Novo, os acordos de cessar-fogo com FNLA, MPLA e UNITA e o Acordo do Alvor (jan. 1975) que fixou 11 de novembro como data-chave.

Da independência à incerteza: Após a proclamação simultânea da República Popular de Angola pelo MPLA, e da República Democrática de Angola por FNLA/UNITA, Lisboa hesita entre quatro cenários possíveis.

O impasse partidário: O PCP defendia reconhecimento imediato; PS e PPD/PSD condicionavam-no a um governo de unidade ou a garantias externas — divergência que bloqueou três Conselhos de Ministros sucessivos.

Viragem de fevereiro: Conversações diretas entre o Presidente Costa Gomes e líderes partidários destravaram o nó: Portugal reconhece Luanda, assegurando a permanência dos dois maiores partidos no Governo.

Sobre o autor

Domingos Cúnua Alberto, é doutorando em História Contemporânea e investigador no ICS — Instituto De Ciencias Sociais da Universidade de Lisboa. Publicou artigos no Instituto Português de Relações Internacionais e esteve envolvido em projectos sobre descolonização lusófona.

Público-alvo

O público-alvo do livro O reconhecimento” do Governo angolano pelo Estado português (1976) — As visões político-partidárias do PS, PPD/PSD e PCP, de Domingos Cúnua Alberto, inclui os seguintes perfis principais:

Académicos e estudantes

Historiadores, politólogos e investigadores em áreas como:

  • História contemporânea de Portugal e de Angola
  • Descolonização e processos de independência africanos
  • Relações internacionais e diplomacia no contexto da Guerra Fria
  • Estudantes universitários de licenciatura, mestrado e doutoramento em História, Ciência Política, Relações Internacionais, Estudos Africanos e Pós-Colonialismo

Profissionais e decisores

  • Diplomatas, juristas e decisores políticos, interessados nas raízes históricas das relações luso-angolanas
  • Membros de partidos políticos e assessores parlamentares que estudam a evolução ideológica das forças políticas portuguesas

Leitores informados

  • Se interessam pela história da descolonização portuguesa
  • Acompanham temas de política internacional e memória histórica
  • Têm ligação emocional ou familiar com Angola ou com o período revolucionário em Portugal

Comunidades lusófonas

  • Leitores em Angola, Portugal, Brasil e CPLP, que procuram compreender os laços históricos e políticos comuns
  • Intelectuais e membros da diáspora africana que investigam as narrativas oficiais e não-oficiais da independência e da soberania

Em resumo: o livro equilibra rigor académico com clareza na exposição, o que o torna acessível a um público culto e interessado, mas não necessariamente especialista. É especialmente útil para quem procura compreender o entrelaçamento entre política interna portuguesa e o reconhecimento internacional de Angola enquanto Estado soberano.

Memórias das FALA — O Avanço no Norte e a Guerra Psicológica (1975-1992)

Memórias das FALA — O Avanço no Norte e a Guerra Psicológica (1975-1992)

PRESS RELEASE | Julho de 2025

Uma peça fundamental para compreender a história não contada da luta pela liberdade em Angola

Com o selo da Perfil Criativo | AUTORES.club, chega ao público a primeira edição do livro “Memórias das FALA — O Avanço no Norte e a Guerra Psicológica (1975-1992)“, do brigadeiro Fonseca Chindondo. Esta obra inédita nos cinquenta anos de independência de Angola dá voz a protagonistas da UNITA e das FALA (Forças Armadas de Libertação de Angola), trazendo à luz acontecimentos marcantes da guerra civil angolana e das estratégias de resistência psicológica contra o domínio colonial e pós-colonial. Um livro imprescindível para compreender a complexidade do conflito angolano.

Com prefácio da Prof. Doutora Paula Cristina Roque, investigadora de renome em segurança e direitos humanos em África, afirma-se como um contributo valioso para o combate ao revisionismo histórico e à hegemonia narrativa do partido-Estado. Entre relatos pessoais, análises tácticas e reflexões políticas, a obra constrói uma cronologia rica, carregada de emoção e documentada de um período muito violento e definidor da identidade angolana contemporânea.

Este livro é uma peça fundamental para reequilibrar a narrativa da história recente de Angola. Ao quebrar o silêncio sobre a participação da UNITA e das FALA na luta armada e na construção de uma alternativa política, Fonseca Chindondo presta um serviço à memória colectiva do povo angolano.” — Paula Cristina Roque, especialista em segurança e direitos humanos em África.

Resultado de um longo amadurecimento, o conteúdo do livro oferece um testemunho direto de quem viveu por dentro a realidade da resistência armada. Mais do que uma autobiografia, trata-se de um esforço consciente de preservação da memória colectiva de milhares de angolanos que participaram na Luta de Libertação através da UNITA e das FALA — frequentemente apagados ou mal interpretados pela historiografia oficial angolana.

Ao longo de mais de 200 páginas, o autor reconstrói episódios marcantes da guerra, desde a sua experiência de infância, passando pela formação como combatente, até ao envolvimento directo no avanço estratégico no norte de Angola e na condução da guerra psicológica. O livro revela, com honestidade e profundidade, os dramas, dilemas e decisões que marcaram a vida dos combatentes num contexto de guerra total.

Destaques da obra

  • Testemunhos diretos do autor sobre bases de concentração, batalhas e reorganização militar;
  • Análise aprofundada da guerra psicológica como ferramenta estratégica das FALA;
  • Enquadramento histórico das movimentações políticas e sociais de 1975 a 1992;
  • Homenagem a figuras esquecidas da luta armada, incluindo familiares do autor;
  • Discussão crítica sobre a desinformação, propaganda e manipulação narrativa.

Memórias das FALA” não é apenas um livro de memórias militares — é também um documento histórico e político, um ato de resistência e de justiça histórica, essencial para estudantes, investigadores, políticos e todos os interessados na história de Angola.

Público-alvo

1. Estudantes e Investigadores Universitários

Áreas de Interesse: História de Angola e África Austral; Ciência Política; Estudos Pós-Coloniais; Sociologia e Antropologia; Relações Internacionais; Estudos sobre Guerra, Paz e Segurança

Perfil: Jovens e adultos com formação superior ou em processo de formação, que procuram fontes primárias, testemunhos diretos e perspectivas alternativas à narrativa oficial do Estado angolano. O livro serve como referência em pesquisas, teses ou dissertações.

2. Académicos, Docentes e Especialistas

Áreas: História contemporânea africana; Teoria dos conflitos armados; Comunicação política e propaganda; Estudos de memória e identidades

Perfil: Professores universitários, investigadores e autores que analisam processos de descolonização, construção de Estados, hegemonia narrativa e o papel da memória histórica. A obra oferece material original e relevante para análise crítica e debate académico.

3. Antigos Combatentes e Veteranos de Guerra das FALA/UNITA, FAPLA/MPLA, ELNA/FNLA

Perfil: Homens e mulheres que participaram na luta armada sob a bandeira da UNITA ou que viveram o conflito como parte das FALA. Também familiares de ex-combatentes e membros da resistência. Este grupo vê no livro um reconhecimento público e simbólico do seu esforço e sofrimento.

4. Jornalistas, Escritores e Documentaristas

Perfil: Profissionais que se dedicam a temas históricos, políticos e sociais ligados a Angola, ao continente africano e à memória da guerra. A obra é útil como fonte narrativa, factual e documental para reportagens, biografias, documentários ou podcasts.

5. Leitores Angolanos (e da diáspora) interessados em História e Memória

Perfil: Público geral, nacional e da diáspora, com interesse pela história de Angola, em particular pela parte menos conhecida ou deliberadamente silenciada da guerra civil. São leitores que valorizam narrativas pessoais, memória histórica, justiça simbólica e revisitação crítica do passado.

6. Organizações Internacionais, ONGs e Instituições de Direitos Humanos

Perfil: Organizações envolvidas em processos de reconciliação nacional, justiça de transição, memória coletiva, desarmamento e reabilitação de ex-combatentes. Podem utilizar o livro como base documental ou testemunhal para projetos educativos ou memoriais.

7. Decisores Políticos e Cidadãos Atentos ao Debate Nacional

Perfil: Indivíduos interessados em compreender o passado para repensar o futuro político e institucional de Angola. O livro pode contribuir para o debate público sobre pluralismo, inclusão, reconciliação e verdade histórica.

8. Clube de Leitura, Associações Culturais e Juventude Partidária

Perfil: Grupos cívicos, culturais e estudantis — sobretudo ligados à UNITA ou críticos do partido-Estado — que podem promover debates com base na obra. O livro também pode ser usado em formações políticas sobre identidade, ideologia e comunicação política.

A primeira travessia da África Austral

A primeira travessia da África Austral

PRESS RELEASE — Informação para publicação imediata, Julho de 2025

O livro A Primeira Travessia da África Austral [De como se chegou à grande viagem dos luso-angolanos Pedro João Baptista e Anastácio Francisco (Angola-Moçambique, 1802-1811) e de como dela se originou um intrigante mistério nas ruas de Lisboa], de José Bento Duarte, acaba de ser publicado (julho de 2025) e está disponível para chegar às livrarias como relevante contributo para o entendimento da história das explorações africanas.

A obra coloca em destaque um feito extraordinário, durante demasiado tempo ignorado ou menosprezado: a travessia efetuada no início do século XIX por dois pombeiros angolanos – Pedro João Baptista e Anastácio Francisco — entre o planalto de Malange (Angola) e o planalto de Tete (Moçambique). Uma viagem de mais de oito anos que atravessou o coração do continente e que não poderá deixar de ser hoje reconhecida como um marco pioneiro e inolvidável da coragem, da tenacidade e do espírito de missão de dois agentes improváveis e, naquela altura, de todo inesperados.

A publicação surge num momento de grande simbolismo: os cinquenta anos da independência de Angola, os cinquenta e um anos da Revolução de Abril (regime democrático em Portugal) e um tempo de renovado debate sobre a herança colonial, a memória histórica e o reconhecimento dos protagonistas africanos nas narrativas globais. Indo ao encontro do lema da União Africana para 2025 — Justiça, não necessariamente de índole material, para os africanos e os povos de descendência africana —, o livro de José Bento Duarte adquire ainda maior atualidade e relevância. Mais do que um relato cronológico, o livro é um ensaio analítico rigorosamente documentado, construído com base em investigação de fontes históricas muito diversas.

Com o prefácio assinado por Uina yo Nkuau Mbuta (nome Kikongo do Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel, médico, investigador e autor galardoado com o Prémio Personalidade Lusófona 2023), a obra desenvolve-se numa estrutura de vinte e um capítulos. Abordando de início as concepções míticas sobre o continente africano nascidas na Antiguidade e solidificadas na Idade Média — que tanto pesariam nalguns eventos históricos posteriores —, o livro debruça-se depois sobre os primeiros contactos entre portugueses e africanos, a progressiva instalação colonial nas costas de África entre os séculos XV e XIX, as tentativas de penetração nos sertões e a evolução geral das condições políticas que acabariam por desembocar na acidentada, dramática, mas triunfante viagem dos dois pombeiros.

José Bento Duarte, nascido na cidade angolana de Moçâmedes, é autor de outros livros de temática histórica, como: Peregrinos da Eternidade — Crónicas Ibéricas Medievais e Senhores do Sol e do Vento – Histórias Verídicas de Portugueses, Angolanos e Outros Africanos, reeditados pela Perfil Criativo | AUTORES.club.

No tocante à obra agora publicada, o autor enunciou três razões para o destaque que nela atribuiu à odisseia de Pedro João Baptista e Anastácio Francisco:

  • Primeira: porque a sua formidável caminhada representou, de facto, o lance culminante de um atribulado projecto português com mais de trezentos anos, traduzido num daqueles episódios que prestigiam qualquer país ou comunidade. Comparados com as mais destacadas figuras desses tempos — europeias, africanas ou asiáticas —, ambos merecem, sem favor, enfileirar com elas na galeria dos melhores.
  • Segunda razão: porque, salvo espaçadas e raríssimas excepções, a sua façanha tem sido injustamente menorizada, ou até ignorada, em benefício de personagens que, dispondo de recursos e de apoios incomparavelmente superiores, ou falharam nas tentativas ou se limitaram a repetir — é certo que com outro aparato público — o que eles já haviam feito.
  • Terceira razão: porque senti ser essa, à minha escala, a melhor forma de os honrar. Não só pelo que levaram a cabo em tantos anos de imprevistos e provações, mas por aquilo que demonstraram ser enquanto criaturas humanas inseridas no complexo — e tantas vezes paradoxal e injusto — tecido colonial euro-africano. 

As páginas seguintes ficam, pois, no seu todo, como a homenagem que há muito queria prestar a estes meus dois notáveis conterrâneos de Angola.”

Destaques da obra:

  • A desconstrução dos mitos europeus sobre África;
  • A análise crítica aos fundamentos ideológicos do colonialismo;
  • A revalorização da figura dos dois pombeiros, comerciantes-intermediários africanos, como protagonistas de um feito pioneiro na travessia continental;
  • A denúncia de um apagamento histórico, simbolizado na omissão, por parte da Câmara Municipal de Lisboa num acto público realizado em 1954, do grande feito destes dois angolanos.

A Primeira Travessia da África Austral não é apenas um livro de História. Assume-se como uma vibrante homenagem àqueles viajantes  e constitui um contributo essencial para uma historiografia partilhada, plural e descolonizada. Uma leitura urgente para todos os que procuram compreender o passado para construir um futuro mais justo entre os povos.

O público-alvo

O público-alvo do livro A Primeira Travessia da África Austral, de José Bento Duarte, é amplo, mas pode ser segmentado em quatro grupos principais:

1. Estudiosos e Académicos

  • Historiadores, investigadores de ciências sociais, estudantes de História de Portugal, História de África, pós-colonialismo e relações internacionais.
  • Universidades, centros de estudos africanos e bibliotecas académicas.
  • Pessoas interessadas na reavaliação crítica da narrativa colonial tradicional.

Motivo: A obra tem forte base documental, leitura analítica e propõe uma interpretação histórica rigorosa, com profundidade científica.

2. Leitores de não-ficção e literatura histórica

  • Leitores comuns com interesse por História, descobertas, figuras esquecidas, África e o colonialismo português.

Motivo: A narrativa é acessível, envolvente e levanta questões morais e históricas com grande atualidade, despertando curiosidade intelectual.

3. Público africano e afrodescendente

  • Leitores em Angola, Moçambique e na diáspora africana de língua portuguesa.
  • Jovens e adultos interessados na valorização das figuras africanas esquecidas pela História oficial.

Motivo: O livro resgata o protagonismo africano na História, em particular de dois pombeiros angolanos, promovendo o debate sobre a diversidade cultural africana e a reflexão histórica.

4. Instituições culturais e políticas

  • Organizações dedicadas à memória histórica, justiça pós-colonial, reconciliação e património cultural.
  • Escolas secundárias, museus, ONG e organismos internacionais (ex.: CPLP, União Africana, UNESCO).

Motivo: A obra contribui para o debate sobre reparações, justiça histórica e descolonização e democratização do conhecimento.

Para mais informações, entrevistas com o autor ou pedidos de exemplares:

Contacto do Editor: João Ricardo Rodrigues — Perfil Criativo | AUTORES.club
jr@autores.club | 912.516.505
Encomendas e Distribuição:
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Há uma força mil vezes mais temível que o canhão: o pensamento

Há uma força mil vezes mais temível que o canhão: o pensamento

HONRA À MEMÓRIA DE MAFRANO

Lisboa, Angola — Junho de 2025 — PRESS RELEASE — Para divulgação imediata

A Perfil Criativo | AUTORES.club tem a honra de anunciar a publicação do terceiro volume da colectânea “Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias“, de Maurício Francisco Caetano (1916-1982), mais conhecido pelo pseudónimo literário “Mafrano”, intelectual angolano recentemente distinguido com o Prémio Nacional de Cultura e Artes 2024, na categoria de Ciências Sociais e Humanas.

Esta obra monumental, agora concluída com o Volume III, é uma homenagem vibrante à Civilização Bantu e um retrato lúcido das complexidades religiosas, sociais e culturais. Publicada postumamente, a colectânea reúne estudos, crónicas, notas autobiográficas e reflexões que durante décadas foram redigidos pelo autor sob diversos pseudónimos como “Anateco”, “Virafro“, “Aliquis” ou “Morais Paixão” – recurso literário que lhe permitiu escapar à censura e expressar com frontalidade as suas ideias.

Este terceiro volume destaca-se por:

  • Uma abordagem interdisciplinar à civilização Bantu, à sua religiosidade e estrutura social;
  • Ensaios sobre mitologia, ética, filosofia da religião e justiça tradicional;
  • Episódios vividos que espelham a trajectória de um pensador comprometido com a libertação das consciências;
  • Uma forte crítica aos preconceitos raciais e coloniais, defendendo a dignidade humana acima de qualquer origem étnica.

Entre os textos mais marcantes incluem-se:

“O Perfil Etnográfico do Negro Jinga”, “Faces Mascaradas no Poliedro Social”, “O Problema Demográfico e a Tese de Malthus”, e o comovente ensaio “Mãe, Por Que Nos Mataste?”, que aborda o aborto e a vulnerabilidade social com notável sensibilidade.

Como sublinha Dom Zacarias Kamwenho, arcebispo emérito do Lubango, “Mafrano foi um Antropólogo Maior“. A publicação deste volume vem reafirmar essa afirmação, inscrevendo Maurício Francisco Caetano no panteão dos grandes pensadores africanos do século XX.

A edição contou com o apoio incondicional da família do autor. Desde o seu início, a colectânea tem vindo a ser apresentada em palcos internacionais — Alemanha, Portugal, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Reino Unido — sendo hoje uma referência incontornável para estudiosos da cultura africana e leitores atentos à memória de Angola.

Prémio Nacional de Cultura
Prémio Nacional de Cultura

Público-alvo

Académicos e Investigadores

  • Áreas: Antropologia Cultural, História de África, Filosofia Africana, Sociologia, Etnografia, Estudos Pós-Coloniais.
  • Interesse: A obra oferece um corpus raro e valioso de conhecimento produzido a partir da vivência e da reflexão interna sobre o mundo Bantu, abordando questões sociais, religiosas e identitárias sob uma perspectiva não-europeia.

Estudantes Universitários

  • Especialmente de universidades em Angola, Brasil, Portugal, Moçambique, e outras instituições interessadas em programas de Estudos Africanos e Ciências Sociais.

Leitores engajados com a história e cultura africanas

  • Leitores que valorizam memórias históricas, literatura de intervenção social e textos que desafiam a narrativa colonial dominante.
  • Pessoas interessadas na valorização do património imaterial africano, identidades negras e heranças culturais marginalizadas.

Activistas e agentes culturais

  • Envolvidos em movimentos de valorização da memória africana, descolonização do saber e justiça social.
  • O conteúdo é uma ferramenta poderosa para promover reflexão crítica sobre racismo, exclusão e construção de narrativas históricas alternativas.

Comunidade angolana e diáspora

  • Aqueles que buscam reencontrar-se com suas raízes culturais, compreender melhor os alicerces da sociedade Bantu e homenagear a obra de um dos grandes intelectuais angolanos do século XX.

Formadores de opinião e líderes religiosos

  • Mafrano aborda profundamente a questão da fé, da missão católica, da ética social e da relação entre espiritualidade e justiça – temas sensíveis e pertinentes para líderes que buscam compreender a espiritualidade no contexto africano.
Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias
Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias

Press Release: O Amor em Terras de Intimidade e Resistência

Press Release: O Amor em Terras de Intimidade e Resistência

O escritor Rafael Branco regressa com uma obra provocante, sensível e profundamente humana. “MEU GASTOSO, MINHA GOSTOSA, MEU AMOR – Crónicas Íntimas” reúne histórias ficcionadas baseadas em experiências reais, vividas por mulheres e homens que ousam amar em contextos de precariedade, incerteza e profunda complexidade social.

Situadas maioritariamente em São Tomé e Príncipe, as crónicas exploram o amor em todas as suas formas: o amor-paixão que arde e se desfaz, o amor solidário que se constrói no quotidiano, os amores clandestinos, os amores múltiplos, os que salvam e os que iludem. Com uma escrita envolvente, que mistura oralidade, crítica social e um fino humor, Rafael Branco dá voz a personagens intensamente vivos e apaixonantes.

Mais do que histórias de amor, este livro é um mergulho na alma de um povo, nos dilemas contemporâneos das relações afetivas e nas formas criativas com que se enfrenta a vida.

“O presente é o tempo de todos os amores e de todos os orgasmos.”
— Rafael Branco

SOBRE O AUTOR

Rafael Branco é escritor, pensador e cidadão comprometido com a vida social e política de São Tomé e Príncipe. Com obras anteriores que transitam entre a ficção e o ensaio, o autor destaca-se pela sua capacidade de narrar a complexidade das relações humanas com honestidade e lirismo. Este novo livro consolida-o como uma das vozes mais marcantes da literatura contemporânea são-tomense.

FICHA TÉCNICA

Título: MEU GASTOSO, MINHA GOSTOSA, MEU AMOR – Crónicas Íntimas

Autor: Rafael Branco

Editora: Perfil Criativo – Edições

Lançamento em São Tomé e Príncipe: Maio de 2025

ISBN: 978-989-9209-16-9

PÚBLICO-ALVO

Adultos jovens e maduros (25+)
Pessoas interessadas em histórias de vida reais ou inspiradas na realidade, com foco nas dinâmicas amorosas, afetivas e sociais em contextos urbanos e rurais africanos. Leitores que apreciam uma escrita direta, carregada de emoção e humanidade.

Leitores da diáspora africana e lusófona
Particularmente aqueles com raízes ou interesse cultural em São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e Brasil. O livro dialoga profundamente com vivências partilhadas em países de língua portuguesa, especialmente no que toca à intimidade, precariedade e luta diária pela dignidade.

Mulheres e homens que vivem ou já viveram relações complexas
Pessoas que valorizam narrativas que abordam amores não convencionais, relacionamentos fora das normas sociais e dilemas afetivos. O livro fala com quem já amou em silêncio, já dividiu afetos, ou encontrou formas alternativas de amar.

Estudantes e profissionais das áreas de Literatura, Sociologia, Antropologia, Estudos de Género e Estudos Africanos
A obra é uma fonte rica de análise para quem estuda ou trabalha com temas ligados às relações humanas, cultura popular, afetividade, sexualidade e contextos sociais africanos.

Público que busca representatividade e autenticidade
Leitores que procuram narrativas com vozes locais, linguagem próxima da oralidade, personagens reais e um olhar sem filtros sobre o amor, o corpo e o prazer em contextos historicamente marginalizados.

Angola — Uma leitura essencial a partir dos “Editoriais do Expansão 2019–2021”

Angola — Uma leitura essencial a partir dos “Editoriais do Expansão 2019–2021”

Com o Alto Patrocínio do Banco BNI, esta obra reúne os textos mais incisivos sobre a economia angolana dos últimos anos.

Lisboa, Maio de 2025 – Será na prestigiada Feira do Livro de Lisboa que acontecerá a pré-apresentação do livro “Editoriais do Expansão 2019–2021“, da autoria do jornalista João Armando, um compêndio que se tornará incontornável para quem deseja compreender, sem filtros, os desafios e contradições da economia e da governação angolana. A edição tem o alto patrocínio do Banco BNI e é publicada pela Perfil Criativo – Edições | www.autores.club.

Ao longo de mais de 200 páginas, João Armando compila os editoriais que assinou como director do jornal Expansão, num período marcado por transformações estruturais, instabilidade macroeconómica, reformas profundas e intensos debates sobre dívida pública, desvalorização do kwanza, privatizações, gestão pública e credibilidade institucional. Com uma prosa clara, crítica e comprometida com a verdade, o autor desmonta os discursos oficiais e traz à luz os bastidores da realidade económica angolana.

O livro é precedido por um marcante prefácio de Jacques Arlindo dos Santos, escritor, cronista e antigo deputado na Assembleia Nacional da República de Angola, que enaltece o valor literário, cívico e jornalístico da obra. Segundo o prefaciador:

“Os editoriais subscritos por João Armando são peças de excelente qualidade redactorial (…). O Expansão, sob a sua direção, tornou-se referência incontornável na imprensa económica de Angola”.

O prefácio também destaca a capacidade do autor em tornar acessíveis temas habitualmente distantes do cidadão comum, como o papel do Banco Nacional de Angola, o impacto da dívida externa, a transparência (ou a falta dela) nas finanças públicas, e as consequências reais das decisões políticas no dia-a-dia dos angolanos.

SOBRE O AUTOR

João Armando Ferreira Neves, nascido em Luanda em 1964, é um jornalista com uma carreira de quase quatro décadas. Com passagens pela imprensa portuguesa e angolana, televisão e rádio, consolidou-se como uma das vozes mais independentes do jornalismo económico angolano. Desde 2019 dirige o jornal Expansão, publicação semanal especializada em economia e negócios.

FICHA TÉCNICA DA OBRA

Título: Editoriais do Expansão 2019–2021

Autor: João Armando Ferreira Neves

Prefácio: Jacques Arlindo dos Santos

Editora: Perfil Criativo – Edições

ISBN: 978-989-9209-14-5

PVP (Portugal): 15,00€

Ano de publicação: 2025

Patrocínio: Banco BNI

PÚBLICO-ALVO

Este livro é especialmente indicado para:

— Estudantes e profissionais de Economia, Jornalismo, Ciência Política e Relações Internacionais;

— Decisores políticos e gestores públicos;

— Investidores e analistas interessados no contexto angolano;

— Leitores em geral interessados em compreender a realidade de Angola sem os filtros institucionais da propaganda oficial.

Press Release: Um testemunho sobre os campos de concentração em Angola

Press Release: Um testemunho sobre os campos de concentração em Angola

A Perfil Criativo | AUTORES.club tem o prazer de anunciar a reedição do livro Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977, de Miguel FranciscoMichel“. O lançamento oficial acontecerá no dia 27 de maio de 2025, às 19h00, na Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa.

Esta nova edição revista traz à luz um dos mais marcantes testemunhos sobre a repressão política em Angola, dando voz a um sobrevivente dos campos de concentração resultantes dos trágicos acontecimentos de 27 de maio de 1977. Num relato cru e intenso, Michel apresenta um retrato detalhado das atrocidades sofridas por milhares de angolanos no período pós-independência, revelando um capítulo sombrio da história contemporânea.

Público-Alvo

A reedição de Nuvem Negra destina-se a um público amplo e diversificado, incluindo:

Historiadores e Pesquisadores: Interessados na história contemporânea de Angola, nos movimentos políticos africanos e nos impactos das insurreições populares.

Estudantes e Académicos: Em busca de fontes primárias sobre os eventos de 1977 e a repressão política em regimes pós-coloniais.

Jornalistas e Analistas Políticos: Que estudam os reflexos da repressão no contexto atual angolano e africano.

Militantes dos Direitos Humanos e Organizações Internacionais: Para uma compreensão mais aprofundada das violações de direitos humanos ocorridas no período.

Leitores em Geral: Que apreciam narrativas de não-ficção impactantes, baseadas em testemunhos reais, e desejam conhecer a fundo uma história de resistência, sobrevivência e memória.

Sobre o Autor

Michel é o pseudónimo de Miguel Francisco, advogado e professor universitário, nascido em 1955 na província do Kuanza-Sul, Angola. A sua tragédia pessoal nos campos de concentração e o compromisso em preservar a verdade histórica fazem deste livro um documento essencial para a memória coletiva de Angola e de África.

Detalhes da Edição

Título: Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977

Autor: Michel (Miguel Francisco)

Editora: Perfil Criativo | AUTORES.club

Lançamento: 27 de maio de 2025, às 19h00

Local: Biblioteca Palácio Galveias, Lisboa

Convidamos todos os interessados a participarem neste encontro especial e a descobrirem uma obra que resgata a memória e a verdade de um dos períodos mais perturbadores da história da República de Angola.

Informações de Contato

Para entrevistas, exemplares para a imprensa ou mais informações sobre o evento, por favor, entre em contato com:

AUTORES.club | Perfil Criativo

Site: www.AUTORES.club

Email: info@autores.club

Press Release: A poesia como travessia da memória e da identidade

Press Release: A poesia como travessia da memória e da identidade

Mais do que uma colectânea de poemas, SUL é um mergulho sensorial na identidade e na memória, transportando o leitor para paisagens físicas e afetivas entre África e Portugal.

Com forte carga imagética e emocional, a obra percorre temas como deslocamento, saudade, infância, raízes e pertença. A poesia de Álvaro Poeira revela-se como um espaço de reconstrução, onde o passado e o presente dialogam através de versos que evocam as dunas do Namibe, os embondeiros de Angola e os caminhos de uma terra que é impossível esquecer.

Público-alvo

A obra destina-se a leitores apaixonados por poesia contemporânea de cunho memorialista e identitário. Especialmente indicada para:

Amantes da poesia lusófona – O livro insere-se na tradição da literatura em língua portuguesa, trazendo uma escrita rica em lirismo e carga emocional.

Leitores interessados em narrativas pós-coloniais e diáspora africana – SUL reflete a experiência de migração e a dualidade entre raízes e desenraizamento, sendo um convite à reflexão sobre pertença e identidade.

Pesquisadores e estudantes de literatura e história cultural – A obra dialoga com questões de memória, oralidade e ancestralidade, sendo um material relevante para estudos académicos.

Público geral que busca poesia sensível e evocativa – Com imagens vívidas e uma linguagem acessível, SUL toca leitores de diferentes formações e experiências de vida.

Sul
Sul

Onde encontrar

O livro em papel está disponível para encomenda na Loja dos Autores (www.autores.club) e outras livrarias especializadas em Portugal. A edição digital em formato EPUB estará a partir do primeiro trimestre de 2025 disponível para ler em centenas de plataformas digitais em todo o mundo.

Para mais informações, entrevistas com o autor ou solicitação de exemplares para resenha, entre em contato:

info@autores.club
(+351) 214.001.788

Crítica Literária

De João Fernando André publicado no jornal Folha 8 de 15 de Fevereiro de 2025

Press Release: Reedição de “Kimamuenho — Intelectual Rural 1913-1922”

Press Release: Reedição de “Kimamuenho — Intelectual Rural 1913-1922”

PRESS RELEASE
Reedição de “Kimamuenho — Um Intelectual Rural do Período 1913-1922”
Autor: Eugénio Monteiro Ferreira

Uma Investigação Singular sobre a História Intelectual e Social de Angola

A reedição do emblemático estudo Kimamuenho — Intelectual Rural 1913-1922, de Eugénio Monteiro Ferreira, promete ser um marco nos debates sobre a construção histórica, social e cultural de Angola. Publicado originalmente em 1989, o livro retorna em 2025 com novo vigor, reafirmando-se como uma obra essencial para compreender a trajetória do intelectual rural Custódio Dias Bento de Azevedo, um dos principais nomes na reflexão crítica sobre os desafios do colonialismo e da modernização em Angola no início do século XX.

Sobre a Obra

Baseado em ampla pesquisa documental e entrevistas realizadas pelo autor na Rádio Nacional de Angola e na Televisão Popular de Angola, o livro analisa a vida e os escritos de Custódio Dias Bento de Azevedo, que sob o pseudónimo “Kimamuenho” — uma expressão em Kimbundo que significa “alma misteriosa” — destacou-se como funcionário público, proprietário rural e escritor envolvido na luta pela independência. Eugénio Monteiro Ferreira traça a luta desse intelectual pela afirmação cultural e política responsável pelas profundas transformações sociais e tomada de consciência de há 100 anos.

Os ensaios de Custódio, produzidos entre 1913 e 1922, oferecem uma perspectiva única sobre questões como a luta pela terra no Dande, a resistência às transformações coloniais impostas e a complexidade das relações entre o poder tradicional e o emergente capitalismo agrícola.

Por que ler?

História Profunda e Documentada: Explora os contextos culturais, políticos e económicos que moldaram Angola na transição do século XIX para o XX.

Perspectiva Crítica e Singular: Dá voz às dinâmicas locais e à resistência camponesa, frequentemente marginalizadas em narrativas coloniais.

Atualidade e Relevância: Aborda temas como desigualdades sociais, identidade cultural e ideologia, que permanecem cruciais para a Angola contemporânea.

Edição Atualizada

Esta edição revista inclui introduções atualizadas, novas análises e fontes complementares, fortalecendo seu papel como referência para estudiosos das ciências sociais e humanas. Além disso, propõe um diálogo sobre a historiografia e os desafios para a construção de uma memória plural e inclusiva.

Disponibilidade

A obra estará disponível a partir de 4 fevereiro de 2025 com lançamento na Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa, publicada pela Perfil Criativo – Edições, Arte e Cultura, com preço de capa de €17,00. Aquisições podem ser feitas em www.AUTORES.club.

Kimamuenho não é apenas uma biografia intelectual; é uma peça vital na construção de uma narrativa histórica que valoriza a pluralidade e a resistência como alicerces do progresso.


Informação complementar para o público-alvo da obra Kimamuenho — Intelectual Rural 1913-1922:

1. Historiadores e Pesquisadores Académicos

  • Interesse: Estudos sobre a história colonial e pós-colonial de Angola, transformações sociais e políticas do início do século XX.
  • Objetivo: Examinar os impactos do colonialismo, a formação da identidade cultural angolana e a luta pela terra no Dande.

2. Estudantes e Professores de Ciências Sociais e Humanas

  • Interesse: Uso em cursos de história, sociologia, antropologia e estudos africanos.
  • Objetivo: Ampliar o entendimento sobre a relação entre intelectuais locais e os sistemas de poder colonial.

3. Leitores Interessados em História de Angola e da África

  • Interesse: Narrativas que exploram as dinâmicas sociais e culturais angolanas no início do século XX.
  • Objetivo: Compreender o contexto histórico e cultural de Angola durante a era colonial.

4. Pesquisadores em Estudos Pós-Coloniais e Teorias da Resistência

  • Interesse: Reflexões sobre resistência camponesa, desigualdades sociais e processos de modernização em territórios colonizados.
  • Objetivo: Analisar como vozes locais contribuíram para o debate sobre identidade e soberania.

5. Ativistas e Organizações de Direitos Humanos

  • Interesse: Questões de terra, direitos indígenas e a resistência aos regimes opressivos.
  • Objetivo: Utilizar as lições históricas para entender e abordar questões contemporâneas de justiça social e redistribuição de recursos.

6. Angolanos e a Diáspora Angolana

  • Interesse: Recuperação e preservação da memória histórica e cultural do país.
  • Objetivo: Reforçar o conhecimento sobre as raízes da identidade angolana e as histórias de luta e resiliência.

7. Público Geral com Interesse em Biografias e Narrativas Históricas

  • Interesse: Histórias reais que conectam experiências individuais a grandes transformações sociais e políticas.
  • Objetivo: Explorar o papel de figuras como Custódio Dias Bento de Azevedo na história local e global.

A obra é especialmente relevante para quem procura entender como vozes intelectuais influenciaram o debate cultural e político de sua época, com impacto que ressoa até hoje.


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