Palavras soltas e algumas reflexões, com um abraço fraterno onde quer que estejam

Palavras soltas e algumas reflexões, com um abraço fraterno onde quer que estejam

TEXTO: GABRIEL BAGUET JR, Jornalista/Escritor

Hoje quando ouvia a última parte do Programa Negócios da autoria do jornalista José Gomes Ferreira emitido na SIC Notícias retive muitas reflexões, mas um dos Convidados do Programa mais emocionado e com razão, dizia: ” Quem é que faz a legislação?“. A pergunta é pertinente porque muitas vezes o Legislador não vai ao local onde se opera a desgraça, seja de trágicos incêndios e de outras fatalidades que acontecem ao comum dos cidadãos. Depois fala-se nas Alterações Climáticas, mas fica-se pelas boas intenções e nada acontece. Fala-se em Pobreza mas não se reduz a mesma. Fala-se em Isolamento Humano, mas permanece a inércia em reduzir assimetrias à escala global. Todos os dias há fatalidades e parece que a desgraça de uns, sustenta a felicidade de outros. Mas que paradigma. Que hipocrisia. Solidarizo-me com os Homens, as Mulheres, Jovens e Crianças que de balde na mão tentam apagar os fogos da inconsciência. Da inconsciência humana e da banalização. Percorrem-se extensões de burocracia para agir e fazer parar o sofrimento de quem sofre e ver um país a arder. Mas o jornalista José Gomes Ferreira descrevia uma história pessoal vivida devido a uma possível multa que teria que pagar a propósito de um terreno junto da localidade onde tem familiares. Descrita a situação ( seria interessante o leitor rever o Programa ) o próprio disse e cito: “Que País é este?“, reportando-se a Portugal. À pergunta do autor José Gomes Ferreira acrescentaria outras perguntas e tantas outras respostas e perguntaria como pergunto de forma constante: Que Mundo é este?

Sem soberba e sem vaidade, afirmo que é um mundo habitável mas com uma completa ausência de Valores. Vejamos os números e as questões diárias que assolam o “nosso” mundo. PobrezaFomeAlterações Climáticas profundasViolência UrbanaBulliyngViolência RuralGraves Assimetrias Sociais. Perseguição laboral. Desperdício Alimentar mundial versus Humanos sem o sabor do Nada em termos nutricionaisVemos Refugiados amputados a atravessar o mar em busca da Vida e do Sonho.

E morrem no mar. Vemos e sentimos a impotência de quem quer ajudar perante a arrogância de quem quer ser indiferente e ficar no seu próprio mundo. Indiferente. Hostilizando e fazendo sofrer quem não escolheu sofrer, nem nascer. Vemos Crianças e Mulheres violadas sem que o seu ai ecoe fundo nas consciências de quem pensa e dirige o mundo. 
Fabricamos Relatórios extraordinários à escala planetária mas não comunicamos com o idoso que sofre e caminha sozinho. Ignoramos o sofrimento humanos em prol dos números e dos negócios. Não tenho nada contra quem faz negócios desde que sejam lícitos. A produção legislativa mundial em múltiplos sectores de actividade é extensa, mas o mais elementar Direito Humano é violado. Um amigo diz-me muitas vezes e por razões de autoria faço questão de citá-lo nesta viagem de palavras soltas porque o sono não vem e questiono-me. Diz ele:” A Ignorância é mais dura que a Pobreza “. E é verdade. Esta dicotomia entre o Bem e o Mal, entre os carrilados e os descarrilados com um ousado gestor da praça tentou chamar-me, só revelou do mesmo pura ignorância e com laivos agora de Poeta como se tudo se reduzisse à Poesia.

A Poesia dita e falada é bela e profunda, quando é intrinsecamente sentida e escrita com sentimento e verdade. Mas nestas palavras soltas custa ver um País a arder, Cidades sofridas com habitantes sofridos e choros escondidos por vergonha de pedir. Dói ver e sentir gritos sem ecos de Esperança. Só a Esperança faz renascer e viver. Olhemos o que se está a passar entre as intenções da ONU e os Estados em conflito e não imaginava ver tanta dor. Entre o Natal iluminado de uns há-de vir mais Escuridão.Mas não percamos a Esperança numa nova canção para o Mundo.
E os Homens e Mulheres que em diferentes lugares de Portugal e do Mundo têm a designação de Soldados da Paz, como todos os Seres Humanos do planeta que no silêncio dos seus dias, ajudam, solidarizam-se e estabelecem Pontes para um entendimento melhor entre Humanos, são dignos de receber um Abraço Solidário e Fraterno pela Coragem e Ousadia demonstrada pela acção, pela força interior de dizer o que se sentem para tocar nos poderes instalados que dizem que amam a Humanidade à luz das Televisões de todo o mundo, mas que na prática, nada fazem para melhorar o mundo. 


Os exemplos de solidariedade e sentido superior humanitário no uso mais simbólico desta expressão e do sentir do Outro (a), não precisam dos holofotes das câmaras para dizer Juntos e Unidos seremos melhores para reconstruir o mundo. É preciso reinventar o mundo. Não com falsos Poetas, nem falsos Profetas. É preciso plantar raízes sólidas de Paz e de Inteligência para que tenhamos tempo de criar uma nova Consciência Global que não assente apenas no nosso umbigo, mas que esteja suportada numa base muito sólida de sentir o Devir da Humanidade e do dia a dia de cada um em concreto. Não nos robotizemos. Porque afinal nascemos e morremos. 


Apaguemos os fogos de todo o Mundo e se construam estradas de entendimento local e global, pensando na Dignidade sempre do Outro. Homem ou Mulher. Criança ou Idoso. Doente ou Pobre. Rico ou Infeliz. Porque é preciso unir na Diferença. Na Diferença de Pensamento e de Ideias. Mas é sobretudo nas Diferenças que é preciso Humanizar. Com gestos simples, mas que brotem das entranhas do coração. Não basta teorizar. Sendo preciso, é também tempo de agir. 


Talvez possamos colorir o Mundo com mais Esperança se formos um pouco mais humildes, sem ser subserviente e ser ousado em criar caminhos de reflexão que nos ajudem a sair das zonas de conforto para avaliar o pulsar dos Dias em todos os locais do globo. Não podemos, nem devemos ser indiferentes aos ais da Humanidade e de cada Pessoa. 

Gabriel Baguet Jr, numa viagem por palavras que poderiam ser mais longas. Mas os punhos e mãos pedem descanso numa noite que já vai longa porque se ousa Pensar.


Das sementes do Bem, que possam nascer Flores de Paz, de Diálogo e Harmonia. E NUNCA a Humilhação e o Insulto. Quem usa a Humilhação, o Insulto, a Arrogância e o Desprezo como modo de Magoar que prazer sente ao fazer? Que Ser quer demonstrar Ser? Que instintos tem dentro de si? Afinal Todos temos um Dia de enfrentar o fim da Estrada da Existência Humana. Todo o resto é uma passagem de múltiplas variantes que muitas vezes não escolhemos. Humilhar, Insultar, Desprezar não é o caminho. Afinal , envelhecemos ou não e o fim da Estrada da Existência Humana anuncia-se muitas vezes sem imaginarmos o que nos está reservado.
 Pratique o BEM sempre que estiver ao seu alcance esse Belíssimo Gesto. Porque o fim da Estrada da Existência Humana é silencioso mesmo quando as Vozes se fazem ouvir e as Cidades iluminam-se para decorar e acentuar um Sentido Humano que é tão fugaz.Algo profundo para pensar e…. relembrar! Relembrar Sempre em cada instante das nossas Vidas. Dias Sempre Felizes Sempre que possível é o que Vos desejo, mesmo que não me ouçam ou leiam.

Poemário

Poemário

TEXTO: GABRIEL BAGUET JR, Jornalista/Escritor

Dizer, escrever, pensar ,ouvir e declamar Angola foi e é o Sonho de muitos anos para que a Poesia fosse o cheiro da nossa Utopia. A Poesia é entre outras Artes, a Arte maior e ancestral para exprimir o Amor, a Pertença, a Liberdade, o Pensamento , o Reflectir, o Silêncio e o Olhar do que se observa, do que se imagina e da essência do Sentir.

Ao aceitar com toda a honra pessoal o convite para adicionar letras que formam palavras para debruçar me em cada Amanhecer e Entardecer sobre o Poemário sobre o Manifesto por um “Novo 11 de Novembro“, as primeiras palavras que saíram e saem do meu coração, é o meu assumido Amor por Angola. Angola é e foi o meu caminho para o Mundo e o tempo passou, mas a Memória ficou. Este Poemário teve avanços e recuos diversos porque não é fácil falar da Poesia e da sua maresia sem falar do Amor dos nossos Antepassados, dos Ancestrais Familiares e dos demais Ancestrais e naturalmente porque o Amor assim o determina dos Nossos progenitores. E se a Poesia em si, é um todo que agrega Falas, Lugares, Olhares, Paixões, Dizeres, Expressões e o Sentir do Devir, a palavra Pai e Mãe são a nossa principal Arte de Amar a Poesia do nosso encontro com a Vida que é o Nascer.E assim SER. Saber SER, SER. É essa condição indispensável e de valor supremo com a condição de Crescer. E a Condição plena de Ser-se Humano. O Mundo também é o meu lugar de Existir.

Escrever um Poemário é um Olhar no Tempo de Todos os Tempos e na Ruas dos Dias Homenagear Todas as Poetisas e Poetas Angolanos. Mas igualmente pela inserção regional as Mulheres e Homens Africanos que fizeram e fazem da Poesia a porta de entrada para criar mais Consciência face à Liberdade de Pensar e Amar África. Se as Poetisas e os Poetas Angolanos ergueram as suas Vozes em momentos duros da nossa História recuada e actual, as Poetisas Africanas e os Poetas Africanos trilharam e deixaram em folhas de papel, os gritos da luta contra a Escravatura, contra a Colonização, contra o Apartheid e todas as formas de Opressão Cultural. Universalizar a Poesia é também um Dever de Cidadania e de dizer ao Mundo que a Poesia e as palavras inseridas na construção poética mudam a Narrativa de Existir , de Ser, de Estar, de Abraçar legítimas Causas e com as mesmas Evocar, sem esquecer Memorizar.

A Poesia tem uma essência perfumada em todos os Sentidos e em toda a plenitude das diferentes formas de Expressão Artística. Seja na Música, na Dança, na Pintura e na Arte da Vida. Há e haverá sempre Poesia quando os Nossos Olhares despirem-se de inúmeros preconceitos e sentirem o cheiro de cada Palavra dita, escrita e pensada como um Acto de Amor Eterno

No quadro deste caminho da Liberdade da Consciência Poética e da Poesia como Expressão do assumido e imperativo caminho de lutar pela Liberdade e pelo Direito à Dignidade, outros Povos de todo Mundo fizeram da Poesia o manto para derrubar Muros em Campos de Concentração. Em Angola, em África, na Europa, na América fixou-se na Memória Colectiva da Humanidade, a força,mas também a Leveza do Ser da Poesia para Libertar e Consciencializar o Mundo . A Poesia é libertadora em todos os Sentidos e não se esgota numa única visão e numa única Rua da Humanidade da Vida e no Silêncio das Estantes. A Poesia habita os Nossos Dias e os Dias Futuros. Os ais ecoados dos Navios que transportavam Seres Humanos chamados injustamente Escravos, os ais vindos das Prisões e dos Campos de Concentração não fizeram tremer as Mãos femininas e masculinas apesar da dor e do cansaço, sobreviveram e as suas inquietantes e legítimas Vozes fizeram a Poesia que agora lemos. É preciso continuar a Ler e a Escrever. E Pensar. Pensar na Poesia como as Folhas e as Palavras que escrevem a PAZ. A PAZ que faz falta de modo EMERGENTE face ao Mundo que habitamos.

Escrever um Poémário é um longo exercício de Pensamento pela sua abrangência e pelo sentido de justiça de não excluir nem um nome, nem autor, nenhuma Declamadora e Declamador das suas Poesias.

A Poesia é também um Olhar à Memória da Música da nossa Existência Humana. O que Somos e Fomos. O que deixamos de Ser e Fazer. A Poesia é a travessia que passa o Existir sem Exigir. A Poesia é a Melodia da Vida em diferentes cadências e em distintas Pautas..Homenagear a Poesia Angolana, é justamente Homenagear todas as Mulheres e Homens naturais de Angola na extensão do Tempo Passado, Presente e Futuro. A curiosidade da investigação remete me para o primeiro Poema que possa ter sido escrito em Angola e no Mundo. Mas no nosso caso as Falas diversas do nosso Território expressaram decerto essa palavra que hoje se chama Poesia. A Oralidade é uma Arte Poética. A Oralidade para além da Arte, tem Estética e aos Linguistas e outros estudiosos da Poesia e da sua origem e contemporaneidade, há decerto muito por Escrever e Dizer.

A Poesia dialoga com o Mundo e deriva para um extenso Oceano de Palavras que não nos abandonam na percepção de quem teima e em estar vivo num Mar de Identidades Diversas. Foi o nosso caso.É a nossa realidade.Ardentes Palavras e genuínas Reflexões foram feitas nos finais do Século XIX, princípio do Século XX onde se destaca de forma indelével a célebre Geração 1900 que deixou para a nossa Memória Colectiva pedaços imensos de sentimentos,anseios, de lucidez sem medo e que enfrentaram com toda a Claridade um sistema que negavam para o nosso Povo. Essa clarividência integrava nomes como António de Assis Jr, Cordeiro da Marta, Fontes Pereira, Apolinário Van-Dunem, Paixão Franco e Silvério Ferreira.

Percorrer algumas etapas da nossa História e da História Universal é um acto Poético. Porque a nossa Nação tem tido ao longo da sua práxis histórica percursoras e percursores que no domínio da Literatura Poética retiveram com coragem a verticalidade de deixar-nos ensinamentos, mas aprendizagens e iniciaram a viagem que se imponha à sua Geração.Anteciparam poeticamente o Tempo e o Agora transformando com determinação os espaços identitários e tão diversos e multifacetados da Nossa vasta Cultura e no domínio linguístico não se coibiram de defender as Línguas Nacionais, mas também as Tradições, os Costumes e com isso abriram perante o Poder Colonial uma estantes dos Nossos Diversos Saberes.As fontes consultadas são inúmeras e na escadas deste Poemário que reflecte um Olhar Pessoal e solitário nesta narrativa, surgiram outras mãos de Poetisas e Poetas Angolanos identificando os ais e as razões de um Povo que já existia e não foi descoberto,antes encontrado com as suas Falas, com as suas Expressões e diversas Tradições, repito. E acentuo esta posição porque a única forma de salvaguardar o nosso Património não é apagar ou excluir Bibliotecas, Arquivos e Memórias diversas. Antes preservar para Estudar, Conhecer, Não Esquecer e Transmitir Conhecimento Ancestral. A voragem do Tempo não deve apagar intencionalmente o fixado em inúmeras folhas de papel, cadernos e livros. A Cultura é um Bem essencial que a Nacão Angolana pode oferecer aos seus naturais, mas também o Conhecimento e o acesso ao mesmo erguem páginas para Ler e Saber.

A Poesia, a nossa Poesia atravessou Mares de todo o mundo. Exemplo disso e do já anteriormente referido face aos Autores citados da Geração 1900, surgiu em meados da década de 40 até 1961 , período que coincidiu com o início da Luta Armada, uma Geração de Intelectuais Angolanos que deram corpo e alma em Angola e nomeadamente no meio luandense às Revistas ‘Mensagem” e “Cultura” que de acordo com fontes históricas e bibliograficas lidas, estas publicações citadas eram por si só o Grito de uma Consciência que apelava e e enfrentava o Poder Colonial. De acordo com fontes que pediram anonimato e estão vivas, Viriato da Cruz, natural do Sumbe (antigo Porto Amboim) onde nasceu a 25 de Março de 1928, foi um dos mais destacados angolanos do Movimento dos Novos Intelectuais de Angola, fundado em Luanda em 1950 com a já mencionada e muito procurada Revista Literária a”MENSAGEM”, estrutura da Associação dos Naturais de Angola.

As Novas Gerações Angolanas talvez não se recordem de

“O Pregão da Avó Ximinha
É mesmo como os seus Panos,
Já não tem a cor berrante
Que tinha nos outros anos.

Avó Xima está velhinha
Mas de manhã,manhãzinha,
Pede licença ao reumático
E num passo nada prático
Rasga estradinhas na areia…”,

assim escreveu e disse para não Esquecer, o Poeta Viriato Clemente da Cruz, em “MAKÈZU”, publicado na Colecção Autores Ultramarinos na Colectânea de Poemas ( 1947-1950).

Ao citar estes versos, o meu Pensamento leva-me de novo à Escrita provinda da raiz interior do Poeta Angolano Viriato Francisco Clemente da Cruz. Entre 26 de Março de 1959 e 1 de Abril de 1959, no Congresso de Escritores e Artistas Negros, realizado em Roma disse: “No quadro da sociedade colonial, tanto os trabalhos culturais como o ensino oficial tem por finalidade falsear a nossa personalidade, criar em nós próprios profundos reflexos que irão obrigar-nos , quando a hora da liberdade soar, a um comportamento de fidelidade em relação à Europa. Este é certamente uma das maiores armadilhas montadas pelo colonialismo, mesmo o mais reformista”citando o Autor de “MAKÈZU”, “SÔ SANTO”, “NAMORO “,”SERÃO de MENINO”, “RIMANCE da MENINA da ROÇA”, “MAMÃ NEGRA”(Canto de Esperança).

A Poesia não tem cheiro e neste Canto de Esperança e Ventos de Fé, a Poesia tem a essência necessária para que decorridos 48 anos de Independência a Poesia Angolana e a Poesia do Mundo habitem o quotidiano Angolano e em cada Janela, Rua, Espaço Urbano ou Rural , sinta-se que a Poesia suaviza os Dias “pelos teus Olhos, minha Mãe”, in “MAMÃ NEGRA”, do Poeta e Escritor Viriato da Cruz.

Pelos teu Olhar minha Querida Angola, deixa que a Poesia te Abrace de forma profunda e para que o Sonho legítimo e inquestionável da Nossa Independência continue assente em antigas e renovadas estrofes e que o exercício da Política tenha esse perfume da Poesia.

Como me referiu um dia no seu escritório de Advocacia em Lisboa, sito no Largo de Santa Bárbara, o Nacionalista Angolano e exímio Jurista Gentil Viana , a “Arte e a Poesia são um caminho sábio para evitar as Guerras”. É verdade. Palavras ditas e transcritas para um bloco de notas pessoal que guardo até hoje como parte de uma estrofe.

Nesse entardecer de 1998, ambos sonhávamos Angola e o seu Futuro. E a Poesia pode ser o Abraço inesquecível que solidifique a Paz perante os desafios internos variados, mas também a ponte para os desafios regionais e externos.

A Nossa Poesia tem o som dos kissanges por vezes esquecidos e mais que Tempo que a Política ame a Poesia para a emergente Humanização da Sociedade Angolana, porque a Poesia deixa desejos constantes de Amar Angola e as Pessoas que Nela habitam e vivem. Sendo a Poesia transversal que se abra o Olhar para revisitar Tempos de Sonhos e das metamorfoses vindas das Vozes caladas e dos “banguês das tongas”.

Utopia ou não é possível Poetizar a Política e torná-la mais Fraterna e Solidária.

Viva a Poesia.Um Abraço profundo à mesma e a Angola. A Poesia deve ter lugar primordial nestes Tempos Angolanos