O especialista em energia e petróleo, Eng. António Feijó Júnior, concedeu uma grande entrevista exclusiva ao jornal angolano Expansão, conduzida pelo jornalista João Armando. Na conversa, foram abordados temas cruciais sobre o setor dos combustíveis, a transição energética e os desafios da indústria petrolífera em Angola.
O evento de lançamento contará com a presença de especialistas do setor, representantes governamentais e empresários, proporcionando um importante debate sobre o papel dos biocombustíveis e a evolução da indústria petrolífera em Angola.
Convite:Refinação, armazenagem, distribuição e comercialização de derivados do petróleo. O papel dos biocombustíveis
Jornal Expansão
Petróleo Uma Indústria GlobalizadaRefinação, armazenagem, distribuição e comercialização de derivados do petróleo. O papel dos biocombustíveis
A Perfil Criativo | AUTORES.club tem o prazer de anunciar a reedição do livro Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977, de Miguel Francisco “Michel“. O lançamento oficial acontecerá no dia 27 de maio de 2025, às 19h00, na Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa.
Esta nova edição revista traz à luz um dos mais marcantes testemunhos sobre a repressão política em Angola, dando voz a um sobrevivente dos campos de concentração resultantes dos trágicos acontecimentos de 27 de maio de 1977. Num relato cru e intenso, Michel apresenta um retrato detalhado das atrocidades sofridas por milhares de angolanos no período pós-independência, revelando um capítulo sombrio da história contemporânea.
Público-Alvo
A reedição de Nuvem Negra destina-se a um público amplo e diversificado, incluindo:
Historiadores e Pesquisadores: Interessados na história contemporânea de Angola, nos movimentos políticos africanos e nos impactos das insurreições populares.
Estudantes e Académicos: Em busca de fontes primárias sobre os eventos de 1977 e a repressão política em regimes pós-coloniais.
Jornalistas e Analistas Políticos: Que estudam os reflexos da repressão no contexto atual angolano e africano.
Militantes dos Direitos Humanos e Organizações Internacionais: Para uma compreensão mais aprofundada das violações de direitos humanos ocorridas no período.
Leitores em Geral: Que apreciam narrativas de não-ficção impactantes, baseadas em testemunhos reais, e desejam conhecer a fundo uma história de resistência, sobrevivência e memória.
Sobre o Autor
Michel é o pseudónimo de Miguel Francisco, advogado e professor universitário, nascido em 1955 na província do Kuanza-Sul, Angola. A sua tragédia pessoal nos campos de concentração e o compromisso em preservar a verdade histórica fazem deste livro um documento essencial para a memória coletiva de Angola e de África.
Detalhes da Edição
Título: Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977
Autor: Michel (Miguel Francisco)
Editora: Perfil Criativo | AUTORES.club
Lançamento: 27 de maio de 2025, às 19h00
Local: Biblioteca Palácio Galveias, Lisboa
Convidamos todos os interessados a participarem neste encontro especial e a descobrirem uma obra que resgata a memória e a verdade de um dos períodos mais perturbadores da história da República de Angola.
Informações de Contato
Para entrevistas, exemplares para a imprensa ou mais informações sobre o evento, por favor, entre em contato com:
Esta obra, com prefácio do Prof. Doutor Eng. António Chivanga Barros, aborda temas cruciais para a indústria petrolífera, destacando a importância dos biocombustíveis no contexto atual da transição energética e as estratégias para um futuro mais sustentável. O evento contará com a presença de profissionais da indústria petrolífera, académicos e leitores interessados em compreender melhor os desafios e oportunidades do mais importante sector industrial nacional.
A editora Perfil Criativo | AUTORES.club estará representada pelo jornalista João Armando, diretor do jornal Expansão, que contribuirá com a sua visão sobre o impacto da obra no panorama energético angolano. A sessão proporcionará um espaço privilegiado para o debate e a troca de conhecimentos entre especialistas, promovendo um diálogo enriquecedor sobre as transformações necessárias para o desenvolvimento do sector em Angola.
Convidamos todos os interessados a participarem neste evento imperdível, onde terão a oportunidade de interagir com o autor e aprofundar o seu entendimento sobre um tema de grande importância para o futuro do país e da economia global. Não perca esta oportunidade de conhecer uma obra que promete influenciar o pensamento e a prática no domínio dos combustíveis e da energia.
A noite de 4 de fevereiro de 2025 na Biblioteca Palácio Galveias, situada no Campo Pequeno, em Lisboa, foi palco do lançamento do livro de poemas “Evangelho Bantu“, da autoria de Kalunga (pseudónimo de João Fernando André). A obra, publicada e apresentada pela primeira vez em Luanda, em 2019, pela editora Perfil Criativo | AUTORES.club, é descrita como uma surpreendente obra de arte que oferece uma jornada actual e profunda.
O evento contou com a presença do escritor João Fernando André (Doutorando em Literaturas Artes e Culturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), que convidou o público para participar de uma forma criativa nesta celebração literária. A resposta foi uma surpreendente performance colectiva, de poetas presentes na sala, que surpreendeu a assistência e a equipa da biblioteca.
A apresentação da obra pela escritora Luísa Fresta, autora do posfácio, ocorreu na Sala Polivalente da biblioteca, proporcionando uma introdução ao conjunto de poemas publicados proporcionando uma celebração única para os amantes da Literatura. Por fim o poeta do “Evangelho Bantu” dominou as culturas e agarrou o publico de Lisboa ao usar palavras contundentes, verdadeiras mas acima de tudo ao não esquecer nas suas construções literárias os angolanos invisíveis (os que não existem formalmente).
Membros da União dos Escritores Angolanos, com sede em Luanda, estiveram presentes nesta reunião cultural.
Jose Manuel Barroso escreveu: “É um homem inteligente e gentil este jovem poeta angolano, que adotou o nome literário de Kalunga. E a sua poesia é seu retrato. Um olhar certeiro sobre a realidade, sobre as pessoas, sobre o feminino da sua Angola e do mundo. Olhar tanto terno quanto por vezes ácido. Que provoca. Ontem ele esteve inteiro na apresentação do seu livro em Lisboa.“
Regina Correia: Parabéns a Luísa Fresta pela excelente apresentação do teu igualmente excelente “Evangelho Bantu“, meu Poetamano João Fernando André a quem estou grata por esta “minha figurinha” e por nos avisares que “não se vive de amor”
João Fernando André: “Gratidão! Foi à grande e à afro-ibero-americana! Um dia vocês vão me matar de amor! Amo-vos muito! Obrigado a todos que apareceram física e espiritualmente!”
Na porta da Biblioteca Palácio Galveias o editor da obra acabou por afirmar que “a poesia e o espírito de Kalunga surpreenderam a Biblioteca e conquistaram Lisboa. Foi um grande e intenso encontro de uma outra Angola no 4 de Fevereiro de 2025. Angola está de parabéns!“
4/2/2025 — No fim da tarde do histórico dia de 4 de Fevereiro o historiador Eugénio Monteiro Ferreira, revelou na Biblioteca Palácio Galveias o códice nº 2337 de Custódio Dias Bento de Azevedo, durante a apresentação da reedição da obra Kimamuenho — Intelectual Rural 1913-1922.
O publico participou activamente colocando várias questões sobre o trabalho de investigação histórica, chegando mesmo a propor ao autor a redefinição do termo “açambarcamento” utilizado para definir o roubo das propriedades no Dande. Na verdade o termo “açambarcamento” pode ser entendido como uma prática de apropriação indevida de recursos, mas dependendo do contexto histórico e jurídico, poderia ser mais corretamente descrito como “roubo da propriedade” ou “expropriação forçada”.
3 de fevereiro de 2025 — Publicado hoje no Luanda Jornal Metropolitano da Capital, o mais recente texto do escritor e poeta, Ventura de Azevedo, Morte de Nga Mbaxi, é uma poderosa crónica sobre o tempo, a memória e o inexorável ciclo da vida. Sentado à porta de casa, no bairro Golfe, Nga Mbaxi observava o mundo à sua volta – as mudanças no bairro, a degradação da lagoa do Wenji Maka e os costumes de uma nova geração. Mas naquela tarde fria de junho, o velho sábio, conhecedor dos sinais do tempo, viu a sua própria despedida desenhar-se no horizonte. Quando a neta, Vunje, encontrou o avô inerte, o silêncio confirmou o que o corpo já anunciava: Nga Mbaxi partira. Uma história de despedida que é também um retrato do choque entre a tradição e a modernidade.
Ventura de Azevedo
Livros de Ventura de Azevedopublicados pela editora Perfil Criativo | AUTORES.club
Nsambu ye luvuvamu (benção e paz)! “Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade” – Lamentações 3:23.
No âmbito dos 50 anos dos Acordos de Alvor, o Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel concedeu uma entrevista à Nkembo TV, conduzida pelo jornalista e pastor João Dombaxe Sebastião. A conversa destacou o papel mediador de Santo Simão Gonçalves Toco durante o processo que culminou na independência de Angola. A entrevista completa está disponível no YouTube:
Informação complementar de apoio à leitura da versão EPUB do livro “Eu e a UNITA” de Orlando Castro. Reprodução integral do Acordo de Alto Kauango realizado em 19 de Maio de 1991 entre as forças então beligerantes das FALA e das FAPLA mediado por William Tonet e que veio a ser a base para o Acordo de Bicesse.
1 – Generais Arlindo Chenda Pena “Ben-Ben”, Demóstenes Amós Tchilingutila, Nogueira Canjundo, Brigadeiros, Januário Consagrado, Adriano Wayaka Makenzy, pela UNITA. 2 – Coronéis Higino Carneiro, Agostinho Fernandes Nelumba, Tenente-coronel, José Alexandre G. Lukama, Majores, Bento Sozinho “Venceremos” e Manuel Henrique Gomes, pelo Governo. 3 – Os pontos propostos para discussão foram os seguintes: 4 – Discussão do posicionamento das tropas envolvidas nas últimas actividades combativas, 1º Luena, 2º, outras frentes. 5 – Regularização das tropas da UNITA que fizeram movimentações depois dos dias 14 e 15-05-91, para o interior e proximidade do Luena. 6 – Estabelecimento de corredor de segurança num raio de 10 quilómetros entre as duas forças. 7 – Garantias para a circulação de colunas rodoviárias e aéreas para transporte e abastecimento às populações. 8 – Diversos. 9 – O resultado dos contactos permitiu alcançar os seguintes objectivos: 10 – Reafirmar a posição dos militares poderem cumprir e fazer respeitar os acordos alcançados em Portugal, para se alcançar a paz em Angola. 11 – As partes aprovaram por unanimidade estabelecer um canal oficial de contactos telefónicos, para a resolução de todos os incidentes a nível do Luena e Nacional. 12 – As partes sugeriram e consideram imperativo transformar as Delegações em Comissão Militar Provisória para a resolução de assuntos referidos no ponto anterior. 13 – As partes acharam imperativo a criação de sub-comissões para verificação e controlo, a livre circulação rodoviária, aérea e ferroviária, para o transporte de pessoas e bens, desde que não transportem material letal, para o efeito condicionam o movimento a verificação por uma sub-comissão de cinco pessoas por cada parte, no Luena. 14 – As partes concordaram indicar a localização das minas em todas as rotas de circulação, pelo que decidiram proceder desde já à sua desminagem na Zona Militar do Moxico, em primeiro lugar. 15 – As partes decidiram exercer um maior controlo das tropas de ambas as partes que se encontram próximas, no sentido de se evitar confrontos. 16 – As partes propõem a cessação da difusão de comunicados militares que façam referência a incidentes pontuais e esporádicos, cuja solução deverá ser feita através dos canais criados. 17 – As partes acordaram a troca de informações diárias por via rádio, no Luena. 18 – As partes agradeceram a mediação do senhor jornalista, William Tonet, que permitiu a realização do encontro. 19 – O encontro realizou-se num ambiente de cordialidade, franqueza e irmandade entre as partes militares angolanas.
Luena, Alto Kauango, aos 19 de Maio de 1991. Acordo subscrito por Arlindo Chenda Pena “Ben Ben”, Higino Carneiro e William Tonet.
No dia 15 de janeiro de 1975, o Hotel Penina, localizado em Alvor, no Algarve, Portugal, foi o cenário da assinatura do histórico Acordo de Alvor. Este tratado marcou um passo decisivo no processo de descolonização de Angola, garantindo a sua independência após um longo domínio de administração portuguesa.
O acordo foi celebrado entre o governo de Portugal e os três principais movimentos de libertação angolanos: o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA). Este pacto estabeleceu que a independência de Angola seria formalmente declarada em 11 de novembro de 1975.