“Pai Celestial” acolhe Domingos Inguila João

“Pai Celestial” acolhe Domingos Inguila João

Domingos Inguila João nasceu a 6 de Outubro de 1945, no Ambrizete (actual N’Zeto), em Angola. Jogou futebol na posição de defesa central. No Sambizanga, representou o Sporting Clube da Musserra e os ASES Futebol Clube, do qual foi co-fundador. Nas provas oficiais, representou o Atlético Sport Aviação – ASA sagrando-se tetra campeão provincial de futebol de Angola. Em 1969 foi contratado pelo Sport Lisboa e Benfica onde permaneceu dois anos até ser transferido para o Beira Mar de Aveiro

É com tristeza que informamos que o antigo craque do futebol angolano, Domingos Inguila João, faleceu hoje, 17 de Maio de 2024, na Clínica Girassol, em Luanda.

Em 2023 tivemos a honra de publicar as memórias de Domingos Inguila João, com o apoio da família e do nosso autor memorialista do Sambizanga, Francisco Van-Dúnem.

Nas vésperas do 50º aniversário da fundação da República de Angola apresentamos uma das memórias de Domingos Inguila João.

“A Caravana Havemos de Voltar”

POR DOMINGOS INGUILA JOÃO

Quando ocorreu o golpe de estado contra o regime fascista e colonialista português, estava eu em Aveiro a cumprir a época desportiva de 1974/75 – a quarta época –, em representação do Beira-Mar. Não terminei a época seguinte porque movido pelo sentimento patriótico e sentido de missão, respondi ao apelo feito pelo saudoso Presidente Agostinho Neto, e no dia 15 de Agosto de 1976, regressei ao país que me viu nascer. 

Em Portugal, foi criada a “Caravana Havemos de Voltar” coordenada na altura pelo então Professor Rui Mingas, que soube mobilizar muitos angolanos para a causa da reconstrução do país.  

Regressei com a família (esposa, duas filhas e uma irmã) e outros compatriotas que também responderam ao apelo, casos do meu estimado compadre e amigo Eduardo Laurindo, do engenheiro Caetano, da Tilú, do Filomeno Vieira Lopes e da Milucha. Mais tarde regressaram o Joaquim Dinis e o João Machado. 

Já no país, no mês de Setembro de 1976, apresentei-me à Direcção Geral da Juventude e Desportos, cujo director era, na altura, o Pedro Augusto, e que de imediato me nomeou como responsável pelo Departamento de Futebol com a categoria de Técnico Desportivo. Com o regresso ao país de muitos angolanos que estavam na diáspora, conseguiu-se, com o esforço de todos, dar uma outra dinâmica à Educação Fisíca e ao Desporto. Hermenegildo Vieira Dias de Sousa viria a substituir Pedro Augusto no mesmo cargo. Depois de criada a Secretaria de Estado de Educação Física e Desporto (SEEFD), o mesmo foi nomeado para dirigirir a referida instituição. Foi sobre o seu mandato que Angola conquistou pela primeira vez a sua primeira medalha de ouro nos jogos africanos, disputados na Argélia, na modalidade de judo. A partir do ano de 1978, quando Rui Mingas, que até então desempenhava funções no Ministério da Educação, na área do desporto escolar, substitui Hermenegildo de Sousa como Secretário de Estado da Educação Física e Desporto, o desporto nacional conheceu um grande impulso. Foi o período em que começaram a surgir as primeiras federações nacionais e em que o nosso país começou a filiar-se nos vários organismos desportivos mundiais. A pasta governamental do Conselho Superior de Educação Física e Desporto voltou a sofrer mudanças na sua estrutura com a criação do Ministério da Juventude e Desportos, por onde passaram Marcolino Moco como primeiro Ministro do pelouro, Osvaldo Serra Van-Dúnem, Justino Fernandes, Sardinha de Castro, Marcos Barrica, Gonçalves Muandumba, e Albino da Conceição. A mesma pasta foi depois entregue à ex-Ministra Ana Paula do Sacramento Neto, que foi recentemente substituída pela Ministra Palmira Barbosa. 

Livro de memórias publicado em 2023 e apresentado em Lisboa e em Luanda

Grande encontro no Luena

Grande encontro no Luena

22 de Abril de 2024 — Alunos do Seminário Maior de Filosifia São José, da Diocese do Luena, Moxico, conversando amenamente sobre a dimensão histórica e antropológica da colectânea “Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias” do escritor e etnólogo Maurício Francisco Caetano.

A obra de Mafrano tem sido uma fonte de leitura, reflexão e inspiração para os jovens ávidos de novos conhecimentos.

Colectanea de Mafrano suscitou reflexão na Casa da Cultura do Luena

O volume II da colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano» do escritor e etnólogo Maurício Francisco Caetano foi destaque na Casa da Cultura do Luena, província do Moxico, dois dias depois da sua apresentação no Seminário Maior desta cidade.

Além de enriquecer a agenda cultural desta província, que na mesma semana recebeu a visita de Paulina Chiziane, Prémio Camões da Literatura 2021, a cerimónia serviu igualmente de reflexão sobre o Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor, celebrado um dia antes em todo o mundo.

Perante uma audiência com pouco mais de trinta (30) pessoas, a cerimónia consistiu na projecção de slides sobre a vida e obra de Mafrano, e num resumo do aturado trabalho de compilação e divulgação que tem sido feito pela família deste autor. Os presentes, entre os quais se encontravam responsáveis do Governo Provincial do Moxico, funcionários da administração, professores, académicos, estudantes e amantes da cultura, aproveitaram a oportunidade para partilhar práticas culturais do povo cokwé (tchokwe), na mesma linha das narrativas do autor desta colectânea sobre a Antropologia Cultural Bantu.

Volume I

«Maurício Francisco Caetano – enfatizou na ocasião o seu filho, José Caetano – não passava de um homem humilde, respeitoso, amante do saber e da partilha de conhecimentos, que desde os anos 40’s se dedicou profundamente à pesquisa da cultura indígena, os mais desprezados do antigamente, povos Bantu, comparando-os em pé de igualdade a outros povos do mundo, na Europa, na Ásia e na América».

«Por outras palavras, “Mafrano” despertou consciências para a valorização da cultura angolana durante o período colonial, quando começou a escrever para o Jornal «Angola Norte», em Malanje, no ano de 1947, que é a referência dos seus textos mais antigos publicados posteriormente na Revista Angola, da Liga Nacional Africana e no Jornal O Apostolado, a partir de 1953», acrescentou ainda.

O encontro terminou com um aceso debate e troca de opiniões, sobre temas de interesse actual, tais como o direito costumeiro bantu, os rituais de casamento, a prática da circuncisão masculina, a literatura oral e os desafios que se nos colocam na promoção da leitura e do conhecimento, bem como na formação profissional das camadas jovens.

Volume II

Com um total de 256 páginas e 09 capítulos, o volume II da colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano» tem como foco os mitos, lendas, a religião, princípios filosóficos e a explicação de alguns fenómenos que caracterizam a pré-história da civilização bantu.

Luena acolhe obra de Maurício Francisco Caetano

Luena acolhe obra de Maurício Francisco Caetano

O Gabinete Provincial da Cultura do Moxico, a família de Maurício Francisco Caetano e o editor convidam V/Ex.ª para a apresentação do segundo volume da colectânea “Os Bantu na Visão de Mafrano” (Ed. 2023), de Maurício Francisco Caetano (obra póstuma), no dia 24 de Abril de 2024 na Casa da Cultura, Luena, às 9h00.

Este evento tem o apoio do Governo Provincial do Moxico.

Volume I

O livro “Os bantu na visão de Mafrano – Volume II” apresenta uma série de capítulos que abordam diversos temas relacionados à antropologia cultural dos bantu. O livro começa com uma introdução sobre o padre Carlos Estermann e sua relação com a antropologia cultural de Mafrano. Em seguida, são exploradas a história do “Xiriva-Zuba” e os problemas da biogênese, com uma interpretação aborígene bantu. Os capítulos subsequentes tratam de tópicos como o telégrafo bantu, os topônimos angolenses e a ética bantu, a arbitragem filosófica sobre a origem do homem, a filosofia bantu sobre a morte, os idiomas bantu, a influência de uma superstição biológica no direito sucessório bantu, lendas e mitos bantu, a gênese temporal das raças humanas e a história de Mafrano através do testemunho de Dom Zacarias Kamuenho. O livro também inclui um álbum fotográfico e homenagens a figuras importantes relacionadas com Mafrano.

Homenagem a Manuel Fonseca da Victória Pereira

Homenagem a Manuel Fonseca da Victória Pereira

12/4/2024 — Livraria Kiela, em Luanda, acolhe emotiva homenagem a Manuel Fonseca da Victória Pereira e apresenta a obra poética “Versos Sacanas” (Ed. 2024), de Frei Maneco.

Na mesa de honra estiveram os antigos colegas de Manuel Fonseca da Victória Pereira na Escola Primária nº 55, Victor Torres, Mário Ferrão e Mário Vaz, responsáveis pela edição deste irreverente livro.

Agradecemos à equipa da livraria Kiela e à Cristina Pinto Lara o generoso apoio recebido, fundamental para o sucesso deste encontro tão especial.

Quintal da Kiela

Ngongongo no “Mar de Letras”

Ngongongo no “Mar de Letras”

O teatro levou-o aos versos cantarolados e só depois veio a poesia. O primeiro livro chegou 30 anos após os primeiros escritos. Depois das páginas de jornal e das antologias, “Correntes da Utopia” é a obra sonhada por Ngongongo, um pseudónimo literário de homenagem à avó materna.

Ngongongo é o pseudónimo literário de António Baptista. Nasceu no Marçal, em Luanda. Entrou nas artes no grupo de teatro Horizonte Nzinga Mbandi e no Oásis d’Angothel, na província do Namibe. É o convidado desta semana no programa “Mar de Letras na RTP África.

BOOK TALKS: Orlando Castro na FNAC do Mar Shopping

BOOK TALKS: Orlando Castro na FNAC do Mar Shopping

No próximo Domingo, 14 de Abril, o ponto de encontro com o jornalista Orlando Castro é na FNAC do Mar Shopping, em Matosinhos, às 16h00, para um “Book Talks” de apresentação do livro “Eu e a UNITA” (Ed. 2023). Sobre esta obra o jornalista William Tonet escreveu no Prefácio:

“(…) 1975, emerge como marco do pico identitário dos ventos de mudança, que não se endeusam em si mesmo, porque o horizonte está aí. 

‘Ao longo dos anos defendo aquilo que considero o mais correcto para a minha terra, Angola. Consigo não agradar nem a gregos (MPLA) nem a troianos (UNITA)’, assegura.

O autor coloca a carruagem, nos trilhos do Caminho de Ferro, percorrendo todos os interiores até ao litoral, visionando, em cada apeadeiro a euforia e o declínio de ideologias, responsáveis pelo descarrilamento da soberania de sonhos de uma multirracialidade, nunca desembar- cada no hoje/futuro. (…)”

“Konversas na Kiela” com Frei Maneco

“Konversas na Kiela” com Frei Maneco

No próximo 12 de Abril, às 17h30, a livraria Kiela, em Luanda, vai apresentar o mais recente volume da colecção “Poesia no Bolso“, a obra de Frei Maneco, “Versos Sacanas” (Ed. 2024). Frei Maneco é pseudónimo de Manuel Fonseca de Victória Pereira.

A entrada é livre e estão convidados para um momento especial todos os “kambas” do Frei Maneco. Será uma conversa aberta sobre “Versos Sacanas” e as “sacanices” da Vida. Está de parabéns Manuel Fonseca de Victória Pereira!

“Versos sacanas de Frei Maneco é um livro espontâneo, que vibra ao ritmo do seu autor, na sua relação permanentemente crítica (no sentido filosófico do termo) com a vida contemporânea do nosso burgo.

Sem dúvidas que estes seus poemas rítmicos, bem dispostos e de um humor inteligente e fino, a que alguns estariam tentados a chamar de canções de escárnio e maldizer, são a expressão poética de uma forma de estar e ser do seu autor, na pessoa do seu heterónimo: Frei Maneco.

Certa é, no entanto, a paixão do autor pelas formas populares de fazer cultura, em geral, e literatura, em particular. Entendidas mais no sentido prático que erudito, sem que essa literatura possa ser homologada como de cordel.”

E. Bonavena inUma Poesia Distópica Para Míopes”  

A livraria Kiela está instalada no bairro de Alvalade, na Rua Ramalho Ortigão, nº 1.

Paulina Chiziane confessa admiração por Mafrano

Paulina Chiziane confessa admiração por Mafrano

Luanda, 28 de Março de 2024 – A escritora moçambicana, Paulina Chiziane, actualmente em Luanda como convidada do «Terceiro Encontro dos Jovens Investigadores da CPLP», confessou-se esta manhã como grande admiradora da obra sobre a antropologia cultural Bantu do escritor e etnólogo angolano Maurício Francisco Caetano, “Mafrano”.
Paulina Chiziane vincou a sua grande paixão, confessando que o autor angolano faz-lhe lembrar as histórias contadas em privado pelo seu pai, nascido em 1914, e dois anos mais velho do que o autor angolano.
«Leio com muito agrado os dois volumes até hoje publicados sobre os textos que deram origem a «Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias», e recordo os tempos difíceis que também eram narrados pelo meu pai. É louvável que Mafrano tenha tido a coragem de publicar tudo isto em jornais, em plena era colonial», disse ela.
Paulina Chiziane esteve pela última vez em Dezembro de 2023 na cidade do Lubango, para apresentar esta obra na Missão Católica da Huíla.
A escolha da Missão Católica da Huíla justificou-se por um duplo significado histórico: por um lado, foi aí onde estudou o cónego José Pereira da Costa Frotta, o sacerdote santomense que foi tutor de Maurício Francisco Caetano, “Mafrano”, e, por outro lado, trata-se de um Monumento Histórico e Património Nacional. A oportunidade serviu também de pretexto para colocar lado a lado a escritora moçambicana, laureada com o prémio Camões 2021, e Dom Zacarias Kamwenho, arcebispo emérito do Lubango, laureado com o prémio Sakharov 2001 e autor do prefácio da colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano».

Kalunga no “Mar de Letras”

Kalunga no “Mar de Letras”

Aos 28 anos é o mais jovem membro da União de Escritores Angolanos. João Fernando André é também Kalunga, um poeta que gosta de ampliar a noção de texto para todos os campos da Arte. O Mar de Letras (RTP África) desta semana dá-lhe a conhecer o percurso do jovem autor de “Evangelho Bantu” e “Lumbu – A Alquimia das Palavras“.

https://www.rtp.pt/programa/tv/p44944/e12

Corte do Rei do Huambo presente na apresentação de «Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias»

Corte do Rei do Huambo presente na apresentação de «Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias»

Foi apresentado na Biblioteca Provincial do Huambo o segundo volume da colectânea «Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias» (Ed. 2023), de Maurício Francisco Caetano (1916-1982). Esta apresentação a cargo do historiador, antropólogo e linguista angolano, Prof. Dr. Venceslau Casese, contou com a presença de várias individualidades onde se destacou o Rei do Huambo.

Notícia da ANGOPLivro “Os Bantu na visão de Mafrano” apresentado no Huambo“: A agência de notícias refere que durante a apresentação do livro, o historiador Venceslau Casese disse que a obra é uma visão completa dos povos africanos “Bantu”, desde a sua génese linguística à identidade cultural. Acrescentou que o livro narra a caracterização dos africanos, independentemente da sua zona de origem, que têm como hábitos a partilha dos momentos de alegria e de tristeza, usos e costumes, com a noção da preservação dos valores sagrados e da vida. Em breves declarações, o jornalista José Caetano, um dos filhos de Mafrano, disse que a obra é uma recolha de textos de antropologia cultural de várias regiões de Angola, sobretudo, nas províncias do Bengo, Cabinda, Cuanza-Norte, Luanda e Malanje, para além de algumas referências históricas do Planalto Central.

Muitas palmas para a brilhante intervenção de Venceslau Casese: “Mafrano mostrou que temos uma cultura comum”!

Prof. Dr. Venceslau Casese

Apresentação do segundo volume de «Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias», extractos da intervenção do Prof. Dr. Venceslau Casese (*)

Quero, em primeiro lugar, saudar Sua Majestade o Rei do Huambo; a ilustre família Mafrano e, finalmente, saudar de igual modo a todas e todos os presentes!

Agradeço em ter sido convidado a apresentar esta magna obra e também agradecemos em ter sido contemplada a província do Huambo para colher este acto de apresentação da obra do Sr. Maurício Francisco Caetano, “Mafrano”, num dia em que comemoramos mais um aniversário da Libertação da África Austral.

Maurício Francisco Caetano é uma figura que se deu à grande pesquisa da cultura dos povos Bantu, à semelhança de outras ilustres figuras como Carlos Estermann, Heli Chatelin, Óscar Ribas, Raúl Altuna, Mário Milheiros, dentre outros tantos.

Em poucas palavras, podemos dizer que Mafrano tocou em todos os aspectos da vida dos Bantu, desde a dimensão social, cultural, política, religiosa e até mística.

Como dominador da cultura greco-latina faz um paragono, ou comparação, entre a concepção do mundo negro-bantu e a indo-europeia, sobretudo no concernente a mitos, mitologias, lendas, ciências, técnicas, tecnologias; filosofias e outros saberes da vida, chegando à sublime conclusão de que o que nos separa é muito insignificante. Com esta abordagem, desabam por terra os preconceitos contra os ditos aborígenes, como seres desprovidos de valências humanas como acontece com outros seres humanos de outras latitudes ou geografias.

Mafrano considerado, como um dos maiores senão mesmo o maior antropólogo de Angola, por sua Reverendíssima Dom Zacarias Kamwenho, constitui motivo de orgulho para Academia Angolana e exemplo a seguir para os estudantes de diversos níveis e para o escol de investigadores de Ciências Sociais, Filosóficas, Antropológicas, Culturais e quiçá Humanas no seu verdadeiro sentido.

Parabéns família Mafrano, parabéns Angola e parabéns África Negro-bantu, em particular.

Feito no Huambo aos 23 de Março de 2024.

VENCESLAU CASESE
(*) Historiador, antropólogo e linguista.

Os elogios à obra de Mafrano pelo Chefe do Departamento da Cultura do Governo do Huambo. Na mesa de honra, da esquerda à direita: Venceslau Casese, Apresentador; Mariana Caetano, filha mais velha do autor, e Pascoal Nhanga, Chefe do Departamento de Cultura do Governo Provincial do Huambo

O Rei do Huambo, Sua Majestade Artur Moço

Volume II
Volume I

Com Inês Bandua membro da corte do Rei do Huambo e soba do Bairro da Chiva.
À direita, o Prof. Dr. Venceslau Casese, apresentador da obra