1976: O ano em que Portugal reconheceu a República Popular de Angola — e quase não o fez

1976: O ano em que Portugal reconheceu a República Popular de Angola — e quase não o fez

Lançamento Oficial do Livro O “reconhecimento” do Governo angolano pelo Estado português (1976)As visões político-partidárias do PS, PPD/PSD e PCP
Autor: Domingos Cúnua Alberto
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa
Auditório Sedas Nunes
25 de setembro de 2025 (quinta-feira), 17h00 — Entrada Livre

A editora Perfil Criativo | AUTORES.club convida para o lançamento oficial do primeiro livro do jovem investigador angolano, Domingos Cúnua Alberto, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, que reconstrói um dos episódios mais sensíveis da história contemporânea de Angola e Portugal: o conturbado processo de reconhecimento oficial da independência de Angola por parte do Estado português, concluído apenas em fevereiro de 1976.

Destaques da obra

  • Três partidos, três visões: Como PS, PPD/PSD e PCP interpretaram e influenciaram a política externa portuguesa face a Angola no rescaldo da Revolução dos Cravos.
  • Bastidores diplomáticos: O que revelam os debates do Conselho da Revolução, os impasses nos Conselhos de Ministros e as posições contraditórias dos partidos em relação ao MPLA.
  • Geopolítica da Guerra Fria: A influência da conjuntura internacional no atraso do reconhecimento, com pressões da URSS, EUA, Brasil e da ONU.
  • Fontes inéditas: A obra baseia-se em documentação até agora pouco explorada, incluindo atas militares, imprensa partidária e arquivos diplomáticos.

Sobre o autor:

Domingos Cúnua Alberto é investigador angolano, doutorando em História Contemporânea no ISCTE-IUL. Especializa-se nos processos de descolonização africana, com foco nas relações político-diplomáticas entre Portugal e Angola no período pós-25 de Abril. Esta é a sua primeira obra publicada, fruto de pesquisa meticulosa que cruza fontes portuguesas e angolanas.

Uma oportunidade para refletir

Este lançamento constitui uma oportunidade para refletir sobre o papel determinante da política interna portuguesa nas decisões de política externa no período pós-revolucionário, compreender o reconhecimento diplomático como um ato político e simbólico de grande alcance, e revisitar as raízes históricas que moldaram as complexas e duradouras relações entre Portugal e Angola.

O “Reconhecimento” do Governo Angolano pelo Estado Português 1976"
O “Reconhecimento” do Governo Angolano pelo Estado Português 1976″

Uma história esquecida. Um feito notável. Um reencontro com a verdade

Uma história esquecida. Um feito notável. Um reencontro com a verdade

Lançamento oficial do livroA Primeira Travessia da África Austral” (Ed. 2025) de José Bento Duarte

Padrão dos Descobrimentos, Belém – Lisboa
29 de Outubro de 2025 (quarta-feira), 16h30
Entrada livre (sujeita a reserva)

No coração da História de África, há uma travessia épica que o tempo tentou apagar. Dois homens africanos sob bandeira portuguesa, Pedro João Baptista e Anastácio Francisco, pombeiros angolanos, atravessaram o continente, de Malange a Tete, entre 1802 e 1814. Fizeram-no sem mapas, sem tecnologias modernas, mas com conhecimento profundo das rotas, povos e geografia do interior africano. Foram os primeiros a realizar e a documentar uma travessia completa da África Austral, de ida e volta.

Curiosamente, exploradores europeus como o escocês David Livingstone ou o português Francisco de Lacerda e Almeida, cujos nomes foram imortalizados na História oficial, beneficiaram das informações, rotas e registos produzidos por estes dois africanos — cuja memória, porém, foi injustamente silenciada. Este livro vem corrigir essa omissão histórica, devolvendo a Pedro João Baptista e Anastácio Francisco o lugar que lhes pertence.

PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS

O lançamento contará com a presença de personalidades de relevo de Portugal, Angola e Moçambique, num momento simbólico de reencontro entre os dois países e de justa homenagem ao protagonismo africano na História.

SOBRE O LIVRO

A Primeira Travessia da África Austral (Ed. 2025) propõe uma leitura crítica e rigorosa da expansão portuguesa em África, desde os mitos europeus sobre o continente até à instalação do sistema colonial. O autor percorre os episódios fundamentais das descobertas, da ocupação e do contacto entre civilizações, culminando na epopeia dos dois pombeiros, baseada em fontes documentais e análises historiográficas.

A obra inclui ainda um prefácio de Uina yo Nkuau Mbuta (Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel), médico patologia, investigador e Prémio Personalidade Lusófona 2023, que sublinha a relevância histórica e política desta recuperação da memória.

SOBRE O AUTOR

José Bento Duarte, natural de Moçâmedes, é ensaísta e investigador, com um percurso dedicado ao estudo da História de Angola e Portugal. Autor de três livros que aliam rigor e sensibilidade humanista, tem sido uma voz ativa na divulgação de episódios esquecidos da História Portugal em África.

Em A Primeira Travessia da África Austral, José Bento Duarte recupera com lucidez e profundidade uma narrativa que honra a coragem de dois luso-angolanos e reequilibra o olhar sobre o passado comum, revelando os fundamentos de uma História partilhada que urge ser contada com verdade.

Peregrinos da Eternidade
Peregrinos da Eternidade — Crónicas Ibéricas Medievais
A primeira Travessia da África Austral
A Primeira Travessia da África Austral
Senhores do Sol e do Vento
Senhores do Sol e do Vento

RESERVAS

A entrada é livre, mas o espaço é limitado.
Reserve com antecedência através do telefone: 214 001 788
Ou envie um e-mail para: encomendas@autores.club

Organização: Autores.club | com o apoio do Padrão dos Descobrimentos
Data: Quarta-feira, 29 de Outubro de 2025
Hora: 16h30
Local: Auditório do Padrão dos Descobrimentos, Belém – Lisboa

Padrão dos Descobrimentos
Padrão dos Descobrimentos em Belém, Lisboa

“O País” dá voz à herança bantu de Mafrano

“O País” dá voz à herança bantu de Mafrano

O jornal O País, na sua edição desta quinta-feira, 14 de agosto, dedicou destaque de página inteira ao lançamento do volume III da obra Os Bantu na Visão de Mafrano, de Maurício Francisco Caetano, realizado na última terça-feira, 12, no auditório da Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP), em Luanda.

Segundo a reportagem do diário angolano, o evento reuniu familiares, amigos, académicos, representantes de instituições culturais e membros da Igreja Católica, confirmando a relevância e o impacto cultural da obra. O livro retrata a civilização bantu, seus valores e tradições, bem como episódios da era colonial, numa análise profunda e reflexiva.

Com mais de 800 páginas e 28 capítulos, a publicação foi concluída pela família após a morte do autor, em 2011, mantendo-se fiel ao propósito de Mafrano de preservar e valorizar a cultura africana. O jornal O País sublinha que o pensamento do autor, marcado por princípios de solidariedade, justiça e dignidade, continua atual e inspirador.

Na cerimónia, Dom Filomeno Vieira Dias, arcebispo de Luanda, recordou Mafrano como “um bom fiel da Igreja Católica”, destacando a coerência entre fé e vida. O O País também relembra o percurso multifacetado de Mafrano como economista, funcionário público, jornalista e cronista em importantes órgãos de comunicação social angolanos.

Prémio Nacional de Cultura
Prémio Nacional de Cultura Artes 2024

jornal O País é um diário angolano fundado em 2008 e editado pelo Grupo Medianova, um dos principais grupos privados de comunicação social do país. Com circulação nacional e presença online, o periódico cobre temas de política, economia, sociedade, cultura, desporto e atualidade internacional, distinguindo-se pela atenção dedicada a acontecimentos culturais e académicos relevantes. O destaque dado ao lançamento do volume III de Os Bantu na Visão de Mafrano confirma o interesse da imprensa angolana em valorizar o património histórico e intelectual do país.

Terceiro volume de Mafrano revelado em Luanda

Terceiro volume de Mafrano revelado em Luanda

Luanda, 12 de agosto de 2025 – A trilogia póstuma Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias, do escritor e antropólogo angolano Maurício Francisco Caetano, conhecido como “Mafrano”, chegou ao seu encerramento com a apresentação do terceiro e último volume, revelado ao público nesta terça-feira na Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP), em Luanda. A cerimónia contou com a apresentação do Arcebispo de Luanda, Dom Filomeno Vieira Dias e a editora Perfil Criativo | AUTORES.club foi representada pelo psicólogo clínico e escritor Fernando Kawendimba.

Dom Filomeno Vieira Dias

Intervenção de Fernando Kawendimba em representação do editor

Apresentação da obra de Mafrano em Luanda
Apresentação da obra de Mafrano em Luanda

Este volume final, com 327 páginas distribuídas em 18 capítulos, organiza os escritos inéditos do autor entre 1947 e 1982 em três partes temáticas: (i) Civilização Bantu, (ii) Temática Religiosa, e (iii) Questões Sociais e Episódios Vividos — mantendo, assim, a abrangência e profundidade características dos volumes anteriores.

A coletânea foi reconhecida com o Prémio Nacional da Cultura e Artes 2024, na categoria de Investigação em Ciências Humanas e Sociais, atribuída pelo Ministério da Cultura da República de Angola.

Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias — Volume III
Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias — Volume III
Mafrano em Malanje
Mafrano em Malanje
Lançamento do terceiro volume da colectânea de Mafrano
Lançamento do terceiro volume da colectânea de Mafrano

”Enquanto houver palavras, haverá sempre liberdade”

”Enquanto houver palavras, haverá sempre liberdade”

Livro: Ecos da Liberdade (Ed. 2025)

Autor: Joaquim Sequeira

Editora: Perfil Criativo | AUTORES.club

“Enquanto houver palavras, haverá sempre liberdade” esta frase, que atravessa as páginas do livro Ecos da Liberdade, resume o espírito de uma obra que é ao mesmo tempo testemunho histórico e manifesto pessoal. Joaquim Sequeira, sobrevivente do 27 de Maio de 1977 em Angola, leva o leitor às entranhas da repressão, relatando, com emoção crua e rigor de memória, os anos de prisão e resistência na temida Casa de Reclusão.

Escrito com a força de quem viveu para contar, o livro transporta-nos para o interior das celas, onde o silêncio podia gritar mais alto do que qualquer tortura, e onde a esperança se alimentava de pequenos gestos: o partilhar de um pedaço de pão, a construção de um fogareiro improvisado, ou a cumplicidade de um olhar. É um relato de dor, mas também de dignidade e humanidade, que nos lembra que a verdadeira liberdade nasce primeiro dentro de nós.

“A liberdade não é apenas a ausência de grilhões; é a presença do que é possível. Ela encontra-se em cada acto de resistência, em cada sopro de dignidade que conseguimos manter quando tudo ao nosso redor tenta silenciar-nos.”

O lançamento desta nova edição ocorre num momento de reflexão sobre os cinquenta anos da independência de Angola, resgatando um episódio tantas vezes silenciado e dando voz a quem foi marcado por ele.

Sobre o Autor

Joaquim Sequeira nasceu em Angola e cresceu numa terra onde “o silêncio pesava mais do que o tempo”. Detido pelo regime após o 27 de Maio de 1977, sobreviveu a anos de encarceramento, isolamento e tortura. Encontrou na escrita e na poesia não só refúgio, mas arma de resistência. Hoje, livre, mantém o compromisso de preservar a memória e defender a liberdade como património comum.

Público-alvo

Leitores interessados em História Contemporânea de Angola e de África, Direitos Humanos, testemunhos de resistência política, literatura memorialista e ensaística. A obra é igualmente relevante para investigadores, estudantes e todos aqueles que procuram compreender as marcas do 27 de Maio de 1977 e os seus ecos no presente.

Batalha do Cuito Cuanavale aconteceu mesmo?

Batalha do Cuito Cuanavale aconteceu mesmo?

Memórias das FALA” (Ed. 2025), do Brigadeiro Fonseca Chindondo, um livro que será apresentado brevemente em Lisboa e que já está disponível para encomendar.

A famosa Batalha do Cuito Cuanavale… aconteceu mesmo ou foi apenas uma criação do laboratório de propaganda das forças governamentais?
Na página 255 o autor revela: “Os arquivos do Gabinete Central do Estado-Maior Geral das FALA não tem nenhum vestígio nem registo de uma ocorrência do género. Tudo dá a entender que, como tal, parece não ter existido”.
Um testemunho direto, sem filtros, que desafia a história oficial e convida o leitor a rever o que pensava saber sobre um dos episódios mais marcantes do conflito angolano.

Memórias das FALA
Memórias das FALA

Mafrano: Terceiro volume apresentado em Luanda

Mafrano: Terceiro volume apresentado em Luanda

A família de Maurício Francisco Caetano e o editor da Perfil Criativo | AUTORES.club têm o gosto de convidar V. Ex.ª para a homenagem a Maurício Francisco Caetano e apresentação do Terceiro Volume da Colecção “Os Bantu na visão de Mafrano — Quase memórias” (Ed. 2025) que terá lugar no Auditório 1 da Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas, no dia 12 de Agosto de 2025, às 17h00. Estrada do Futungo (Samba).

MAURÍCIO FRANCISCO CAETANO (1916-1982) — Prémio Nacional da Cultura e Artes 2024

Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias — Volume III
Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias — Volume III
Os Bantu na visão de Mafrano — Volume II
Os Bantu na visão de Mafrano — Volume II
Os bantu na visão de Mafrano — Volume I
Os bantu na visão de Mafrano — Volume I

Edição digital revela como o crash de 1929 adiou a autonomia de Angola

Edição digital revela como o crash de 1929 adiou a autonomia de Angola

PRESS RELEASE — AGOSTO 2025 (informação em actualização)

Depois do sucesso da edição em papel publicada em 2020, a editora Perfil Criativo | AUTORES.club apresenta agora a edição digital do livro As Contas da República (1919-29) e os Anos Loucos de Wall Street, disponível durante o mês de Agosto de 2025.

O ensaio do jornalista Álvaro Henriques do Vale liga, com uma abordagem inovadora e documentada, os bastidores financeiros da Primeira República Portuguesa ao colapso da Bolsa de Nova Iorque em 1929, e revela como esse evento global teve impacto direto no adiamento da autonomia de Angola, contrariando as recomendações da Sociedade das Nações.

Através de uma investigação minuciosa, o autor revela a fragilidade das finanças públicas portuguesas no pós-guerra, a especulação do Banco Nacional Ultramarino nos mercados internacionais e a pressão externa sobre os territórios ultramarinos. Figuras como Norton de Matos, Cunha Leal, Salazar, Roosevelt ou Keynes cruzam-se numa narrativa densa, que combina economia, diplomacia e geopolítica, abrindo novas perspectivas sobre o papel de Angola nas estratégias das potências ocidentais.

Com a edição digital agora acessível ao grande público internacional, esta obra volta a estar no centro do debate histórico, económico e político sobre o colonialismo português e os fatores internacionais que moldaram o século XX.

Sobre o autor

Álvaro Henriques do Vale é jornalista, investigador e autor com vasta obra dedicada à história contemporânea portuguesa, com especial enfoque nos temas da economia, colonialismo e relações internacionais. Ao longo da sua carreira, tem-se debruçado sobre os bastidores financeiros e diplomáticos da República Portuguesa e do Império Colonial, revelando interligações pouco exploradas entre os acontecimentos globais e as decisões políticas nacionais. É autor, entre outras obras, de Do Mapa Cor-de-Rosa à Europa do Estado Novo, e tem contribuído com estudos que cruzam a análise macroeconómica, a geopolítica e a história institucional. O seu trabalho destaca-se pela abordagem crítica e pelo rigor documental, tornando-o uma referência no estudo da história económica e colonial portuguesa do século XX.

Distribuição

A nova edição digital (apenas em língua portuguesa) estará disponível nas principais plataformas online:

África do Sul: (disponível em Agosto de 2025)

Alemanha: (disponível em Agosto de 2025)

Argentina: (disponível em Agosto de 2025)

Brasil: (disponível em Agosto de 2025)

Canadá: (disponível em Agosto de 2025)

EUA: (disponível em Agosto de 2025)

Espanha: (disponível em Agosto de 2025)

Japão: (disponível em Agosto de 2025)

Coreia do Sul: (disponível em Agosto de 2025)

Portugal: (disponível em Agosto de 2025)

Reino Unido: (disponível em Agosto de 2025)

Rússia: (disponível em Agosto de 2025)

As Contas da República (1919-29) e os Anos Loucos de Wall Street
As Contas da República (1919-29) e os Anos Loucos de Wall Street

Edição impressa:

Bertrand

Wook

FNAC

PromoBooks

AUTORES.club

Romance histórico sobre Angola colonial ganha nova vida em edição digital e impressa

Romance histórico sobre Angola colonial ganha nova vida em edição digital e impressa

PRESS RELEASE — AGOSTO 2025 (informação em actualização)

A Perfil Criativo | AUTORES.club anuncia com entusiasmo a edição da versão EPUB (disponível a partir de Agosto de 2025) e da segunda edição em papel (disponível a partir de Outubro de 2025) do aclamado romance histórico Chão de Kanâmbua (ou “O Feitiço de Kangombe”), de Tomás Lima Coelho.

Situado entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, o livro mergulha no coração da Angola colonial, com especial atenção na região de Malanje. A partir da vida de Manuel Justino, um degredado português que se transforma numa figura influente da sociedade local, desenrola-se uma narrativa rica em personagens, ambientes e episódios que cruzam história, memória, oralidade africana e espiritualidade.

A obra destaca-se pela recriação minuciosa de um tempo e de uma paisagem humana em transformação, abordando temas como o choque de culturas, a resistência africana, a presença de missões religiosas e o papel da maçonaria no contexto colonial.

Com prefácio de Manuel da Maia Domingues, que sublinha o rigor histórico e literário da obra, Chão de Kanâmbua é um romance que cativa desde a primeira página e oferece uma rara fusão de ficção e documento histórico, contribuindo para o conhecimento e a reflexão sobre o passado colonial de Angola.

Versão Digital EPUB

KOBO (Brasil): https://www.kobo.com/pt/pt/ebook/chao-de-kanambua?sId=2992249f-41a9-4673-b236-4f49b8eaaa61

GOOGLE PLAY (Brasil): https://play.google.com/store/books/details?id=p6ZzEQAAQBAJ&gl=br

FNAC (Portugal): https://www.fnac.pt/SearchResult/ResultList.aspx?SCat=0%211&Search=9789899209244

KINDLE – AMAZON (Brasil): https://www.amazon.com.br/gp/product/B0FJNJQ6K9/ref=as_li_tl?ie=UTF8&creativeASIN=B0FJNJQ6K9&linkCode=as2

APPLE BOOKS (Brasil): https://books.apple.com/pt/book/ch%C3%A3o-de-kan%C3%A2mbua/id6749021125

BARNES & NOBLE (EUA): https://www.barnesandnoble.com/w/chao-de-kanambua-tomas-lima-coelho/1147884155;jsessionid=9D4BC238628037B2F2388059A7C08E7E.prodny_store02-atgap10?ean=9789899209244

EBOOK.DE (Alemanha): https://www.ebook.de/de/product/51378010/tomas_lima_coelho_chao_de_kanambua.html

HUGENDUBEL (Alemanha): https://www.hugendubel.de/de/ebook_epub/tomas_lima_coelho-chao_de_kanambua-51378010-produkt-details.html

OVER DRIVE (EUA): https://www.overdrive.com/media/12138829/chao-de-kanambua

STORYTEL (Brasil): https://www.storytel.com/br/search/all?query=9789899209244&formats=abook%2Cebook

Sobre o autor

Tomás Lima Coelho é natural de Angola, com raízes familiares na região de Malanje

Investigador atento da história angolana, tem-se dedicado ao estudo do período colonial e das suas implicações culturais, sociais e políticas.

Além da ficção, destaca-se como responsável pela organização do inédito livro de referência Autores e Escritores de Angola, obra fundamental para o mapeamento da produção literária angolana, com três edições atualizadas.

Chão de Kanâmbua (ou “O Feitiço de Kangombe”) é o seu romance de estreia, combinando o rigor da investigação com a força da narrativa literária, numa homenagem às memórias silenciadas da história de Angola.

Público-alvo

Leitores de romance histórico Pessoas interessadas em narrativas que cruzam factos reais e ficção, com especial gosto por reconstruções de épocas e contextos coloniais.

Estudiosos e interessados em História de Angola e África lusófona Académicos, estudantes, professores e autodidatas que investigam o colonialismo português, os movimentos sociais e a construção da identidade africana.

Comunidades da diáspora africana Particularmente leitores angolanos ou descendentes, residentes em Angola, Brasil, EUA, Portugal ou noutros países, que buscam obras que dialogam com as suas origens e memória histórica.

Leitores de literatura de língua portuguesa Leitores atentos à produção literária lusófona, sobretudo obras que enriquecem o património narrativo pós-colonial.

Leitores interessados em espiritualidade e culturas africanas tradicionais Pela presença do “feitiço” e das práticas rituais.

Membros de comunidades maçónicas Público que se interesse por referências históricas à maçonaria em África.

Jornalistas, críticos e curadores literários Atentos a obras que promovem uma leitura crítica do passado colonial

Portugal e Angola, entre a Revolução e a diplomacia

Portugal e Angola, entre a Revolução e a diplomacia

PRESS RELEASE — Julho 2025

Novo livro de Domingos Cúnua Alberto ilumina o conturbado caminho das relações entre Portugal e Angola até ao reconhecimento formal da República Popular de Angola em 1976

Lisboa, julho 2025 — Acaba de entrar em impressão o novo livro O reconhecimento” do Governo angolano pelo Estado português (1976) — As visões político-partidárias do PS, PPD/PSD e PCP, do jovem investigador angolano Domingos Cúnua Alberto. A obra traça, com o apoio de fontes inéditas, os 300 dias de impasse que separaram a proclamação da independência de Angola (11 de novembro de 1975) do reconhecimento formal por Lisboa (22 de fevereiro de 1976) — tornando Portugal o 88.º país a fazê-lo.

Mais do que um estudo académico, é um contributo valioso para a memória partilhada entre Portugal e Angola — leitura indispensável a quem se interessa pelo pós-colonialismo e pela soberania africana”  — Prof. Doutor Daniel Marcos, in prefácio

O que torna este livro imperdível?

Três narrativas paralelas: Revela como PS, PPD/PSD e PCP usaram o dossiê angolano para disputar influência no VI Governo Provisório e no Conselho da Revolução.

Documentos até agora fechados: Analisa actas do Conselho da Revolução, memorandos diplomáticos e imprensa da época para reconstituir as negociações de bastidores.

Panorama internacional: Explica a pressão da Guerra Fria, o reconhecimento imediato do Brasil (12 nov. 1975) e a clivagem Leste/Ocidente na OUA e nas Nações Unidas.

Impacto humano: Mostra como o receio de reacções dos refugiados (retornados) e de sectores militares condicionou a decisão portuguesa.

Actualidade: Oferece lições sobre diplomacia de transição que ainda ecoam em relações bilaterais contemporâneas.

O "Reconhecimento do Governo Angolano pelo Estado Português (1976) As Visões Político-Partidárias do PS, PPD/PSD e PCP
O “Reconhecimento” do Governo Angolano pelo Estado Português (1976) As Visões Político-Partidárias do PS, PPD/PSD e PCP

Síntese da narrativa

25 de Abril a Alvor: O livro contextualiza a queda do Estado Novo, os acordos de cessar-fogo com FNLA, MPLA e UNITA e o Acordo do Alvor (jan. 1975) que fixou 11 de novembro como data-chave.

Da independência à incerteza: Após a proclamação simultânea da República Popular de Angola pelo MPLA, e da República Democrática de Angola por FNLA/UNITA, Lisboa hesita entre vários cenários possíveis.

O impasse partidário: O PCP defendia reconhecimento imediato; PS e PPD/PSD condicionavam-no a um governo de unidade ou a garantias externas — divergência que bloqueou três Conselhos de Ministros sucessivos.

Viragem de fevereiro: Conversações diretas entre o Presidente Costa Gomes e líderes partidários destravaram o nó: Portugal reconhece Luanda, assegurando a permanência dos dois maiores partidos no Governo.

Sobre o autor

Domingos Cúnua Alberto é mestre em História e em Relações Internacionais pelo ISCTE-IUL e é doutorando em História: mudança e continuidade num mundo global (PIUDHist), no Instituto de Ciencias Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-UL). Publicou artigos científicos na Revista do Instituto Português de Relações (IPRI) Internacionais e na revista de Estudos Ibero-Americanos.

Público-alvo

O público-alvo do livro O reconhecimento” do Governo angolano pelo Estado português (1976) — As visões político-partidárias do PS, PPD/PSD e PCP, de Domingos Cúnua Alberto, inclui os seguintes perfis principais:

Académicos e estudantes

Historiadores, politólogos e investigadores em áreas como:

  • História contemporânea de Portugal e de Angola
  • Descolonização e processos de independência africanos
  • Relações internacionais e diplomacia no contexto da Guerra Fria
  • Estudantes universitários de licenciatura, mestrado e doutoramento em História, Ciência Política, Relações Internacionais, Estudos Africanos e Pós-Colonialismo

Profissionais e decisores

  • Diplomatas, juristas e decisores políticos, interessados nas raízes históricas das relações luso-angolanas
  • Membros de partidos políticos e assessores parlamentares que estudam a evolução ideológica das forças políticas portuguesas

Leitores informados

  • Se interessam pela história da descolonização portuguesa
  • Acompanham temas de política internacional e memória histórica
  • Têm ligação emocional ou familiar com Angola ou com o período revolucionário em Portugal

Comunidades lusófonas

  • Leitores em Angola, Portugal, Brasil e CPLP, que procuram compreender os laços históricos e políticos comuns
  • Intelectuais e membros da diáspora africana que investigam as narrativas oficiais e não-oficiais da independência e da soberania

Em resumo: o livro equilibra rigor académico com clareza na exposição, o que o torna acessível a um público culto e interessado, mas não necessariamente especialista. É especialmente útil para quem procura compreender o entrelaçamento entre política interna portuguesa e o reconhecimento internacional de Angola enquanto Estado soberano.