Data: Segunda-feira, 9 de junho de 2025 Hora: 16h00 Local: Auditório Norte, Feira do Livro de Lisboa Sessão de autógrafos: Após a apresentação, junto ao stand D-48 – Poente 4, PROMOBOOKS.NET | PAPA-LETRAS.
Esta obra, com prefácio de Dom José Manuel Imbamba, Arcebispo de Saurimo, é uma reflexão profunda sobre o enquadramento jurídico das relações entre República de Angola e a Santa Sé, trazendo um contributo valioso para o estudo do direito eclesiástico no contexto africano.
Não perca esta oportunidade de conhecer o autor, participar no debate e garantir o seu exemplar autografado!
Malanje, 6 de Junho de 2025 – Foi apresentado nesta sexta-feira, no Anfiteatro da Faculdade de Medicina da Universidade Rainha Njinga a Mbande, o segundo volume da obra “Os Bantu na Visão de Mafrano, Quase Memórias“, da autoria de Maurício Francisco Caetano, também conhecido pelo pseudónimo Mafrano.
A sessão de apresentação contou com a intervenção do escritor e jornalista Tazuary Nkeita (José Caetano), que conduziu uma análise sobre os principais temas abordados nesta coletânea de quase 800 páginas, que aprofunda os fundamentos da Antropologia Cultural Bantu.
O livro mergulha na riqueza da Civilização Bantu, tratando de temas essenciais como:
A filosofia Bantu sobre a morte;
A ética dos Bantu;
A génese temporal das raças humanas;
Os idiomas Bantu;
A antiguidade dos animais domesticados;
A terminologia indígena sobre os vários primatas.
A obra reafirma o compromisso de Mafrano com o resgate e valorização do pensamento e cultura africana, num esforço de memória e identidade.
Ilídio Silva, ex-aluno de Mafrano no ano de 1978 em Luanda (o segundo à esquerda), juntamente com membros da família do autor: “Maurício Caetano foi um dos melhores professores da minha época”
Maurício Francisco Caetano nasceu no Dondo, província do Cuanza Norte, a 24 de dezembro de 1916, e faleceu em Luanda, a 25 de julho de 1982. Ao longo da sua vida, destacou-se como escritor e colaborador de diversas publicações jornalísticas, deixando um legado valioso para a historiografia e antropologia angolana.
Sob o lema “De Mãos Dadas, Malanje que Sonhamos é Possível”, a apresentação do livro representou um momento de afirmação cultural e de reflexão sobre a ancestralidade Bantu e os seus ensinamentos para a sociedade contemporânea.
Com o Regedor Adjunto de Kassembele, Adão Antero Kasua (ler Cassua), em Malanje
Membros da família Mafrano com a decana da Universidade Njinga A Mbande, Prof. Dra Tazi Nimi, em Malanje
As celebrações do cinquentenário da independência de Angola, ocorrida a 11 de novembro de 1975, incluem uma série de eventos e homenagens a personalidades que desempenharam papéis fundamentais na história do país. A Medalha Comemorativa dos 50 Anos da Independência Nacional foi instituída para reconhecer cidadãos cujas ações contribuíram significativamente para a conquista e consolidação da independência, bem como para o desenvolvimento e a paz em Angola.
A cerimónia de condecoração gerou debates e críticas devido à exclusão de figuras históricas como Holden Roberto, fundador da FNLA, e Jonas Malheiro Savimbi, fundador da UNITA. Ambos foram signatários do Acordo de Alvor, que estabeleceu as bases para a independência de Angola.
O deputado da UNITA, Alcides Sakala, declinou a medalha oferecida, justificando a sua decisão com “omissões no reconhecimento da memória nacional”.
A Assembleia Nacional, dominada pelo MPLA, rejeitou propostas para incluir estes líderes na lista de condecorados, argumentando que apenas António Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola e líder do MPLA, preenche os requisitos para tal distinção .
A sessão decorreu em forma de diálogo literário com o poeta angolanoKalunga, nome literário de João Fernando André, que se encontra atualmente em Lisboa a realizar o doutoramento em Literatura. Entre trocas de memórias, reflexões poéticas e observações sensíveis, os dois autores transportaram o público para uma Luanda de cheiros, cores e afetos intensos, onde o quotidiano se entrelaça com o simbólico e o pessoal com o coletivo.
No Auditório Norte, uma audiência atenta e emocionada — entre os quais amigos e admiradores da autora — acompanhou a conversa como quem percorre um álbum de fotografias vivas. As obras apresentadas são, em si, mapas afetivos: Tambwokenu convida a uma viagem pela terra natal de Poulson, enquanto Mukua Milele presta homenagem às mulheres da sua linhagem, com os “panos” como símbolo de memória, identidade e continuidade.
Com esta apresentação, Sandra Poulson reafirma-se como uma voz singular na literatura contemporânea angolana, fundindo oralidade, imagem e escrita numa obra profundamente enraizada na experiência vivida e sentida.
A Feira do Livro de Lisboa foi palco de um momento marcante nesta quarta-feira, 4 de junho de 2025, com a apresentação do livro Nuvem Negra, de Michel, que contou com uma visita inesperada e simbólica: o Presidente da República de Portugal esteve presente minutos antes do início da sessão e fez questão de conversar com o autor.
Durante o breve encontro, o Chefe de Estado mostrou grande interesse pelo tema central da obra, que aborda os trágicos acontecimentos de 27 de Maio de 1977, em Angola. Demonstrando conhecimento e curiosidade histórica, o Presidente fez diversas perguntas a Michel sobre os acontecimentos, o processo de reconstrução da memória e as implicações daquele episódio na memória coletiva angolana e na sua própria trajetória.
A apresentação decorreu conforme previsto revelando pormenores sobre um dos episódios mais silenciados da história contemporânea.
Nuvem Negra, publicado pela Perfil Criativo | AUTORES.club em destaque na programação da 95.ª Feira do Livro de Lisboa, continua a despertar atenção pelo seu corajoso contributo para a revelação de acontecimentos trágicos na breve e intensa República Popular de Angola.
O livro está disponível para aquisição na Feira do Livro em Lisboa, no stand D-48 – Ponte 4, com sessões regulares de autógrafos promovidas em parceria com as livrarias Promobooks.net e Papa-Letras.
A autora angolana Sandra Poulson estará presente na 95.ª Feira do Livro de Lisboa para a apresentação e sessão de autógrafos dos seus mais recentes livros, publicados pela Perfil Criativo | AUTORES.club: Tambwokenu – Viagens pela minha terra e Mukua Milele – Panos da minha avó. O evento terá lugar no dia 5 de junho de 2025, às 18h00, no Auditório Norte da Feira.
Com uma obra que cruza memória, identidade e cultura angolana, Sandra Poulson dá continuidade à sua abordagem sensível e visualmente rica do património afetivo e histórico de Angola. Em Tambwokenu, a autora convida os leitores a embarcar numa jornada íntima pelas paisagens e vivências do seu país natal. Já Mukua Milele homenageia as mulheres e tradições familiares através dos “panos” — símbolos de herança, resistência e ligação entre gerações.
Além da apresentação, o público terá a oportunidade de obter exemplares autografados junto ao stand D-48 – Ponte 4, em parceria com as livrarias Promobooks.net e Papa-Letras.
A Feira do Livro de Lisboa decorre entre os dias 4 e 22 de junho, no Parque Eduardo VII, reunindo autores, leitores e editoras num dos mais emblemáticos eventos literários do país.
Notícia com base na informação Gleba TV de São Tomé Príncipe
Segundo a Gleba TV o escritor e diplomata Rafael Branco lançou, no espaço CACAU, na passada sexta-feira, 30 de Maio de 2025, o seu novo livro “Meu Gastoso, minha Gostosa, meu Amor — Crónicas Íntimas“. A obra reúne nove crónicas ficcionadas baseadas em experiências reais, vividas por mulheres e homens que ousam amar em contextos de precariedade, incerteza e profunda complexidade social. Situadas maioritariamente em São Tomé e Príncipe, as crónicas exploram o amor em todas as suas formas: o amor-paixão que arde e se desfaz, o amor solidário que se constrói no quotidiano, os amores clandestinos, os amores múltiplos, os que salvam e os que iludem. Com uma escrita envolvente, que mistura oralidade, crítica social e um fino humor, Rafael Branco dá voz a personagens intensamente vivos e apaixonantes. Durante o lançamento, o escritor Francisco Costa Alegre elogiou a escrita envolvente de Rafael Branco e sublinhou a importância do livro como marco na abordagem directa da sexualidade na literatura de São Tomé e Príncipe.
Cerca de sessenta leitores compareceram nesta celebração literária
Lisboa, 4 de junho de 2025 — 18h00 | Auditório Norte, Feira do Livro de Lisboa
Prepare-se para um dos momentos mais marcantes da 95.ª Feira do Livro de Lisboa: a apresentação de “Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977”, de Miguel Francisco «Michel», uma obra comovente que dá voz ao sofrimento e à resistência de quem sobreviveu ao terror dos campos de concentração angolanos.
Mais do que um livro, “Nuvem Negra” é um testemunho real e devastador de um dos períodos mais obscuros da história de Angola. Michel, sobrevivente do 27 de Maio, rompe décadas de silêncio com um relato direto, corajoso e profundamente humano.
Apresentação e Sessão de Autógrafos
Quando: 4 de junho de 2025, às 18h00
Onde: Auditório Norte da Feira do Livro de Lisboa
Bónus: Sessão de autógrafos junto ao stand D-48 – Poente 4, com os livreiros PROMOBOOKS.NET e PAPA-LETRAS
Esta é uma oportunidade rara de ouvir em primeira mão a história de quem viveu o inferno do 27 de Maio, num encontro que promete emoção, memória e reflexão.
No próximo dia 6 de junho de 2025, a Faculdade de Medicina da Universidade Rainha Njinga a Mbande (URNM), em Malanje, acolherá a apresentação do segundo volume da coletânea “Os Bantu na Visão de Mafrano — Quase Memórias“. O evento decorrerá no Anfiteatro Professor Doutor Samuel Carlos Victorino, entre as 9h00 e as 12h00.
Esta obra póstuma do “antropólogo maior de Angola”, Maurício Francisco Caetano, conhecido pelo pseudónimo Mafrano, é uma contribuição significativa para a compreensão da cultura e sociedade bantu. O volume II aborda temas como o uso do telégrafo entre os povos bantu, topónimos angolenses e suas lendas, ética nos gémeos Kimbundu, filosofia bantu sobre a morte, origem de vocábulos nos idiomas bantu, entre outros assuntos relacionados à antropologia, arqueologia, etnografia e direito costumeiro.
A coletânea, composta por três volumes e mais de 700 páginas, reúne textos publicados por Mafrano em jornais e revistas angolanas entre 1947 e 1982, como “O Apostolado“, a revista “Angola” e o jornal “O Angolense” . Em reconhecimento à sua contribuição para as ciências humanas e sociais, Mafrano foi distinguido postumamente com o Prémio Nacional da Cultura e Artes 2024, na modalidade de Investigação em Ciências Humanas e Sociais .
A Universidade Rainha Njinga a Mbande, criada em 2020, é uma instituição pública de ensino superior sediada em Malanje, resultante da fusão de várias instituições de ensino da região . A sua Faculdade de Medicina destaca-se como a primeira instituição pública de ensino superior na província de Malanje, com autonomia científica, pedagógica e administrativa.
A apresentação do livro é aberta ao público e promete ser um momento de reflexão sobre a identidade cultural africana e a valorização das tradições dos povos bantu.
Lisboa, Angola — Junho de 2025 — PRESS RELEASE — Para divulgação imediata
A Perfil Criativo | AUTORES.club tem a honra de anunciar a publicação do terceiro volume da colectânea “Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias“, de Maurício Francisco Caetano (1916-1982), mais conhecido pelo pseudónimo literário “Mafrano”, intelectual angolano recentemente distinguido com o Prémio Nacional de Cultura e Artes 2024, na categoria de Ciências Sociais e Humanas.
Esta obra monumental, agora concluída com o Volume III, é uma homenagem vibrante à Civilização Bantu e um retrato lúcido das complexidades religiosas, sociais e culturais. Publicada postumamente, a colectânea reúne estudos, crónicas, notas autobiográficas e reflexões que durante décadas foram redigidos pelo autor sob diversos pseudónimos como “Anateco”, “Virafro“, “Aliquis” ou “Morais Paixão” – recurso literário que lhe permitiu escapar à censura e expressar com frontalidade as suas ideias.
Este terceiro volume destaca-se por:
Uma abordagem interdisciplinar à civilização Bantu, à sua religiosidade e estrutura social;
Ensaios sobre mitologia, ética, filosofia da religião e justiça tradicional;
Episódios vividos que espelham a trajectória de um pensador comprometido com a libertação das consciências;
Uma forte crítica aos preconceitos raciais e coloniais, defendendo a dignidade humana acima de qualquer origem étnica.
Entre os textos mais marcantes incluem-se:
“O Perfil Etnográfico do Negro Jinga”, “Faces Mascaradas no Poliedro Social”, “O Problema Demográfico e a Tese de Malthus”, e o comovente ensaio “Mãe, Por Que Nos Mataste?”, que aborda o aborto e a vulnerabilidade social com notável sensibilidade.
Como sublinha Dom Zacarias Kamwenho, arcebispo emérito do Lubango, “Mafrano foi um Antropólogo Maior“. A publicação deste volume vem reafirmar essa afirmação, inscrevendo Maurício Francisco Caetano no panteão dos grandes pensadores africanos do século XX.
A edição contou com o apoio incondicional da família do autor. Desde o seu início, a colectânea tem vindo a ser apresentada em palcos internacionais — Alemanha, Portugal, Brasil, Cabo Verde, Moçambique e Reino Unido — sendo hoje uma referência incontornável para estudiosos da cultura africana e leitores atentos à memória de Angola.
Prémio Nacional de Cultura
Público-alvo
Académicos e Investigadores
Áreas: Antropologia Cultural, História de África, Filosofia Africana, Sociologia, Etnografia, Estudos Pós-Coloniais.
Interesse: A obra oferece um corpus raro e valioso de conhecimento produzido a partir da vivência e da reflexão interna sobre o mundo Bantu, abordando questões sociais, religiosas e identitárias sob uma perspectiva não-europeia.
Estudantes Universitários
Especialmente de universidades em Angola, Brasil, Portugal, Moçambique, e outras instituições interessadas em programas de Estudos Africanos e Ciências Sociais.
Leitores engajados com a história e cultura africanas
Leitores que valorizam memórias históricas, literatura de intervenção social e textos que desafiam a narrativa colonial dominante.
Pessoas interessadas na valorização do património imaterial africano, identidades negras e heranças culturais marginalizadas.
Activistas e agentes culturais
Envolvidos em movimentos de valorização da memória africana, descolonização do saber e justiça social.
O conteúdo é uma ferramenta poderosa para promover reflexão crítica sobre racismo, exclusão e construção de narrativas históricas alternativas.
Comunidade angolana e diáspora
Aqueles que buscam reencontrar-se com suas raízes culturais, compreender melhor os alicerces da sociedade Bantu e homenagear a obra de um dos grandes intelectuais angolanos do século XX.
Formadores de opinião e líderes religiosos
Mafrano aborda profundamente a questão da fé, da missão católica, da ética social e da relação entre espiritualidade e justiça – temas sensíveis e pertinentes para líderes que buscam compreender a espiritualidade no contexto africano.