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Domingo com sessão de autógrafos

Domingo com sessão de autógrafos

No próximo domingo, 22 de junho, venha descobrir a fascinante história de Kimamuenho, Intelectual Rural 1913-1922, de Eugénio Monteiro Ferreira, numa sessão de autógrafos imperdível junto ao stand D48 na Feira do Livro de Lisboa. Esta obra mergulha no legado de Kimamuenho, um intelectual de grande relevância no contexto angolano, oferecendo uma visão única sobre este pensador.

Este é o momento perfeito para conhecer mais sobre este importante trabalho e conversar com o autor sobre o legado de Kimamuenho. Não perca a chance de obter o seu exemplar autografado e de partilhar este momento com o autor. Esperamos por si!

Feira do Livro de Lisboa
Feira do Livro de Lisboa

Entender as dinâmicas que moldaram Angola

Entender as dinâmicas que moldaram Angola

No próximo domingo, 22 de junho, a Feira do Livro de Lisboa será palco de uma apresentação única! O histórico investigador angolano Jonuel Gonçalves, chegado do Rio de Janeiro, traz-nos Angola: Cinco Séculos de Guerra Económica, uma obra que ilumina a complexa história económica de Angola e as suas implicações globais ao longo de cinco séculos. Este livro é uma viagem profunda através de análises históricas, sociais e económicas que cruzam três continentes, e que nos ajudam a entender as dinâmicas que moldaram não apenas Angola, mas também o mundo moderno.

Venha conhecer Jonuel Gonçalves e a sua capacidade de revelar histórias, ideias e continentes com uma clareza impressionante. Esta é a sua chance de dialogar diretamente com o autor, explorar as ideias e reflexões por trás de Angola: Cinco Séculos de Guerra Económica e, claro, levar para casa um exemplar autografado!

Não perca esta oportunidade única de enriquecer o seu conhecimento e de se aprofundar nas questões económicas e históricas que moldam o nosso presente. Esperamos por si na Feira do Livro de Lisboa!

Feira do Livro de Lisboa
Feira do Livro de Lisboa

Ensaios sobre Angola

Ensaios sobre Angola

No próximo domingo, 22 de junho, a Feira do Livro de Lisboa recebe a apresentação de Ensaios I, uma obra de grande profundidade intelectual do investigador, natural do Lobito, Eugénio Costa Almeida. Este livro, que marca um período na sua produção literária, reúne reflexões e análises sobre a nossa história e o nosso tempo, convidando o leitor a mergulhar em questões fundamentais sobre a sociedade, cultura e pensamento contemporâneo.

Se é fã de ensaios que desafiam a mente e estimulam o debate, Ensaios I é uma leitura essencial. Este evento será a oportunidade única de conhecer Eugénio Costa Almeida e descobrir mais sobre a sua abordagem crítica e perspicaz. Não perca a chance de estar presente nesta apresentação e de interagir com o autor, que estará disponível para partilhar a sua visão e autografar o seu livro.

Junte-se a nós na Feira do Livro e permita-se ser inspirado por um pensador da atualidade!

Feira do Livro de Lisboa
Feira do Livro de Lisboa

“Há dias assim…”, no próximo Domingo

“Há dias assim…”, no próximo Domingo

No próximo domingo, 22 de junho, a Feira do Livro de Lisboa será palco de uma apresentação imperdível! O jornalista angolano Armindo Laureano chega para nos fazer refletir com Há dias assim…, uma obra profunda e muito actual que reúne os seus melhores editoriais. Publicado em 2024, este livro é um convite a mergulhar no olhar atento e crítico de Armindo Laureano sobre os acontecimentos do nosso tempo, oferecendo uma visão única sobre a sociedade, política e cultura angolana.

Esta sessão de autógrafos será a oportunidade perfeita para conhecer de perto o autor e descobrir as histórias e emoções que ele partilha com os leitores. Se é adepto de narrativas que provocam reflexões, Há dias assim… é uma leitura obrigatória. Junte-se a nós e descubra as palavras que nos fazem olhar para o mundo de uma nova perspectiva!

Não perca!

Feira do Livro de Lisboa
Feira do Livro de Lisboa

Grande encerramento na Feira do Livro de Lisboa 2025!

Grande encerramento na Feira do Livro de Lisboa 2025!

No dia 22 de junho, o Auditório Norte será palco de uma maratona literária imperdível com apresentações e sessões de autógrafos de obras que nos fazem pensar Angola — no passado, no presente e no que ainda está por vir.

15h00 | “Kimamuenho: Intelectual Rural (1913-1922) de Eugénio Monteiro Ferreira
18h00 | “Há Dias Assim… de Armindo Laureano
19h00 | “Ensaios – I de Eugénio da Costa Almeida
20h00 | “Angola: Cinco Séculos de Guerra Económica de Jonuel Gonçalves

E a partir das 15h00, sessão extra de autógrafos no stand D-48 – Poente 4 (PROMOBOOKS.NET | PAPA-LETRAS) com os autores de:
Autores e Escritores de Angola (1642–2022), de Tomás Lima Coelho e Sedrick de Carvalho
Prisão Política de Sedrick de Carvalho

Tambwokenu – Viagens Pela Minha Terra” de Sandra Poulson

Venha descobrir histórias poderosas, refletir sobre a realidade angolana e conversar diretamente com os autores.

Não perca este dia repleto de cultura, memória e literatura!

Feira do Livro de Lisboa
Feira do Livro de Lisboa: Intelectual rural 1913-1922
de Eugénio Monteiro Ferreira 
Feira do Livro de Lisboa
Feira do Livro de Lisboa: Há Dias Assim…
de Armindo Laureano 
Feira do Livro de Lisboa
Feira do Livro de Lisboa: Ensaios I
(Compilação de textos, comentários, palestras e conferências – Entre 2007 e 2018)

de Eugénio da Costa Almeida 
Feira do Livro de Lisboa
Feira do Livro de Lisboa: Angola – Cinco Séculos de Guerra Económica
de Jonuel Gonçalves 

“Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977” em destaque na RFI 

“Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977” em destaque na RFI 

No dia 11 de junho de 2025, a Rádio France Internationale (RFI) destacou a reedição em Portugal do livro Nuvem Negra – O Drama do 27 de Maio de 1977, da autoria de Miguel Francisco “Michel”. Esta obra relata, na primeira pessoa, a experiência de um sobrevivente dos campos de concentração criados após os acontecimentos de 27 de maio de 1977, em Angola.

Veja aqui a reportagem da RFI (texto e vídeo):
Reedição em Portugal de livro sobre o 27 de Maio de 1977 em Angola – RFI

Onde comprar Nuvem Negra

LivrariaPreçoDestaque
WOOK15,30 € (PVP: 17 €)Promoção ativa
AUTORES.club17,00 €Envio rápido (2 a 4 dias úteis)
Bertrand.pt15,30 € (PVP: 17 €)Portes grátis em Portugal
FNAC.pt17,00 €Disponível online

Uma obra essencial para a memória histórica

Nuvem Negra é mais do que um livro — é um testemunho poderoso sobre um dos períodos mais traumáticos da história recente de Angola. O autor, Michel, descreve com coragem a repressão política de 1977, as detenções arbitrárias, os campos de concentração e os desaparecimentos forçados.

A reedição desta obra pela Perfil Criativo | AUTORES.club surgiu no contexto dos 48 anos dos acontecimentos, tendo sido lançada oficialmente em Lisboa a 27 de maio de 2025, na Biblioteca Palácio Galveias, com a presença de diversas personalidades da cultura e da academia.

Sessões e destaques

Apresentação oficial: 27 de maio, Biblioteca Palácio Galveias, Lisboa

Participação na Feira do Livro de Lisboa 2025, com sessões de autógrafos e debates

Destaque na imprensa, incluindo o programa Artes da RFI

Contexto histórico — O 27 de Maio de 1977

A 27 de maio de 1977, em Luanda, uma tentativa de protesto contra o regime do MPLA resultou numa violenta repressão. Milhares de pessoas foram presas, torturadas e executadas sem julgamento. Décadas depois, o tema permanece sensível, mas cada vez mais urgente de ser discutido.

Nuvem Negra é uma contribuição fundamental para essa discussão, dando voz a quem sobreviveu para contar.

Ajude-nos a divulgar esta obra essencial!

Partilhe esta notícia e apoie a leitura de obras que preservam a memória histórica em língua portuguesa.

“Angola e o Atlântico” encerra jornada cultural com debate vibrante sobre colonialismo

“Angola e o Atlântico” encerra jornada cultural com debate vibrante sobre colonialismo

O encerramento do ciclo de apresentações do dia 10 de junho de 2025, promovido pela Perfil Criativo | AUTORES.club na Feira do Livro de Lisboa, deu-se com a apresentação de um livro vocacionado para estudantes universitários Angola e o Atlântico: Colonialismo, Colonialidade e Epistemologia Descolonial, de Luís Gaivão — um momento de forte densidade intelectual e cultural.

A sessão contou com a presença especial do jornalista angolano Gabriel Baguet Jr, convidado pelo editor João Ricardo Rodrigues para compor a mesa de honra e dialogar com o autor sobre o conteúdo e o impacto da obra.

Luís Gaivão iniciou a sua intervenção com uma explicação abrangente sobre o livro, abordando temas centrais como o legado do colonialismo, a persistência da colonialidade e os desafios de pensar Angola com epistemologias descoloniais. As suas palavras geraram uma reação imediata da plateia, que se envolveu num debate vivo e participativo sobre a história, a identidade e os caminhos da Angola contemporânea.

O autor partilhou ainda as suas experiências pessoais em Luanda: primeiro como kandengue, até aos onze anos, e décadas depois, como Adido Cultural da Embaixada de Portugal em Angola. Essa vivência direta deu profundidade ao seu testemunho e reforçou o valor do seu trabalho.

Gabriel Baguet Jr retomou a conversa com uma abordagem centrada na importância da cultura como instrumento de afirmação internacional de Angola. Destacou Luanda como espaço de efervescência criativa e reforçou o papel da cultura na construção de uma narrativa angolana autónoma e plural.

No final, Luís Gaivão apresentou um conjunto alargado de livros de sua autoria, todos com Angola como ponto de partida e de chegada, reafirmando o seu compromisso com a investigação, a escrita e o pensamento sobre o País.

Com esta apresentação, a editora Perfil Criativo | AUTORES.club encerrou um dia memorável na Feira do Livro de Lisboa, marcado por três livros, três momentos intensos e uma multiplicidade de vozes que revelaram Angola sob diferentes prismas culturais e intelectuais.

Este livro foi considerado em 2023, pelo Centro Nacional de Cultura (Portugal), como uma das mais importantes obras publicadas em livro

“Expansão” lota auditório e abre espaço para um debate frontal sobre Angola

“Expansão” lota auditório e abre espaço para um debate frontal sobre Angola

Num dia em que a Feira do Livro de Lisboa recebeu milhares de visitantes, a apresentação do livro Editoriais do Expansão (2019–2021), da autoria de João Armando, atraiu tal interesse que o Auditório Norte revelou-se pequeno para acolher todos os que quiseram ouvir e debater sobre a actual realidade de Angola.

Na mesa de honra estiveram três protagonistas do jornalismo e da edição de pensamento crítico e da democratização do conhecimento: João Armando, diretor do semanário económico ExpansãoArmindo Laureano, diretor do Novo Jornal; e João Ricardo Rodrigues, editor da Perfil Criativo | AUTORES.club, responsável pela publicação da obra.

João Armando começou por partilhar com a assistência o processo exigente e criterioso de construção de um editorial semanal, explicando o papel de responsabilidade que cada jornalista deve assumir. Com firmeza e serenidade, contou episódios em que agentes do poder – ministros e responsáveis institucionais – tentaram influenciar a linha editorial do Expansão. A sua resposta, sempre clara, tem sido: “Façam bem o vosso trabalho, que eu farei o meu.” Uma afirmação que ecoou com força entre os presentes.

João Armando e Armindo laureano na Feira do Livro de Lisboa
Os jornalistas João Armando e Armindo Laureano na Feira do Livro de Lisboa

Durante o diálogo com o público, surgiu a inevitável questão sobre a Democracia na República de Angola. João Armando respondeu com clareza: exerce o jornalismo de forma profissional e independente, afirmando que o único ativo que possui é a credibilidade do seu jornal. Detalhou ainda os desafios da gestão financeira de um projeto editorial privado, num ambiente frequentemente hostil.

Armindo Laureano, autor do livro de editoriais “Há dias assim…“, reforçou essa visão, sublinhando o esforço constante para preservar a credibilidade e autonomia do Novo Jornal, contrastando com a situação da imprensa pública angolana. Relatou inclusive episódios de intimidação e a invasão das instalações do seu jornal — um testemunho que marcou a audiência.

A participação foi intensa, com o público a ultrapassar largamente os lugares disponíveis. A sessão de autógrafos, que se seguiu à conversa, prolongou-se por muitas horas, num sinal claro do interesse despertado pelo tema e pela obra.

O editor da Perfil Criativo | AUTORES.club concluiu destacando que a parceria com a Comunicação Social livre de Angola representa uma oportunidade para conhecer a República de Angola a partir de dentro, ouvindo vozes que resistem, informam e constroem pensamento.

Lisboa celebra a cultura e a literatura angolana

Lisboa celebra a cultura e a literatura angolana

A apresentação do livro Evangelho Bantu, da autoria do poeta Kalunga, realizou-se conforme previsto às 15h00 do dia 10 de junho, no Auditório Norte da Feira do Livro de Lisboa 2025. Mais do que uma simples apresentação, o momento transformou-se numa rica conversa literária entre o autor, João Fernando André e o editor João Ricardo Rodrigues.

João Fernando André ofereceu à assistência uma envolvente resenha histórica da literatura angolana, começando pelos autores do século XIX, passando pela vibrante geração dos anos 40 do século XX e chegando aos escritores ligados à luta pela independência e à criação da República de Angola. Destacou, com entusiasmo, a emergência da chamada “Nova Poesia de Angola”, rótulo atribuído pela editora Perfil Criativo | AUTORES.club, que vê em Kalunga uma das vozes mais promissoras desta nova vaga.

O diálogo culminou com uma reflexão profunda sobre as línguas regionais de Angola. João André defendeu o português como língua nacional, mas sublinhou a importância de preservar e valorizar as línguas locais. Recordou que, durante o período colonial, existiram jornais escritos em línguas regionais, algo que hoje desapareceu do panorama editorial. Apontou, no entanto, o papel ainda ativo da rádio e televisão na divulgação dessas línguas, lamentando a ausência de imprensa escrita contemporânea nesse domínio.

A plateia da Feira do Livro de Lisboa acompanhou com grande atenção e interesse esta sessão que se revelou um verdadeiro tributo à identidade cultural angolana. No final, Kalunga foi calorosamente aplaudido e recebeu um abraço da escritora angolana Luísa Fresta, num gesto que simbolizou o reconhecimento e a continuidade da tradição literária de Angola.

Nota do Editor: Foi vista uma reconhecida figura pública da área financeira, hoje governador de uma província do Sul, a rondar o auditório onde decorria a apresentação. No entanto, acabou por não ganhar coragem para se juntar ao povo da Feira do Livro de Lisboa para ouvir a excelente intervenção de João Fernando André sobre as culturas de Angola. Ficou uma pergunta no ar: estarão estas elites conscientes da existência da chamada “Nova Poesia de Angola”?

“Venho do Sul, quero conhecer o Norte (…)”

Irmã Isabel Mata, memória viva de O Apostolado, reencontra-se com a família de Mafrano aos 95 anos

Irmã Isabel Mata, memória viva de O Apostolado, reencontra-se com a família de Mafrano aos 95 anos

Coimbra, junho de 2025 – Um momento emocionante e histórico marcou o recente encontro entre a Irmã Isabel Mata, hoje com 95 anos, e dois dos filhos de Maurício Francisco Caetano, conhecido pelo pseudónimo “Mafrano”. A religiosa, figura discreta mas fundamental na história da imprensa católica em Angola, fez parte da equipa de redação do jornal O Apostolado, em Luanda, durante décadas. Nas imagens, a Irmã Isabel Mata aparece em sua residência em Coimbra, rodeada por exemplares da obra Os Bantu na visão de Mafrano, que revisita o pensamento e o legado de Maurício Francisco Caetano, de quem foi colega na redação do jornal da Conferência Episcopal de Angola. Apesar de já não ir a tempo de ser incluída no Volume III da coleção dedicada a Mafrano, os organizadores já garantem: “Fica para a próxima coleção.” O reencontro, carregado de simbolismo, reforça os laços históricos e afetivos entre antigos colaboradores do jornal católico e as novas gerações empenhadas em preservar a memória cultural e intelectual angolana. Na ficha técnica de O Apostolado, constam nomes como P. Pedro Luís, Padre António Morais, Maurício Caetano e Maria Isabel Mata, que assumiu também funções técnicas e de ilustração, sob a direção de Manuel Franklin da Costa.

Este gesto de homenagem e reconhecimento serve também como apelo à valorização dos protagonistas muitas vezes esquecidos da história da comunicação social em Angola.