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Paulina Chiziane confessa admiração por Mafrano

Paulina Chiziane confessa admiração por Mafrano

Luanda, 28 de Março de 2024 – A escritora moçambicana, Paulina Chiziane, actualmente em Luanda como convidada do «Terceiro Encontro dos Jovens Investigadores da CPLP», confessou-se esta manhã como grande admiradora da obra sobre a antropologia cultural Bantu do escritor e etnólogo angolano Maurício Francisco Caetano, “Mafrano”.
Paulina Chiziane vincou a sua grande paixão, confessando que o autor angolano faz-lhe lembrar as histórias contadas em privado pelo seu pai, nascido em 1914, e dois anos mais velho do que o autor angolano.
«Leio com muito agrado os dois volumes até hoje publicados sobre os textos que deram origem a «Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias», e recordo os tempos difíceis que também eram narrados pelo meu pai. É louvável que Mafrano tenha tido a coragem de publicar tudo isto em jornais, em plena era colonial», disse ela.
Paulina Chiziane esteve pela última vez em Dezembro de 2023 na cidade do Lubango, para apresentar esta obra na Missão Católica da Huíla.
A escolha da Missão Católica da Huíla justificou-se por um duplo significado histórico: por um lado, foi aí onde estudou o cónego José Pereira da Costa Frotta, o sacerdote santomense que foi tutor de Maurício Francisco Caetano, “Mafrano”, e, por outro lado, trata-se de um Monumento Histórico e Património Nacional. A oportunidade serviu também de pretexto para colocar lado a lado a escritora moçambicana, laureada com o prémio Camões 2021, e Dom Zacarias Kamwenho, arcebispo emérito do Lubango, laureado com o prémio Sakharov 2001 e autor do prefácio da colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano».

Kalunga no “Mar de Letras”

Kalunga no “Mar de Letras”

Aos 28 anos é o mais jovem membro da União de Escritores Angolanos. João Fernando André é também Kalunga, um poeta que gosta de ampliar a noção de texto para todos os campos da Arte. O Mar de Letras (RTP África) desta semana dá-lhe a conhecer o percurso do jovem autor de “Evangelho Bantu” e “Lumbu – A Alquimia das Palavras“.

https://www.rtp.pt/programa/tv/p44944/e12

4.ª edição do Festival Literário MORABEZA – Festa do Livro de Cabo Verde

4.ª edição do Festival Literário MORABEZA – Festa do Livro de Cabo Verde

O Festival Literário MORABEZA – Festa do Livro em Cabo Verde decorreu de 19 a 22 de Março na Biblioteca Nacional de Cabo Verde, Auditório Nacional, Palácio da Cultura Ildo Lobo e escolas. contando com a participação da loja online AUTORES.club e da editora Perfil Criativo representadas em Cabo Verde pela NOS RAIZ.

O foco este ano do festival foi a literatura infantojuvenil, onde se abordou: “Os clássicos da literatura cabo-verdiana e a nova geração de escritores”; “A relevância da ilustração nos livros infantojuvenis”; “Conexões entre o cérebro e a literatura”; “As finalidades dos livros infantojuvenis” e “A criatividade no mundo literário”.

Estiveram presentes ilustres convidados e diferentes gerações de escritores: Evel Rocha, Coralie Silva, Eliezer Drawn, Dai Varela, Danuta Wojciechowska, Elisabete Gonçalves, o especialista em Psicologia Clínica e Neuropsicologi, Prof. Doutor  Enrique Vázquez-Justo, Lauryn Rose Teixeira, Nathalie Melo, Christy Reis e o premiado escritor, Germano Almeida.

A obra “Os Bantu na visão de Mafrano” do antropólogo angolano Maurício Francisco Caetano (1916-1982) foi muito apreciada pelos leitores de Cabo Verde.

O festival contou com parceria da Imprensa Nacional Casa da Moeda, Cooperação Portuguesa, Instituto Internacional da Língua Portuguesa, Ministério da Educação, Plano Nacional de Leitura de Cabo Verde, Instituto Guimarães Rosa em Cabo Verde, Instituto Europeu de Estudos Superiores em Portugal e a Universidade de Cabo Verde.

Corte do Rei do Huambo presente na apresentação de «Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias»

Corte do Rei do Huambo presente na apresentação de «Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias»

Foi apresentado na Biblioteca Provincial do Huambo o segundo volume da colectânea «Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias» (Ed. 2023), de Maurício Francisco Caetano (1916-1982). Esta apresentação a cargo do historiador, antropólogo e linguista angolano, Prof. Dr. Venceslau Casese, contou com a presença de várias individualidades onde se destacou o Rei do Huambo.

Notícia da ANGOPLivro “Os Bantu na visão de Mafrano” apresentado no Huambo“: A agência de notícias refere que durante a apresentação do livro, o historiador Venceslau Casese disse que a obra é uma visão completa dos povos africanos “Bantu”, desde a sua génese linguística à identidade cultural. Acrescentou que o livro narra a caracterização dos africanos, independentemente da sua zona de origem, que têm como hábitos a partilha dos momentos de alegria e de tristeza, usos e costumes, com a noção da preservação dos valores sagrados e da vida. Em breves declarações, o jornalista José Caetano, um dos filhos de Mafrano, disse que a obra é uma recolha de textos de antropologia cultural de várias regiões de Angola, sobretudo, nas províncias do Bengo, Cabinda, Cuanza-Norte, Luanda e Malanje, para além de algumas referências históricas do Planalto Central.

Muitas palmas para a brilhante intervenção de Venceslau Casese: “Mafrano mostrou que temos uma cultura comum”!

Prof. Dr. Venceslau Casese

Apresentação do segundo volume de «Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias», extractos da intervenção do Prof. Dr. Venceslau Casese (*)

Quero, em primeiro lugar, saudar Sua Majestade o Rei do Huambo; a ilustre família Mafrano e, finalmente, saudar de igual modo a todas e todos os presentes!

Agradeço em ter sido convidado a apresentar esta magna obra e também agradecemos em ter sido contemplada a província do Huambo para colher este acto de apresentação da obra do Sr. Maurício Francisco Caetano, “Mafrano”, num dia em que comemoramos mais um aniversário da Libertação da África Austral.

Maurício Francisco Caetano é uma figura que se deu à grande pesquisa da cultura dos povos Bantu, à semelhança de outras ilustres figuras como Carlos Estermann, Heli Chatelin, Óscar Ribas, Raúl Altuna, Mário Milheiros, dentre outros tantos.

Em poucas palavras, podemos dizer que Mafrano tocou em todos os aspectos da vida dos Bantu, desde a dimensão social, cultural, política, religiosa e até mística.

Como dominador da cultura greco-latina faz um paragono, ou comparação, entre a concepção do mundo negro-bantu e a indo-europeia, sobretudo no concernente a mitos, mitologias, lendas, ciências, técnicas, tecnologias; filosofias e outros saberes da vida, chegando à sublime conclusão de que o que nos separa é muito insignificante. Com esta abordagem, desabam por terra os preconceitos contra os ditos aborígenes, como seres desprovidos de valências humanas como acontece com outros seres humanos de outras latitudes ou geografias.

Mafrano considerado, como um dos maiores senão mesmo o maior antropólogo de Angola, por sua Reverendíssima Dom Zacarias Kamwenho, constitui motivo de orgulho para Academia Angolana e exemplo a seguir para os estudantes de diversos níveis e para o escol de investigadores de Ciências Sociais, Filosóficas, Antropológicas, Culturais e quiçá Humanas no seu verdadeiro sentido.

Parabéns família Mafrano, parabéns Angola e parabéns África Negro-bantu, em particular.

Feito no Huambo aos 23 de Março de 2024.

VENCESLAU CASESE
(*) Historiador, antropólogo e linguista.

Os elogios à obra de Mafrano pelo Chefe do Departamento da Cultura do Governo do Huambo. Na mesa de honra, da esquerda à direita: Venceslau Casese, Apresentador; Mariana Caetano, filha mais velha do autor, e Pascoal Nhanga, Chefe do Departamento de Cultura do Governo Provincial do Huambo

O Rei do Huambo, Sua Majestade Artur Moço

Volume II
Volume I

Com Inês Bandua membro da corte do Rei do Huambo e soba do Bairro da Chiva.
À direita, o Prof. Dr. Venceslau Casese, apresentador da obra

Poetas publicados em 2023 candidatos a pré(ê)mio

Poetas publicados em 2023 candidatos a pré(ê)mio

A Perfil Criativo – Edições inscreveu dois títulos publicados durante o ano de 2023 na edição 2024 do Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa.

Este prémio selecciona anualmente obras editadas em qualquer lugar do mundo, desde que escritas originalmente em língua portuguesa, nos géneros: poesia, romance, conto, crónica e dramaturgia.

Com o objectivo de valorizar os nossos autores e os novos títulos publicados em 2023, o editor da Perfil Criativo seleccionou dois livros de poesia para representar a editora neste importante prémio internacional:

3 em 1

AutorFilipe J. D. Pereira
EditoraPerfil Criativo – Edições 
Ano de publicação 1ª ediçãoMaio de 2023

Edição de Portugal – ISBN978-989-35076-2-9

3 em 1 é um conjunto de 3 obras com características diferentes. Assim, De entre o céu e o inferno apresenta-nos os “diálogos”, que pretendem remeter quem lê para Pedro, o mais velho, e Paulo, o mais novo, esses mesmo, os primeiros em que pensamos quando ouvimos estes nomes. Estão primeiro porque foram enviados na frente, são os apóstolos. O restante é a forma de ver o que está à volta e de retratar um percurso. Hortu gERal é um olhar sobre a nossa sociedade neste canto ocidental e De mim para mil é uma forma de partilha com todos os que o queiram da individualidade e de algum sentimento mais intimista. Em ambos surgem o trocadilho, o jogo de palavras levado à decomposição delas próprias e ao papel do gráfico na própria apresentação de que o próprio título “Horto gERal” pretende ser um exemplo.


SUL

AutorÁlvaro Poeira (pseudónimo de António Manuel Monteiro Mendes)
EditoraPerfil Criativo – Edições 
Ano de publicação 1ª ediçãoOutubro de 2023

Edição de Portugal – ISBN978-989-35368-0-3

“(…) Foram assim os últimos tempos. Os que nunca julgámos que iam acontecer.

E que nos serviram para os outros tempos na terra dos outros. E que nos ensinaram a sobreviver na chamada civilização e a ter uma capacidade de resiliência, a que chamo mais de teimosia, que nos levou a vencer as dificuldades da vida material, mas não da espiritual ou a do sonho.

Porque esse ficou lá, na terra, no sítio onde nascemos, onde brincámos, onde nos formámos moralmente, sim, lá na nossa terra, a que temos cá dentro e a que nunca nos podem tirar do nosso sentimento, pois lá está por amor, é esse o segredo. (…)”

VICTOR TORRES In Prefácio II

“Tem gente que levita na duna

que nunca comprou,

Tem alma que almeja areia ou grão

que nunca doou…

Tem ser humano que sabe de cor a corrente

do rio onde se banha a lágrima

e onde se brinca com o crocodilo,

Tem mulher Himba que no calor

do meu ser é minha sem a ter,

É bebé, é mãe, avó, é a natureza

que me serena… nem que seja num dia já

deitado, num livro pleno de frases sem hiena, leões, palancas, zebra, macaco, planta ou seca, mesmo sem pó…

Aiuê, aiuê, “tou” numa margem que

“tu não me vê…”

Angola regista 3032 autores com livros publicados entre 1642 e 2022

Angola regista 3032 autores com livros publicados entre 1642 e 2022

Está disponível para pré-encomenda a nova edição do livro “Autores e Escritores de Angola 1642-2022” (Ed. 2024), de Sedrick de Carvalho e Tomás Lima Coelho. São duas edições conjuntas, em Angola editada pela Elivulu Editora e em Portugal publicada pela Perfil Criativo – Edições.

Sobre esta obra recordamos as palavras do poeta Adelino Torres in Prefácio da Primeira Edição: “Este verdadeiro guia de Autores e Escritores de Angola é, sem dúvida, pela sua evidente utilidade, uma obra que se revelará indispensável para os poetas e escritores angolanos.
O esforço abrangente de recolha do que se tem produzido desde os tempos mais longínquos que é possível alcançar em matéria de publicações na literatura angolana, foi um critério acertado.

Na alocução da apresentação da 1ª Edição em 2016 o médico Miguel Kiassekoka: “O livro tem a particularidade de apresentar a Angolanidade, espalhada no mundo inteiro, desde 1642 aos nossos dias. Tomás Lima Coelho tem o mérito de não fechar essa Angolanidade nos marcos de um incompreensível chauvinismo registado ultimamente, ligado a um certo preconceito de “genuinidade” que tanto mal já provocou no continente berço, a nossa África.”

Relativamente à passagem de testemunho de Tomás Lima Coelho a Sedrick de Carvalho, editor da Elivulu, o actual ministro da Cultura de Angola, Filipe Zau, escreveu na segunda edição (edição de bolso) “Tempo de Maturação e Abertura à Descoberta”: “É certo que a dinâmica cultural de saída a público de mais publicações faz com que este trabalho ganhe um carácter permanente, como forma de se manter sempre actualizada a informação bibliográfica. Talvez por isso, Tomás Lima Coelho
tenha ultimamente solicitado o pedido de passagem de testemunho…”

O editor da Elivulu, Sedrick De Carvalho, registou as dificuldades deste projecto, no texto “O Desafio da Continuidade e a sua Necessidade”, publicado nesta nova edição: “O processo de recolha e registo exige imensa disponibilidade, além do que julgava à partida. O contacto directo com editoras, escritoras e escritores, livrarias e alfarrabistas a pedir informações sobre determinados livros e suas biografias traduziu-se numa colossal aventura.”

Para o editor da Perfil Criativo a passagem de testemunho entre autores e editores é um processo positivo de cooperação, desenvolvimento e divulgação deste enorme registo. Esta é uma obra única, nos territórios da língua portuguesa, que muito dignifica a República de Angola. Fica o agradecimentos a todos os que apoiaram e divulgaram esta publicação inédita, sem esquecer que este trabalho foi apresentado com muito sucesso em Lisboa, na sede da CPLP (2016), e em Luanda, na sede da União de Escritores Angolanos (2017).

Tomás Lima Coelho

Tomás Daniel Gavino Lima Coelho nasceu em Moçâmedes, Angola, em 5 de outubro de 1952. É o mais velho de cinco irmãos, todos naturais de Angola. O pai, Ápio de Andrade Coelho (1918-1983), nascido no Lobito, filho de um minhoto natural de Braga que arribou Angola em 1898, descendia pelo lado materno de uma família angolana originária do Ambriz. A mãe, Maria Lúcia Gavino (1928-1988), nascida em Aljustrel, chegou a Angola com apenas seis meses de idade, e pertencia a uma família muito conhecida em terras do Sul. Sendo o pai funcionário da Fazenda Nacional, e por isso sujeito a transferências sucessivas, percorreu desse modo grande parte do território angolano. A primeira deslocação, aos 6 anos de idade, foi para Lândana, no enclave de Cabinda, onde nasceu o seu irmão António Manuel (1959) (durante a viagem de Moçâmedes para Lândana nascera a sua irmã Maria da Luz (1958), a bordo do navio “Império”). Depois rumaram a Caconda onde nasceu outro irmão, Luís Pedro (1963). Seguiram-se Camacupa, Caála e, finalmente, Malanje, onde nasceu Miguel, o mais novo dos irmãos (1973). Fugindo da guerra civil que assolou Angola, em 1975, através da ponte aérea viaja com toda a família para Portugal. Aqui reside desde então. É casado com a malanjina Ilda Coelho (1954), artista plástica, tem dois filhos, Daniel (1980) e Inês (1985), e uma neta, Mariana (2008). Sobre as suas origens, naturais e afectivas, gosta de se definir com as palavras do poeta: “No Namibe vi a primeira luz do dia, mas foi em Malanje que nasci.”

PUBLICAÇÕES

Chão de Kanâmbua (ou “O Feitiço de Kangombe”). Chiado Editora, 2010. 1ª edição. Prefácio de Manuel da Maia Domingues. Capa de Guilherme Gustavo Condeixa. 184 páginas. ISBN 978-989-8389-22-0 (com uma segunda edição em 2015)

Autores e Escritores de Angola (1642-2015). Perfil Criativo, 2016. 1ª edição. Prefácio de Adelino Torres. Capa de Ricardo Rodrigues. C/ fotografias. 350 páginas. ISBN 978-989-98398-8-5

Autores e Escritores de Angola (1642-2018). Alende/Perfil Criativo, 2019. 1ª edição de bolso. Prefácio de Filipe Zau. Capa de Ricardo Rodrigues. 643 páginas. ISBN 978-989-54354-3-2

PARTICIPAÇÃO EM ANTOLOGIAS E COLECTÂNEAS

Ocultos buracos. Histórias Horríveis ou Impossíveis. Pastelaria Studio, 2012. 1ª edição. 556 páginas. ISBN 978-989-8629-03-6 (conto “O segredo”, pág. 535)

Antologia de Poesia Contemporânea. Volume III. Entre o sono e o sonho. Chiado Editora, 2012. 1ª edição. Selecção e organização de Gonçalo Nuno Martins. 479 páginas. ISBN 978-989-697-527-2 (poema “Ali, bate o meu coração”, pág. 465)

Antologia de Poesia Contemporânea. Volume IV. Entre o sono e o sonho. Tomo II (J-Z). Chiado Editora, 2013. 1ª edição. Selecção e organização de Gonçalo Nuno Martins. 634 páginas. ISBN 978-989-51-0290-7 (poema “Sonhar sempre”, pág. 600)

Alhos Vedros da minha alma. Academia Musical e Recreativa 8 de Janeiro de Alhos Vedros, 2013. 1ª edição. 204 páginas. (crónica “Bebé a bordo! ou como não se pode mandar na Mãe-Natureza”, pág. 201)

Taras de Luanda. Organização de Eduardo Águaboa e Luís Fernando. Caxinde Edições, 2016. 2ª edição ampliada. Prefácio de Jacques Arlindo dos Santos. Capa sobre pintura de Guilherme Mampuya. 273 páginas. ISBN 978-989-8498-53-3 (crónica “Tara por uma certa Luanda”, pág. 14)

Meus poemas, meus amores. Círculo de Animação Cultural de Alhos Vedros, 2020. 1ª edição. 135 páginas. ISBN 978-989-8983-66-4 (poemas “Sou de lugar nenhum” e “Paz”, pág. 133 e 135)

OBRAS PREFACIADAS

– CANÇÕES AO VENTO, de Soberano Canhanga. Edição de Autor, 2015. 30 páginas.

– BRANCO NO PRETO, PRETO NO BRANCO, de Salvina Ribeiro. DG Edições, 2016. 244 páginas. ISBN 978-989-8661-58-6

VIAGENS À LIBERATURA. POÉTICA DA GERAÇÃO ENSONADA PARA O ALVORECER, de Igor de Jesus, Shafu Duchaque e Nazário Muhongo. Perfil Criativo, 2017. 115 páginas. ISBN 978-989-99756-5-1

– PRAIA DA MIRAGENS, de Cacimbué. Organismos Populares de Base da Baixa da Banheira, 2017. 113 páginas. ISBN 978-989-99952-3-9

ÁFRICA EM MIM, de Maria Manuela Rocha. Perfil Criativo, 2017. Capa sobre pintura da Autora. 54 páginas. ISBN 978-989-99756-8-2

– DOIS CORVOS AMARELOS, de Bernardete Pinheiro e Matamba Joaquim. Obnósis Editora, 2018. 53 páginas. ISBN 978-989-8920-01-0

DOUTRINA COM FABULAÇÕES, de J. A. S. Lopito Feijóo. Perfil Criativo, 2019. 69 páginas. ISBN 978-989-54517-3-9

– 10 + 3 ESTÓRIAS REAIS… OU NEM TANTO, de Da silva. Modocromia Edições, 1924. 1ª edição. 57 páginas. ISBN 978-989-35581-1-9 

Sedrick de Carvalho

Sedrick de Carvalho nasceu em 1988, em Luanda. Jurista, editor, jornalista e activista. Foi professor do ensino de base. Fundador e coordenador editorial da ELivulu Editora.

Trabalhou nos jornais Folha 8 e Novo Jornal e tem artigos publicados em jornais em Portugal. Consultor de comunicação e imagem.

Co-fundador da associação cívica Uyele, da qual foi presidente de direcção (2022-2024). Membro da Transparência Internacional – Portugal.

Autor dos livros Prisão Política (2021, Perfil Criativo, Lisboa; 2022, Elivulu Editora, Luanda) e Cabinda: Um Território em Disputa (Org.) (2018, Guerra e Paz, Lisboa, Lisboa).

Viúva de Amílcar Cabral agraciada em Luanda

Viúva de Amílcar Cabral agraciada em Luanda

Luanda, 14 de Março – Ana Maria Cabral, a viúva do fundador do PAIGC, Amílcar Cabral, foi presenteada esta quinta-feira, em Luanda, com os dois primeiros volumes da colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias», do escritor e etnólogo angolano Maurício Francisco Caetano

A colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano», antropologia cultural, contém um depoimento do médico angolano Manuel Rodrigues Boal, que que foi aluno de Mafrano em Luanda, e também um velho companheiro de Amílcar Cabral durante a luta de libertação na Guiné-Bissau.

Testemunhada pela filha, Indira Cabral, a oferta foi feita por Lusíndia Caetano, neta do etnólogo angolano, e decorreu momentos antes do regresso de ambas para a cidade da Praia, em Cabo-Verde.

Ana Maria Cabral e a filha Indira estiveram em Luanda como convidadas de honra do Colóquio Internacional sobre o Centenário de Amílcar Cabral, realizado no passado dia 12 de Março em Luanda.

O colóquio teve como oradores o antigo Presidente de Cabo-Verde e actual presidente da Fundação Amílcar Cabral, o comandante Pedro Pires, que falou por vídeo conferência, o historiador angolano Cornélio Caley, o moçambicano Óscar Monteiro, e Julião Soares de Sousa, da Guiné-Bissau

Segundo registos históricos, Amílcar Cabral esteve em Angola, entre 1955 e 1958, como engenheiro agrónomo, tendo trabalhado nas Fazendas Cassequel, Tentativa e São Francisco.  A Fazenda Tentativa onde mais se destacou entre 1956 e 1957,  era então a segunda maior produtora de cana de açucar deste território. Politicamente, Cabral destacou-se pela participação activa na mobilização anti-colonial e na criação de redes clandestinas de resistência, ao manter contactos com figuras de proa do nacionalismo angolano.

A colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano», antropologia cultural angolana, foi apresentada na cidade da Praia, com a presença de figuras de proa como o cardeal de Cabo-Verde, Arlindo Gomes Furtado, a Embaixadora de Angola naquele país, Júlia Machado, o médico angolano Manuel Rodrigues Boal, a historiadora cabo-verdiana Antonieta Lopes, a escritora Vera Duarte, o também escritor e ex-embaixador Eugénio Inocêncio e o ex-presidente e escritor Jorge Fonseca.

Volume II
Volume I

Cidade do Huambo apresenta obra de Mafrano

Orlando Castro no “Mar de Letras”

Orlando Castro no “Mar de Letras”

Saiu de Angola, mas Angola não saiu dele e é a este país que regressa nos seus escritos. Orlando Castro está de regresso ao Mar de Letras com um livro de poesia, marcado pela dor dos tempos em que foi obrigado a deixar o seu país, e com um livro de vivências pessoais com a UNITA, incluindo com Savimbi. Uma conversa a não perder no Mar de Letras desta semana.

Episódio 11 de 47 Duração: 33 min

  • 20 Mar 2024 — 21:30 — RTP África
  • 24 Mar 2024 — 06:30 — RTP África
  • 25 Mar 2024 — 02:30 — RTP África

Luís Gaivão no “Mar de Letras”

Luís Gaivão no “Mar de Letras”

Luís Gaivão é um homem do Sul, nascido em Angola. Na sua escrita gosta de aliar o texto ao desenho e é com humor que gosta de contar a História e as histórias. Nos últimos tempos tem-se dedicado a escritos mais académicos e neste programa traz-nos novas obras que nos falam do escritor angolano Manuel Rui e dos conceitos de colonialismo, colonialidade e epistemologia descolonial.

RTP África — Episódio 10 de 47 Duração: 33 min

  • 13 Mar 2024 — 21:33 — RTP África
  • 17 Mar 2024 — 06:30 — RTP África
  • 18 Mar 2024 — 02:30 — RTP África