Está marcado para o próximo dia 21 de Maio, às 17h00, no Memorial Dr. António Agostinho Neto (MAAN), o lançamento oficial do livro Crónicas do Homem – Pensamentos sobre a nossa sociedade e o nosso País, da autoria de Manuel Homem, engenheiro e actual ministro do Interior da República de Angola.
Com prefácio de Luís Fernando, secretário do presidente da República para os assuntos de comunicação institucional e imprensa, este livro reúne reflexões acessíveis sobre temas cruciais como cidadania, ética, juventude, desenvolvimento, espiritualidade e governação.
Um livro que propõe uma leitura contemporânea e humanista da realidade nacional, no ano em que se comemoram os 50 anos da independência de Angola.
A Perfil Criativo – Edições já está a preparar a sua participação na Feira do Livro de Lisboa 2025, em conjunto com a PROMOBOOKS, um dos momentos mais aguardados do ano para autores e leitores.
Neste contexto, lançamos um apelo urgente a todos os autores da nossa chancela: Se têm obras que gostariam de apresentar em eventos durante a Feira — sejam sessões de autógrafos, apresentações, conversas com leitores ou outras atividades — é fundamental que façam chegar chegar ao editor essa informação até amanhã, dia 11 de abril.
O prestigiado Hotel EPIC SANA Luanda foi palco, esta sexta-feira, 28 de Fevereiro de 2025, do lançamento do livro “Refinação, Armazenagem, Distribuição e Comercialização de Derivados do Petróleo. O Papel dos Biocombustíveis”, da autoria do Eng. António Feijó Júnior e editado pela Perfil Criativo | www.AUTORES.club. O evento contou com a presença de importantes figuras da sociedade angolana, destacando-se especialistas do setor energético, académicos, empresários e representantes da Agencia Nacional de Petróleo e Gás, do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo e da Sonangol.
A cerimónia teve como um dos momentos altos a intervenção do especialista da indústria petrolífera, Prof. Doutor Eng. António Chivanga Barros, que apresentou a obra com uma análise profunda sobre a relevância do tema no contexto atual da transição energética e do desenvolvimento do setor petrolífero em Angola. O académico enfatizou o papel dos biocombustíveis como alternativa estratégica para a sustentabilidade e diversificação da matriz energética do país.
O jornalista João Armando, diretor do jornal Expansão e um dos convidados de honra em representação da editora, reforçou a importância da obra para a formação de quadros e para a compreensão do mercado petrolífero e destacou a visão do autor sobre os desafios e oportunidades da instalação de uma sofisticada indústria petroquímica em Angola.
Na sua intervenção, o Eng. António Feijó Júnior agradeceu a presença de todos e destacou que o livro é resultado de anos de experiência e investigação sobre o setor, propondo soluções para o futuro da indústria petrolífera e a inserção sustentável dos biocombustíveis no mercado angolano.
O lançamento foi marcado por debates enriquecedores e um ambiente de networking entre os presentes, consolidando-se como um marco relevante para a reflexão sobre os desafios e o futuro energético do país.
Sessão de autógrafos do livro “Refinação, Armazenagem, Distribuição e Comercialização de Derivados do Petróleo. O Papel dos Biocombustíveis”
Os nossos autores, Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel e Eng. António Feijó Júnior, celebram o difícil exercício de publicar obras fundamentais para o desenvolvimento estratégico da República de Angola
4/2/2025 — No fim da tarde do histórico dia de 4 de Fevereiro o historiador Eugénio Monteiro Ferreira, revelou na Biblioteca Palácio Galveias o códice nº 2337 de Custódio Dias Bento de Azevedo, durante a apresentação da reedição da obra Kimamuenho — Intelectual Rural 1913-1922.
O publico participou activamente colocando várias questões sobre o trabalho de investigação histórica, chegando mesmo a propor ao autor a redefinição do termo “açambarcamento” utilizado para definir o roubo das propriedades no Dande. Na verdade o termo “açambarcamento” pode ser entendido como uma prática de apropriação indevida de recursos, mas dependendo do contexto histórico e jurídico, poderia ser mais corretamente descrito como “roubo da propriedade” ou “expropriação forçada”.
Descubra a fascinante história de Custódio Dias Bento de Azevedo, intelectual rural que desafiou o poder colonial e marcou a identidade cultural de Angola.
Data: 4 de fevereiro de 2025 (terça-feira) Hora: 19h00 Local: Biblioteca Palácio Galveias, Sala Polivalente Campo Pequeno, Lisboa
Destaques do Evento: Apresentação da obra pelo autor e convidados especiais, acompanhada por debate sobre a relevância do 4 de Fevereiro de 1961 na História de Angola e de Portugal Sessão de autógrafos com Eugénio Monteiro Ferreira
Entrada Livre | Lotação Limitada
Reserve sua presença e faça parte desta celebração literária e cultural! Confirmação: eventos@autores.club Informações: (+351) 214.001.788
Na fria tarde de 3 de janeiro, Lisboa tornou-se palco de um evento especial: a apresentação do livro técnico “Refinação, Armazenagem, Distribuição e Comercialização de Derivados do Petróleo — O Papel dos Biocombustíveis“, da autoria do prestigiado engenheiro químico angolano António Feijó Júnior. O evento, realizado na acolhedora livraria Tantos Livros Livreiros, na Avenida Marquês de Tomar, 1-B, marcou o início de uma série de lançamentos literários que prometem destacar a cultura e o conhecimento tecnológico angolano.
O engenheiro António Feijó Júnior, com o jornalista e director do semanário Expansão, João Armando Neves (à direita) e com jornalista e autor de livros de investigação nos arquivos diplomáticos, Álvaro Henriques do Vale (à esquerda)
Reunindo um público atento de Angola e Portugal, a apresentação ofereceu um espaço de reflexão profunda sobre o sector petrolífero e a sua relevância na República de Angola. António Feijó Júnior compartilhou insights valiosos, sublinhando a necessidade de elevar o nível de exigência nos primeiros anos escolares no seu país. O autor também destacou que os países mais pobres produtores de petróleo têm a responsabilidade de definir uma nova agenda estratégica.
Segundo livro técnico do eng. António Feijó Júnior, primeira edição em 2024
Primeiro livro técnico do eng. António Feijó Júnior, primeira edição em 2017
O evento terá lugar no dia 3 de janeiro de 2025, às 17h30, na livraria Tantos Livros, Livreiros localizada na Avenida Marquês de Tomar, 1-B, 1050-152 Lisboa.
Desde 2017 que publico nas redes sociais sugestões de leitura de obras angolanas, primeiro no perfil pessoal do Facebook e, actualmente, por intermédio das redes sociais da editora Elivulu, que coordeno. A recomendação é acompanhada com referência ao ano de publicação do livro e, logicamente, o nome da autora ou autor. Este exercício permitiu-me perceber a importância da biobibliografia de quem publica uma obra.
Tomás Lima Coelho, amigo da editora desde a primeira hora, atento ao trabalho desenvolvido e, em especial, às sugestões de leitura, ofereceu-nos a segunda edição do seu livro Autores e Escritores de Angola – 1642-2018, e assim passamos a ter as nossas sugestões de leitura mais completas: título da obra, ano de publicação, autoria e o seu local e ano de nascimento.
Esta obra é um trabalho monumental organizado ao longo de mais de dez anos, com imenso sacrifício e consequências a nível pessoal, como a falta de tempo para dedicar-se a outros projectos literários e até à família. O próprio admitiu-o.
E acrescenta que, como precisa de dedicar-se a outras coisas e escritos, era urgente encontrar um sucessor para o fantástico trabalho, mas hercúleo, que é esta obra.
Pensei imenso antes de aceitar esta responsabilidade, mas adianto o que fez-me aceitá-la. No momento que precisamos de sair de cena, surge-nos a questão sobre quem dará continuidade ao nosso trabalho. John Maxwell fala sobre o legado no livro As 21 irrefutáveis leis da liderança, apontando que o legado ocorre quando líderes estão em condições de se afastarem sem receio de colocar em risco os projectos, isto porque conseguiram garantir a existência de outros líderes em posição de dar continuidade ao que dedicamos a nossa vida para construir. É com esta preocupação que fui abordado por Tomás Lima Coelho, e foi com este dilema com que me debati: honrar o legado.
Aceitei o desafio, e fi-lo pela necessidade de que o seu magnífico trabalho tenha continuidade, para que não fique desactualizado e ultrapassado passado o tempo. Entretanto, ao mesmo tempo, temia pela tamanha responsabilidade que assumia. A fase de transmissão de projectos/trabalhos para outrem é crucial, pois pode ocorrer a sua extinção. Sem experiência de trabalho similar, esta missão revelou-se extremamente delicada e difícil.
O processo de recolha e registo exige imensa disponibilidade, além do que julgava à partida. O contacto directo com editoras, escritoras e escritores, livrarias e alfarrabistas a pedir informações sobre determinados livros e suas biografias traduziu-se numa colossal aventura. Não deixei de pensar em desistir diante de tantas dificuldades em obter os dados exactos e, às vezes, até mesmo perante incompreensões quando solicitava pelos mesmos. Mas a importância deste trabalho é superior aos constrangimentos e dificuldades que acarreta. Felizmente, Tomás Lima Coelho continua disponível, pelo que me acompanhou ao longo desta primeira etapa da entrega do bastão, qual estafeta que corre lado a lado na pista com o colega para garantir que agarra firme o objecto e marca com firmeza os primeiros passos do sprint.
Desta corrida resultou num total de 515 novos autores e escritores registados. É este o resultado destes três anos que se incrementam ao trabalho, reunindo agora os autores e escritores angolanos de 1642 a 2022.
No mesmo dia depois da cerimónia de lançamento da terceira edição será apresentada a obra de Maurício Francisco Caetano “Os Bantu na Visão de Mafrano — Quase Memórias“, volume I e volume II.
Na próxima segunda-feira, 5 de Fevereiro, entre as 18h00 e as 20h00, no Auditório B1.03 no edifício 1 do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, na avenida das Forças Armadas, em Lisboa, será realizado o lançamento oficial do livro “Angola: Cinco Séculos de Guerra Económica“, do Prof. Doutor José Manuel Gonçalves, em aula aberta (entrada livre) no âmbito do mestrado e doutoramento em Estudos Africanos.
O catedrático José Manuel Gonçalves, investigador do CEI-ISCTE (Portugal) e NEA/UFF (Brasil) conhecido como Jonuel Gonçalves, lutou pela independência e democratização de Angola, teve a maior parte da sua existência dividida entre o combate clandestino e o exílio. Aproveitou estes afastamentos para, aos solavancos, chegar até ao mestrado. Quando o fim das guerras angolanas do século XX permitiu, fez o doutoramento. A partir daí dedicou-se à docência (agora numa universidade brasileira), a escrever coisas diferentes das que escrevia nos anos de chumbo e a nomadizar entre África, Brasil e Portugal. Publicou vários livros.
“O colonialismo e a cleptocracia são dois regimes de guerra económica permanente. Ambos visam a captura de recursos com base em posições de privilégio ou de força nos centros de poder, mantendo-se pela repressão. Angola teve três séculos da sua construção como território sob regime de captura de escravos. A sua construção como país independente tem sido marcada pela captura de recursos financeiros do Estado, tanto das reservas em moeda convertível, como em favoritismo estrutural no acesso a contratos públicos e comissões para concessão dos mesmos.”
Este livro é o primeiro no projeto de estudo sobre Guerras Económicas, conduzido pelo autor.
O segundo focará o Brasil perante efeitos do mesmo problema no século XXI. A escolha dos dois países decorre da ligação entre ambos na criação de economias sob várias formas de violência, como aliás fica patente no presente texto.
“O colonialismo e a cleptocracia são dois regimes de guerra económica permanente. Ambos visam a captura de recursos com base em posições de privilégio ou de força nos centros de poder, mantendo-se pela repressão. Angola teve três séculos da sua construção como território sob regime de captura de escravos. A sua construção como país independente tem sido marcada pela captura de recursos financeiros do Estado, tanto das reservas em moeda convertível, como em favoritismo estrutural no acesso a contratos públicos e comissões para concessão dos mesmos.”
Este livro é o primeiro no projeto de estudo sobre Guerras Económicas, conduzido pelo autor.
O segundo focará o Brasil perante efeitos do mesmo problema no século XXI. A escolha dos dois países decorre da ligação entre ambos na criação de economias sob várias formas de violência, como aliás fica patente no presente texto.
ÍNDICE Capítulo I INTRODUÇÃO
Na vertente íngreme dos conceitos Fases, períodos, atalhos e desvios
Capítulo II ANGOLA NAS GUERRAS DO MERCANTILISMO
Formatação do território Entre ocidente e oriente Primeira corrida aos minerais Prática e teoria mercantil Njinga e as rivalidades europeias “E sem Angola não há pretos” O fator inglês
Capítulo III A COLONIAL-ESTAGNAÇÃO Economia entre repressão e incompetência
Transição sem rumo Capital e trabalho Partilha e ocupação de África Operacionalização da partilha em Angola Imprensa e vida económica Fraude de impacto internacional
Capítulo IV O ULTRA-COLONIALISMO (1934-1974)
Reforço material do sistema no curto prazo A guerra pela independência Custos coloniais da guerra e transição para a independência
Capítulo V PÓS COLONIAL: LUTAS PELO ACESSO ÁS FONTES DE RIQUEZA
Digressão pela economia do avesso Exemplos na justiça e da justiça Contexto macro-económico 2002-2017 Face às crises externas 2017 – mudança de Presidente