Jornal de Angola regista encontro com o Presidente da República Portuguesa

Jornal de Angola regista encontro com o Presidente da República Portuguesa

2/08/2023 – O Jornal de Angola registou encontro com o Presidente da República Portuguesa, Prof. Doutor Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa, na Festa do Livro em Belém, onde a editora Perfil Criativo ofereceu ao Senhor Presidente, em representação dos seus autores, o volume I e II da colectânea “Os Bantu na visão de Mafrano”, de Maurício Francisco Caetano.

Recordamos que Marcelo Rebelo de Sousa nasceu na freguesia de São Sebastião da Pedreira em Lisboa, é filho de Baltasar Rebelo de Sousa (1921-2002), médico e político do Estado Novo, e de Maria Fernandes Duarte das Neves (1920-2003), assistente social; é irmão de António Rebelo de Sousa e de Pedro Rebelo de Sousa. É oriundo de Celorico de Basto, no distrito de Braga, onde tem raízes familiares, e de onde era natural a sua avó paterna.

Professor universitário

No âmbito da sua carreira como professor, ascendeu em 1990 a professor catedrático do Grupo de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Também foi professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e professor catedrático convidado da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas daquela universidade – pertencendo, ainda hoje, à Sociedade Científica –, tendo sido ainda professor catedrático convidado da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa.

Ainda na Faculdade de Direito de Lisboa exerceu os cargos de presidente do Conselho Directivo (1985-1989), do Instituto da Cooperação Jurídica (2004-2005) e do Conselho Pedagógico (2006-2010), além de presidente do Instituto de Ciências Jurídico-Políticas, desde 2005 até à sua tomada de posse como presidente da República, em 2016.

Foi negociador do anteprojecto da Faculdade de Direito da Universidade de Bissau. Presidiu à Comissão Instaladora da Faculdade de Direito da Universidade do Porto (1995-1996 e 2001-2003).

É doutor honoris causa pela Universidade do Porto desde 2005.

Jornalista

Enquanto jornalista Marcelo Rebelo de Sousa esteve, desde a sua fundação (1973), ligado ao semanário Expresso. Foi jornalista deste semanário, como também acionista minoritário da Sojornal, sua editora. Nesta empresa, fundada por iniciativa de Francisco Pinto Balsemão, este tinha a maioria do capital, sendo os restante preenchido pelas posições da Sociedade Nacional de Sabões, Manuel Cordo Boullosa, a família Ruella Ramos (Diário de Lisboa) e Botelho Moniz (Rádio Clube Português), Francisco Pinto Balsemão (tio), Luiz Vasconcellos, Francisco da Costa Reis, António Patrício Gouveia, Ruben A., Luís Corrêa de Sá, António Flores de Andrade, Mercedes Balsemão, António Guterres e Marcelo Rebelo de Sousa.

Na Sojornal Marcelo viria a ser, sucessivamente, administrador e administrador-delegado. No jornal, além de redator e editor na área de política e sociedade (criou a secção Gente), foi subdiretor (1975-1979) e diretor (1979-1981). Também dirigiu a revista E, que posteriormente veio a adotar a designação Única, regressando em 2016 à denominação anterior.

Posteriormente dirigiu o Semanário (1983-1987), jornal de que foi também acionista fundador, juntamente com Daniel Proença de Carvalho, José Miguel Júdice, Victor Cunha Rego, entre outros.

Comentador político

A partir dos anos 90 Marcelo Rebelo de Sousa ganharia notoriedade no comentário político, primeiro na TSF, com Exame (1993-1996), depois na televisão, colaborando aos domingos à noite, no Jornal Nacional, da TVI, a partir de 2000.

Em outubro de 2004, porém, Marcelo Rebelo de Sousa saía da TVI, na sequência de alegadas pressões sobre o canal controlado por Miguel Paes do Amaral, provenientes do governo de Pedro Santana Lopes e do ministro Rui Gomes da Silva, destinatário de muitas das críticas de Marcelo ao governo. A sua saída foi considerada um incidente político por parte do governo, sobretudo após o pedido de Marcelo de uma audiência ao Presidente Jorge Sampaio, para se queixar do atentado à liberdade de expressão.

Acabaria por prosseguir com a análise política aos domingos, na RTP, em As Escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa, logo no ano seguinte, a partir de 2005. O canal público, com a necessidade de garantir o contraditório, contratou também António Vitorino, do PS, para o repique, num comentário à segunda-feira.

Mais tarde, António Vitorino sairia e, sob esse pretexto, o canal do Estado mostrava, também, a porta de saída a Marcelo.

A TVI voltaria a contratar Marcelo para os comentários semanais, agora no Jornal das 8, onde foi comentador desde 2010 até 2015.

  • Nota biográfica retirada de Wikipédia

Sessões de autógrafo no primeiro dia de Setembro

Sessões de autógrafo no primeiro dia de Setembro

Vão estar hoje (1/09/2023) na Festa do Livro em Belém em sessões de autógrafos os nossos autores: Filipe J. D. Pereira, Wilton Fonseca, António Santos, Mário de Carvalho e Jonuel Gonçalves. No final vamos ter um concerto com Sérgio Godinho.

1 de Setembro 

16h00 – FILIPE J. D. PEREIRA

19h30 – WILTON FONSECA / ANTÓNIO SANTOS / MÁRIO DE CARVALHO

21h00 – JONUEL GONÇALVES

22h00 – Concerto com Sérgio Godinho


Presidente da República Portuguesa e Ministro da Cultura descobrem as nossas edições

Presidente da República Portuguesa e Ministro da Cultura descobrem as nossas edições

31/08/2023 – O Senhor Presidente da República Portuguesa, Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa, e o Senhor Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, visitaram a nossa editora no primeiro dia da Festa do Livro em Belém 2023.

O editor da Perfil Criativo , João Ricardo Rodrigues, agradeceu ao Senhor Presidente da República, a oportunidade da editora estar presente na Festa do Livro em Belém 2023 e desta forma estar mais próxima dos cidadãos e leitores de Lisboa. 

Aproveitou também para em nome da família de Maurício Francisco Caetano e em representação dos seus autores, em particular os de Angola, oferecer os volumes I e II da colecção “Os Bantu na visão de Mafrano — Quase memórias”, de Maurício Francisco Caetano (1916-1982). Uma oportunidade para reforçar o conhecimento sobre esse grande grupo etnolinguístico, os Bantu, que chegaram à região do antigo Reino/Império do Congo vindos da zona dos Camarões e da Nigéria.

Segundo João Ricardo o objectivo é ajudar a reforçar a irmandade entre a República de Angola e a República Portuguesa, bem como apoiar a democratização do conhecimento e do pensamento científico expresso em língua portuguesa.

O Senhor Ministro da Cultura, reconheceu de imediato o editor, com quem tinha estado numa grande exposição no Palácio de Ferro, em Luanda (Angola), no início de 2022.

A terminar o encontro o editor entregou ao Senhor Presidente da República uma carta com um convite para estar presente num encontro privado, focado na valorização História comum dos dois países, que se vai realizar na data histórica de 29 de Outubro de 2023, com a presença de alguns dos amigos da editora e autores de Angola. Neste encontro será celebrada a proeza do Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel, com o nome em kikongo, Uína yo Nkuau Mbuta (Está Bem Quem Está com os Outros), por ter sido o autor dos três volumes do Tratado de História de Angola publicados em 2021 e apresentado em Luanda, na antiga Fortaleza de São Miguel (2022), e em Lisboa, no Padrão dos Descobrimentos e no Museu Nacional de Arte Antiga (2021).

Este Professor Catedrático viu-lhe atribuído neste ano de 2023, pelo Movimento Internacional Lusófono, o galardão de Personalidade Lusófona de 2023.

Edições especiais e sessões de autógrafos na Festa do Livro em Belém

Edições especiais e sessões de autógrafos na Festa do Livro em Belém

A Festa do Livro em Belém é uma iniciativa do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, realizada anualmente desde 2016, nos Jardins do Palácio de Belém, em parceria com a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).

Durante 4 dias, estão presentes nos Jardins do Palácio de Belém, abertos ao público, dezenas de expositores de editoras e livreiros e são organizadas diversas apresentações de livros, sessões de autógrafos e conferências.

Em paralelo decorre uma programação cultural que já apresentou música, dança, teatro, cinema e poesia.

De 31 de Agosto até 3 de Setembro as nossas obras de autores de Angola, Brasil, Cabo Verde, Portugal e São Tomé e Príncipe vão estar disponíveis Sessões de autógrafo na Festa do Livro em Belém. 31 de Agosto das 18h00 às 22h00; 1 e 2 de Setembro das 11h00 às 22h00; e 3 de Setembro das 11h00 às 21h00.

Dia 31 de agosto, pelas 22 horas, será exibido o filme Autografia, de Miguel Gonçalves Mendes, a propósito do centenário do nascimento do poeta e pintor Mário Cesariny.

Vamos realizar sessões de autógrafos com os nossos autores:


1 de Setembro

16h00 – FILIPE J. D. PEREIRA

19h30 – WILTON FONSECA / ANTÓNIO SANTOS / MÁRIO DE CARVALHO

21h00 – JONUEL GONÇALVES

22h00 – Concerto com Sérgio Godinho


2 de Setembro

16h00 – ÁLVARO HENRIQUES DO VALE

19h30 – VICTOR TORRES

21h00 – LUZIA MONIZ (anulado)

22h00 – Concerto com Ana Moura


3 de Setembro

16h00 – LUÍS GAIVÃO

16h00 – SEDRICK DE CARVALHO

19h30 – NGONGONGO (ANTÓNIO BAPTISTA)

21h00 – Concerto com Carlão


Debates com moderação de Pedro Mexia:
2 de setembro, às 18 horas – «Três vezes cem (Eugénio de Andrade, Natália Correia e Mário Cesariny)», com Adolfo Luxúria Canibal, Joana Matos Frias e João Luís Barreto Guimarães.
3 de setembro, às 18 horas – «No meio está a virtude? (Moderação e radicalismo hoje)», com António Barreto e Helena Matos.













“Angola e o Atlântico | Colonialismo, Colonialidade e Epistemologia Descolonial”, de Luís Gaivão

“Angola e o Atlântico | Colonialismo, Colonialidade e Epistemologia Descolonial”, de Luís Gaivão

Está disponível para encomendas o segundo volume da coleção “Trabalhos Académicos”, uma obra de Luís Gaivão com o título “Angola e o Atlântico | Colonialismo, Colonialidade e Epistemologia Descolonial”, uma publicação da Perfil Criativo – Edições.

Na segunda metade do século XX e neste século, muitos outros pensadores sul-americanos e africanos vêm estudando o fenómeno diverso dos colonialismos no Sul e vêm conseguindo reatar os laços possíveis com as epistemologias e saberes ancestrais, onde o pensamento eurocêntrico não penetrou por completo.

O intuito deste livro é refletir sobre estes colonialismos no Sul, através de pensadores do Sul, cujas realidades são bem distintas dos colonialismos do Norte e ao pensar sobre o passado dos colonialismos ibéricos conhecer o que eles transformaram na História do Atlântico, particularmente, aqui, na de Angola.

No fundo, trata-se de colocar Angola e a sua História diante de si própria, e ajudar a descobrir a união entre o que passou e o que se vai passar, preenchendo com novos padrões societais (ecologia de saberes) os espaços vazios que a permanência colonial provocou, mas aproveitando dela a entrada na modernidade. Não a eurocêntrica, mas humana e natural, do Sul, do Atlântico e de Angola.

“Kinthwêni na tradição e na poética — Um enquadramento filosófico”

“Kinthwêni na tradição e na poética — Um enquadramento filosófico”

A filosofia de Cabinda alicerçada sobre  predicamentos, provérbios, contos, lendas e mitos é aberta, histórica, poética, mas em “condições pré-literárias”. Existe, de facto, um conjunto de informações ainda não  transformadas em conhecimento. Apesar disto, há estudos académicos que vão tornar esta filosofia mais cognoscível, e, com maioria da razão, ser estudada a partir de postulados, adágios, cânticos e danças. Com estas categorias de informação, consegue-se engendrar estruturas de pensamento de  cunho filosófico. 
Neste prisma, a filosofia é, também, representada através de simbologias, porque o símbolo é passível de reproduzir algo e traduz o conhecimento dos bakúlu. Com efeito, um símbolo afigura qualquer conhecimento.  O ramo de palmeira «cortado», por exemplo, pode significar festa ou óbito. 
Este trabalho vem, propor, um estudo filosófico da dança-música e poesia, kinthwêni, na vertente da kintuenigenia, objecto deste estudo. Partimos, neste sentido, das seguintes danças tradicionais: Kinthwêne, Matáfula e Maieia, construídas a partir da tradição e poética da cultura Binda. Destes géneros literários tradicionais, resulta uma grande força vital que promana dos reinos de: Makongo, Mangoio e Maloango. Estes reinos constituem o ponto de partida para a cognição da essência da cultura Bantu em Cabinda. Daí se consegue estruturar a antropologia, a religião, a ontologia, a metafísica e a epistemologia religiosa da cultura em apreço.

Se perscrutarmos, na verdade, o quadro evolutivo da poesia cabindesa, encontraremos a imagem do homem que sonha, pensa, cria, imagina e canta em circunstâncias, quer das de angústia e desespero, quer daquelas de grandes conquistas. Nesta construção filosófica, encontramos a criação de coisas, ideias, categorias ou predicamentos, que ajudam a tornar clara e distinta a nossa poesia das outras existentes, visando a sua transmissão de geração em geração.  
Este estudo vem, portanto, reexplicar (explain again) que kinthwêni é, simultaneamente, uma arte, cultura e tradição, revelado em gestos, danças, ritmo e gritos, que enaltecem os símbolos identitários de uma comunidade linguística.

ENCOMENDAR LIVRO

João Ramos Piúla Casimiro

Nasceu em Lândana, Município de Cacongo, Província de Cabinda, em 1978;
Frequentou as primeiras letras na Escola de Chinhembu, Lândana;
Ingressou no Seminário Propedêutico de Cabinda, em 1995;
Conclui o curso Superior de Filosofia no Seminário Maior de Cabinda (2000);
Concluiu o curso Superior de Teologia no Seminário Maior de Luanda (2004);
Licenciou-se em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa (2009);
Mestre em Filosofia com especialidade em Filosofia da Religião na Faculdade de Filosofia da Universidade Católica de Braga (2010);
Curso de Especialização (Pós-graduação) em gerir projectos em parceria na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica de Lisboa, (2009);
Mestre em Direito, na área Jurídico-Civilística na Faculdade de Direito da Universidade Lusíada de Lisboa (2011);
Mestre em Direito Internacional e Relações Internacionais na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Clássica, (2012);
Professor Assistente na Faculdade de Direito da Universidade 11 de Novembro (2011 a 2017).

Padre Clément Mulewu Munuma Yôk lança obra em Luanda

Padre Clément Mulewu Munuma Yôk lança obra em Luanda

O nosso autor padre Clément Mulewu Munuma Yôk vai lançar no próximo dia 23 de Agosto, às 15h00, no Auditório das Irmãs Paulinas, na rua da Liberdade, na Vila Alice, em Luanda, o livro “Os Desafios que as Prisões de África lançam à Igreja, ao Estado e à Sociedade do Terceiro Milénio” (Ed. 2023).

A apresentação da obra estará a cargo do Dr. Bangula Quemba.


Neste livro, o autor dá um testemunho actual e sério, experienciado nas prisões da República Democrática do Congo e da República de Angola, anunciando ao leitor os desafios que as prisões de África lançam a quem tem o dever de cuidar do corpo, da alma e do espírito dos reclusos.  O autor faz intervenção social na defesa dos direitos fundamentais dos presos, inocentes, culpados, condenados e privados de liberdade.
Mulewu Munuma Yôk Clément mostra-nos, nesta sua oportuna obra, a diferença do Direito como ele é aplicado e como ele devia ser aplicado, tendo também em vista a preocupação de uma efectiva reincorporação dos reclusos na sociedade depois do cumprimento da pena de prisão.
Padre Clément Mulewu Munuma Yôk, nasceu a 30 de junho de 1961 em Kinkasa (RDC). Ordenado Sacerdote a 28 de julho de 1996 em Kinshasa, sendo antigo Missionário Oblato de Maria Imaculada, de outubro de 1986 a 12 de março de 2021, antigo capelão da Prisão Central de Kikwit (RDC) de 1996 a 2001, e da Cadeia Central de Luanda (CCL/Angola) de março de 2003 a abril de 2016. Antigo Pároco da Paróquia de Santo André de Luanda, de 2011 a abril de 2016. O autor e Sacerdote Clément é também animador de retiros e sessões de espiritualidade, é licenciado em Direito Civil pela Universidade Católica de Angola, trabalhou no MOSAIKO: Instituto Para a Cidadania/Luanda, como advogado estagiário e formador de 2010 a 2011. Antigo Vigário Episcopal da Vigararia de Santo António/Arquidiocese de Luanda, de 2012 a abril de 2016. Antigo Vigário Judicial da Diocese de Caxito desde fevereiro de 2016 a fevereiro de 2019. Antigo membro da Comissão Episcopal da Cultura da CEAST. Advogado e docente universitário em
Angola. Actualmente, sacerdote ao serviço do Patriarcado de Lisboa na Unidade Pastoral da Merceana desde 30 de abril 2022. Licenciado em Direito Canónico no Instituto Superior de Direito Canónico da Universidade Católica Portuguesa, e frequenta o mestrado em Direito e Ciência jurídica na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É o autor de vários artigos científicos e alguns livros tais como:

Rendre Compte à Dieu et aux Hommes. Mission Prophétique de la Vie Religieuse, Editions Baobab, Kinshasa, 2004.
Prestar contas a Deus e aos Homens. Missão profética da vida religiosa, Edições de Angola, Luanda, 2007.
Prestar contas a Deus e aos Homens. Missão profética da vida religiosa, 2ª Edição aumentada, Editions Baobab, Kinshasa 2012.
Paternidade e maternidade responsáveis do ponto de vista jurídico, Edição Baobab, Kinshasa, 2011.
Paternidade e maternidade responsáveis do ponto de vista jurídico até a morte dos pais, 2ª Edição Aumentada, Edição Baobab, Kinshasa, 2018.
Defesa dos direitos humanos e proibição de angariar clientes pelo advogado. Ética e Deontologia do advogado, 1ª Edição, AUTORES.Club, Editor PERFIL CRIATIVO, Lisboa, 2021.
Os desafios que as prisões de áfrica lançam à Igreja, ao Estado e à Sociedade do terceiro milénio, 1ª Edição, AUTORES.Club, Editor PERFIL CRIATIVO, Lisboa, 2023.

Muxima recebe obra de Maurício Francisco Caetano

Muxima recebe obra de Maurício Francisco Caetano

13/08/2023 — Oferta do volume II da colectânea “Os Bantu na visão de Mafrano” ao vice-Reitor do Santuário da Muxima em Angola, Padre Agostinho, em cerimónia realizada no final da manhã de domingo.

O Santuário da Muxima é um lugar de peregrinação para os angolanos e estima-se que anualmente seja visitado por um milhão de pessoas, incluindo turistas.

Segundo o jornalista José Soares Caetano, filho do autor, a colectânea “Os Bantu na visão de Mafrano“, antropologia cultural, será apresentada proximamente em Moçambique, São Tomé e Príncipe e Cabo-Verde, além de Cabinda, Lubango e Namibe, antes do final de 2023.

O volume II desta obra póstuma do escritor e etnólogo angolano Maurício Francisco Caetano, “Mafrano” (1916-1982) foi lançado em Luanda, Angola, no dia 25 de Julho, e coincidiu com a data do 41 aniversário do seu passamento físico. O terceiro e último volume será lançado em 2024, segundo a família deste autor que está a ser considerado o maior antropólogo de Angola.

Descubra a civilização Bantu

Descubra a civilização Bantu

Na fotografia o “ngolokele”.

Descubra o mais cativante no Volume II da colectânea “Os Bantu na visão de Mafrano – Quase memórias” (Ed. 2023). Após ser apresentado em Luanda no dia 25 de Julho de 2023 por Dom José Manuel Imbamba, presidente da CEAST – Conferência Episcopal de Angola e São Tomé que, no mesmo dia viajou expressamente do Huambo para Luanda, para esse efeito.

Como temas de maior destaque podemos ler o uso do telégrafo; O “ngolokele” entre os povos Bantu desde os tempos remotos; O uso da arma de fogo nas sociedades pré-coloniais; Os topónimos Bantu e a sua lenda; A ética dos gémeos ambos e gémeos Kimbundu; A Filosofia Bantu sobre a morte; A origem de vocábulos nos idiomas Bantu; Relatos de Cabinda; Hábitos e crendices alimentares; E outros temas de interesse sobre a antropologia, arqueologia, etnografia e o direito costumeiro, num total de 256 páginas.

Série de imagens ilustrativas feitas por Inteligência Artificial (® @parcocadoli)

Descubra o mais cativante do Volume II

Tal como escreveu no primeiro volume, o autor, “Mafrano”, realça pontos de contacto das lendas da civilização Bantu com a mitologia clássica, construindo diálogos que nos fazem viajar por vários países, como a Alemanha, a China, os EUA, a França, a Itália, Portugal e o Reino Unido, sem esquecer as mitologias greco-romanas.

Frans Boas, o pai da moderna antropologia, é um dos autores clássicos que Mafrano cita para justificar os seus pontos de vista (num artigo com data de 9 de Dezembro de 1972).