A Perfil Criativo – Edições já está a preparar a sua participação na Feira do Livro de Lisboa 2025, em conjunto com a PROMOBOOKS, um dos momentos mais aguardados do ano para autores e leitores.
Neste contexto, lançamos um apelo urgente a todos os autores da nossa chancela: Se têm obras que gostariam de apresentar em eventos durante a Feira — sejam sessões de autógrafos, apresentações, conversas com leitores ou outras atividades — é fundamental que façam chegar chegar ao editor essa informação até amanhã, dia 11 de abril.
No próximo dia 14 de março, sexta-feira, a Padaria do Povo, situada na Rua Luís Derouet, n.º 20, em Campo de Ourique, Lisboa, será palco de um debate intitulado “Cidadania Angolana e a Guerra Colonial“. O evento contará com a participação de Eugénio Monteiro Ferreira e Joffre Justino, figuras de destaque no estudo da história contemporânea de Angola.
A iniciativa é organizada pelo Movimento CPLP com Cidadania, Estrategizando e APLP — Associação Promotora do Livre Pensamento. O debate será seguido de um jantar, com um custo de 15 euros por pessoa. Os interessados em participar devem efetuar a inscrição prévia, dada a limitação de lugares.
Este evento oferece uma oportunidade única para refletir sobre a cidadania angolana no contexto da Guerra Colonial, promovendo o diálogo e a partilha de conhecimentos sobre este período marcante da história.
Eugénio Monteiro Ferreira
Eugénio Monteiro Ferreira nasceu em 1949, em Luanda, Angola. Licenciou-se em História e realizou uma pós-graduação em Desenvolvimento Social.
Joffre Justino nasceu em 1951 em Nampula, Moçambique, mudando-se ainda criança com a família para Luanda, Angola.Desenvolveu desde cedo uma perspetiva anticolonialista e independentista. Como estudante universitário em Lisboa, envolveu-se ativamente no movimento associativo e em organizações políticas de extrema-esquerda, como o Comité Revolucionário Marxista-Leninista (CRML). Foi preso em várias ocasiões pela PIDE/DGS devido à sua atividade política. Após a Revolução de 25 de Abril de 1974, continuou a sua militância, integrando organizações como os Comités Amílcar Cabral (CAC) e a Organização Comunista de Angola (OCA).
Nos quatro dias da Festa do Livro em Belém 2024, o Presidente da República de Portugal, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, promoveu encontros especiais entre autores de Angola e leitores de ambos os países, reforçando a ponte cultural entre Portugal e Angola. Entre os dias 5 e 8 de setembro, os Jardins do Palácio de Belém transformaram-se no palco de um dos maiores eventos literários de Portugal, com a presença de 68 editores e livreiros, que representaram 228 marcas editoriais em 122 bancas. O programa contou com mais de 300 atividades culturais, incluindo debates, lançamentos de livros, sessões de cinema e concertos, além de 280 autores que participaram em sessões de autógrafos.
A presença angolana foi especialmente notável, destacando-se autores como Armindo Laureano, Victor Torres, Sandra Poulson, Eugénio Costa Almeida, Sedrick de Carvalho, Jonas Nazareth, Xavier de Figueiredo, Luzia Moniz e Tomás Lima Coelho, que enriqueceram o evento com um diálogo profundo entre autores e leitores. No sábado, 7 de setembro, personalidades de destaque de Angola, como Irene Neto, filha do primeiro presidente angolano, e José Van-Dúnem, antigo Ministro da Saúde, estiveram presentes, reforçando a relevância da participação de Angola no evento.
O jornalista angolano Armindo Laureano, autor do livro de editoriais do semanário Novo Jornal, afirmou: “Foi a maior e mais marcante presença angolana na Festa do Livro em Belém. Foram momentos especiais em que autores e público estiveram juntos”. A importância deste encontro foi igualmente destacada pelo escritor Jonas Nazareth: “Uma tarde memorável, com a calorosa receção do Presidente da República Portuguesa, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, participando ativamente na festa.”
Durante o evento, João Ricardo Rodrigues, da editora Perfil Criativo, sublinhou a oportunidade de apresentar ao público português “uma Angola que acontece fora de Angola”, com autores emergentes e temas de grande relevância cultural e histórica. Esta edição da Festa do Livro foi mais do que um sucesso editorial; foi um verdadeiro ponto de encontro entre culturas, memórias e novos horizontes literários, destacando a importância de dar voz em Portugal a autores dos países de língua portuguesa.
Victor Torres, autor angolano e memorialista, deixou o evento com uma nota de gratidão: “Foi um dia maravilhoso, em excelente companhia, sempre a dignificar Angola!”
Num ambiente de grande afluência de leitores e autores, a Festa do Livro reafirmou o seu compromisso com a promoção da leitura e do livro, criando oportunidades para novos encontros e diálogos, fortalecendo, assim, a partilha cultural entre Portugal e Angola.
7/9/2024 — Festa do Livro em Belém recebeu milhares de leitores de Lisboa para uma grande sessão de autógrafos com os autores de Angola nos jardins da Presidência da República:
Leitor Henda Vieira Lopes com o médico Luís Caetano filho de Mafrano
LUÍS CAETANO em representação do falecido MAURÍCIO FRANCISCO CAETANO (1916-1982) autor dos livros “Os Bantu na visão de Mafrano — Quase Memórias” primeiro e segundo volume.
Encontro do jornalista angolano e autor do livro “Há dias assim...” com o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e a ministra da Cultura, Maria Aguiar Rodrigues, na Festa do Livro em Belém.
Marcelo Rebelo de Sousa “Ti Celito” estabeleceu um diálogo ameno e bastante objectivo com Armindo Laureano. Recebeu um exemplar do livro de editorais do semanário “Novo Jornal“, “Há Dias Assim…“, e fizemos uma selfie para registar o momento.
A Festa do Livro em Belém é uma iniciativa do Presidente da República com a APEL – Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, e a colaboração das BLX – Bibliotecas de Lisboa.
Além da imprescindível presença de muitos editores e livreiros que trazem os seus autores de língua portuguesa favoritos e respetivas obras, pode contar com um programa que inclui concertos, cinema, debates, sessões de autógrafos e lançamentos de livros.
A Rede de Bibliotecas de Lisboa dinamiza um espaço para os mais pequenos, com horas do conto, jogos didáticos, ioga e música para bebés. E vai poder usufruir de zonas de leitura e de uma área de restauração.
A entrada é livre pelo Museu da Presidência da República ou pelo Jardim Botânico Tropical.
A editora Perfil Criativo | www.AUTORES.club (mesa 54) convida os leitores da Festa do Livro em Belém para as sessões de autógrafos com autores de Angola, Brasil, Cabo Verde, Portugal e Timor Leste:
5 de Setembro de 2024 — quinta-feira
18h30 —Álvaro Henriques do Vale, Hugo Henriques e Lívio Honório
Local: Praça dos Autores
6 de Setembro de 2024 — sexta-feira
18h30 — Luís Caetano (em representação de Maurício Francisco Caetano), Wilton Fonseca, Filipe Pereira e Xavier de Figueiredo
Local: Praça dos Autores
7 de Setembro de 2024 — sábado
19h00 —Armindo Laureano, Eugénio Costa Almeida, Sandra Poulson e Victor Torres
Começa já na próxima semana a Festa do Livro em Belém, que de 5 a 8 de setembro anima os Jardins do Palácio de Belém. São68os editores e livreiros que nos trazem obras e autores de língua portuguesa, representando 228marcas editoriais em 122 bancas.
A loja online www.AUTORES.club (mesa 54), especializada em livros, apresenta as novidades editoriais da Perfil Criativo, Alende e Elivulu na Festa do Livro de Belém
29/08/2024 — O diretor do semanário “Novo Jornal”, Armindo Laureano, apresentou na Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa, o livro de editoriais “Há dias assim…”. A biblioteca encheu-se de amigos e jornalistas angolanos, onde a atenção da festa esteve voltada para a República de Angola.
O editor anunciou que o livro está disponível na Feira do Livro do Porto, na Festa do Livro em Belém, nas grandes plataformas Bertrand, Wook e AUTORES.club, e estará também disponível nas lojas da FNAC. A grande novidade é o lançamento internacional da edição digital em formato EPUB em mais de 60 grandes plataformas, distribuídas por 4 continentes (Europa, América do Norte e do Sul, Ásia), simultaneamente com o lançamento da edição em papel (Lisboa). Prevemos apresentar esta obra em Luanda durante a segunda quinzena de setembro de 2024.
O autor, Armindo Laureano, explicou os bastidores da redação do semanário “Novo Jornal”, desde a construção dos textos até à pressão a que os jornalistas estão sujeitos.
O encontro terminou com um participativo momento de perguntas por parte da audiência, centradas na República de Angola e no seu sistema político.
Passou quase uma década desde que na tarde da sexta-feira de 30 de Outubro de 2015, na desaparecida livraria Bulhosa de Entrecampos (Lisboa), em conjunto com a editora Vivências Press, concretizámos, com muito sucesso, o lançamento do nosso primeiro livro “Essências e Vivências” (Ed. 2015), do jornalista Armindo Laureano.
Esta foi uma edição comemorativa do 40º aniversário da República de Angola, depois de o autor ter recebido o Prémio Maboque de Jornalismo em 2014, na categoria de Entrevista. Nessa altura, escrevi na Nota do Editor: “Este é o nosso contributo para conhecermos uma outra face do país irmão, mas também para sentir aquilo que nos une, redescobrindo nas palavras de lá, a nossa própria identidade.”
Foi um primeiro passo com o Laureano que me levou a palmilhar Portugal de Norte a Sul, e a capital de Angola, com o objectivo de promover a(s) cultura(s) dos dois países, em grandes encontros de apresentação de novos autores e de muitas obras inéditas.
Na memória colectiva ficou registado o inesquecível lançamento do livro “Autores e Escritores de Angola (1642-2015)”, de Tomás Lima Coelho, (Ed. 2016), que encheu a União dos Escritores Angolanos. Partimos os dois para Luanda numa altura em que este livro estava envolvido numa artificial polémica racialista e política, alimentada pelos mais radicais do partido-estado.
Recordo outro grande encontro, na Casa da Imprensa (Lisboa), onde lançámos o livro “Comunicação, o Espelho de um País” (Ed. 2017), de Wylsony dos Santos. Estávamos nas vésperas da chegada ao poder de um novo inquilino, e este surpreendente livro era uma reflexão pluralista e actual sobre os limites profissionais dos diferentes sectores da Comunicação Social.
Entretanto, o Armindo Laureano assumiu a direcção do semanário “Novo Jornal”, revelando verticalidade, cultura, qualidade e principalmente uma assunção dos princípios do jornalismo livre, tornando este semanário num exemplo maior de liberdade de expressão.
Para melhor compreender esta caminhada, apresentamos o segundo volume da Colecção Novo Jornal, que integra um conjunto alargado dos últimos editoriais.
Como diz o director “Entre nós há sempre histórias para contar…”