4.ª Edição do Prémio de Poesia de Oeiras abre candidaturas para autores naturais dos países da CPLP

4.ª Edição do Prémio de Poesia de Oeiras abre candidaturas para autores naturais dos países da CPLP

O Município de Oeiras anunciou oficialmente o arranque da quarta edição do Prémio de Poesia de Oeiras, com candidaturas abertas entre 15 de outubro de 2025 e 15 de janeiro de 2026.

Este concurso literário, voltado para autores naturais de países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), assume-se como uma plataforma de afirmação e valorização da poesia em língua portuguesa, promovendo o diálogo literário entre diferentes nações de expressão lusófona.

Modalidades e prémio

O Prémio de Poesia de Oeiras está estruturado em duas modalidades distintas:

  • Modalidade Consagração: destinada a autores com obras literárias já publicadas. Nesta categoria, está prevista a atribuição de 20 000 € ao vencedor.
  • Modalidade Revelação: dirigida a autores com obras inéditas, com o objetivo de revelar novos talentos. O prémio desta modalidade é de 5 000 €, acrescido da edição da obra vencedora sob chancela municipal.

A participação é gratuita e aberta a maiores de 18 anos que sejam naturais de um dos Estados membros da CPLP

Homenagem a D. Dinis e foco literário

Nesta 4.ª edição, o concurso presta homenagem a D. Dinis (1261–1325), figura central da poesia medieval portuguesa e símbolo de transversão entre o mundo medieval e a cultura literária lusófona. O tema para os poemas é livre, dando aos participantes plena liberdade criativa.

Júri e seleção

O júri é composto por dez personalidades literárias, cinco para cada modalidade, incluindo nomes reconhecidos no panorama da poesia lusófona. A seleção será feita com base na qualidade literária, originalidade e contribuição poética das obras apresentadas.

Prazos e informações práticas

  • Candidaturas: de 15 de outubro de 2025 até 15 de janeiro de 2026
  • Quem pode candidatar-se: autores naturais dos países da CPLP, maiores de 18 anos
  • Taxa de participação: gratuita
  • Publicação da obra vencedora (modalidade Revelação): assegurada pelo Município de Oeiras

Para todas as regras detalhadas, os critérios de avaliação e formulário de inscrição, os interessados devem consultar o regulamento oficial do prémio no site do concurso. 

Natalia Quintana e Danilo Facelli Fierro apresentam “Material Inflamable” em Buenos Aires

Natalia Quintana e Danilo Facelli Fierro apresentam “Material Inflamable” em Buenos Aires

Natalia Quintana e o poeta uruguaio Danilo Facelli Fierro apresenta em Buenos Aires o espetáculo Material Inflamable — vinte anos expendendo palavras en voz alta, um recital que comemora mais de duas décadas de poesia dita com o corpo e a voz.

Duas apresentações: domingo, 5 de outubro e terça-feira, 7 de outubro, sempre às 20h00, no Teatro EL FINO (Paraná 673, 1.º andar, Centro).
Com uma poética que mistura humor, ternura e crítica social, Facelli transforma o palco num espaço de encontro, ritmo e palavra viva.

Ingressos e reservas: lugares limitados. Reservas pelo WhatsApp +54 9 11 3060-0673 ou em teatroelfino.com.

Danilo Facelli Fierro
Danilo Facelli Fierro

Sobre o autor: Poeta de acção cénica desde 2004, Facelli é autor de várias obras e, em 2023, lançou Material Inflamable pela Perfil Criativo | AUTORES.club, reunindo textos de vinte anos de trajetória.

Material Inflamable
Material Inflamable

Lisboa celebra a cultura e a literatura angolana

Lisboa celebra a cultura e a literatura angolana

A apresentação do livro Evangelho Bantu, da autoria do poeta Kalunga, realizou-se conforme previsto às 15h00 do dia 10 de junho, no Auditório Norte da Feira do Livro de Lisboa 2025. Mais do que uma simples apresentação, o momento transformou-se numa rica conversa literária entre o autor, João Fernando André e o editor João Ricardo Rodrigues.

João Fernando André ofereceu à assistência uma envolvente resenha histórica da literatura angolana, começando pelos autores do século XIX, passando pela vibrante geração dos anos 40 do século XX e chegando aos escritores ligados à luta pela independência e à criação da República de Angola. Destacou, com entusiasmo, a emergência da chamada “Nova Poesia de Angola”, rótulo atribuído pela editora Perfil Criativo | AUTORES.club, que vê em Kalunga uma das vozes mais promissoras desta nova vaga.

O diálogo culminou com uma reflexão profunda sobre as línguas regionais de Angola. João André defendeu o português como língua nacional, mas sublinhou a importância de preservar e valorizar as línguas locais. Recordou que, durante o período colonial, existiram jornais escritos em línguas regionais, algo que hoje desapareceu do panorama editorial. Apontou, no entanto, o papel ainda ativo da rádio e televisão na divulgação dessas línguas, lamentando a ausência de imprensa escrita contemporânea nesse domínio.

A plateia da Feira do Livro de Lisboa acompanhou com grande atenção e interesse esta sessão que se revelou um verdadeiro tributo à identidade cultural angolana. No final, Kalunga foi calorosamente aplaudido e recebeu um abraço da escritora angolana Luísa Fresta, num gesto que simbolizou o reconhecimento e a continuidade da tradição literária de Angola.

Nota do Editor: Foi vista uma reconhecida figura pública da área financeira, hoje governador de uma província do Sul, a rondar o auditório onde decorria a apresentação. No entanto, acabou por não ganhar coragem para se juntar ao povo da Feira do Livro de Lisboa para ouvir a excelente intervenção de João Fernando André sobre as culturas de Angola. Ficou uma pergunta no ar: estarão estas elites conscientes da existência da chamada “Nova Poesia de Angola”?

“Venho do Sul, quero conhecer o Norte (…)”

Kalunga inspirou performance colectiva na noite de 4 de Fevereiro

Kalunga inspirou performance colectiva na noite de 4 de Fevereiro

A noite de 4 de fevereiro de 2025 na Biblioteca Palácio Galveias, situada no Campo Pequeno, em Lisboa, foi palco do lançamento do livro de poemas “Evangelho Bantu“, da autoria de Kalunga (pseudónimo de João Fernando André). A obra, publicada e apresentada pela primeira vez em Luanda, em 2019, pela editora Perfil Criativo | AUTORES.club, é descrita como uma surpreendente obra de arte que oferece uma jornada actual e profunda.

O evento contou com a presença do escritor João Fernando André (Doutorando em Literaturas Artes e Culturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), que convidou o público para participar de uma forma criativa nesta celebração literária. A resposta foi uma surpreendente performance colectiva, de poetas presentes na sala, que surpreendeu a assistência e a equipa da biblioteca.

A apresentação da obra pela escritora Luísa Fresta, autora do posfácio, ocorreu na Sala Polivalente da biblioteca, proporcionando uma introdução ao conjunto de poemas publicados proporcionando uma celebração única para os amantes da Literatura. Por fim o poeta do “Evangelho Bantu” dominou as culturas e agarrou o publico de Lisboa ao usar palavras contundentes, verdadeiras mas acima de tudo ao não esquecer nas suas construções literárias os angolanos invisíveis (os que não existem formalmente). 

Membros da União dos Escritores Angolanos, com sede em Luanda, estiveram presentes nesta reunião cultural.

Jose Manuel Barroso escreveu: “É um homem inteligente e gentil este jovem poeta angolano, que adotou o nome literário de Kalunga. E a sua poesia é seu retrato. Um olhar certeiro sobre a realidade, sobre as pessoas, sobre o feminino da sua Angola e do mundo. Olhar tanto terno quanto por vezes ácido. Que provoca. Ontem ele esteve inteiro na apresentação do seu livro em Lisboa.

Regina Correia: Parabéns a Luísa Fresta pela excelente apresentação do teu igualmente excelente “Evangelho Bantu“, meu Poetamano João Fernando André a quem estou grata por esta “minha figurinha” e por nos avisares que “não se vive de amor”

João Fernando André: “Gratidão! Foi à grande e à afro-ibero-americana! Um dia vocês vão me matar de amor! Amo-vos muito! Obrigado a todos que apareceram física e espiritualmente!”

Na porta da Biblioteca Palácio Galveias o editor da obra acabou por afirmar que “a poesia e o espírito de Kalunga surpreenderam a Biblioteca e conquistaram Lisboa. Foi um grande e intenso encontro de uma outra Angola no 4 de Fevereiro de 2025. Angola está de parabéns!

Convite Especial:  “Ser Bantu é ser Humano”

Convite Especial:  “Ser Bantu é ser Humano”

A poesia angolana encontra-se com o coração de Lisboa num dia histórico. É com imensa alegria que o(a) convidamos para a apresentação oficial de Evangelho Bantu” (Ed. 2019), surpreendente obra poética de Kalunga (João Fernando André).

Evangelho Bantu é mais do que poesia – é uma jornada profunda pela identidade africana, um tributo à angolanidade e à africanidade, onde amor, espiritualidade e crítica social se entrelaçam em versos de resistência e esperança.

Local: Biblioteca Palácio Galveias, Sala Polivalente (Campo Pequeno, Lisboa)
Data: 4 de fevereiro de 2025
Hora: 20h00

Colecção: Nova Poesia de Angola, volume 7

Venha sentir a força do verbo que exalta a mulher como símbolo de criação, que denuncia injustiças sociais e celebra a essência do ser bantu. Será uma noite de palavras e emoções, onde poesia e reflexão se unem para celebrar a nossa humanidade comum.

Aguardamos por si!
Ser bantu é ser humano

Entrada livre

Evangelho Bantu (Ed. 2019) esta obra foi apresentada com muito sucesso em 2019 na Biblioteca Nacional de Angola, em Luanda

Evangelho Bantu | Bantu Gospel

Evangelho Bantu | Bantu Gospel

Evangelho Bantu“, de Kalunga (João Fernando André), é uma obra poética que explora a profundidade da identidade africana, com especial foco na angolanidade e na africanidade. O livro, dividido em três capítulos principais, traz temas como o amor, a espiritualidade e a crítica social, ressaltando questões de resistência cultural e pertencimento étnico. A figura feminina é exaltada em sua força e espiritualidade, simbolizando o elo entre o amor e a criação. Kalunga também utiliza seu verso para abordar as injustiças sociais e a exploração das “Áfricas” pelo mundo, expressando indignação e esperança. Com intertextualidades e um estilo minimalista, o autor une poesia e ativismo, convidando o leitor a refletir sobre o que significa ser bantu e ser humano.

Bantu Gospel by Kalunga (João Fernando André) is a poetic work that delves into the depth of African identity, with a particular focus on Angolan and African heritage. The book, divided into three main chapters, addresses themes such as love, spirituality, and social critique, highlighting issues of cultural resistance and ethnic belonging. The feminine figure is exalted for her strength and spirituality, symbolizing the link between love and creation. Kalunga also uses his verses to tackle social injustices and the exploitation of “Africas” by the world, expressing both indignation and hope. With intertextualities and a minimalist style, the author merges poetry and activism, inviting the reader to reflect on what it means to be Bantu and human.

Município de Oeiras abre inscrições para a 3ª edição do Prémio de Poesia

Município de Oeiras abre inscrições para a 3ª edição do Prémio de Poesia

O Município de Oeiras anunciou o lançamento da 3ª edição do Prémio de Poesia Oeiras, conforme o Edital nº 429-2024. Este concurso, que celebra a literatura e incentiva a produção poética em língua portuguesa, está com inscrições abertas para poetas, residentes em qualquer país, interessados em concorrer ao reconhecimento e prémio.

Os candidatos devem enviar obras inéditas, o tema é livre, permitindo que a criatividade dos participantes seja o foco principal. Os vencedores receberão prémios significativos, além da oportunidade de verem suas obras reconhecidas e apreciadas pelo público e críticos da área.

Para mais informações sobre as condições de participação e o regulamento completo, os interessados podem consultar o edital e preparar suas inscrições dentro do prazo estipulado. Esta é uma oportunidade para poetas se destacarem no panorama cultural português e contribuírem para o enriquecimento da literatura lusófona.

Saber mais em  Prémio de Poesia de Oeiras

Espectáculos de Gemma Almagro em Barcelona a 9 e 10 de Maio

Espectáculos de Gemma Almagro em Barcelona a 9 e 10 de Maio

Gemma Almagro e Magalí Germain apresentam no próximo dia 9 de Maio, às 21h00, no Espai Culinari Cafè de Mar, em Mataró (Barcelona), um original espectáculo organizado pelo Perifèric Poetry Mataró, com entrada livre.

No dia seguinte, 10 de Maio, às 20h00, Gemma Almagro apresenta, no @mamaloa.espaieducatiu (Torrent de l’Olla, 161, Barcelona), a estreia internacional do monólogo mais maldito: Señora, ¿tiene hora? – Experiencias premenopáusicas 2.0.

Guiado pelo seu crescente distúrbio hormonal e pelo impulso, Gemma Almagro fará um passeio existencial pela sociedade e pelo mundo pós-moderno no qual deixou de se encaixar: “Las Señoras existimos y reivindicamos un espacio público y social en el que poder sacarnos de encima los estereotipos que llevamos cargando desde hace tantos años. Necesitamos poder cagarnos en todo, que nos escuchen y, si es posible, que nos paguen por ello.”

Gemma Almagro é autora dos livros “Poesía de Trinchera – Altamar” e “Patas Arriba” publicados pela PERFIL CRIATIVO – EDIÇÕES

Homenagem a Manuel Fonseca da Victória Pereira

Homenagem a Manuel Fonseca da Victória Pereira

12/4/2024 — Livraria Kiela, em Luanda, acolhe emotiva homenagem a Manuel Fonseca da Victória Pereira e apresenta a obra poética “Versos Sacanas” (Ed. 2024), de Frei Maneco.

Na mesa de honra estiveram os antigos colegas de Manuel Fonseca da Victória Pereira na Escola Primária nº 55, Victor Torres, Mário Ferrão e Mário Vaz, responsáveis pela edição deste irreverente livro.

Agradecemos à equipa da livraria Kiela e à Cristina Pinto Lara o generoso apoio recebido, fundamental para o sucesso deste encontro tão especial.

Quintal da Kiela

Ngongongo no “Mar de Letras”

Ngongongo no “Mar de Letras”

O teatro levou-o aos versos cantarolados e só depois veio a poesia. O primeiro livro chegou 30 anos após os primeiros escritos. Depois das páginas de jornal e das antologias, “Correntes da Utopia” é a obra sonhada por Ngongongo, um pseudónimo literário de homenagem à avó materna.

Ngongongo é o pseudónimo literário de António Baptista. Nasceu no Marçal, em Luanda. Entrou nas artes no grupo de teatro Horizonte Nzinga Mbandi e no Oásis d’Angothel, na província do Namibe. É o convidado desta semana no programa “Mar de Letras na RTP África.


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