Sant Cugat del Vallès, outubro de 2025 — O outono chega com energia renovada e com o regresso de Patas Arriba, o espetáculo irreverente e cheio de humor de Gemma Almagro e música de Izaskun Barbarie, que volta aos palcos catalães no sábado, 18 de outubro, às 19h30, no La Unió Centre Cultural (Av. Josep Anselm Clavé 13-17, Sant Cugat).
Com a sua habitual mistura de humor, música, poesia e cumplicidade com o público, Patas Arriba promete uma noite tão crítica quanto divertida. “Voltamos com as pilhas carregadas e a mesma má disposição de sempre”, anuncia Almagro, convidando o público a desfrutar do espetáculo antes do início da digressão pelo País Basco.
A sessão contará ainda com uma performance reivindicativa do coletivo Don’t Hit a la Negra, residentes em La Unió, que abrirão a noite com a sua habitual força cénica.
O espaço é 100% acessível e dispõe de casas de banho adaptadas, reforçando o compromisso do centro com a inclusão.
Os bilhetes já estão à venda em culturasantcugat.koobin.cat, e a organização avisa que estão a esgotar rapidamente.
“Se ainda não o viste, esta é a tua oportunidade. E se já o viste, traz o teu cunhado, o teu sogro ou aquela amiga perdida na vida”, brinca a artista, que promete ainda uma menção especial a quem repete o espetáculo várias vezes.
Padrão dos Descobrimentos, Belém – Lisboa 29 de Outubro de 2025 (quarta-feira), 16h30 Entrada livre (sujeita a reserva)
No coração da História de África, há uma travessia épica que o tempo tentou apagar. Dois homens africanos sob bandeira portuguesa, Pedro João Baptista e Anastácio Francisco, pombeiros angolanos, atravessaram o continente, de Malange a Tete, entre 1802 e 1814. Fizeram-no sem mapas, sem tecnologias modernas, mas com conhecimento profundo das rotas, povos e geografia do interior africano. Foram os primeiros a realizar e a documentar uma travessia completa da África Austral, de ida e volta.
Curiosamente, exploradores europeus como o escocês David Livingstone ou o português Francisco de Lacerda e Almeida, cujos nomes foram imortalizados na História oficial, beneficiaram das informações, rotas e registos produzidos por estes dois africanos — cuja memória, porém, foi injustamente silenciada. Este livro vem corrigir essa omissão histórica, devolvendo a Pedro João Baptista e Anastácio Francisco o lugar que lhes pertence.
PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS
O lançamento contará com a presença de personalidades de relevo de Portugal, Angola e Moçambique, num momento simbólico de reencontro entre os dois países e de justa homenagem ao protagonismo africano na História.
SOBRE O LIVRO
A Primeira Travessia da África Austral (Ed. 2025) propõe uma leitura crítica e rigorosa da expansão portuguesa em África, desde os mitos europeus sobre o continente até à instalação do sistema colonial. O autor percorre os episódios fundamentais das descobertas, da ocupação e do contacto entre civilizações, culminando na epopeia dos dois pombeiros, baseada em fontes documentais e análises historiográficas.
A obra inclui ainda um prefácio deUina yo Nkuau Mbuta (Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel), médico patologia, investigador e Prémio Personalidade Lusófona 2023, que sublinha a relevância histórica e política desta recuperação da memória.
SOBRE O AUTOR
José Bento Duarte, natural de Moçâmedes, é ensaísta e investigador, com um percurso dedicado ao estudo da História de Angola e Portugal. Autor de três livros que aliam rigor e sensibilidade humanista, tem sido uma voz ativa na divulgação de episódios esquecidos da História Portugal em África.
Em A Primeira Travessia da África Austral, José Bento Duarte recupera com lucidez e profundidade uma narrativa que honra a coragem de dois luso-angolanos e reequilibra o olhar sobre o passado comum, revelando os fundamentos de uma História partilhada que urge ser contada com verdade.
A entrada é livre, mas o espaço é limitado. Reserve com antecedência através do telefone: 214 001 788 Ou envie um e-mail para: encomendas@autores.club
Organização: Autores.club | com o apoio do Padrão dos Descobrimentos Data: Quarta-feira, 29 de Outubro de 2025 Hora: 16h30 Local: Auditório do Padrão dos Descobrimentos, Belém – Lisboa
Fruto de mais de 30 anos de prática clínica e investigação, o novo livro do Dr. Luís Philippe Jorge, Nutriterapia, é uma obra profunda e pioneira que propõe uma abordagem inovadora à saúde e à alimentação — centrada na nutrição das células.
Através de uma síntese rigorosa e acessível, apoiada em mais de 600 referências científicas, o autor desmonta os modelos alimentares convencionais e apresenta um novo paradigma científico, funcional e preventivo. A micronutrição — ciência aplicada que estuda os efeitos dos micronutrientes (vitaminas, minerais, aminoácidos, ácidos gordos, etc.) no organismo — revela-se aqui como o pilar para a saúde física, emocional e metabólica.
Nutriterapia percorre uma extensa análise que vai desde os fundamentos da macronutrição e da bioquímica celular até às causas profundas de doenças crónicas como a diabetes tipo 2, o sobrepeso, o stress oxidativo, e os distúrbios neuropsicológicos. A obra divide-se em oito capítulos principais, com destaque para:
A crítica fundamentada à pirâmide alimentar tradicional
A distinção entre “alimentar-se” e “nutrir-se”
O papel dos micronutrientes na imunidade, metabolismo, equilíbrio hormonal e emocional
A nutrição como intervenção terapêutica regenerativa e personalizada
O autor
O Dr. Luís Philippe Jorge é psicoterapeuta, certificado em nutriterapia, com formação em psico-organoterapia, bioquímica nutricional, medicina ortomolecular, naturopatia e aromaterapia, com estudos realizados na França, Bélgica e Canadá. É também autor de obras anteriores como O Desapego e Guia de Imunonutrição.
Como formador acreditado e divulgador científico, tem desempenhado um papel central na promoção de uma visão integradora e humanista da saúde, unindo ciência e prática clínica à educação do público e dos profissionais de saúde.
Uma obra essencial para profissionais e leitores conscientes
Nutriterapia é mais do que um livro técnico — é um guia para viver com mais consciência, energia e clareza, desafiando o leitor a repensar hábitos, crenças e práticas alimentares. O livro é indicado para médicos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas, educadores, pacientes crónicos e qualquer pessoa interessada numa saúde sustentável e baseada em evidência científica.
“Alimentar-se é sobreviver. Nutrir-se é viver com consciência, energia e clareza.” – Dr. Luís Philippe Jorge
Público-alvo
1. Profissionais da Saúde e Bem-Estar
Médicos (sobretudo clínicos gerais, endocrinologistas, cardiologistas, psiquiatras); Nutricionistas e dietistas; Psicólogos e psicoterapeutas; Terapeutas naturais, ortomoleculares e integrativos; Enfermeiros, fisioterapeutas e educadores de saúde.
O que procuram: Ferramentas práticas e fundamentadas para aplicar a micronutrição na prevenção e tratamento; Referências científicas sólidas para enriquecer a sua prática clínica; Atualização sobre nutrição funcional, imunidade, stress, doenças crónicas.
2. Leitores informados e conscientes da sua saúde
Pessoas que já adotam uma alimentação saudável ou terapêutica; Leitores interessados em saúde holística, medicina funcional, alimentação preventiva; Pessoas com doenças crónicas, autoimunes, metabólicas (ex.: diabetes tipo 2, obesidade, fadiga crónica); Indivíduos atentos à nutrição celular, longevidade, suplementação.
O que procuram: Conhecimento profundo, mas acessível, sobre como a alimentação impacta o corpo e a mente; Estratégias práticas e validadas para melhorar a imunidade, energia, equilíbrio emocional; Alternativas críticas à medicina convencional e à indústria alimentar.
3. Estudantes e formandos em áreas da saúde e nutrição
Estudantes de nutrição, medicina, psicologia, naturopatia; Formandos em cursos de terapias complementares; Interessados em micronutrição, nutrição clínica, bioquímica aplicada.
O que procuram: Material de estudo atualizado, rigoroso e didático, Integração entre ciência e prática; Uma visão crítica dos modelos tradicionais da alimentação e saúde pública.
Para mais informações, entrevistas com o autor ou pedidos de exemplares
Contacto do Editor: João Ricardo Rodrigues — Perfil Criativo | AUTORES.club jr@autores.club | 912.516.505 Encomendas e Distribuição:encomendas@autores.club | 214.001.788
No dia 22 de junho, o Auditório Norte será palco de uma maratona literária imperdível com apresentações e sessões de autógrafos de obras que nos fazem pensar Angola — no passado, no presente e no que ainda está por vir.
E a partir das 15h00, sessão extra de autógrafos no stand D-48 – Poente 4 (PROMOBOOKS.NET | PAPA-LETRAS) com os autores de: “Autores e Escritores de Angola (1642–2022)”, de Tomás Lima Coelho e Sedrick de Carvalho “Prisão Política” de Sedrick de Carvalho
Um emocionante relato autobiográfico publicado em livro, em Maio de 2023, “As Minhas Memórias“, de Domingos Inguila João, escrito e organizado em parceria com Francisco Van-Dúnem (Vadiago), revela aos leitores uma notável trajetória de vida e carreira em Angola. Esta obra que regista também a nossa memória colectiva oferece uma visão detalhada de sua infância humilde, marcada por valores morais e cívicos em Luanda, e a paixão pelo futebol que emergiu nos campos de terra batida do bairro Sambizanga. Destaca também a ascensão do atleta no ASA (Atlético Sport Aviação), onde conquistou títulos importantes e se tornou um nome respeitado no desporto nacional.
Domingos Inguila João relembra neste documento inédito as suas experiências internacionais, incluindo a sua passagem pelo Sport Lisboa e Benfica, onde jogou ao lado de grandes lendas e enfrentou desafios numa época de forte concorrência. O falecido craque do futebol narra ainda com emoção o seu retorno a Angola, impulsionado por um profundo patriotismo após a independência, e o seu papel na promoção do futebol e na reorganização do desporto no país.
Este livro não documenta apenas a jornada de um atleta dedicado, mas também reflete o compromisso de Inguila João com a formação de gerações futuras e a valorização da sua identidade cultural, fazendo deste um testemunho inspirador da história angolana.
Domingos Inguila João faleceu a 17 de Maio de 2024, em Luanda.
O mais recente livro do padre Clément Mulewu Munuma Yôk, com 184 páginas, analisa o Acordo-Quadro assinado entre a República de Angola e a Santa Sé em 13 de setembro de 2019, que visa consolidar as relações entre o Estado Angolano e a Igreja Católica. Este tratado internacional reconhece a personalidade jurídica da Igreja e regula vários aspectos das suas atividades em Angola:
Liberdade Religiosa: O Estado Angolano garante o livre exercício das atividades da Igreja, incluindo culto, educação, caridade e associações.
Reconhecimento Jurídico: A Igreja e suas entidades são reconhecidas como pessoas jurídicas canónicas, com registro civil necessário para eficácia legal.
Património Eclesiástico: A Igreja pode possuir e gerir bens, recolher doações e constituir fundações.
Isenções Tributárias: A Igreja é isenta de impostos desde que os bens sejam usados para fins religiosos.
Educação: Instituições educativas católicas integram o sistema nacional, e diplomas das universidades católicas são reconhecidos.
Matrimónio Canónico: O casamento canónico tem efeitos civis após ser registrado.
Assistência Religiosa: A Igreja pode prestar assistência em prisões, hospitais, portos e aeroportos.
Comunicação e Sigilo: O Estado garante a liberdade de comunicação da Igreja com a Santa Sé, respeitando o sigilo sacramental e a inviolabilidade dos arquivos.
Este Acordo-Quadro fortalece a cooperação entre o Estado e a Igreja, respeitando a soberania de ambos, estabelecendo um marco legal que promove a liberdade religiosa e a dignidade humana. Para mais informações, consulte o livro completo.
Homenagem a Maurício Francisco Caetano, “Prémio Nacional de Cultura 2024“, na Birkbeck University of London durante a tarde de 9 de Novembro.
O Legado Cultural de Maurício Francisco Caetano (Mafrano)
A apresentação de “Os Bantu na visão de Mafrano“ oferece uma oportunidade inestimável de mergulhar nas ricas e perspicazes observações culturais feitas por Maurício Francisco Caetano, conhecido como Mafrano. A sua obra literária é uma combinação única de antropologia cultural, história e reflexão pessoal sobre as tradições, herança e estruturas sociais dos Bantu, capturada pela visão de um intelectual angolano profundamente ligado às suas raízes. O livro, e os volumes subsequentes, prometem iluminar o impacto profundo da cultura Bantu, não apenas em África, mas também numa escala global mais ampla.
Volume I
A Relevância dos Estudos sobre os Bantu na Era Moderna
Os povos Bantu, cujos padrões de migração moldaram grande parte da África Subsaariana, permanecem fundamentais para a compreensão da identidade, língua e organização social africanas. Os escritos de Mafrano focados nos aspectos-chave da cultura Bantu, desde estruturas familiares até governança, oferece aos leitores uma visão de como estes sistemas evoluíram e influenciaram as sociedades ao longo do tempo. No mundo de hoje, onde a identidade e a preservação cultural são mais essenciais do que nunca, as reflexões de Mafrano servem como uma ponte entre as tradições passadas e discussões contemporâneas sobre etnicidade, pertença e diálogo cultural.
Mafrano e a Preservação das Tradições Orais
Um dos elementos definidores da obra de Mafrano é o seu compromisso com a preservação das histórias orais dos povos Bantu. As tradições orais, muitas vezes deixadas de lado nas histórias escritas, são centrais para a visão do mundo Bantu, e Mafrano procurou garantir que essas histórias fossem documentadas para as gerações futuras. Ao apresentar esta obra em Londres, lembramos a importância universal de preservar e respeitar os sistemas de conhecimento indígenas, que fornecem contexto crucial para compreender as dinâmicas sociais e culturais de muitas sociedades africanas.
A Influência do Pensamento Católico na Obra de Mafrano
Como católico devoto, os escritos de Mafrano frequentemente abordam a proximidade entre fé e cultura. O seu profundo envolvimento com o Concílio Vaticano II e as suas implicações para a espiritualidade africana é evidente nesta obra. Mafrano via o cristianismo não como uma imposição estrangeira, mas como algo que poderia coexistir e até enriquecer a identidade cultural africana. Essa perspectiva era progressista para a sua época e permanece relevante quando consideramos como as identidades religiosas e culturais se cruzam no nosso mundo cada vez mais globalizado.
Volume II
Migração Bantu: Uma Perspectiva Histórica e Genética
O interesse de Mafrano nas origens e na disseminação dos povos Bantu repercute-se nos estudos científicos modernos sobre a migração Bantu. Pesquisas genéticas recentes, publicadas pela Science Magazine em 2017, confirmam os padrões de dispersão. Estes estudos rastreiam o movimento dos povos falantes de Bantu desde suas origens na África Ocidental até a África Subsaariana, destacando Angola como uma região crucial nesta migração. Esse olhar histórico-genético acrescenta uma nova dimensão à investigação cultural de Mafrano, tornando a sua visão ainda mais relevantes nas discussões contemporâneas sobre a herança africana e a diáspora.
A Ponte Entre Angola e a Diáspora
A apresentação desta obra em Londres procura também destacar as conexões entre a herança angolana e a diáspora africana mais ampla, particularmente no Reino Unido. O foco de Mafrano nos Bantu reflete uma fundação cultural compartilhada que une não apenas os africanos em Angola, mas também aqueles de ascendência Bantu espalhados pelo mundo. Na diáspora, onde a identidade frequentemente se tornou uma negociação complexa entre herança e lugar, as reflexões de Mafrano sobre a cultura Bantu oferecem uma base para a conexão e a reivindicação das próprias raízes.
Esses textos de apoio têm como objetivo fornecer ideias para a apresentação dos dois volumes “Os Bantu na visão de Mafrano“, ajudando a enquadrar a importância desta obra no discurso histórico e contemporâneo sobre cultura e identidade.
Livro “Há dias assim…” está acessível nas livrarias on-line Kobo.com: Canadá e Estados Unidos da América; África do Sul e Índia; Ásia (Austrália, Filipinas, Hong Kong, Japão, Malásia, Nova Zelândia, Singapura, Tailândia, Taiwan); Europa; América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru)
Os leitores na África do Sul e na índia já não precisam de encomendar o livro em papel a partir de Lisboa podem ter acesso imediato à obra no formato digital EPUB, por ₹919.00 (Índia) e R199,00 (África do Sul).
Rakuten Kobo Inc., ou simplesmente Kobo, é uma empresa do Canadá que vende e-books, audiolivros, e-readers e antigos tablets. Está sediada em Toronto, Ontário, Canadá e é uma subsidiária do conglomerado japonês de comércio eletrônico Rakuten. O nome Kobo é um anagrama de livro.
Faltam três dias para o arranque da Feira do Livro do Porto 2024. Os 130 pavilhões estão, ainda, a tomar forma e milhares de livros começam a assumir a sua posição nas prateleiras. Enquanto isso, centenas de pessoas trabalham incansavelmente nos pormenores de logística, para que nada falhe.
Na sexta-feira, e durante 17 dias, a Avenida das Tílias enche-se de gente e famílias inteiras, que farão dos jardins do Palácio de Cristal o seu destino de eleição. Por tudo isto, a Feira do Livro do Porto é a grande festa da cultura que a cidade oferece a si mesma.
A Embaixada de Angola na Alemanha foi palco, da apresentação do segundo volume da Coletânea Póstuma “Os Bantu na visão de Mafrano” de Maurício Francisco Caetano.
A coletânea de “Quase Memórias” uma publicação póstuma da visão e busca do autor sobre a idiossincrasia dos povos Bantu, penetra na sua antropologia cultural e muito rica na conceitualização e exposição de temas, na qual, com a co-autoria do filho, o também jornalista José Caetano “Tazuary Nkeita”, procedem a explicações sobre as lendas, mitos, superstições, usos e costumes dos povos Bantu.
Para “Tazuary Nkeita”, a obra retrata os povos Bantu na sua dimensão histórica, cultural, social e antropológica, como uma sociedade estruturada e homogenia. Para o co-autor o seu pai, como percursor da obra produziu-a numa altura em que a cultura e a civilização BANTU não era reconhecida pelo então ocupante colonial português.
MAFRANO, comparando os valores da cultura Bantu, dentre as quais usos e costumes, religião, as ideias sobre as origens do homem, a filosofia, aos clássicos que havia estudado em Roma, Grécia e Egipto, demostrou haver uma evoluída civilização Bantu antes da chegada dos portugueses em terras do Reino do Congo.
Numa sala preenchida por convidados da comunidade angolana, académicos e membros das comunidades brasileira e portuguesa, a Embaixadora de Angola na Alemanha, Balbina Malheiros Dias da Silva, que deu as boas vindas aos presentes, disse que o livro apresentado deve servir como um farol para uma maior compreensão da nossa herança cultural, promovendo o respeito e a valorização das nossas tradições.
Em vida, Maurício Caetano “MAFRANO” publicou obras de grande importância para a compreensão da antropologia do povo angolano com destaque para Onomástica angolense: Nzinga ou Nginga e Idiomas Nacionais.
«Os Bantu na visão de Mafrano» é uma colecção em três volumes e mais de 700 páginas, compilada a partir de textos que o seu autor deixou dispersos em jornais e revistas de Angola, entre 1947 e 1982, com destaque para o jornal «O APOSTOLADO», a revista «ANGOLA» e o jornal «O ANGOLENSE».
A obra já foi apresentada em Portugal, Moçambique, Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e agora na Alemanha.
O evento decorreu no dia 16 do corrente mês, no salão nobre da Embaixada.