Informamos que o corpo irá estar em câmara ardente a partir das 16H30 do dia 21 de Setembro de 2024 na Igreja de São Tomás de Aquino, Laranjeiras, em Lisboa. A cerimónia religiosa iniciar-se-á às 11H do dia 22 de Setembro de 2024 saída para funeral será às 11H30, será cremado às 12H00 no Crematório de Casal de Cambra.
Eugénio Inocêncio foi combatente da Liberdade da Pátria e um dos parlamentares do primeiro período legislativo cabo-verdiano.
Ex-embaixador em Lisboa, filósofo e antigo preso político e jornalista, formou-se em Economia e estava ligado ao sector empresarial. Além disso, presidiu a Associação de Turismo de Santiago e ocupou o cargo de vice-presidente da Câmara de Turismo de Cabo Verde.
Em 2017, estreou-se na literatura com o romance “Múrcia“, onde rompe com o paradigma tradicional da literatura cabo-verdiana, abordando temas como homossexualidade e terrorismo cultural. É também autor da obra “Depois das Mangas, vêm os abacates”, apresentada em 2022.
O editor João Ricardo Rodrigues endereça as suas condolências à família enlutada e afirma que “a Humanidade perdeu um Homem Livre”, para nossa editora é uma honra ter no seu portfólio dois livros publicados de Eugénio Inocêncio, e um terceiro fica por publicar.
Entrevista de Eugénio Inocêncio ao “Ler nas Ilhas”
TEXTO DE FRANCISCO VAN-DÚNEM | IMAGEM DE CARSTEN PETER / NAT GEO IMAGE COLLECTION
Sismos em Portugal. Acontecem no Sul de Portugal apanhando as regiões de Lisboa, Algarve e Faro e também as regiões espanholas próximas.
Lisboa já tem um historial tenebroso. No ano mil setecentos e cinquenta e cinco, no tempo do Marques de Pombal, Lisboa foi completamente arrasada por um violento sismo seguido de maremoto (tsunami).
Por essa razão Lisboa, e Portugal em geral não tem arranha-céus. Mas esses sismos têm proveniência no extremo noroeste de África, ali para os lados de Marrocos onde acontecem fenómenos tectónicos compressivos associados com a formação de cadeias montanhosas, como é o caso das montanhas do Atlas.
É nessas proximidades onde ocorrem os epicentros dos sismos cujas ondas se espalham pelo sul de Portugal indo até Espanha.
O sismo que ocorreu a 26 de agosto de 2024, de 5.3 de magnitude na escala de Ritcher é considerado moderado. Mas Portugal e Lisboa particularmente não está livre de sofrer um abalo sísmico demolidor como já aconteceu no tempo do marquês de Pombal.
Sismo que vitimou muita gente e deixou Lisboa completamente destruída. A natureza às vezes prega-nos partidas em alturas em que nunca sabemos quando as mesmas podem acontecer.
Angola também tem uma zona sismica associada a uma grande falha que corta o país a sul, vai até às Lundas e alcança a República Democrática do Congo (RDC). Felizmente para os angolanos os fenómenos tectónicos são distensivos e não compressivos.
Essa grande falha que corta o nosso país e a RDC está associada à ocorrência de quimberlitos, rochas mãe dos diamantes. Associada aos fenómenos de distensão (placas que se afastam) está a ocorrência de vulcões. O vulcão que existe em Boma na RDC quando acorda lança lavas e cinzas que tem matado muitos dos nossos irmãos congoleses.
Toda Lisboa pode sofrer com um sismo violento. Mas a parte baixa que está junto ao mar como a zona do Cais Sodré é que pode sofrer mais porque esses sismos quando o epicentro é no mar, ocorrem também tsunamis que complica ainda mais a situação. Foi o caso do sismo que abalou Lisboa em 1755.
Faltam três dias para o arranque da Feira do Livro do Porto 2024. Os 130 pavilhões estão, ainda, a tomar forma e milhares de livros começam a assumir a sua posição nas prateleiras. Enquanto isso, centenas de pessoas trabalham incansavelmente nos pormenores de logística, para que nada falhe.
Na sexta-feira, e durante 17 dias, a Avenida das Tílias enche-se de gente e famílias inteiras, que farão dos jardins do Palácio de Cristal o seu destino de eleição. Por tudo isto, a Feira do Livro do Porto é a grande festa da cultura que a cidade oferece a si mesma.
Encontro do grupo de NOS HERANÇA no dia 31 Julho Cidade Velha berço da nação Caboverdiana para comemorar o Dia Nacional do Batuko e celebrar o Dia da Mulher Africana.
A NOS RAIZ representante da AUTORES.club recebeu a segunda edição do livro “Finka Pé – O Feitiço do Batuko” pelas mãos de Ana Moura na companhia de Marina Vaz a batucadeira mais antiga de Cabo Verde, com 86 anos.
Produzido e editado pela Perfil Criativo para a Associação Cultural Moinho da Juventude o livro “Finka Pé. O Feitiço do Batuque” revela na introdução “O grupo de batuque Finka Pé está inserido numa dinâmica comunitária, na Associação Cultural Moinho da Juventude. (…) Com este livro, convidamos-vos a deslumbrarem-se com a história das batucadeiras do Finka Pé, com as apresentações no Colóquio, que decorreu no Museu Nacional de Etnologia, e com a apoteose no Encontro das batucadeiras, “”O feitiço do Batuque“, que se conseguiu realizar no polidesportivo, através dum “djunta mô” que quebrou preconceitos e estigmatização.”
Os livros publicados pela Perfil Criativo — Edições passam a estar disponíveis em Cabo Verde na livraria Pedro Cardoso.
A distribuição é realizada pela representante da Perfil Criativo | www.AUTORES.club em Cabo Verde, a NOS RAIZ.
A NOS RAIZ dirigida pelo promotor cultural Ricardo Leote é uma empresa vocacionada para a promoção da Literatura, Cinema, Música e Artes Plásticas, na cidade da Praia.
A NOS RAIZ está instalada na Rua Cidade da Praia 22A, Palmarejo, Cabo Verde. Os contactos são: Telefone: +238 520 28 13 | E-mail: nosraiz.caboverde@gmail.com
Um grupo de (prováveis) adultos questiona a realidade do que é ser adulto.
As personagens vão explorando situações como evitar cumprir com as suas responsabilidades, a preguiça, a gula, a vaidade, o comportamento absurdo do adulto apaixonado, etc.
Mas afinal, o que é um adulto?
7 e 8 de Junho às 21H00
Auditório da Escola Secundária Padre António Vieira (Alvalade, Lisboa)
Um grupo de (prováveis) adultos questiona a realidade do que é ser adulto.
As personagens vão explorando situações como evitar cumprir com as suas responsabilidades, a preguiça, a gula, a vaidade, o comportamento absurdo do adulto apaixonado, etc.
Mas afinal, o que é um adulto?
7 e 8 de Junho às 21H00
9 de Junho às 16H00
Auditório da Escola Secundária Padre António Vieira (Alvalade, Lisboa)
Ndalatando – Uma nova biblioteca com dez mil livros e capacidade para mil utentes será construída este ano na província do Cuanza-Norte, anunciou o governador João Diogo Gaspar na terça-feira.
O anúncio ocorreu na reabertura da biblioteca provincial atual, que foi restaurada e equipada graças a um grupo de académicos naturais e amigos do Cuanza-Norte. A nova infraestrutura substituirá a biblioteca construída no período colonial, inadequada para as necessidades atuais. João Gaspar destacou que a nova biblioteca atenderá à densidade populacional e à expansão do ensino superior na província.
A reinauguração da biblioteca provincial é vista como um impulso ao ensino e à aprendizagem, facilitando a elaboração de monografias, teses e obras científicas. O governador agradeceu aos colaboradores pela iniciativa e pediu apoio da população na preservação das infraestruturas públicas e privadas.
Manuel Bengui Maqueledende, representando os benfeitores, afirmou que a iniciativa visa ajudar a classe estudantil e incentivar o hábito da leitura. O grupo doou quatro computadores, 486 livros, incluindo a monumental História de Angola de Carlos Mariano Manuel, além de internet e outros recursos. Eles expressaram a intenção de continuar colaborando com o governo para o desenvolvimento da província.
A biblioteca atual tem cerca de duas mil obras e capacidade para 30 leitores. A província do Cuanza-Norte possui dez municípios.
No programa da Voz da América (VOA), África Agora, de 24 de Maio de 2024, revisitou a história da escravatura e abordou as reparações às nações africanas, tendo por base as recentes declarações do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
“Temos que pagar os custos (…) há ações que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isso.” O programa “África Agora” abordou o tema com o economista, jornalista, autor e professor universitário angolano, Jonuel Gonçalves.
O África Agora é um espaço que dá voz às preocupações públicas com especialistas convidados na Voz da América.