A Secção de Genealogia, Heráldica e Falerística, que se realizou no dia 20 de Junho de 2023, no Auditório Adriano Moreira, uma conferência intitulada “A Fundação de Moçâmedes (Angola) – As famílias fundadoras: percursos, estratégias e descendências”, pelo orador o Dr. José Carlos Soares Machado, presidente da Associação Portuguesa de Genealogia, sócio correspondente do Instituto Português de Heráldica.
Para grande surpresa do autor, Victor Torres, presente na sala da conferência “A Fundação de Moçâmedes (Angola) – As famílias fundadoras: percursos, estratégias e descendências”, o Dr. José Carlos Soares Machado, fez um surpreendente e rasgado elogio ao livro “Caraculo, a Minha Paixão | Deserto de Moçâmedes (Namibe) | Álbum Fotográfico do Século XIX E XX” (Ed. 2021), que na qualidade de editores muito agradecemos. Um estímulo para a publicação de livros originais de grande qualidade, representativos da(s) cultura(s) e da história de Angola.
Foi apresentado o livro “3 em 1“, de Filipe J. D. Pereira, no dia 21 de Junho de 2023, às 13h00, na biblioteca da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal (ESTS), no Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), instalado no Campus do IPS Estefanilha, em Setúbal. Uma organização do Clube de Leitura do Instituto Politécnico de Setúbal, coordenado pelos bibliotecários: Dra. Isabel Nunes e Dr. Óscar Martins. Estiveram na mesa de honra o Prof. Doutor Rodrigo Lourenço, vice-presidente do IPS, Prof. Doutor Nuno Nunes, director da ESTS, o autor do livro, Filipe J. D. Pereira, o apresentador da obra, Wilton Fonseca, o actor Bruno Quaresma e o editor da Perfil Criativo (www.AUTORES.club).
Wilton Fonseca na apresentação do livro 3 em 1 revelou que uma parte desta obra são diálogos subordinados ao tema “De entre o céu e o inferno”. Isto é, é tudo que não se encontra no céu ou no inferno, mas entre uma coisa e outra. A palavra “inferno” não aparece no livro, e “céu” surge apenas uma vez, para indicar a cor azul, e não propriamente o local idealizado pelos crentes católicos.
Recordamos que o livro 3 em 1 é um conjunto de 3 obras com características diferentes. Assim, De entre o céu e o inferno apresenta-nos os “diálogos”, que pretendem remeter quem lê para Pedro, o mais velho, e Paulo, o mais novo, esses mesmo, os primeiros em que pensamos quando ouvimos estes nomes. Estão primeiro porque foram enviados na frente, são os apóstolos. O restante é a forma de ver o que está à volta e de retratar um percurso. Hortu gERal é um olhar sobre a nossa sociedade neste canto ocidental e De mim para mil é uma forma de partilha com todos os que o queiram da individualidade e de algum sentimento mais intimista. Em ambos surgem o trocadilho, o jogo de palavras levado à decomposição delas próprias e ao papel do gráfico na própria apresentação de que o próprio título “Horto gERal” pretende ser um exemplo.
“Pano de Terra” é um mural de mosaicos desenvolvido em comunidade na Cova da Moura. A obra é baseada no “Panu di Terra” proveniente de Cabo Verde, em pano de tecido tendo manualmente.
A técnica remonta ao tempo dos descobrimentos quando os escravos de outros países Africanos eram trazidos para as ilhas.
O “Panu di Terra” manteve a sua importância na vida da mulher cabo verdiana, vestida com orgulho e respeito durante cerimónias, momentos simbólicos, eventos culturais e no quotidiano.
Projecto Artístico: Marian van der Zwaan com Vitalina Varela, Godelieve Meersschaert e Maria Rosário Soares Silva.
Montagem: Joaquim Sanches Mendes
Música: César Lima – Paizinho
Vídeo: Kevin Raposo
Participação especial: Vera Varela e as Batucadeiras Finka Pé
Luanda, 15 de junho de 2023 – Um novo e empolgante capítulo na história cultural de Angola está prestes a ser escrito com a inauguração do Museu da Luta de Libertação na Fortaleza de São Francisco do Penedo. Situado numa fortaleza datada do século XVIII, este museu é resultado de um projeto ambicioso que abrange a recuperação e conservação do património histórico, bem como a criação de uma experiência museológica única.
A Fortaleza de São Francisco do Penedo, também conhecida como a ex-casa de reclusão militar de Luanda, é uma testemunha silenciosa de um período importante no passado de Angola, desde o início dos anos 40 até o discurso de proclamação da independência em 11 de novembro de 1975. Com a abertura originalmente prevista para 2019, o projeto passou por uma extensa fase de desenvolvimento para garantir um resultado de alta qualidade.
Este empreendimento abrangente integra serviços de arquitetura e design expositivo, desde a reabilitação da fortaleza até a criação de uma marca para este equipamento cultural. O objetivo é oferecer aos visitantes uma experiência imersiva que traga à vida a história de Angola durante esse período crucial.
Em termos museográficos, o Museu da Luta de Libertação apresentará uma combinação harmoniosa de objetos históricos, filmes, design de som e iluminação, textos e imagens estáticas e animadas. Cada elemento foi cuidadosamente selecionado e colocado para criar uma narrativa envolvente que levará os visitantes a uma viagem no tempo.
A equipe responsável pelo projeto enfrentou o desafio de preservar a integridade histórica da fortaleza enquanto a adaptava para as necessidades de um museu moderno. A restauração meticulosa dos elementos arquitectónicos originais, como muralhas, celas e espaços comuns, foi combinada com a instalação de tecnologia avançada para aprimorar a experiência dos visitantes.
Além disso, a criação de uma marca exclusiva para o museu ajudará a estabelecer sua identidade no cenário cultural de Angola. Esse trabalho envolveu a colaboração de especialistas em design gráfico e consultores de marketing, que buscaram transmitir a importância histórica e cultural do local por meio de uma identidade visual única e impactante.
O Museu é um testemunho do compromisso de Angola em preservar e valorizar sua história. Com sua abertura iminente, espera-se que o museu se torne um ponto de referência cultural e educacional, oferecendo aos visitantes uma oportunidade incomparável de conhecer e apreciar o rico legado do país.
As obras finais estão em andamento, e a data oficial de abertura será anunciada em breve. Os entusiastas da história e os curiosos de Angola estão ansiosos para explorar o Museu da Fortaleza de São Francisco do Penedo e embarcar nessa jornada fascinante através do tempo.
Fotografias: Saraiva + Associados
Vídeos das empresas que estão a instalar o Museu da Luta de Libertação na Fortaleza de São Francisco do Penedo
Os panos da minha avó eram os mais lindos de toda a cidade, em tons fortes como a nossa natureza. Vermelhos como o xinguilar das muxiluandas da Ilha de Luanda, negros como a bravura da nossa raça, amarelos como o sol que nos presenteia todos os dias. Algumas vezes eram verde-azulados como as nossas águas do mar, outras eram cor-de-laranja como sol a beijar o oceano Atlântico, desprendendo-se serenamente do azul celestial onde a mãe da minha mãe descansa em paz. Os panos da minha avó, que as outras avós vestiam, deambulavam por todas as ruas, riscando o asfalto e a terra quente, com as suas linhas verticais, em tons suaves ou fortes, tomando uma cor arenosa que deixava o tom deslavado para trás. Naquela altura os panos vinham do mato, ou eram comprados no musseque, na loja de um branco qualquer que falava kimbundu para melhor vender, e se possível enganar subtilmente. Entravam no atelier mamãs com vários níveis de exigências, mas no final todas queriam um bom corte, uma boa costura, um bordado perfeito, e um croché alinhado. À minha avó cabia bem confecionar com dedicação, carinho e amor. Quando na rua caminhavam, os seus portes transpiravam o charme de uma mulher angolana, fascinando homens e mulheres que abriam alas para as deixar passar. A minha avó era a mãe suprema de quem não tinha ascendente ou parente. Era o modelo de bondade, caridade, solidariedade, carinho e de miminho. Quando a minha avó foi descansar, eu não meti kisunde, a tira de pano ao pescoço como sinal de luto, nem fumo na manga da camisa, porque eu não uso camisa, nem meti o pano preto na janela, nem a rendada mantilha negra a cobrir a minha cabeça, descaindo em cascata sobre os ombros, o bófeta. O meu corpo encorpou a minha avó, e apesar de eterna ausência ser longínqua, eu ainda a sinto. Fiquei de tanga, na véspera dos meus anos, quando vestiram a minha avó com o rendado vestido azul, que ela tinha costurado há muitos anos, para quando chegasse o dia dela descer à terra, e eu chorar, sem estar presente. Restou-me ficar com a imagem bonita e carinhosa dela viva, da pessoa que me deu os primeiros e sábios ensinamentos. A minha avó, tal como tantas outras mamãs, já não tinha espírito nem físico para aguentar, outra vez, uma guerra civil. Eram as bombas colocadas nos prédios, as pessoas a serem levadas para lugares incertos por partilharem ideias diferentes, eram os parentes perseguidos, eram os parentes e os amigos que conseguiam subir o oceano Atlântico e virar as costas aos agrores da guerra. E ao fim de alguns meses da guerra de 1992, e da instabilidade, ela partiu para não mais voltar. A minha avó eternizou mais cedo do desgosto de ver e sentir a nossa sepultura cavada todos os dias, malembe, malembe. A minha avó era o Sol, a luz, o brilho que todos nós precisávamos para viver. A banga tinha acabado, agora restava-me, para além dos seus ensinamentos, as tangas que ela deixou. A verde-esmeralda, ácida como a urzela e gelatinosa como o quiabo, foi herdada pela minha mãe, na esperança de ser adocicada. A amarela alaranjada, igual ao azeite de palma, coube aos filhos homens, para que não escorregassem muito entre saias. A azul, esvoaçando como os peitos-celestes, de galho em galho, ficou para o Lindo, porque ele merecia o céu. A rosa avermelhada com veios escuros separando os quatro gomos, que nos estimula a circulação sanguínea, ligando-nos ao além e pequena como o makezo, foi dividida, cabendo cada kiesu, pedaço pequeno, a cada uma das filhas. Este representava o acordar diário da minha avó. Esfregava os dentes com pau de vikussi, raspava a língua com uma tira de lata de flocos de aveia ou de atum. Jejuava de seguida, mascando lentamente pedacinhos de gengibre e noz de cola (Sterculia Acuminata), acompanhados com vinho abafado, quinado ou maluvo, para enfrentar a dureza do dia. Ai, meu Deus! quanto é duro, Kikola.
3 em 1 é um conjunto de 3 obras com características diferentes. Assim, De entre o céu e o inferno apresenta-nos os “diálogos”, que pretendem remeter quem lê para Pedro, o mais velho, e Paulo, o mais novo, esses mesmo, os primeiros em que pensamos quando ouvimos estes nomes. Estão primeiro porque foram enviados na frente, são os apóstolos. O restante é a forma de ver o que está à volta e de retratar um percurso. Hortu gERal é um olhar sobre a nossa sociedade neste canto ocidental e De mim para mil é uma forma de partilha com todos os que o queiram da individualidade e de algum sentimento mais intimista. Em ambos surgem o trocadilho, o jogo de palavras levado à decomposição delas próprias e ao papel do gráfico na própria apresentação de que o próprio título “Horto gERal” pretende ser um exemplo.
O autor, Filipe J. D. Pereira, e o editor da Perfil Criativo – Edições têm o gosto de convidar V: Ex.ª para a apresentação do livro 3 em 1.
A realizar na quarta-feira, 21 de Junho de 2023, às 13h00, na biblioteca da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, no Instituto Politécnico de Setúbal ( Campus do IPS Estefanilha, 2914-508 Setúbal)
9/6/2023 — A segunda mais antiga livraria de Lisboa encheu para homenagear os antigos craques do futebol angolano e apresentar os livros “JUBA – O futebol em ritmo de Merengue” (Ed. 2023) e “Domingos Inguila João — As minhas memórias” (Ed. 2023), de Francisco Van-Dúnem, antigo jogador do JUBA – Juventude Unida do Bairro Alfredo, mais conhecido como “Vadiago”. Participaram na apresentação, Tó Amaro, antigo dirigente do JUBA, e o treinador João Machado. Durante a apresentação foi relatado o livro “Futebol Popular no Sambizanga 1974-1976” (Ed. 2020), o primeiro livro sobre a memória do futebol no Sambizanga, publicado pela nossa editora.
Está de parabéns Francisco Van-Dúnem por resgatar a memória do futebol no Sambizanga, em Luanda.
Quem é Francisco Van-Dúnem “Vadiago”?
“Man Vádia”, ou simplesmente “Vadiago”, nome de bairro de FRANCISCO DE CARVALHO VAN-DÚNEM. Nasceu em Luanda, no bairro Sambizanga, no dia 12 de Abril de 1956. Passou a sua adolescência no Sambizanga (Bairro do Caniço – Sector Mota) e depois no Bairro Operário. Como a maioria dos seus contemporâneos, jogou futebol no bairro e nos mais variados campos pelados da capital. Como jogador federado, na categoria de júnior, representou o GD de Santa Ana, do Centro Recreativo Salão Faria. Fez treinos de futebol nas camadas jovens do Desportivo União de S. Paulo e como sénior no Bangú Futebol Clube. Como geocientista, trabalhou na indústria petrolífera durante 30 anos. Actualmente é trabalhador reformado da Sonangol Pesquisa e Produção e está a desenvolver, desde 2019, um extraordinário trabalho de recolha das memórias do Sambizanga e do futebol de Luanda, um trabalho que deveria ser acompanhado e apoiado pelas instituições públicas e privadas da República de Angola.
Entrevistas à Rádio 5, reportagem de Mário Júlio Afonso (Rádio 5 e TV Zimbo)
Cerimónia de lançamento oficial
Programa em Luanda
“JUBA – O Futebol ao Ritmo de Merengue”
“Domingos Inguila João – As Minhas Memórias”
Data e local do evento: 29 Julho 2023 / Cidadela Desportiva – Restaurante “O Cantinho do Desportista”. Rua Senado da Câmara – Luanda
Palestras:
10h00 – Abertura – Jornalista Jerónimo Gonçalves
10h15 –“O Sambizanga de Hoje” – Administrador do Distrito Orlando Paka
11h00 – “Os grandes TRUMUNOS no Sambizanga” – Década de 60 e início de 70 – Man Garito
10h15 – “O JUBA – Juventude Unida do Bairro Alfredo” – Frikiki, Quim Franco e Alvarito
11h00 – Sessão de autógrafos.
Sessão de Autógrafos
– Convívio em homenagem às velhas glórias do futebol Luandense
Data e Local do Evento: 5 de Agosto de 2023 / Na Figueira – Rua 12 de Julho / Bairro Alfredo – Sambizanga – Luanda
É com muito orgulho que recebemos a notícia de que o professor catedrático Carlos Mariano Manuel(Uina yo Nkuau Mbuta) é Prémio MIL Personalidade Lusófona de 2023, por decisão unânime dos vários órgãos sociais do MIL.
Este prémio, atribuído este ano a uma personalidade angolana, teve como anteriores premiados, Lauro Moreira (2010), Ximenes Belo (2011), Adriano Moreira (2012), Domingos Simões Pereira (2013), Ângelo Cristóvão (2014), Gilvan Müller de Oliveira (2015), Duarte de Bragança (2016), Ruy Mingas (2017), Manuel de Araújo (2018), Manuel Pinto da Costa (2019), Alarcão Troni (2020), Francisco Ribeiro Telles (2021) e Jorge Carlos da Fonseca (2022).
“Nos últimos anos, tenho sido testemunha do elevado carácter do Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel, que muito nos orgulha com este prémio, uma recompensa pelo enorme esforço na divulgação da História de Angola e de Portugal. ‘A História é uma grande parábola’ afirmava o autor no início dos nossos encontros para a preparação da publicação do Tratado da História de Angola. É também um extraordinário exemplo de cidadania, por parte de alguém que sem qualquer apoio do Estado, se não conformou com a ausência da nossa História devidamente organizada e publicada. Parabéns Angola!”, afirmou o editor João Ricardo Rodrigues.
Movimento Internacional Lusófono
O Movimento Internacional Lusófono, ou MIL, é um movimento cultural e cívico internacional que visa a promoção da cultura lusófona no mundo, o estreitamento dos laços entre os países da CPLP e ainda os laços destes com os povos falantes de português espalhados por toda a Terra.
Tem actualmente a sua sede no Palácio da Independência, em Lisboa.
A inspiração para o MIL assenta nas palavras do filósofo Agostinho da Silva, cidadão luso-brasileiro, na proposta de reorganização de Portugal e do mundo lusófono que redigiu em 1974, dirigindo-se ao “Povo não realizado que actualmente habita Portugal, a Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, o Brasil, Angola, Moçambique, Macau, Timor, e vive, como emigrante ou exilado, da Rússia ao Chile, do Canadá à Austrália”
1/6/2023 — Acompanhámos a visita do autor do monumental Tratado da História de Angola, Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel, à biblioteca particular do Eng. Daniel Nunes, um apaixonado pela cultura africana. A biblioteca abriga uma coleção impressionante de aproximadamente 50.000 volumes dedicados ao continente africano, além de centenas de documentos históricos, alguns dos quais classificados como secretos. O arquivo relacionado com Angola é o mais proeminente dentro do acervo visitado.
O Eng. Daniel Nunes, conhecido pela sua dedicação à leitura, reserva cinco horas por dia para se aprofundar no conhecimento sobre o continente africano. A sua biblioteca particular tornou-se um santuário para todos aqueles que estão interessados na história e cultura do continente africano e atrai estudiosos e pesquisadores de todo o mundo.
Durante a visita do Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel, ambos os estudiosos tiveram a oportunidade de trocar conhecimentos e discutir aspectos relevantes sobre a história de Angola e a sua relação com a antigo país colonizador mas também com os países vizinhos. O Eng. Daniel Nunes compartilhou a sua cultura e revelou a importância de preservar e divulgar o legado histórico do continente.
O Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel expressou sua gratidão pela oportunidade de visitar esta importante biblioteca privada e enriquecer ainda mais sua compreensão sobre a história de Angola. Foi visível a sua surpresa quando observou um raro livro russo, do século XVI, dedicado ao território de Angola. Aproveitou para ressaltar a importância de coleções particulares.
O Eng. Daniel Nunes, por sua vez, destacou a importância do conhecimento como ferramenta para promover e valorizar a rica herança africana.
Dr. Miguel Bahia, Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel e Eng. Daniel Nunes