Mafrano reveals Angola’s ancestral culture in London

Mafrano reveals Angola’s ancestral culture in London

The family of Mauricio Francisco Caetano and the editor of Perfil Criativo – AUTORES.club are delighted to invite you for the presentation of the collection «The Bantu in Mafrano’s vision – Almost memories» which will take place on Saturday, 9th November 2024 at Birkbeck University of London, at 3:00 pm.

Location: BIRKBECK UNIVERSITY OF LONDON, Malet Street, Bloomsbury, WC1E 7HY.

Date: 9th November 2024

Arrival: 2:30 pm

Start: 3:00 pm

The Portuguese collection «Os Bantu na visão de Mafrano – Quase memórias» (The Bantu in Mafrano’s vision – Almost Memories), a posthumous cultural anthropological trilogy, with more than 700 pages, will be presented on Saturday, 09th November 2024, at the Birkbeck University of London, Malet Street, Bloomsbury, WC1E 7HY, from 14:30-18:00.

Prepared since February 2024, this cultural event aims at gathering a significant audience, including representatives of the Community of Portuguese Speaking Countries (CPLP), African culture experts, academics, Linguists, literary agents, cultural institutions, and media players interested in African culture.

 «Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias» is centered on the life, culture, and pre-history of the Bantu people of this southern African country, compiled from newspapers and magazines published from 1947 to 1982.

The city of London was elected to hold this event because of its well-known historical and cultural relevance and to also explore possibilities of a potential translation of this anthropological trilogy into English. The family of the late Mauricio Caetano “Mafrano” believe that the English version will allow a wider dissemination in the United Kingdom, as well as in other countries, that could access this historical and cultural publication.

In Africa, Bantu people spread across 24 countries and approximately 200 ethnic groups, including South Africa, Angola, Botswana, Burundi, Cameroon, the Congos (DRC and Brazzaville), Gabon, Lesotho, Mozambique, Kenya, Rwanda, Tanzania, Zambia and Zimbabwe,

The first volume of this collection was launched in April 2022 in Lubango City, Huila Province, Angola, by Dom Zacarias Kamwenho, the Emeritus Catholic Archbishop of Lubango and winner of the «Sakharov Prize 2001,» who wrote the preface. One month later, the book was also launched in the capital, Luanda.

This collection includes themes like the use of “ngolokele” (the telegraph) among the Bantu peoples since ancient times; ancestral writing; professional training; marriage rituals; political tradition; Bantu place names and their legend; the Bantu philosophy on death and the origin of man; reports from Cabinda; dietary habits and beliefs, and other topics on anthropology, archaeology, and Customary Law based on traditional structures.

 Born in the city of Dondo, Province of Cuanza-Norte, in Angola, Mauricio Caetano, “Mafrano”, was educated since his childhood by an African Canon José Pereira da Costa Frotta, from São Tomé and Principe, who admitted him in a catholic school, after discovering he was an orphan boy of only five years.

Along 36 years of vast literary production and research activities, “Mafrano” wrote about the bantu civilization, including similar contact points with the classical Greco-Roman mythologies. He also built comparative dialogues, shared experiences, and scientific views to enable readers to travel in a comparative regard through various countries, such as Germany, China, the United States of America, France, Italy, Portugal, and the United Kingdom. The American anthropologist Franz Boas (1858-1942) and the spanish Raul Ruiz de Asua Altuna (?-2004) are two of the experts quoted by Mafrano in his studies and research.

Before the independence of Angola, on 11th November 1975, Maurício Caetano worked as a teacher and a tax officer, starting a long professional career in General Finance and Accounting Services until being appointed National Director at the Ministry of Finance. “Mafrano”, as he was mostly known, was also one of the founding members of the Union of Angolan Writers (UEA). He was also a teacher of Portuguese and Philosophy in prestigious educational institutions, such as the «Liceu Ngola Kiluanji,» the «Makarenko Institute,» the «PIO XII Institute,» and the Institute of Religious Sciences of Angola (ICRA).

According to historical writings, the author initiated his literary activity in 1947 at the Independent Newspaper «Angola Norte,» published in the Northern Province of Malanje. Mafrano. He also published his studies and reflections in «Revista ANGOLA», a magazine from the African National League in Angola, and in other national newspapers such as «O FAROLIM,» «O APOSTOLADO», «O ANGOLENSE», «TRIBUNA dos Musseques» among others. He worked closely with the first President of Angola, António Agostinho Neto, the Cardinal Dom Alexandre do Nascimento, and siblings, Mário and Joaquim Pinto de Andrade, who were leading figures of Angolan nationalism.

Dom Zacarias Kamwenho, Emeritus Archbishop of Lubango and Sakharov prize winner, prefaced this collection in 2001. As of today, the «Os Bantu na visão de Mafrano» has been presented in Mozambique, São Tomé and Príncipe, Cape Verde, Portugal, and by video conferences at the universities of Curitiba and Rio de Janeiro, in Brazil.

Volume II
Volume I

Festa do Livro 2024 foi um grande encontro cultural com Angola

Festa do Livro 2024 foi um grande encontro cultural com Angola

Nos quatro dias da Festa do Livro em Belém 2024, o Presidente da República de Portugal, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, promoveu encontros especiais entre autores de Angola e leitores de ambos os países, reforçando a ponte cultural entre Portugal e Angola. Entre os dias 5 e 8 de setembro, os Jardins do Palácio de Belém transformaram-se no palco de um dos maiores eventos literários de Portugal, com a presença de 68 editores e livreiros, que representaram 228 marcas editoriais em 122 bancas. O programa contou com mais de 300 atividades culturais, incluindo debates, lançamentos de livros, sessões de cinema e concertos, além de 280 autores que participaram em sessões de autógrafos.

A presença angolana foi especialmente notável, destacando-se autores como Armindo Laureano, Victor Torres, Sandra Poulson, Eugénio Costa Almeida, Sedrick de Carvalho, Jonas Nazareth, Xavier de Figueiredo, Luzia Moniz e Tomás Lima Coelho, que enriqueceram o evento com um diálogo profundo entre autores e leitores. No sábado, 7 de setembro, personalidades de destaque de Angola, como Irene Neto, filha do primeiro presidente angolano, e José Van-Dúnem, antigo Ministro da Saúde, estiveram presentes, reforçando a relevância da participação de Angola no evento.

O jornalista angolano Armindo Laureano, autor do livro de editoriais do semanário Novo Jornal, afirmou: “Foi a maior e mais marcante presença angolana na Festa do Livro em Belém. Foram momentos especiais em que autores e público estiveram juntos”. A importância deste encontro foi igualmente destacada pelo escritor Jonas Nazareth: “Uma tarde memorável, com a calorosa receção do Presidente da República Portuguesa, Prof. Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, participando ativamente na festa.”

Durante o evento, João Ricardo Rodrigues, da editora Perfil Criativo, sublinhou a oportunidade de apresentar ao público português “uma Angola que acontece fora de Angola”, com autores emergentes e temas de grande relevância cultural e histórica. Esta edição da Festa do Livro foi mais do que um sucesso editorial; foi um verdadeiro ponto de encontro entre culturas, memórias e novos horizontes literários, destacando a importância de dar voz em Portugal a autores dos países de língua portuguesa.

Victor Torres, autor angolano e memorialista, deixou o evento com uma nota de gratidão: “Foi um dia maravilhoso, em excelente companhia, sempre a dignificar Angola!”

Num ambiente de grande afluência de leitores e autores, a Festa do Livro reafirmou o seu compromisso com a promoção da leitura e do livro, criando oportunidades para novos encontros e diálogos, fortalecendo, assim, a partilha cultural entre Portugal e Angola.

Birkbeck University of London apresenta colectânea de Mafrano

Birkbeck University of London apresenta colectânea de Mafrano

A família de Maurício Francisco Caetano, o editor da Perfil Criativo | AUTORES.club e a organização do evento convidam V/ Exa para o lançamento oficial do primeiro e do segundo volumes da colectânea «Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias» a ter lugar no dia 9 de Novembro de 2024 na Birkbeck University of London, às 15:00.

The family of Mauricio Francisco Caetano, the editor of Perfil Criativo | AUTORES.club and the Organization of the event are delighted to invite you to our upcoming event, the book launching of «The Bantu in the Mafrano’s vision – Almost memories» which will be held on Saturday 9th November 2024 at Birkbeck University of London, at 3:00 pm.

Fotografia publicada no primeiro volume da obra de Mafrano levanta questões históricas

Fotografia publicada no primeiro volume da obra de Mafrano levanta questões históricas

Durante a apresentação da obra de Maurício Francisco CaetanoOs Bantu na visão de Mafrano — Quase Memórias, no Café Santa Cruz, em Coimbra, o público foi convidado a fazer perguntas, uma prática comum da editora. Para surpresa de todos, um dos nossos amigos, ao abrir o primeiro volume nas páginas 208 e 209, onde está publicada uma fotografia de página dupla da época de estudante de Mafrano (1916-1982), lançou a seguinte questão: “Será que, nos anos 30, esta fotografia poderia ter sido tirada nos Estados Unidos, na República da África do Sul ou no Sudoeste Africano?”

Volume I

“Coimbra tem mais encanto na hora da despedida”

“Coimbra tem mais encanto na hora da despedida”

Quarta-feira, dia 14 de Agosto, no Café Santa Cruz, em Coimbra a colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano», antropologia cultural, uniu-se ao «Fado», num adeus a Portugal, dizendo claramente que a CULTURA é o melhor laço de união entre povos.
As novas e actuais gerações têm nestas imagens o desafio, e também um exemplo, de como podem continuar a consolidar estes laços que nos unem, com a vantagem de sermos povos que já partilham a mesma Língua: – o Português.

O fadista António Dinis, do Café Santa Cruz de Coimbra, acima, foi o primeiro a pedir um autógrafo aos dois volumes da colectânea “Os Bantu na visão de Mafrano”.

Homenagem a Mafrano

Depois de Lisboa e Porto, Coimbra encerrou com “chave de ouro” a apresentação dos dois primeiros volumes da obra de Maurício Francisco Caetano (Mafrano) em Portugal.

Na mesa de honra esteve o Dr. Bento Monteiro da Casa de Angola em Coimbra, responsável pela organização do evento, a família de Mafrano, a neta Luisíndia Caetano e o filho José Caetano (Tazuary Nkeita), e o editor da Perfil Criativo. Este encontro em Coimbra contou com a participação especial do poeta angolano João Fernando André e do músico angolano Jorge Rosa.

Com esta iniciativa o Café Santa Cruz abraçou um momento inédito e muito bonito de afirmação dos valores culturais da República de Angola em Portugal.

Jorge Rosa no fecho do encontro de homenagem a Maurício Francisco Caetano (Mafrano) em Coimbra

Mafrano encanta o Porto

Mafrano encanta o Porto

A hospitaleira cidade do Porto, região berço que deu nome a Portugal, de “Portu Cale”, mostrou ao mundo que além imponentes monumentos históricos, construções ancestrais, bom vinho e apreciada gastronomia, que tanto atrai turistas, também sabe acolher, reconhecer e valorizar a cultura de outros povos.

Numa lição soberba de hospitalidade e de organização, a CASA COMUM da centenária Universidade do Porto, edifício construído em 1911, reservou o que de melhor se poderia esperar, ao cair da noite, como ambiente mais adequado e descontraído para a apresentação de uma obra sobre a investigação das raízes e da pré-história da cultura bantu em Angola.

Na universidade do Porto estudam cerca de 30 mil estudantes. A CASA COMUM desta instituição centenária confirmou que é de facto o local propício para uma diversidade de eventos culturais, capaz de fazer convergir académicos e investigadores; jovens e amantes do saber com mais anos de experiência.

Sexta-feira, dia 9 de Agosto, os volumes I e II da colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias», antropologia cultural, subiram ao pódio da «Casa Comum» desta mais prestigiada universidade portuguesa para que os convidados do dia se aproximassem das ideias, princípios filosóficos e valores da cultura e civilização bantu, perseguidos por Mafrano ao longo da sua trajectória literária.

Além dos dois volumes em suas mãos, os leitores ouviram dissertações de três representantes da família de Maurício Francisco Caetano sobre, nomeadamente, o que foram: a educação do autor, desde a sua infância, por padres católicos; as obrigações profissionais, o seu trabalho de investigação e a colaboração literária de 1947 a 1982 com conceituados jornais e revistas do seu tempo, enquanto escritor e etnólogo; e, no fim, todas as peripécias por que passou nos tempos da censura até a independência de Angola e as habilidades por que passou.

A apresentação esteve a cargo de dois netos e de um dos filhos, nomeadamente Lusíndia Caetano, Hélio Caetano e José Caetano, como mostram as imagens da mesa de honra.

Antes e depois da cerimónia, a «Casa Comum» da UP também fez saber que música e antropologia cultural também andam de mãos dadas e brindou os presentes com a música quimbundo «Kalunga», da fadista Ana Moura.

A canção que em português significa Mar, Morte, foi extraída da plataforma Youtube, e tornou-se viral. Com efeito, a qualidade técnica da cerimónia foi tão alta que muitos dos que mais tarde receberam imagens do evento, emocionaram-se ao ponto de supor que a fantástica fadista portuguesa teria estado pessoalmente na Casa Comum, quando, na verdade, se tratou somente de «play back», a partir do Youtube.

«Com a sua faixa “Kalunga” em língua Kimbundu, mesmo ausente Ana Moura transportou todos para um contexto que despertou sentimentos de uma época em que o Portugal colonial recusava reconhecer o valor das línguas nacionais não só em Angola e nas restantes colónias, mas também idiomas regionais na sua própria metrópole, como o Mirandés», comentaram alguns dos presentes, com uma nota de agradecimento que acrescentava:

«Obrigado a Mafrano pelo conhecimento que nos oferece sobre os Bantu…»

«Com a sua faixa “Kalunga” em língua Kimbundu, mesmo ausente Ana Moura transportou todos para um contexto que despertou sentimentos de uma época em que o Portugal colonial recusava reconhecer o valor das línguas nacionais.

Mafrano vai estar presente em Coimbra e Berlim

Mafrano chega a Berlim

Mafrano chega a Berlim

Está de parabéns a família de Mafrano! O enorme esforço empreendido na divulgação internacional da obra de Maurício Francisco Caetano e dos valores culturais africanos começa a marcar a agenda nas cidades europeias.

A Embaixada da República de Angola na República Federal da Alemanha vai realizar uma grande homenagem a Maurício Francisco Caetano (Mafrano) e apresentar os dois primeiros volumes de “Os Bantu na visão de Mafrano — Quase Memórias“, no dia 16 de Agosto de 2024, às 17h00.

Embaixada da Republica de Angola — Werderscher Markt 10, 10117 Berlim.

Contacto para confirmação de presença:

Sra. Catarina Pacheco – Embaixada de Angola

Tel: +49 30 240 89 65

Email: catarina.pacheco@botschaftangola.de

Volume I
Volume II

RFI: “Reforçar a identidade africana com ‘Os Bantu na visão da Mafrano'”

RFI: “Reforçar a identidade africana com ‘Os Bantu na visão da Mafrano'”

Reportagem de LUÍS GUITA na RFI

“Os Bantu na visão de Mafrano” é uma colecção que reúne os textos que Maurício Francisco Caetano, Mafrano, dedicou à Antropologia Cultural Bantu.

A publicação da obra vem colmatar lacunas e recuperar património essencial para o melhor conhecimento da história, cultura e tradições dos povos Bantu.

A riqueza da herança deixada por Mafrano, que é de particular interesse para os investigadores de áreas como a Antropologia, as Ciências Humanas ou a História, tem também o seu papel como pilar na construção da identidade africana.

Grande parte destes textos, agora reunidos numa colecção editada em Portugal pela Perfil Criativo, foram publicados ao longo de décadas em diferentes jornais e publicações de Angola no tempo colonial, outros encontravam-se nas mãos de amigos e familiares.

Durante mais de uma década, o jornalista e escritor angolano José Soares Caetano, filho de Mafrano, e restante família garimparam todos os locais onde suspeitavam que poderiam encontrar textos de Mafrano. Agora, publicados dois dos três volumes da colecção, está reforçada a afirmação da ancestralidade africana e da sua História.

Ler o texto na RFI: https://www.rfi.fr/pt/programas/artes/20240730-reforçar-a-identidade-africana-com-os-bantu-na-visão-da-mafrano

Casa de Angola em Coimbra apresenta obra de Mafrano

Casa de Angola em Coimbra apresenta obra de Mafrano

A Casa de Angola em Coimbra – ONGO, a Porto’s África, a família de Maurício Francisco Caetano (Mafrano) e o editor convidam V/Exa para a apresentação do primeiro e do segundo volume de «Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias» a ter lugar no dia 14 de Agosto de 2024 no Café Santa Cruz, em Coimbra, às 19h00.

Casa de Angola em Coimbra

A Casa de Angola em Coimbra ONGD é uma associação sem fins lucrativos fundada em 1996, dedicada ao apoio na integração de cidadãos angolanos, à proteção dos direitos humanos, à assistência humanitária e à promoção da cultura angolana.

Nos primeiros anos, a Casa teve um papel crucial nas negociações com a Universidade de Coimbra para ajudar estudantes angolanos desamparados, conseguindo integrá-los em residências universitárias e garantir refeições diárias. Além disso, a Casa sempre se preocupou com a integração cultural dos estudantes, promovendo exposições de arte, música, dança e gastronomia.

Atualmente, a Casa de Angola trabalha para melhorar as relações interpessoais dos angolanos, incentivando a interação com outras comunidades e a participação ativa em diversas iniciativas culturais e formativas. A Fundação tem apoiado essas atividades, visando a plena integração dos estudantes angolanos em Portugal.

«Autores e Escritores de Angola» e «Os Bantu na visão de Mafrano», três obras apresentadas na Casa Comum da Universidade do Porto

«Autores e Escritores de Angola» e «Os Bantu na visão de Mafrano», três obras apresentadas na Casa Comum da Universidade do Porto

A Universidade do Porto, o Porto’s África, a família de Maurício Francisco Caetano (Mafrano), os autores Sedrick de Carvalho e Tomás Lima Coelho e o editor convidam V/ Exa para a apresentação do primeiro e do segundo volume da coletânea «Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias», de Maurício Francisco Caetano (1916-1982), e para apresentação da terceira edição atualizada da obra «Autores e Escritores de Angola 1642 – 2022» (Ed. 2024), de Sedrick de Carvalho e Tomás Lima Coelho, a ter lugar no dia 9 de agosto de 2024 na Casa Comum da Universidade do Porto.

Convidado Especial: José Luandino Vieira* (com o apoio de Porto’s África)

Local: Universidade do Porto | Casa Comum. Praça Gomes Teixeira 4099-002 Porto.

  • José Luandino Vieira, pseudónimo literário de José Vieira Mateus da Graça

Casa Comum da Universidade do Porto

A Casa Comum é um espaço dedicado à partilha de saberes e à promoção da cultura dentro da Universidade do Porto. Localizada no edifício histórico da Reitoria da Universidade do Porto, na emblemática Praça Gomes Teixeira (também conhecida como Praça dos Leões), este local oferece uma vasta gama de atividades culturais que incluem cinema, exposições, literatura, música, performances, aulas abertas, seminários científicos e culturais, bem como oficinas para crianças.

Com um auditório e duas salas de exposições, a Casa Comum está equipada para acolher uma diversidade de eventos e iniciativas. Além do espaço físico, a Casa Comum também se expande para o ambiente digital, onde publica regularmente podcasts sobre temas de cultura e ciência, permitindo assim um alcance mais amplo e inclusivo.

A Casa Comum Cultura U.Porto tem como principal objetivo democratizar o acesso à cultura e ao conhecimento. Para tal, promove diversas atividades culturais que incentivam o espírito crítico, criativo e solidário. Este espaço também serve como um ponto de encontro e expressão para os grupos de extensão cultural da Universidade do Porto, como o Orfeão Universitário do Porto (OUP), o Teatro Universitário do Porto (TUP), o Coral de Letras, o NEFUP, a Sociedade de Debates, e os Antigos Orfeonistas, entre outros.

Assim, a Casa Comum não é apenas um local de eventos, mas um verdadeiro centro de convergência cultural, científico e social, onde a comunidade académica e a população em geral podem se encontrar e compartilhar conhecimentos e experiências.


Reportagem da TPA na apresentação em Lisboa

Reportagem da TPA — Televisão Pública de Angola — sobre a apresentação de livros de autores de Angola na Biblioteca Palácio Galveias (Lisboa). Na tarde de 18 de Julho de 2024, entre as 18h00 e as 21h00, foram apresentadas as obras «Autores e Escritores de Angola 1642-2022», de Sedrick de Carvalho e Tomás Lima Coelho, e «Os Bantu na visão de Mafrano — Quase Memórias», do escritor e etnólogo angolano Maurício Francisco Caetano, um evento realizado no «Dia de Nelson Mandela».

Reportagem de Romão Alves e Gabriel Niva para a TPA, com apoio da Embaixada da República de Angola em Portugal

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Jornal de Angola: Lisboa testemunha homenagens a Mandela, Mafrano e Cónego José Frotta


«Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias»

A colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias», antropologia cultural, do escritor e etnólogo angolano Maurício Francisco Caetano, “Mafrano” (1916-1982), será apresentada ao fim da tarde do dia 09 de agosto de 2024. A apresentação dos dois primeiros volumes da obra está a ser rodeada de bastante expectativa pelo seu conteúdo e, sobretudo, pela sua ancestralidade.

A colectânea póstuma «Os Bantu na visão de Mafrano» é uma obra póstuma, em três volumes e mais de 700 páginas sobre a ancestralidade, hábitos e costumes de uma faixa muito numerosa dos povos africanos. Inclui epígrafes como «Crónicas ligeiras», «Notas a lápis», «Episódios vividos», «Tertúlias» e outros textos e contos dispersos, compilados a partir de estudos e reflexões que o autor publicou em jornais e revistas de Angola, entre 1947 e 1982.

Em África, os povos Bantu espalham-se por 24 países e aproximadamente 200 grupos étnicos, incluindo a África do Sul, Angola, Botswana, Burundi, Camarões, nos Congos (Democrático e Brazzaville), Gabão, Lesotho, Moçambique, Quénia, Ruanda, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe.

A colectânea inclui temas como o uso do telégrafo, (o ngolokele), entre os povos bantu, desde tempos remotos; a escrita ancestral; a formação profissional; os matrimónios; a tradição política; os topónimos bantu e a sua lenda; a filosofia bantu sobre a morte e a origem do homem; relatos de Cabinda; hábitos e crendices alimentares, e outros temas sobre a antropologia, a arqueologia e o direito costumeiro.  

Neste espólio literário escrito ao longo de 36 anos, Mafrano realça pontos de contacto das lendas da civilização bantu com a mitologia clássica, sem esquecer as mitologias greco-romanas, e constrói diálogos que nos fazem comparar a civilização bantu a de vários países, como a Alemanha, a China, os Estados Unidos, a França, a Itália, Portugal e o Reino Unido.  O norte americano Franz Boas (1858-1942) e o padre espanhol Raul Ruiz de Asua Altuna (?-2004) são dois dos especialistas em antropologia cultural que Mafrano menciona nos seus estudos e pesquisas.    

Em Angola, Maurício Caetano foi professor e oficial de impostos, antes de uma longa carreira nos Serviços Gerais de Fazenda e Contabilidade, no período colonial, até ser nomeado Director Nacional no Ministério das Finanças, depois da independência de Angola, em 1975. O autor foi ainda membro fundador da União dos Escritores Angolanos (UEA), e destacou-se como professor de Português e de Filosofia em prestigiados estabelecimentos de ensino no período pós-independência, como o Liceu Ngola Kiluanji, o Instituto Makarenko, o Instituto PIO XII e o Instituto de Ciências Religiosas de Angola (ICRA).

Maurício Francisco Caetano nasceu a 24 de dezembro de 1916 na cidade do Dondo, Província do Cuanza-Norte, em Angola, e faleceu aos 25 de julho de 1982, por doença.

Segundo registos mais antigos, o autor iniciou-se como colaborador do jornal independente «Angola Norte», em Malanje. Mafrano, como se tornou conhecido, foi também colaborador da revista ANGOLA, da Liga Nacional Africana, dos jornais «Farolim» e correspondente do jornal «O Apostolado», «O Angolense», «TRIBUNA dos Musseques» e «O FAROLIM», ao lado do primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, e cardeal Dom Alexandre do Nascimento e irmãos Mário e Joaquim Pinto de Andrade, figuras de proa do nacionalismo angolano.

Prefaciado por Dom Zacarias Kamwenho, arcebispo emérito do Lubango e prémio Sakharov 2001, esta colectânea saiu a público em abril de 2022, tendo sido apresentada até à data em Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo-Verde, e por videoconferências em universidades de Curitiba e Rio de Janeiro, no Brasil

Nota: Esta obra será apresentada em conjunto com a edição atualizada do livro «Autores e Escritores de Angola 1642-2022»

Volume I
Volume II

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