O livro “Os Bantu na visão de Mafrano” está a ser exposto em Maputo, Moçambique, aos participantes à Primeira Conferência Internacional sobre o Centenário do poeta Moçambicano José Craveirinha.
A apresentação da obra com venda e assinatura de autógrafos estará a cargo de uma neta de Maurício Caetano que se encontra na cidade de Maputo a convite da Associação dos Escritores Moçambicanos (AEMO).
A foto abaixo mostra as duas participantes de Angola na companhia de Maria de Lurdes Mutola, a campeã olímpica de Moçambique.
Três bibliotecas de Luanda recebem pela mão do Eng. Ricardo Leote algumas das nossas obras de autores angolanos, ficando estas disponíveis na Fundação Arte e Cultura, Escolinha Criar e Crescer e Liga Africana.
Em nota de imprensa divulgada hoje e assinada pela directora da Biblioteca Nacional de Angola, Diana Afonso Luhuma, reforça-se que, de acordo com a Lei do Depósito Legal, é obrigação de todos a remissão da documentação para que seja preservada em espaço próprio.
Este apelo surge na sequência de um gesto do autor Carlos Mariano Manuel, professor catedrático de Patologia e investigador de História, que cumpriu esta directriz com o depósito recentemente da obra científica “Angola desde a sua criação pelos portugueses até ao êxodo destes por nossa criação”.
Diana Afonso sublinhou no comunicado que o livro contribuirá para o enriquecimento do acervo bibliográfico da instituição e aproveitou a oportunidade para anunciar que, actualmente, a Biblioteca Nacional de Angola atribui cerca de 500 números de depósito legal a publicações não periódicas.
Realçou que este dado não corresponde ao número de publicações recebidas a título de depósito legal, pelo que há a necessidade de se continuar a trabalhar no sentido de sensibilizar a sociedade no cumprimento da lei.
O Depósito Legal, lembrou na nota a que o Jornal de Angola teve acesso, visa essencialmente facilitar a compilação da bibliografia nacional, preservar a literatura, controlar a produção bibliográfica e literária do país.
Grande encontro na Universidade Católica de Angola, em Luanda, para homenagear Maurício Francisco Caetano (1916-1982) e apresentação pública do primeiro volume da colecção “Os Bantu na Visão de Mafrano — Quase memórias“.
Na apresentação da obra, com a presença de inúmeras figuras proeminentes da sociedade Angolana, D. Zacarias Kamuenho, bispo emérito do Lubango, afirmou que “tal como Agostinho Neto é o poeta maior, Mafrano (Maurício Francisco Caetano) é o antropólogo maior”.
Na fotografia, os integrantes da mesa de honra foi composta pelos distintos embaixador Dr. Ismael Martins, Dr. José Soares Caetano, responsável pela organização e edição do livro, Dom Zacarias Kamuenho, bispo emérito do Lubango, e o editor da obra (Perfil Criativo – Edições).
Este lançamento foi um acontecimento inédito em Luanda que juntou muitas personalidades nacionais.
Foi a enterrar no cemitério da Camama, o escritor Gonçalves Handyman Kizela, pseudónimo de Gonçalo Domingos Salvador Quizela, falecido aos 27 anos de idade por afogamento numa das praias de Luanda.
À família consternadíssima juntaram-se no cemitério escritores da geração do malogrado e membros da União dos Escritores Angolanos, que, em nota, já havia exprimido “profunda dor e consternação” pela morte do jovem escritor, professor, designer, editor e animador cultural.
Enquanto editor e designer gráfico Gonçalves Handyman deu mostras do seu talento nos livros-homenagem a Lopito Feijó e João Tala, poetas por cuja obra ele nutria grande admiração. Como escritor publicou no jornal Cultura da Edições Novembro e em antologias digitais da editora Palavra & Arte. Como a maioria dos seus contemporâneos, tinha um enorme domínio das plataformas digitais, onde era bastante activo e deixou uma grande variedade de textos literários.
Gonçalves Handyman Kizela era o símbolo de uma geração de novos escritores que luta pelo reconhecimento do seu talento em meio a enormes dificuldades de publicação e existenciais. Estudante finalista da Faculdade de Humanidades da Universidade Agostinho Neto, era um empreendedor, preocupando-se não só com a publicação dos seus originais mas também de outros escritores, tendo criado a Editora Handyman. Leitor apaixonado e escritor promissor, chegou a participar na oficina literária promovida pelo escritor membro da UEA Gociante Patissa. Era membro do movimento literário Litteragris.
Último encontro no Palácio de Ferro com o falecido Gonçalves Handyman na apresentação do livro “Evangelho Bantu”, de Kaluga. O editor João Ricardo Rodrigues escreveu “Ontem estivemos juntos e não chegámos a falar, são estranhos estes encontros e desencontros da nossa Vida. À Família e Amigos de Gonçalves Handyman Kizela, muita força nesta hora difícil. Estaremos sempre juntos!”
Reunião de preparação de plano internacional de cooperação e intercâmbio cultural. Participaram neste encontro na sede da Liga Africana, em Luanda, o Presidente desta instituição cultural e recreativa de Angola, herdeira da centenária Liga Nacional Africana, Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel, Secretário Tesoureiro, Dr. Arlindo Vaz da Conceição, Secretário Adjunto, Dr. David Martins e pelas editoras Perfil Criativo (Portugal) e Alende (Angola), João Ricardo membro efectivo da Liga Africana com o n.º 805.
Apresentação do poemário “Evangelho Bantu” (Ed.2019), de Kalunga (João Fernando André), pelo escritor e crítico literário Fernando Dhyakafunda, no Palácio de Ferro, em Luanda, na exposição “BOBA KANA MUTHU WZELA | Aqui é Proibido Falar!” de João Ricardo Rodrigues.
O crítico literário Fernando Dhyakafunda revelou que a poesia de Kalunga “carrega no ventre o manifesto Angolano (Africano), mas com os olhos ligados ao universo”, e que “assenta no surrealismo e simbolismo”
Do surrealismo poético de João Fernando André (Kalunga) até ao surrealismo visual de João Ricardo num grande encontro de homenagem à Poesia Angolana, com a crítica do livro “Evangelho Bantu” realizada feita pela estudiosa Edmira Cariango. “Venho do Sul, quero conhecer o Norte” palavras de Kalunga.
Kaluga também ele “objecto” da exposição
Fernando DhyakafundaEdmira Cariango (esquerda)Hermelinda Franco“A Liberdade guiando o Povo” (1830) de Eugène Delacroix é a inspiração para a “Liberdade” (2015) em exposição no Palácio de Ferro. “Delacroix retratou a Liberdade, como figura alegórica de uma deusa e como uma robusta mulher do povo. O monte de cadáveres funciona como uma espécie de pedestal, do qual a Liberdade se lança, descalça.” Ontem a República e o papel da Língua foi o tema de início de conversa com um dos participantes mais-velhos.
Grande entrevista ao Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel, na Rádio Cultura, entre as 12 e as 13 horas de 6 de Maio de 2022, sobre a publicação em Angola do Tratado da História de Angola: “Angola desde antes da sua criação pelos portugueses até ao êxodo destes por nossa criação”(Ed. 2021).
Passaram pela mostra os senhores ministros da cultura de Angola e Portugal.
A exposição da autoria de João Ricardo Rodrigues, tendo sido organizada pelo Museu Nacional de Arte Antiga/Direção-Geral do Património Cultural, onde teve a primeira apresentação entre os dias 20 de outubro de 2021 e 30 de janeiro de 2022, tem nesta nova apresentação em Luanda o apoio do Gabinete de Estratégia, Planeamento e Avaliação Culturais do Ministério da Cultura e do Instituto Camões do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Produzida pelo MNAA é apresentada em Luanda por ocasião da Luanda Capital da Cultura da CPLP – 2022.
Rádio Nacional de AngolaVisita de ministros da CPLP à exposição com o título em kimbundo, BOBA KANA MUTHU WZELA, acompanhados pelo Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente da República de Angola, Prof. Doutor Filipe de Pina Zau.Visita do embaixador de Portugal, Francisco Alegre Duarte, à exposição “Aqui é Proibido falar!” instalada no Palácio de Ferro, em Luanda.Aminata Goubel
A Filosofia Africana presente na inauguração da exposição AQUI É PROIBIDO FALAR!, participação especial do filósofo Kiavanda Felix, autor do livro de bolso “Nacionalismo Africano Hoje para além de Ngoenha e Matumona” (Ed. 2020). Na foto Esperança Maria Felix e o filósofo Bonifácio António