PRESS RELEASE: A colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias», antropologia cultural, do escritor e etnólogo angolano Maurício Francisco Caetano, “Mafrano” (1916-1982), será apresentada ao fim da tarde do dia 18 de Julho de 2024, quinta-feira, na Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa, às 19H00. A apresentação dos dois primeiros volumes da obra está a ser rodeada de bastante expectativa pelo seu conteúdo e, sobretudo, pela sua ancestralidade.
A iniciativa tem como organizadores a editora Perfil Criativo | AUTORES.club e a família do autor já falecido.
Para a apresentação desta obra está a ser convidado Dom ZACARIAS KAMWENHO, arcebispo emérito do Lubango e Prémio Sakharov 2001, e autor do prefácio.
A colectânea póstuma «Os Bantu na visão de Mafrano» é uma obra póstuma, em três volumes e mais de 700 páginas sobre a ancestralidade, hábitos e costumes de uma faixa muito numerosa dos povos africanos. Inclui epígrafes como «Crónicas ligeiras», «Notas a lápis», «Episódios vividos», «Tertúlias» e outros textos e contos dispersos, compilados a partir de estudos e reflexões que o autor publicou em jornais e revistas de Angola, entre 1947 e 1982.
Em Africa, os povos Bantu espalham-se por 24 países e aproximadamente 200 grupos étnicos, incluindo a África do Sul, Angola, Botswana, Burundi, Camarões, nos Congos (Democrático e Brazzaville), Gabão, Lesotho, Moçambique, Quénia, Ruanda, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe.
A colectânea inclui temas como o uso do telégrafo, (o ngolokele), entre os povos bantu, desde tempos remotos; a escrita ancestral; a formação profissional; os matrimónios; a tradição política; os topónimos bantu e a sua lenda; a filosofia bantu sobre a morte e a origem do homem; relatos de Cabinda; hábitos e crendices alimentares, e outros temas sobre a antropologia, a arqueologia e o direito costumeiro.
A Biblioteca Palácio Galveias, a família de Maurício Francisco Caetano e o editor convidam V/ Exa para o lançamento oficial do primeiro e do segundo volume da coletânea «Os Bantu na visão de Mafrano — Quase Memórias» a ter lugar no dia 18 de Julho de 2024 na Biblioteca Palácio Galveias, às 19h00.
A presença dos nossos amigos e leitores será um inestimável contributo para a construção de uma verdadeira ponte cultural entre a República de Angola e a República Portuguesa. Os dois volumes abordam os valores culturais mais profundos de Angola.
A colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias», antropologia cultural, é uma obra a título póstumo, em três volumes e mais de 700 páginas, compilada a partir de textos publicados em jornais e revistas publicadas em Angola entre 1947 e 1982, com destaque para a «Revista ANGOLA», da Liga Nacional Africana, e o «O Apostolado», propriedade da Igreja Católica Apostólica Romana.
Local: Biblioteca Palácio Galveias. Campo Pequeno, 1049-046 Lisboa
Editora:Perfil Criativo — Edições
Uma hora antes deste evento (18h00) será apresentado a terceira edição actualizada do livro “Autores e Escritores de Angola (1642-2022)” (Ed. 2024), de Sedrick De Carvalho e Tomás Lima Coelho.
22 de Abril de 2024 — Alunos do Seminário Maior de Filosifia São José, da Diocese do Luena, Moxico, conversando amenamente sobre a dimensão histórica e antropológica da colectânea “Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias” do escritor e etnólogo Maurício Francisco Caetano.
A obra de Mafrano tem sido uma fonte de leitura, reflexão e inspiração para os jovens ávidos de novos conhecimentos.
Colectanea de Mafrano suscitou reflexão na Casa da Cultura do Luena
O volume II da colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano» do escritor e etnólogo Maurício Francisco Caetano foi destaque na Casa da Cultura do Luena, província do Moxico, dois dias depois da sua apresentação no Seminário Maior desta cidade.
Além de enriquecer a agenda cultural desta província, que na mesma semana recebeu a visita de Paulina Chiziane, Prémio Camões da Literatura 2021, a cerimónia serviu igualmente de reflexão sobre o Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor, celebrado um dia antes em todo o mundo.
Perante uma audiência com pouco mais de trinta (30) pessoas, a cerimónia consistiu na projecção de slides sobre a vida e obra de Mafrano, e num resumo do aturado trabalho de compilação e divulgação que tem sido feito pela família deste autor. Os presentes, entre os quais se encontravam responsáveis do Governo Provincial do Moxico, funcionários da administração, professores, académicos, estudantes e amantes da cultura, aproveitaram a oportunidade para partilhar práticas culturais do povo cokwé (tchokwe), na mesma linha das narrativas do autor desta colectânea sobre a Antropologia Cultural Bantu.
«Maurício Francisco Caetano – enfatizou na ocasião o seu filho, José Caetano – não passava de um homem humilde, respeitoso, amante do saber e da partilha de conhecimentos, que desde os anos 40’s se dedicou profundamente à pesquisa da cultura indígena, os mais desprezados do antigamente, povos Bantu, comparando-os em pé de igualdade a outros povos do mundo, na Europa, na Ásia e na América».
«Por outras palavras, “Mafrano” despertou consciências para a valorização da cultura angolana durante o período colonial, quando começou a escrever para o Jornal «Angola Norte», em Malanje, no ano de 1947, que é a referência dos seus textos mais antigos publicados posteriormente na Revista Angola, da Liga Nacional Africana e no Jornal O Apostolado, a partir de 1953», acrescentou ainda.
O encontro terminou com um aceso debate e troca de opiniões, sobre temas de interesse actual, tais como o direito costumeiro bantu, os rituais de casamento, a prática da circuncisão masculina, a literatura oral e os desafios que se nos colocam na promoção da leitura e do conhecimento, bem como na formação profissional das camadas jovens.
Com um total de 256 páginas e 09 capítulos, o volume II da colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano» tem como foco os mitos, lendas, a religião, princípios filosóficos e a explicação de alguns fenómenos que caracterizam a pré-história da civilização bantu.
O Gabinete Provincial da Cultura do Moxico, a família de Maurício Francisco Caetano e o editor convidam V/Ex.ª para a apresentação do segundo volume da colectânea “Os Bantu na Visão de Mafrano” (Ed. 2023), de Maurício Francisco Caetano (obra póstuma), no dia 24 de Abril de 2024 na Casa da Cultura, Luena, às 9h00.
Este evento tem o apoio do Governo Provincial do Moxico.
Volume I
O livro “Os bantu na visão de Mafrano – Volume II” apresenta uma série de capítulos que abordam diversos temas relacionados à antropologia cultural dos bantu. O livro começa com uma introdução sobre o padre Carlos Estermann e sua relação com a antropologia cultural de Mafrano. Em seguida, são exploradas a história do “Xiriva-Zuba” e os problemas da biogênese, com uma interpretação aborígene bantu. Os capítulos subsequentes tratam de tópicos como o telégrafo bantu, os topônimos angolenses e a ética bantu, a arbitragem filosófica sobre a origem do homem, a filosofia bantu sobre a morte, os idiomas bantu, a influência de uma superstição biológica no direito sucessório bantu, lendas e mitos bantu, a gênese temporal das raças humanas e a história de Mafrano através do testemunho de Dom Zacarias Kamuenho. O livro também inclui um álbum fotográfico e homenagens a figuras importantes relacionadas com Mafrano.
Luanda, 28 de Março de 2024 – A escritora moçambicana, Paulina Chiziane, actualmente em Luanda como convidada do «Terceiro Encontro dos Jovens Investigadores da CPLP», confessou-se esta manhã como grande admiradora da obra sobre a antropologia cultural Bantu do escritor e etnólogo angolano Maurício Francisco Caetano, “Mafrano”. Paulina Chiziane vincou a sua grande paixão, confessando que o autor angolano faz-lhe lembrar as histórias contadas em privado pelo seu pai, nascido em 1914, e dois anos mais velho do que o autor angolano. «Leio com muito agrado os dois volumes até hoje publicados sobre os textos que deram origem a «Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias», e recordo os tempos difíceis que também eram narrados pelo meu pai. É louvável que Mafrano tenha tido a coragem de publicar tudo isto em jornais, em plena era colonial», disse ela. Paulina Chiziane esteve pela última vez em Dezembro de 2023 na cidade do Lubango, para apresentar esta obra na Missão Católica da Huíla. A escolha da Missão Católica da Huíla justificou-se por um duplo significado histórico: por um lado, foi aí onde estudou o cónego José Pereira da Costa Frotta, o sacerdote santomense que foi tutor de Maurício Francisco Caetano, “Mafrano”, e, por outro lado, trata-se de um Monumento Histórico e Património Nacional. A oportunidade serviu também de pretexto para colocar lado a lado a escritora moçambicana, laureada com o prémio Camões 2021, e Dom Zacarias Kamwenho, arcebispo emérito do Lubango, laureado com o prémio Sakharov 2001 e autor do prefácio da colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano».
O Gabinete Provincial da Cultura, Turismo e Ambiente, a família de Maurício Francisco Caetano e o editor convidam V/ Ex.a para a apresentação do segundo volume da colectânea “Os Bantu na visão de Mafrano — Quase Memórias“, de Maurício Francisco Caetano (1916-1982), na Biblioteca Provincial do Huambo, no dia 23 de Março de 2024, às 11h00.
Cultura – Jornal Angolano de Artes e Letras dedica duas páginas à obra de Mafrano, na edição nº 207, de 17 de Janeiro de 2024.
O Cultura – Jornal Angolano de Artes e Letras foi lançado, a 5 de Abril de 2012, numa cerimónia realizada na União dos Escritores Angolanos (UEA), cumprindo o desígnio de perpetuar o legado deixado pelas grandes publicações de pendor cultural, como a revista “Cultura”, da Sociedade Cultural de Angola. Na sua linha de continuidade, busca as directrizes da revista “Novembro” e do suplemento “Vida e Cultura”, ambos editados pela Edições Novembro. Durante a pandemia regressou às bancas (2020) e custa 50,00 Kz
Luciana Livongue Cunha apresenta segundo volume de Mafrano
Sobre a obra de Mafrano a professora Luciana Livongue Cunha escreveu no Cultura: “Esta colectânea mostra-nos sobretudo como Mafrano dedicou parte de sua vida à observação e estudo de manifestações culturais, com o intuito de desmistificar os preconceitos ocidentais sobre a inteligência e a cultura bantu. Numa diversidade de temas antropológicos, etnográficos, arqueológicos, filosóficos e também ligados ao Direito Costumeiro, Mafrano fez-nos conhecer e entender profundamente os mistérios do pensamento bantu; esclarece premissas falsas; e agrega diferentes opiniões, comparando lendas ocidentais e lendas africanas para valorizar, no seu tempo, a cultura de nossos povos.
Durante séculos e até anos mais recentes, as histórias e mitos ocidentais faziam-nos acreditar que a Cultura Bantu, era apenas baseada em mitos e superstições em detrimento da ciência, para desacreditar a inteligência do homem africano. Mas, Mafrano, com sua visão ampla, desde tenra idade, mostrou com os seus textos, dispersos em vários jornais da sua época, que era necessário e importante estudar e conhecer os fenómenos culturais bantu, para compreender tais causas e ideais e só assim ultrapassar todas as dúvidas.”
Depois de uma viagem exuberante com passagens, e pequenas paragens, em Porto Amboim, Sumbe, Lobito, Bela Vista (aqui com ameaças de chuva ao pôr do Sol), Catumbela, Benguela, Quilengues e Lubango, chegou na manhã de Domingo ao Namibe o volume II da colectânea “Os Bantu na visão de Mafrano”, uma extraordinária obra de antropologia cultural, do escritor e etnólogo angolano, Maurício Francisco Caetano (1916-1982).
A obra, com um total de 246 páginas de conhecimentos inéditos sobre a vida e a cultura bantu foi apresentada nesta segunda-feira, 8 de Janeiro de 2024, na Esplanada do Gabinete Provincial da Cultura do Namibe. A cerimónia fez parte das festividades do Dia Nacional da Cultura e foi aberta ao público do Sul de Angola.
A cerimónia foi prestigiada com a presença do Vice-Governador do Namibe para a Área Social, Abel Kapitango, em representação do Governador da Província, e que esteve ladeado pelo diretor Provincial da Cultura, Turismo e Ambiente, Eng.º Pedro Hangula, e outros altos responsáveis da Província da “Welwitchia Mirabilis”, a ntumbo, na língua local.
Tal como aconteceu em Luanda, em Maio de 2022; repetiu-se em Julho de 2023; e, agora, também ocorreu no Namibe, em Janeiro de 2024!
Um dos leitores convidados para o lançamento do volume II de “Os Bantu na visão de Mafrano” correu na terça-feira, 2 de Janeiro de 2024, para o local da cerimónia, na ânsia de ser o primeiro a assistir ao lançamento desta obra histórica!
No local, a resposta foi inevitável: “Não, é só no dia oito”, de Janeiro!
Sobre Mafrano ficou no ar a pergunta: Alguém ajuda a controlar tanta ansiedade?
Arrancamos o ano novo de 2024 conscientes da importância do trabalho realizado e do que queremos executar na promoção dos valores culturais, científicos e artísticos. Mantendo um posicionamento independente, humanista, descomplexado e aberto às novas ideias, queremos continuar a disponibilizar aos nossos leitores e amigos, um leque alargado de autores e surpreendentes livros.
Na agenda fica marcado o primeiro grande encontro de 2024, no Namibe (Angola). A não perder!
Agradecemos ao Governo Provincial do Namibe (Angola) a disponibilidade para acolher esta nossa obra no dia da Cultura e relembramos os nossos leitores que comprar um livro é também apoiar um autor.
Namibe acolhe volume II da colectânea sobre antropologia cultural Bantu
Namibe, 30 de Dezembro de 2023 – A cidade do Namibe acolhe a 8 de Janeiro, Dia Nacional da Cultura (Angola), o volume II da colectânea póstuma «Os Bantu na visão de Mafrano», antropologia cultural, do escritor e etnólogo Maurício Francisco Caetano, no quadro das celebrações do Dia Nacional da Cultura. A cerimónia terá lugar na Esplanada do Gabinete Provincial da Cultura, Cultura, Turismo e Ambiente, com inicio previsto para as 9:00. O volume I desta obra havia sido lançado no mesmo local, no primeiro dia de Outubro de 2022 depois de apresentadas pela primeira vez nos meses de Abril e Maio, desse mesmo ano, nas cidades do Lubango e de Luanda, respectivamente. A colectânea de Maurício Francisco Caetano, “Mafrano”, (1916-1982), contém registos inéditos sobre a ancestralidade, hábitos e costumes da cultura bantu, incluindo a pré-história, organização social, a estrutura política bantu, lendas e fábulas sobre a origem da vida humana e animal, e a morte; iniciações relativas aos casamentos, à religião e outros temas de interesse antropológico. Formado na escola da Missão Católica da cidade do Dondo, sua terra natal, e no Seminário Maior de Luanda, o “Mafrano” trabalhou sucessivamente como professor, aspirante administrativo, oficial de impostos, secretário da Fazenda e director Nacional de Finanças em Angola, entre 1944 e 1982, o ano da sua morte. O autor foi membro fundador da União dos Escritores Angolanos (UEA), colaborador de proeminentes jornais e revistas da sua época, como o Jornal «O Apostolado» e a «Revista Angola», da Liga Nacional Africana, além de professor de Língua Portuguesa e de Filosofia em prestigiados estabelecimentos de ensino, nomeadamente no Colégio 28 de Maio, Liceu Ngola Kiluanji, o Instituto PIO XII, o ICRA – Instituto de Ciências Religiosas de Angola e no Instituto Comercial de Luanda. A obra de Maurício Francisco Caetano, “Mafrano”, tem estado a ganhar notoriedade e foi já recomendada como referência académica. A seu favor, está o facto de ter realizado pesquisas originais cujos temas eram, até então, abordados apenas por estudiosos ocidentais, como Franz Boas, León Frobenius, Carlos Estermann e outros. Maurício Francisco Caetano destacou-se com artigos dispersos na imprensa angolana, o mais antigo dos quais tem como titulo «O Perfil Etnográfico do Negro Jinga», com data 23 de Agosto de 1947. O seu vasto espólio literário, agora compilado nesta colectânea póstuma em três volumes e mais de 700 páginas, inclui epígrafes como “Crónicas ligeiras”, “Notas a lápis”, “Episódios Vividos”, “Tertúlias”, contos tradicionais e outros textos. Além de Luanda, Lubango e Namibe, a colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano» foi igualmente apresentada até esta data nas cidades de Ndalatando e Cabinda (em Angola), assim como em Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo-Verde, Portugal e no Brasil, nestes dois últimos países em exposições literárias e por vídeo-conferências, realizadas com universidades do Rio de Janeiro e de Curitiba. Segundo a mais recente opinião do antropólogo Kabengele Munanga, professor emérito da Universidade de São Paulo (USP), Brasil, esta colectânea e as outras obras a serem publicadas sobre Mafrano «são livros que podem ser utilizados por antropólogos angolanos e africanos, em salas de aulas, para explicar essas culturas ancestrais de origem bantu que hoje já não existem». Também além fronteiras, o Padre José Álvaro Borja, reitor do Seminário da cidade da Praia, em Cabo-Verde, considerou que obra de Mafrano «faze antever um momento rico de encontro cultural multifacetado em que se cruzam história, literatura e antropologia, entre outras áreas do saber». Em Angola, Dom Zacarias Kamwenho, o arcebispo emérito do Lubango e prémio Sakharov 2001, considerou-o «O antropólogo maior de Angola». Mafrano faleceu aos 25 de Julho de 1982.
Para mais informações contactar:
Pedro Hangula, Director do Gabinete Provincial da Cultura, Turismo e Ambiente Telef: +244 931 732 211
José Soares Caetano, Jornalista, escritor e filho do autor, Telef: +244 912220543; +244 926546698; E-mail: tazuary@gmail.com;
Foi com enorme surpresa e alegria que observámos a mensagem de Natal de Sua Majestade o ReiMfumu Makitu III, do Reino Bambata-Zombo, monarquia subnacional angolana integrante do Grande Congo, descendente de António Manuel Ne Vunda, marquês de Funta (Funesta) e embaixador do antigo reino e império do Congo junto da Santa Sé (1513), históricamente conhecido por “O Negrita”.
Segundo o Rei Mfumu Makitu III “em África os reinos nunca deixaram de existir, logo as tradições nunca morreram porque são mais fortes do que qualquer sistema político, por se tratar de assuntos do próprio Tata Mpungu Tulendu (Deus todo Poderoso).