A Perfil Criativo – Edições já está a preparar a sua participação na Feira do Livro de Lisboa 2025, em conjunto com a PROMOBOOKS, um dos momentos mais aguardados do ano para autores e leitores.
Neste contexto, lançamos um apelo urgente a todos os autores da nossa chancela: Se têm obras que gostariam de apresentar em eventos durante a Feira — sejam sessões de autógrafos, apresentações, conversas com leitores ou outras atividades — é fundamental que façam chegar chegar ao editor essa informação até amanhã, dia 11 de abril.
9/6/2023 — A segunda mais antiga livraria de Lisboa encheu para homenagear os antigos craques do futebol angolano e apresentar os livros “JUBA – O futebol em ritmo de Merengue” (Ed. 2023) e “Domingos Inguila João — As minhas memórias” (Ed. 2023), de Francisco Van-Dúnem, antigo jogador do JUBA – Juventude Unida do Bairro Alfredo, mais conhecido como “Vadiago”. Participaram na apresentação, Tó Amaro, antigo dirigente do JUBA, e o treinador João Machado. Durante a apresentação foi relatado o livro “Futebol Popular no Sambizanga 1974-1976” (Ed. 2020), o primeiro livro sobre a memória do futebol no Sambizanga, publicado pela nossa editora.
Está de parabéns Francisco Van-Dúnem por resgatar a memória do futebol no Sambizanga, em Luanda.
Quem é Francisco Van-Dúnem “Vadiago”?
“Man Vádia”, ou simplesmente “Vadiago”, nome de bairro de FRANCISCO DE CARVALHO VAN-DÚNEM. Nasceu em Luanda, no bairro Sambizanga, no dia 12 de Abril de 1956. Passou a sua adolescência no Sambizanga (Bairro do Caniço – Sector Mota) e depois no Bairro Operário. Como a maioria dos seus contemporâneos, jogou futebol no bairro e nos mais variados campos pelados da capital. Como jogador federado, na categoria de júnior, representou o GD de Santa Ana, do Centro Recreativo Salão Faria. Fez treinos de futebol nas camadas jovens do Desportivo União de S. Paulo e como sénior no Bangú Futebol Clube. Como geocientista, trabalhou na indústria petrolífera durante 30 anos. Actualmente é trabalhador reformado da Sonangol Pesquisa e Produção e está a desenvolver, desde 2019, um extraordinário trabalho de recolha das memórias do Sambizanga e do futebol de Luanda, um trabalho que deveria ser acompanhado e apoiado pelas instituições públicas e privadas da República de Angola.
Entrevistas à Rádio 5, reportagem de Mário Júlio Afonso (Rádio 5 e TV Zimbo)
Cerimónia de lançamento oficial
Programa em Luanda
“JUBA – O Futebol ao Ritmo de Merengue”
“Domingos Inguila João – As Minhas Memórias”
Data e local do evento: 29 Julho 2023 / Cidadela Desportiva – Restaurante “O Cantinho do Desportista”. Rua Senado da Câmara – Luanda
Palestras:
10h00 – Abertura – Jornalista Jerónimo Gonçalves
10h15 –“O Sambizanga de Hoje” – Administrador do Distrito Orlando Paka
11h00 – “Os grandes TRUMUNOS no Sambizanga” – Década de 60 e início de 70 – Man Garito
10h15 – “O JUBA – Juventude Unida do Bairro Alfredo” – Frikiki, Quim Franco e Alvarito
11h00 – Sessão de autógrafos.
Sessão de Autógrafos
– Convívio em homenagem às velhas glórias do futebol Luandense
Data e Local do Evento: 5 de Agosto de 2023 / Na Figueira – Rua 12 de Julho / Bairro Alfredo – Sambizanga – Luanda
Apresentação do poemário “Evangelho Bantu” (Ed.2019), de Kalunga (João Fernando André), pelo escritor e crítico literário Fernando Dhyakafunda, no Palácio de Ferro, em Luanda, na exposição “BOBA KANA MUTHU WZELA | Aqui é Proibido Falar!” de João Ricardo Rodrigues.
O crítico literário Fernando Dhyakafunda revelou que a poesia de Kalunga “carrega no ventre o manifesto Angolano (Africano), mas com os olhos ligados ao universo”, e que “assenta no surrealismo e simbolismo”
Do surrealismo poético de João Fernando André (Kalunga) até ao surrealismo visual de João Ricardo num grande encontro de homenagem à Poesia Angolana, com a crítica do livro “Evangelho Bantu” realizada feita pela estudiosa Edmira Cariango. “Venho do Sul, quero conhecer o Norte” palavras de Kalunga.
Kaluga também ele “objecto” da exposição
Fernando DhyakafundaEdmira Cariango (esquerda)Hermelinda Franco“A Liberdade guiando o Povo” (1830) de Eugène Delacroix é a inspiração para a “Liberdade” (2015) em exposição no Palácio de Ferro. “Delacroix retratou a Liberdade, como figura alegórica de uma deusa e como uma robusta mulher do povo. O monte de cadáveres funciona como uma espécie de pedestal, do qual a Liberdade se lança, descalça.” Ontem a República e o papel da Língua foi o tema de início de conversa com um dos participantes mais-velhos.