Archives em Julho 2022

E agora quem avança somos nós

E agora quem avança somos nós

Três editoras independentes, Panguila – Niterói (Brasil), Elivulu Editora (Angola) e Perfil Criativo – Edições (Portugal), todas iniciativa de angolanos instalados em três metrópoles de três continentes, Niterói no Rio de Janeiro, Luanda e Lisboa, avançam com uma parceria editorial criando a “Coleção Tricontinental“.

O objectivo é partilhar nos três países, Angola, Brasil e Portugal, uma colecção de livros de ficção e não ficção, de autores de língua portuguesa dos três continentes.

O primeiro volume estará disponível em Lisboa, a 5 de Agosto, no Rio de Janeiro, a 10 de Agosto (encomendas no Brasil: (+55 21) 991.889.312) e em Luanda depois da eleições.

Com o título “E agora quem avança somos nós” (Ed. 2022), é um romance de Jonuel Gonçalves que esgrima a ideia de que raça é máscara.

Na Feira do Livro do Porto os livros do nosso autor Jonuel Gonçalves, “E agora quem avança somos nós” (Ed. 2022), e “Economia e Poder no Atlântico Sul. África do Sul | Angola | Argentina | Brasil“ (Ed. 2022) vão ser “Livro do Dia”, a 3 de Setembro de 2022 (Sábado).

Disponível para encomenda em www.AUTORES.club

Igreja católica aclama tratado da História

Igreja católica aclama tratado da História

20/07/2022 Luanda — Os arcebispos e bispos diocesanos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe receberam o professor catedrático e investigador de História de Angola, Carlos Mariano Manuel, e aplaudiram a sua monumental obra com o título “Angola: desde antes da sua criação pelos portugueses até ao êxodo destes por nossa criação”, volume I, II e III.

Durante o encontro com os ilustres membros da CEAST foram trocados conhecimentos e pontos de vista entre os participantes, tendo sido um momento inédito de celebração do secular engajamento da igreja, no âmbito da promoção da ilustração e valorização cultural das comunidades em Angola. Os membros da igreja mostraram-se regozijados pela originalidade da obra de História de Angola ter sido elaborada por um autor nativo originário e sob uma perspectiva epistemológica endógena e dissociada de pressupostos eurocêntricos ou localismos e conveniências circunstanciais.


26/07/2022 Luanda — O monsenhor Dom Giovanni Gaspari, núncio apostólico em Angola (representante diplomático permanente da Santa Sé), recebeu duas colecções do tratado de Historia, “Angola: desde antes da sua criação pelos portugueses até ao êxodo destes por nossa criação”, entregues pelo autor, Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel, e destinadas ao Santo Padre e à famosa biblioteca do Vaticano, em homenagem ao papel desempenhado pela igreja Católica na evangelização e ilustração dos povos de Angola, bem como da participação da congregação dos sacerdotes da Companhia de Jesus na fundação de Angola.

Surpreendido pela qualidade da obra, Dom Giovanni Gaspari manifestou-se, em nome próprio e em nome de Sua Santidade o Papa Francisco, bastante regozijado tendo enfatizado o valor da obra recentemente publicada, enaltecendo a relevância da obra também para os países das regiões central e austral de África e para as relações entre a Europa, o Vaticano e África.

Livro de Mafrano chega a Ndalatando

Livro de Mafrano chega  a Ndalatando

O livro “Os Bantu na visão de Mafrano” será apresentado no próximo dia 23 de Julho, 11h00, na Casa da Juventude de Ndalatando, capital da província do Cuanza-Norte.

Autor: JORNAL DE ANGOLA (21/07/2022)

A iniciativa está a ser apoiada pela Direcção Provincial da Cultura que pretende receber a obra de Mafrano como a de um “filho insigne do Cuanza-Norte” a quem o arcebispo emérito do Lubango, Dom Zacarias Kamuenho, chamou de “O antropólogo maior!”.

Maurício Francisco Caetano, o autor desta obra, nasceu na cidade do Dondo aos 24 de Dezembro de 1916 e fez os seus estudos no Seminário do Sagrado Coração de Jesus em Luanda.

Já adulto, o autor regressou à sua província natal, trabalhando como funcionário dos Serviços de Fazenda e Contabilidade nas cidades de Ndalatando e Golungo Alto, entre os anos 50 e 70, além de outros pontos de Angola como o Cuanza-Sul, Cabinda, Uíge e na região dos Dembos.

Com a independência de Angola, em 1975, incorporou-se no Ministério das Finanças, em Luanda até à sua morte  em Julho de 1982.

O livro “Os Bantu na visão de Mafrano” foi editado pela família do autor a partir de textos dispersos no Jornal católico “O Apostolado”, entre os anos 1957 e 1982, e faz parte de uma colectânea a ser publicada em três volumes. A obra foi lançada em Luanda no passado dia 14 de Maio.

Prosélito Dala, director adjunto da Casa da Juventude de Ndalatando, na imagem acima, é um dos organizadores da homenagem a Maurício Caetano, que coincide com os 40 anos do seu passamento físico (1916-1982)
Cuanza-Norte

Dia Mundial das Bibliotecas comemorado em Luanda

Dia Mundial das Bibliotecas comemorado em Luanda

O livro sobre antropologia cultural angolana “Os Bantu na visão de Mafrano” (Ed. 2022) voltou a estar em destaque, desta vez nas celebrações do Dia Mundial das Bibliotecas, 1 de Julho, que decorreram na Biblioteca Nacional de Angola, em Luanda.
A obra póstuma do escritor Maurício Francisco Caetano, Mafrano, foi devorada em poucos minutos e recebeu convites para participar em mais exposições e feiras do livro.
Durante a cerimónia alusiva ao Dia Mundial das Bibliotecas, a tónica foi para a promoção do livro e da leitura.
O contributo dos participantes também ficou registado: «é importante promover a literatura através dos meios de comunicação social, das redes sociais e das plataformas de comunicação como o Zoom, Google Meeting e o YouTube. », disse a propósito o jornalista e escritor José Soares Caetano, «Tazuary Nkeita».

Moçambique quer conhecer melhor a História de Angola

Moçambique quer conhecer melhor a História de Angola

Maputo 1/7/2022 – Apresentação do tratado de Historia “Angola: desde antes da sua criação pelos portugueses até ao êxodo destes por nossa criação” (Ed. 2021), pelo autor, o professor catedrático e representante da Universidade Agostinho Neto, de Angola, Carlos Mariano Manuel, na conferência internacional alusiva às comemorações dos 60 anos do ensino superior em Moçambique e Angola (1962-2022). Foi um acolhimento entusiástico e generalizado pelos académicos, intelectuais e responsáveis de importantes instituições moçambicanas. Estiveram presentes os ministros de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior da República de Moçambique e da República de Angola, bem como reitores de dezenas de Universidades de Moçambique e Angola.

Várias instituições manifestaram o interesse em ter acesso a esta monumental obra recentemente publicada em Angola e Portugal, e disponível em www.AUTORES.club.

Assinatura de um amplo Acordo no âmbito do ensino superior pelos ministros da Republica de Angola e da República de Moçambique
Momento cultural no inicio da sessão de encerramento.

Senhores do Sol e do Vento

Senhores do Sol e do Vento

“ETU TWALIKULIHÃ(1)

Nota do Editor: João Ricardo Rodrigues

É com enorme júbilo que incluímos no nosso portfólio de livros sobre a História de Angola, a extraordinária obra literária de José Bento Duarte, “Senhores do Sol e do Vento”, publicada em Portugal, em 1999, com grande êxito, pela Editorial Estampa e Círculo de Leitores.
Na preparação desta reedição recebemos do autor a indicação de que na capa do livro “deveriam surgir os habitantes do território e que estivessem representados na plenitude do seu orgulho e dignidade, bem como na magnífica consciência da sua Liberdade e Independência”, valores que comungamos sem qualquer hesitação. É realmente deslumbrante observar hoje, nas capas, a memória visual registada nas ilustrações de Capelo e Ivens, que sobre o soberano escreveram: “Muene N’Dumba-Tembo é um homem elegante, de figura distinta, tipo inteligente, ar nobre e maneiras delicadas”.
Sobre esta obra recordo as palavras de José Pedro Barreto no Semanário Económico (1/10/1999): “(…) Caí sobre “Senhores do Sol e do Vento”, de José Bento Duarte. E com ele mergulhei na história de Angola (…) É a crónica cheia de peripécias da colonização do litoral, em busca de consolidar entrepostos de comércio ou pontos de apoio em rota para a suprema ambição das Índias. Bento Duarte conta-a em prosa absorvente, nomeando os protagonistas — gente de toda a espécie onde se misturam heróis, patifes, aventureiros, funcionários dedicados e rebeldes sem rei nem roque. Para esta gente, o vasto interior angolano sempre foi um lugar de mistérios e perigos sem nome, mas também de eldorados e riquezas à espera de ser tomadas (…) Bento Duarte evoca a terra angolana como tantos ainda a sentem.”

(1) Em português “nós já nos conhecemos”.
Do poema “…TEMPO RECÍPROCO…” (RAÍZES CANTAM, 2017,
ISBN 978-989-99756-9-9) do jovem poeta de Benguela, Job Sipitali,
“(…) NÓS paramos na consciência e respondemos ao tempo: Etu Twalikulihã”

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