Romance histórico sobre Angola colonial ganha nova vida em edição digital e impressa

Romance histórico sobre Angola colonial ganha nova vida em edição digital e impressa

PRESS RELEASE — AGOSTO 2025 (informação em actualização)

A Perfil Criativo | AUTORES.club anuncia com entusiasmo a edição da versão EPUB (disponível a partir de Agosto de 2025) e da segunda edição em papel (disponível a partir de Outubro de 2025) do aclamado romance histórico Chão de Kanâmbua (ou “O Feitiço de Kangombe”), de Tomás Lima Coelho.

Situado entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX, o livro mergulha no coração da Angola colonial, com especial atenção na região de Malanje. A partir da vida de Manuel Justino, um degredado português que se transforma numa figura influente da sociedade local, desenrola-se uma narrativa rica em personagens, ambientes e episódios que cruzam história, memória, oralidade africana e espiritualidade.

A obra destaca-se pela recriação minuciosa de um tempo e de uma paisagem humana em transformação, abordando temas como o choque de culturas, a resistência africana, a presença de missões religiosas e o papel da maçonaria no contexto colonial.

Com prefácio de Manuel da Maia Domingues, que sublinha o rigor histórico e literário da obra, Chão de Kanâmbua é um romance que cativa desde a primeira página e oferece uma rara fusão de ficção e documento histórico, contribuindo para o conhecimento e a reflexão sobre o passado colonial de Angola.

Sobre o autor

Tomás Lima Coelho é natural de Angola, com raízes familiares na região de Malanje

Investigador atento da história angolana, tem-se dedicado ao estudo do período colonial e das suas implicações culturais, sociais e políticas.

Além da ficção, destaca-se como responsável pela organização do inédito livro de referência Autores e Escritores de Angola, obra fundamental para o mapeamento da produção literária angolana, com três edições atualizadas.

Chão de Kanâmbua (ou “O Feitiço de Kangombe”) é o seu romance de estreia, combinando o rigor da investigação com a força da narrativa literária, numa homenagem às memórias silenciadas da história de Angola.

Distribuição internacional

A nova edição digital (apenas em língua portuguesa) estará disponível nas principais plataformas online:

África do Sul: (disponível em Agosto de 2025)

Alemanha: (disponível em Agosto de 2025)

Argentina: (disponível em Agosto de 2025)

Brasil: (disponível em Agosto de 2025)

Canadá: (disponível em Agosto de 2025)

EUA: (disponível em Agosto de 2025)

Espanha: (disponível em Agosto de 2025)

Japão: (disponível em Agosto de 2025)

Coreia do Sul: (disponível em Agosto de 2025)

Portugal: (disponível em Agosto de 2025)

Reino Unido: (disponível em Agosto de 2025)

Rússia: (disponível em Agosto de 2025)

Edição impressa: (disponível em Outubro de 2025)

Público-alvo

Leitores de romance histórico Pessoas interessadas em narrativas que cruzam factos reais e ficção, com especial gosto por reconstruções de épocas e contextos coloniais.

Estudiosos e interessados em História de Angola e África lusófona Académicos, estudantes, professores e autodidatas que investigam o colonialismo português, os movimentos sociais e a construção da identidade africana.

Comunidades da diáspora africana Particularmente leitores angolanos ou descendentes, residentes em Angola, Brasil, EUA, Portugal ou noutros países, que buscam obras que dialogam com as suas origens e memória histórica.

Leitores de literatura de língua portuguesa Leitores atentos à produção literária lusófona, sobretudo obras que enriquecem o património narrativo pós-colonial.

Leitores interessados em espiritualidade e culturas africanas tradicionais Pela presença do “feitiço” e das práticas rituais.

Membros de comunidades maçónicas Público que se interesse por referências históricas à maçonaria em África.

Jornalistas, críticos e curadores literários Atentos a obras que promovem uma leitura crítica do passado colonial

“Encontros e Desencontros de Culturas” segunda parte da intervenção de José Bento Duarte

“Encontros e Desencontros de Culturas” segunda parte da intervenção de José Bento Duarte

Segunda parte do encontro com José Bento Duarte, na Livraria Ferin, a 30 de Março de 2023. Depois de apresentar a 3ª edição do livro “Senhores do Sol e do Vento — Histórias verídicas de Portugueses, Angolanos e outros Africanos” (Ed. 2022), José Bento Duarte fez uma inesquecível intervenção com o título “Encontros e Desencontros de Culturas”.

José Bento Duarte

Nasceu em Angola, na cidade de Moçâmedes, província do Namibe. Licenciado em Economia pela Universidade do Porto. Exerceu funções de docência na Universidade de Luanda antes e depois da independência do país. Foi quadro superior numa empresa pública portuguesa. Tem livros publicados sobre temas históricos: para além de Senhores do Sol e do Vento – Histórias Verídicas de Portugueses, Angolanos e Outros Africanos, escreveu Peregrinos da Eternidade — Crónicas Ibéricas Medievais. Colaborou ainda em publicações de carácter colectivo com textos de temática histórica luso-angolana, como: Mandume, os Portugueses e a Definição do Sul de Angola; Missões no Planalto Central de Angola; Namibe – Das Origens à Independência.


“Encounters and Disencounters of Cultures” is the second part of José Bento Duarte intervention

he second part of the meeting with José Bento Duarte, at Livraria Ferin, on March 30, 2023. After presenting the 3rd edition of the book “Senhores do Sol e do Vento – Histórias verídicas de Portugueses, Angolanos e outros Africanos” (Ed. 2022), José Bento Duarte delivered an unforgettable intervention with the title “Encounters and Disencounters of Cultures.”

José Bento Duarte

He was born in Angola, in the city of Moçâmedes, Namibe province. He holds a degree in Economics from the University of Porto. He served as a lecturer at the University of Luanda before and after the country’s independence. He held senior positions in a Portuguese public company. He has published books on historical topics, including “Senhores do Sol e do Vento – Histórias Verídicas de Portugueses, Angolanos e Outros Africanos” and “Peregrinos da Eternidade – Crónicas Ibéricas Medievais.” He has also contributed to collective publications with texts on Luso-Angolan historical themes, such as “Mandume, os Portugueses e a Definição do Sul de Angola,” “Missões no Planalto Central de Angola,” and “Namibe – Das Origens à Independência.”

Encontro com José Bento Duarte – Primeira Parte

Encontro com José Bento Duarte – Primeira Parte

Primeira parte do encontro com José Bento Duarte, na Livraria Ferin, a 30 de Março de 2023. Apresentação da 3ª edição do livro “Senhores do Sol e do Vento — Histórias verídicas de Portugueses, Angolanos e outros Africanos” (Ed. 2022).

José Bento Duarte

Nasceu em Angola, na cidade de Moçâmedes, província do Namibe. Licenciado em Economia pela Universidade do Porto. Exerceu funções de docência na Universidade de Luanda antes e depois da independência do país. Foi quadro superior numa empresa pública portuguesa. Tem livros publicados sobre temas históricos: para além de Senhores do Sol e do Vento – Histórias Verídicas de Portugueses, Angolanos e Outros Africanos, escreveu Peregrinos da Eternidade — Crónicas Ibéricas Medievais. Colaborou ainda em publicações de carácter colectivo com textos de temática histórica luso-angolana, como: Mandume, os Portugueses e a Definição do Sul de Angola; Missões no Planalto Central de Angola; Namibe – Das Origens à Independência.

Angola Colonial – Encontros e Desencontros de Culturas

Angola Colonial – Encontros e Desencontros de Culturas

30/3/2023 às 17h00 — Encontro na livraria Ferin com José Bento Duarte autor do livro “Senhores do Sol e do Vento — Histórias Verídicas de Portugueses, Angolanos e Outros Africanos”.

Sobre este livro publicado pela primeira vez em 1999, o historiador francês especialista na história de Angola, René Pélissier, escreveu no Le Sud-Angola dans l’Histoire, 2017:

José Bento Duarte efectuou uma investigação séria para oferecer ao grande público os acontecimentos mais importantes da presença dos Portugueses em Angola desde o século XV até 1917 (…) A bibliografia explorada é vasta e, por vezes, rara. Tendo recolhido numerosas informações sobre os Africanos, apresenta um mosaico de quadros históricos em que se empenha em alcançar um equilíbrio delicado entre as posições dos intervenientes. Servido por um estilo agradável, o autor consegue despertar o interesse do leitor leigo, encorajando-o, eventualmente, a ir mais longe na pesquisa dos factos. Desprovido de arrogância colonialista, este livro pode servir de sugestiva introdução à complexidade dos contactos luso-africanos no Sul de Angola, sem ocultar os erros, as fraquezas e os crimes das personagens em causa. A imagem que emerge dessa visão é a de um confronto desigual. Trata-se de uma divulgação recomendável e fiável. Para além disso, servindo-se de fontes pouco conhecidas, o autor escreve um dos relatos mais pormenorizados do massacre do Vau do Pembe (25 de Setembro de 1904), que ele pinta com cores intensas e imparciais, acentuando as falhas do comando português e a argúcia táctica dos Cuamatos (…) Consegue assim ser original na descrição da maior derrota sofrida pelos Portugueses numa batalha contra os Africanos a sul do Sahara.”


Jorge P. Pires, registou no semanário Expresso, 18 de Dezembro de 1999 e na revista Ler n.º 62, 2004:

“Quando se pensava que a tradição do grande livro de aventuras desaparecera sem deixar rasto, eis que José Bento Duarte publica esta notável colecção de “Histórias Verídicas de Portugueses, Angolanos e Outros Africanos”, que nos traz em anexo o rigor de uma minuciosa e densa bibliografia, e os mapas necessários à visualização dos acontecimentos descritos. Mas o que mais impressiona é a simplicidade com que ilumina a própria paixão pelas suas “duas pátrias”, Portugal e Angola (…). O autor [recupera] um lote de histórias, tão fabulosas quanto esquecidas e menosprezadas, para pintar um muito agradável fresco sobre as várias vidas e os diversos encontros de uma galeria de personagens pícaros que ao longo de cinco séculos cruzaram as terras de Angola e lhes determinaram a forma geográfica e espiritual.”


José Pedro Barreto, escreveu no Semanário Económico, de 1 de Outubro de 1999:

“(…) Caí sobre “Senhores do Sol e do Vento”, de José Bento Duarte. E com ele mergulhei na história de Angola (…) É a crónica cheia de peripécias da colonização do litoral, em busca de consolidar entrepostos de comércio ou pontos de apoio em rota para a suprema ambição das Índias. Bento Duarte conta-a em prosa absorvente, nomeando os protagonistas — gente de toda a espécie onde se misturam heróis, patifes, aventureiros, funcionários dedicados e rebeldes sem rei nem roque. Para esta gente, o vasto interior angolano sempre foi um lugar de mistérios e perigos sem nome, mas também de eldorados e riquezas à espera de ser tomadas (…) Bento Duarte evoca a terra angolana como tantos ainda a sentem.”


José Bento Duarte

Nasceu em Angola, na cidade de Moçâmedes, província do Namibe. Licenciado em Economia pela Universidade do Porto. Exerceu funções de docência na Universidade de Luanda antes e depois da independência do país. Foi quadro superior numa empresa pública portuguesa. Tem livros publicados sobre temas históricos: para além de Senhores do Sol e do Vento – Histórias Verídicas de Portugueses, Angolanos e Outros Africanos, escreveu Peregrinos da Eternidade — Crónicas Ibéricas Medievais. Colaborou ainda em publicações de carácter colectivo com textos de temática histórica luso-angolana, como: Mandume, os Portugueses e a Definição do Sul de Angola; Missões no Planalto Central de Angola; Namibe – Das Origens à Independência.


Encontro com o autor na quinta-feira, 30 de Março de 2023, às 17h00, na livraria Ferin (no Chiado, em Lisboa)

Rua Nova do Almada 72, 1249-098 Lisboa — Telefone: 21 342 4422

Investigador angolano realiza e lança obra monumental sobre a História de Angola

Investigador angolano realiza e lança obra monumental sobre a História de Angola

Foi lançada no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, a obra científica “Angola: desde antes da sua criação pelos portugueses até ao êxodo destes por nossa criação”, do professor catedrático Carlos Mariano Manuel, no passado dia 29 de Outubro de 2021.

Na mesa de honra estiveram presentes o Doutor Onofre dos Santos, Juiz Conselheiro jubilado do Tribunal Constitucional de Angola; João Ricardo Rodrigues, editor; Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel, investigador em História e autor; Prof. Doutor Hans Muski da Universidade de Humboldt, antiga Universidade de Berlim; Prof. Doutor Marcolino Moco, antigo Primeiro-Ministro de Angola.

Gravação da intervenções no Padrão dos Descobrimentos, a 29 de Outubro de 2021.