Lançamento do segundo volume “Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias” na cidade da Praia

Lançamento do segundo volume “Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias” na cidade da Praia

PRESS RELEASE — O Segundo volume da colectânea póstuma sobre antropologia cultural «Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias», do escritor e etnólogo angolano Mauricio Francisco Caetano, “Mafrano”, será apresentado no dia 20 de Dezembro, quarta-feira, na Biblioteca Nacional de Cabo-Verde (BNCV), cidade da Praia, às 17:00. Recorde-se que o primeiro volume desta mesma obra havia sido já apresentado no mesmo lugar, em Agosto do ano passado.

A colectânea póstuma de Maurício Francisco Caetano (1916-1982), contem registos inéditos sobre a ancestralidade da vida, hábitos e costumes da cultura bantu, incluindo a pré-história, organização social, a estrutura política dos Bantu, a origem da vida humana e animal, lendas e fábulas sobre a morte, iniciações relativas aos casamentos, a religião e outros temas de interesse antropológico.

Formado em instituições de ensino da igreja católica na cidade do Dondo, sua terra natal, e em Luanda, o autor foi oficial de impostos, secretário da Fazenda e director Nacional de Finanças em Angola de até 1982, o ano da sua morte. Maurício Caetano foi ainda membro fundador da União dos Escritores Angolanos (UEA), colaborador de proeminentes jornais e revistas da sua época, como o Jornal «O Apostolado» e a «Revista Angola», da Liga Nacional Africana, além de professor de Português e de Filosofia, em prestigiados estabelecimentos de ensino, nomeadamente no Liceu Ngola Kiluanji, o Instituto PIO XII, o ICRA (Instituto de Ciências Religiosas de Angola) e o Instituto Comercial de Luanda.

A sua obra ganhou notoriedade e tem sido recomendada como referência académica pelo facto de “Mafrano” ter apresentado pesquisas originais cujos temas eram, até então abordados apenas por estudiosos ocidentais, como Franz Boas, León Frobenius, Carlos Esterman e outros. Mauricio Francisco Caetano destacou-se com artigos dispersos na imprensa angolana, o mas antigo dos quais tem como titulo «O Perfil Etnográfico do Negro Jinga», com data de Agosto de 1947. O seu vasto espólio literário está agora a ser compilado nesta colectânea a sair em três volumes e que inclui “Crónicas ligeiras”, “Notas a lápis”, “Episódios Vividos”, “Tertúlias”, contos tradicionais e outros textos.

O primeiro volume desta obra foi apresentado Abril de 2022, no Seminário Maior Padre Sikufinde, do Lubango, Província da Huíla, por Dom Zacarias Kamuenho, arcebispo-emérito do Lubango e prémio Sakharov 2001m e dias mais tarde em Luanda.

Segundo a mais recente opinião do antropólogo Kabengele Munanga, professor Emérito da Universidade de São Paulo (USP), Brasil, esta colectânea e as outras obras a serem publicadas sobre Mafrano «são livros que podem ser utilizados por antropólogos angolanos e africanos, em salas de aulas, para explicar essas culturas ancestrais de origem bantu que hoje já não existem».

A publicação do terceiro e último volume de «Os Bantu na visão de Mafrano» está prevista para 2024, mas a família do autor tenciona trazer a público mais duas outras obras, sobre antropologia religiosa e outros temas sociais.

Além da Biblioteca Nacional de Cabo-Verde, a apresentação do volume dois da colectânea de Mafrano sobre os Bantu está a ter o envolvimento das editoras NOS RAIZ (Cabo Verde) e Perfil Criativo (Portugal), a Diocese de Santiago, na Praia, a Fundação Amílcar Cabral, a Academia de Letras de Cabo-Verde, o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, Académicos Universitários e de um grupo que integra leitores, ex-alunos e amigos da família do autor.

INFORMAÇÕES: +238.520.28.13 | nosraiz.caboverde@gmail.com | info@autores.club

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Cabo Verde: Descobrir a História, a Geografia e as Nações de Angola

Cabo Verde: Descobrir a História, a Geografia e as Nações de Angola

PRESS RELEASE — Na próxima quinta-feira, 23 de Novembro, às 17 horas, a Biblioteca Nacional de Cabo Verde em conjunto com a NOS RAIZ vão apresentar na cidade da Praia o livro “Caraculo, a Minha Paixão | Deserto de Moçâmedes (Namibe) | Álbum Fotográfico do Século XIX E XX” (Ed. 2021), de Victor Torres. 

Neste evento inédito a jornalista Susana Gonçalves em parceria com o antigo jornalista e actual empresário cabo-verdiano, Eugénio Inocêncio [autor dos livros “Múrcia” (Ed. 2017), “Depois das Mangas Vêm os Abacates (Duplo Laço)”(Ed. 2019) e “Figueira Gorda. A procura da quarta dimensão (o eterno triângulo amoroso)” (Ed. 2024)], vão debater e revelar, juntos com o autor angolano, esta surpreendente obra. Victor Torres é já hoje considerado por muitos como um importante memorialista e responsável por um grande êxito da editora Perfil Criativo, disponível nas principais livrarias de Portugal. 

O Sul de Angola, em especial o deserto do Namibe (o mais antigo do mundo com mais de 55 milhões de anos) chegam de uma forma detalhada e vivida à cidade da Praia. Uma oportunidade única para conhecer melhor a História, a Geografia e as Nações de Angola, desde o tempo colonial, passando pela independência nacional até aos dias de hoje.

A magia da miragem

“(…) E eu continuei a regressar ao Sul, sempre na sua companhia. E ao mesmo tempo que a província do Namibe se impôs como destino turístico destacado em Angola, o Victor revelou-me os principais argumentos desta terra, simultaneamente inóspita e acolhedora. Visitámos antigas e férteis fazendas da Bibala e Kapangombe, logo ali, ao descer as estradas serpenteantes da Leba ou da Chela e onde o verde ainda domina, aproveitando a água que escorre dos precipícios do planalto; as belíssimas praias isoladas da costa que começam agora a ser exploradas por irresistíveis e originais resorts; o vasto vale do Caraculo, com as suas formações rochosas que se habituou a admirar desde pequenino a partir da varanda da casa da fazenda da família; o oásis da Lagoa dos Arcos, já a caminho da cidade do Tombwa onde termina a estrada que percorre toda a costa do país, desde o Soyo. E cumpriu a promessa de me levar ao Parque Nacional do Iona, no deserto do Namibe. Esse deserto onde a paisagem muda a cada instante (…)”

Susana Gonçalves, in “A magia da miragem”

Os mucubais

“Das muitas narrativas contadas, recordo que sendo Moçâmedes uma espécie de ilha, de um lado o deserto do outro o mar, o seu comércio era feito por barco na ilha de Santa Helena e no Congo, territórios distantes dos portos das cidades costeiras de Benguela e Luanda. Uma outra memória que retive foi a relação da família com os Mucubais, os verdadeiros “donos” da terra que foram assassinados e deportados pelo Estado Português, em 1940.

Estas são algumas das histórias incríveis de uma família, no tempo Colonial, que temos o privilégio de publicar e às quais juntámos uma pequena parte do seu álbum fotográfico do século XIX e XX. Do acervo publicado revelam-se fotografias inéditas de um dos mais estudados fotógrafos portugueses do século XIX, Cunha Morais, também ele membro da família Torres.”

João Ricardo Rodrigues, editor


Autor: Victor Torres

EditoraAlende – Edições (Angola) | Perfil Criativo – Edições (Portugal)

Ano de publicação: Janeiro 2021

Edição de Angola – ISBN: 978-989-54797-5-7

Edição de Portugal – ISBN: 978-989-54937-3-9

Ler Artigo: De onde venho, quem sou?

Língua: Português

Formato: 170 x 240 mm

Número de páginas: 214

Imagem da capa em alta resolução: https://acrobat.adobe.com/link/review?uri=urn:aaid:scds:US:926a5f37-425b-31d0-860e-36d779be75f5

NOS RAIZ: Encontros, com autores angolanos e portugueses, na cidade da Praia

NOS RAIZ: Encontros, com autores angolanos e portugueses, na cidade da Praia

Grande encontro com Victor Torres, a 23 de Novembro de 2023, às 17h00, na Sala de Conferências da Biblioteca Nacional de Cabo Verde com lançamento do livro “Caraculo, a minha paixão | Deserto de Moçâmedes (Namibe) | Álbum Fotográfico do Século XIX e XX” (Ed. 2021).

A organização deste evento está a cargo do Eng. Ricardo Leote da NOS RAIZ, representante da PERFIL CRIATIVO – EDIÇÕES.

O autor, Victor Torres, o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, a Biblioteca Nacional de Cabo Verde, os editores Ricardo Leote (NOS RAIZ) e João Ricardo Rodrigues (PERFIL CRIATIVO – EDIÇÕES) têm o prazer de convidar os leitores da cidade da Praia, em Cabo Verde, para a apresentação e lançamento do livro “Caraculo, a minha paixão | Deserto de Moçâmedes (Namibe) | Álbum Fotográfico do Século XIX e XX”, marcado para 23 de Novembro de 2023, às 17h00.

A 20 de Dezembro a família de Maurício Francisco Caetano e a NOS RAIZ irão apresentar na Biblioteca Nacional de Cabo Verde, os dois primeiros volumes da colecção “Os Bantu na visão de Mafrano — Quase memórias ” de Maurício Francisco Caetano.

Incentivar os mais novos a ler

Incentivar os mais novos a ler

NOS RAIZ – Sábado na Biblioteca (Cabo Verde) — No passado sábado 7 de Outubro a NOS RAIZ e o Plano Nacional de Leitura de Cabo Verde (PNLCV) realizaram com o apoio da Biblioteca Nacional de Cabo Verde um encontro de actividades dirigido ao público infanto-juvenil para incentivo à Leitura – “Sábado na Biblioteca

O encontro apresentado pela coordenadora do PNLCV, Odete Almeida, contou com a presença de alunos, professores e encarregados de educação, onde juntos participaram activamente nesta manhã dedicada ao Livro. 

No final proporcionou-se um momento muito especial de debate com a bióloga e escritora Nathalie Melo autora do livro “Detective Timóteo Lobo e os Ovos de Ouro” com ilustrações e co-autoria de Eliezer Drawn Andrade, que recebeu o selo distinção Plano Nacional de Leitura. 

Em ambiente de partilha retomamos da melhor forma os ciclos de actividades “Sábado na Biblioteca“, com o próximo encontro agendado para 21 Outubro 2023.

Literatura nas comemorações do Dia Mundial Turismo e na V Reunião da Cooperação Transnacional das Cidades Património Mundial na Macaronésia

Literatura nas comemorações do Dia Mundial Turismo e na V Reunião da Cooperação Transnacional das Cidades Património Mundial na Macaronésia

27/09/2023 — Em parceria com o Plano Nacional de Leitura de Cabo Verde editora NOZ RAIZ (Cabo Verde), representante da plataforma cultural www.AUTORES.club, esteve presente a promover a Literatura nas comemorações do “Dia Mundial Turismo” e na “V Reunião da Cooperação Transnacional das Cidades Património Mundial da Macaronésia“, realizadas em Cabo Verde na Cidade Velha, Ilha Santiago.

Foram apresentadas as duas obras “Múrcia” ed. 2016 e “Depois das Mangas Vêm os Abacates” ed. 2019 do nosso autor Eugénio Inocêncio (Dududa) que anunciará brevemente a apresentação da sua terceira obra. Foram também revisitados os clássicos da literatura caboverdiana de autores como Eugénio Tavares, Baltasar Lopes, António Aurélio Gonçalves, Manuel Lopes entre outros disponibilizados pela Biblioteca Nacional de Cabo Verde.

Proporcionou-se ao longo deste dia momentos de leitura colectiva e um encontro muito especial com o grupo de-batucadeiras “Nos Herança” que recordaram a sua participação com o grupo “Finka Pé” na Cidade Velha documentado no livro “Finka Pé – O Feitiço do Batuque” ed. 2017 AUTORES.club.

“Os Lusíadas” em Crioulo

“Os Lusíadas” em Crioulo

Viagem de Vasco da Gama à Índia: 8 de Julho de 1497 a 20 de Maio de 1498

AUTOR: BRITO SEMEDO publicado na “Esquina do Tempo

Tradução em Crioulo, variante da ilha de Santo Antão, do Canto 5.º, Estâncias VIII e IX, d’ Os Lusíadas, datada de 1898, de autoria de um dos mais ilustres filhos dessa ilha, o Cónego A. da Costa Teixeira, que foi editor do Almanach Luso-Africano (S. Nicolau, 1895 e 1899) e da revista literária A Esperança (S. Nicolau, 1901) e autor da 1.ª cartilha caboverdiana: Cartilha Normal Portuguesa (Porto-Cabo Verde, 1902), destinado ao “Ensino primário completo“.

O texto está datado de 5 de Maio de 1898 e assinado com a indicação do autor ser “Caboverdiano”:

VIII

Depôs que nô passá quês îa Canária,

Q’otr’óra ês dá nôme de Furt’náde,      

Nó’ntrá tá navegá lá pa quês ága

Quês térra onde mute maravia nôve

Nosse navi de guêrra j’andá t’oiá:

Lá nô ribá c’um vintim favoréve

Pa nô t’mésse na quês térra mantmente.

IX

Nòs antrá na pôrte d’un d’aquês îa,

Q’tmá nôme d’aquêll guerrente’Sam Thiágue,

Sánte q’ajdá mute naçom spanhòl

Fazê n’aquês geste môr mute strágue

D’êi, q’ande soprá um vintim de Nôrte,

Nô torná t’má noss’camim socégáde

Na mêi d’aquêll mar, e assim nô bá d’xande

Quell’terra, onde nô ochá refrésque sabe.

 Cónego A. da Costa Teixeira, “Chegada ás Ilhas de Cabo-Verde”, Revista Portuguesa Colonial e Marítima, Lisboa, 1º Ano, 2º Semestre, 1897-1898, p. 566.

Foto Arquivo Histórico Nacional (IAHN), Praia


Canto V

Estância VII

Passamos o limite aonde chega

O Sol, que para o Norte os carros guia,

Onde jazem os povos a quem nega

O filho de Climene a cor do dia.

Aqui gentes estranhas lava e rega

Do negro Sanagá a corrente fria,

Onde o Cabo Arsinário o nome perde,

Chamando-se dos nossos Cabo Verde.

Estância VIII

Passadas tendo já as Canárias ilhas,

Que tiveram por nome Fortunadas,

Entramos, navegando, pelas filhas

Do velho Hespério, Hespérides chamadas;

Terras por onde novas maravilhas

Andaram vendo já nossas armadas.

Ali tomamos porto com bom vento,

Por tomarmos da terra mantimento

Estância IX

Aquela ilha apartamos, que tomou

O nome do guerreiro Santiago,

Santo que os Espanhóis tanto ajudou

A fazerem nos Mouros bravo estrago.

Daqui, tanto que Bóreas nos ventou,

Tornamos a cortar o imenso lago

Do salgado Oceano, e assim deixamos

A terra onde o refresco doce achamos.

“Nós Raíz” germina em Cabo Verde

“Nós Raíz” germina em Cabo Verde

O promotor cultural Ricardo Leote acaba de abrir na cidade da Praia, em Cabo Verde, uma empresa vocacionada para a promoção da Literatura, Cinema, Audiovisual e Artes Plásticas: a “Nós Raíz

A Nós Raíz está instalada na Rua Cidade da Praia 22A, Palmarejo, Cabo Verde. Os contactos são:

Telefone: 00238 520 28 13

E-mail: nosraiz.caboverde@gmail.com

A Nós Raíz passa a ser a representante da editora Perfil Criativo em Cabo Verde. A partir deste momento as livrarias de Cabo Verde podem incluir nas suas estantes livros de autores de Angola, Brasil, Cabo Verde, Espanha, Portugal e São Tomé e Príncipe.

Entretanto a plataforma www.AUTORES.club irá receber as edições publicadas pela Nós Raíz, ficando disponíveis para entrega em qualquer parte do mundo.

A partir de Setembro de 2023 as publicações da “Perfil Criativo” recebem a chancela da “Nós Raíz“. O objectivo é conseguirmos em conjunto aumentar o fluxo cultural entre as cidades de Lisboa, Praia e Luanda.


“Pano de Terra” ganha corpo nas paredes da cidade

“Pano de Terra” ganha corpo nas paredes da cidade

Cova da Moura 2021-2023

Pano de Terra” é um mural de mosaicos desenvolvido em comunidade na Cova da Moura. A obra é baseada no “Panu di Terra” proveniente de Cabo Verde, em pano de tecido tendo manualmente.

A técnica remonta ao tempo dos descobrimentos quando os escravos de outros países Africanos eram trazidos para as ilhas. 

O “Panu di Terra” manteve a sua importância na vida da mulher cabo verdiana, vestida com orgulho e respeito durante cerimónias, momentos simbólicos, eventos culturais e no quotidiano.

Projecto Artístico: Marian van der Zwaan com Vitalina Varela, Godelieve Meersschaert e Maria Rosário Soares Silva.

Montagem: Joaquim Sanches Mendes

Música: César Lima – Paizinho

Vídeo: Kevin Raposo

Participação especial: Vera Varela e as Batucadeiras Finka Pé

“Ler Nas Ilhas”

“Ler Nas Ilhas”

O jornalista Humberto Santos entrevista o escritor e filósofo Eugénio Inocêncio “Dududa” autor dos livros:

— Múrcia

Um livro que faz a ruptura com o paradigma tradicional da literatura cabo-verdiana. Que traz para os leitores novos temas como a homosexualidade, as relações dos cabo-verdianos com os outros povos do continente africano, a democracia e o desenvolvimento em Cabo Verde e em África e surpreendentemente, o terrorismo cultural. Contado com recurso a uma palete sensual e mística de sabores crioulos.

— Depois das Mangas Vêm os Abacates (Duplo Laço)

Em 1724, a ilha de Santo Antão foi arrendada pelo seu donatário a mercadores ingleses, por um período de 27 anos. A Coroa portuguesa viria a denunciar o contrato assinado entre o donatário e os referidos mercadores, por temer a ocupação da ilha, bem como da vizinha ilha de S. Vicente, pelos ingleses. Estas duas ilhas poderiam vir a desempenhar o mesmo papel que a ilha de Santiago tão eficientemente desempenhava, na globalização do mundo, pondo em perigo os interesses do império português.


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