Intervenção cultural e poesia na rádio “OremOh” a 11 de Novembro, com a participação do poeta, Danilo Facelli, autor do livro “Material Inflamable. Veinte años extendiendo palabras en voz alta” publicado pela Perfil Criativo, estará disponível para entrega nos primeiros dias de Novembro.
SERGIO ARTERO PÉREZ
Por primera vez en Barcelona: 11 de noviembre. Nuevo programa-recital de “Radio Oremoh”, reflexión y antología de mi poesía. Con la intervención de las geniales aedas Sholeh Wolpe, Danilo Facelli, Mónica Caldeiro y Ale Oseguera: que sea encuentro en el aire, que radie la poesía.
“OremOh” es leer Homero al revés, ir hacia atrás, a los orígenes míticos, regresar a los poetas oyentes, a una poesía que no se ve sino que se escucha, que fona y afronta lo efímero y lo polisémico. ¡Oh!
Entendemos que en Homero se une la era prealfabética -la evidencia, lo oracular, la ceguera, la voz- y la alfabética -la videncia, lo ocular, lo que puede leerse-. Videncia y evidencia colapsan en el mito de Homero para comenzar una tradición: los poetas que escriben lo que cantan, o que cantan lo que escriben. Los poetas entre el libro y los caminos; los poetas que se encuentran para desaparecer; los poetas también del aquí una voz por todas. ¡Oh!
Que irradie la poesía. Que sea rabia. Que sea labia. Que sea radio. Que sea el radio al menos entre tú y yo.
Así que mira sin miras. Así que ve sin ver. Pero, mira, ve.
Dois anos depois do lançamento em Lisboa das colecções “Angola: desde antes da sua criação pelos portugueses até ao êxodo destes por nossa criação” (Ed. 2021), do professor catedrático angolano, Carlos Mariano Manuel, a editora anuncia que deu início à produção de uma terceira edição. De referir que a primeira edição, em capa dura, com uma apresentação de prestígio é especial para coleccionadores. A segunda edição, em capa mole, é uma versão económica tendo esgotado o primeiro volume em Portugal. A terceira edição será também uma edição económica.
Recordamos que esta importante obra foi lançada no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, no dia 29 de Outubro de 2021.
Na mesa de honra estiveram presentes o Doutor Onofre dos Santos, Juiz Conselheiro jubilado do Tribunal Constitucional de Angola; João Ricardo Rodrigues, editor; Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel, investigador em História e autor; Prof. Doutor Hans Muski da Universidade de Humboldt, antiga Universidade de Berlim; Prof. Doutor Marcolino Moco, antigo Primeiro-Ministro de Angola.
A seguir é possível ouvir as intervenções no Padrão dos Descobrimentos, a 29 de Outubro de 2021.
Este ano de 2023 o Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel viu-lhe atribuído o Prémio Personalidade Lusófona de 2023, pelo Movimento Internacional Lusófono. Aproveitando esta ocasião para fortalecer as pontes culturais entre a sociedade civil, dos dois países, que partilham a mesma língua, será realizado um grande encontro com ao autor, no dia 28 de Outubro, na Casa de Angola, em Lisboa.
Aproveitamos este encontro para informar que está também em desenvolvimento o conteúdo do quarto volume, primeiro da História da República de Angola.
Prémio MIL Personalidade Lusófona de 2023: Carlos Mariano Manuel
RENATO EPIFÂNIO*
Por decisão unânime dos vários Órgãos Sociais do MIL, decidimos entregar o Prémio MIL Personalidade Lusófona 2023 ao Doutor Carlos Mariano Manuel, ex-Presidente da Liga Africana – em reconhecimento de todo o seu trabalho à frente da Liga em prol da cooperação lusófona entre Angola, Portugal e todos os demais povos de língua portuguesa. O Prémio será entregue no final deste ano, em data e local a acordar.
Recordamos os anteriores premiados: Lauro Moreira (2010), Ximenes Belo (2011), Adriano Moreira (2012), Domingos Simões Pereira (2013), Ângelo Cristóvão (2014), Gilvan Müller de Oliveira (2015), Duarte de Bragança (2016), Ruy Mingas (2017), Manuel de Araújo (2018), Manuel Pinto da Costa (2019), Alarcão Troni (2020), Francisco Ribeiro Telles (2021) e Jorge Carlos da Fonseca (2022).
*Presidente do Movimento Internacional Lusófono
Durante a manhã de 29 de Outubro de 2021, ainda marcada pela pandemia do Covid-19, realizou-se uma histórica homenagem ao rei Muana Malaza ou Nevita Nkanga ou D. António I, no mosteiro de Santa Maria de Belém (Mosteiro dos Jerónimos) em Lisboa, onde estiveram presentes importantes figuras da Cultura de Angola. A missa foi conduzida pelo cónego, doutor José Manuel dos Santos Ferreira, que surpreendeu os devotos com a memória dos trágicos acontecimentos de 29 de Outubro de 1665.
Apresentação pública em Luanda, do Tratado de História de Angola “Angola: desde antes da sua criação pelos portugueses até ao êxodo destes por nossa criação“, do Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel. Um monumental trabalho científico publicado com a mais elevada qualidade e que representa para o Autor e para o Editor uma oportunidade para construir caminhos mais sólidos na unidade nacional e almejar o reencontro com os valores Bantu e Humanistas, sem esquecer a oportunidade de contribuirmos para o aumento da auto-estima de todos os Angolanos.
O livro começa, quando a leitura nos aloja nas nuvens!
É uma sublime lufada de ar fresco de e para Angola!
Um verdadeiro selo de povoamento, parido nas entranhas da Rua 66, zona alta de Nova Lisboa (Huambo), onde estão enterradas as secundinas do autor, sob o olhar cúmplice do “gavião”** que as não consegue resgatar.
1975, emerge como marco do pico identitário dos ventos de mudança, que não se endeusam em si mesmo, porque o horizonte está aí.
“Ao longo dos anos defendo aquilo que considero o mais correcto para a minha terra, Angola. Consigo não agradar nem a gregos (MPLA) nem a troianos (UNITA)”, assegura.
O autor coloca a carruagem, nos trilhos do Caminho de Ferro, percorrendo todos os interiores até ao litoral, visionando, em cada apeadeiro a euforia e o declínio de ideologias, responsáveis pelo descarrilamento da soberania de sonhos de uma multirracialidade, nunca desembarcada no hoje/futuro.
“Sou angolano, nasci em Angola, lá estudei, brinquei, cresci e me fiz homem. Mesmo que tenha sido obrigado pelos acontecimentos históricos a abandonar o país onde nasci, e a utilizar a nacionalidade portuguesa dos meus pais, o meu coração esteve lá, está lá e estará sempre lá”.
As letras dedilhadas não merecem embaciamento de quem no fim de um princípio, também, se comove, com a maestria do “EU” do autor, qual túnica de uma bíblia, na mão “apostólica” de quem nos faz desfilar, em “vários livros”, de um só, cuja geografia de uma longa língua de terra informativa, faz desabrochar, em cada borda, suculentas realidades vivenciais.
“A transparência política é uma das premissas a serem implantadas desde já, para que os angolanos acreditem que a UNITA não pactua com a corrupção e cumpre as promessas eleitorais, colocando em primeiro lugar os interesses dos desfavorecidos e controlando os que ocupam cargos públicos para que estes sirvam o povo e não usem as suas funções em proveito próprio”.
“EU E A UNITA” é lida com a mesma sensação, da mulher que estava doente havia 12 anos, segundo a Bíblia, acreditando que se tocasse na orla (túnica) de Jesus se curaria…
Qualquer leitor, acredito, ante a intensidade narrativa banhar-se-á nas águas termas, “curando-se” com as ondas informativas sobre os épicos momentos da história de Angola, tão sublimemente esmerados na obra.
“Não se sabe, embora eles saibam, onde é que o regime do MPLA (por sinal no poder desde 1975) quis e quer chegar ao construir monumentos que enaltecem os contributos dos angolanos que consideram de primeira (todos os que são do MPLA) e, é claro, amesquinham todos os outros. Mas agora que as comadres (do MPLA) se zangaram – ou parece que se zangaram – talvez venhamos a saber a verdade”.
A verdade que me leva a agradecer a escolha amiga, para tão hercúlea tarefa de não fechar o infinito…
Uma verdade que esvoaça sobre as nuvens montanhosas do Mbave (Huambo) espalhando-se desse centro geográfico numa “KANAF” (hebraico), ASA, para os judeus, significando, ainda e também, ORLA, que quem a toca se cura da saudade e utopia dos húmus identitários, muitas vezes arredios da biblioteca mental, de cada um de nós, pese a vigorosidade da nossa terra prometida: ANGOLA!
Ler é terapia. Ler é cura para se entranhar nas profundezas cúmplices de um passado/presente, que destruiu (ontem), destrói (hoje), mas não apaga a força de acreditar que os impios não vencem, não vencerão, todas as intempéries, porque no amanhã dos povos, estes, dedilharão, como nesta obra, o irreversível hino da MUDANÇA.
Twanpandula sekulu…
* In Prefácio. William Tonet é jornalista e director do jornal “Folha 8”
**Gavião (águia)
Orlando Castro nasceu em 1954 em Nova Lisboa, Huambo, Angola. Jornalista, licenciado em História, é autor dos livros:
«Algemas da Minha Traição» (1975), «Açores – Realidades Vulcânicas» (1995) «Ontem, Hoje… e Amanhã?» (1997). «Memórias da Memória» (2001). «Alto Hama – Crónicas (diz)traídas» (2006). «Cabinda – ontem protectorado, hoje colónia, amanhã Nação» (2011).
Co-autor dos 16 volumes da colecção “Guerra Colonial – A História na Primeira Pessoa”, distribuída em 2011 pelo “Jornal de Notícias” e “Diário de Notícias”.
«António Marinho e Pinto – Mudar Portugal» (2015). «Egosismo» (2022). «Eu e a UNITA» (2023).
O docente universitário Kabengele Munanga, considerado o pai da moderna Antropologia Cultural no Brasil, confirmou a sua participação numa vídeo-conferência sobre a colectânea “Os Bantu na visão de Mafrano”, que está a ser organizada pela docente Lima Sueli de Lima, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
A vídeo-conferência está agendada para o dia 10 de Novembro deste ano, às 10h00, horário de Brasília (14h00 em Angola). Um dia antes, a 9 de Novembro, pelas 19h30 (horário de Brasília), Kabengele Munanga vai animar um debate idêntico com o Centro Universitário Campos de Andrade, de Curitiba (Uniandrade), a convite da docente universitária Greicy Pinto Bellin.
Ambos os encontros terão a participação de estudantes, académicos, público interessado e membros da família de Maurício Francisco Caetano “Mafrano”.
“Os Bantu na visão de Mafrano”, colectânea póstuma em três volumes e mais de 700 páginas, foi compilada a partir de trabalhos dispersos em vários jornais e revistas, entre 1947 e 1982, com ênfase para os jornais “O Apostolado”, “Angola Norte”, “O Angolense”, a Revista Angola da Liga Nacional Africana e o “Boletim de Finanças”, de que Maurício Caetano, o autor, foi correspondente, redactor e colaborador.
O seu vasto espólio literário inclui temas como Antropologia Cultural, “Crónicas ligeiras”, “Notas a lápis”, “Episódios Vividos”, “Tertúlias”, contos e textos lidos aos microfones da “Rádio Ecclesia de Angola”, a emissora católica.
O autor estudou e observou hábitos e costumes autóctones em províncias como Malanje, Uíge, Cabinda, Cuanza-Norte, Bengo, além de Luanda, onde trabalhou como oficial de impostos dos então “Serviços de Fazenda e Contabilidade”, mais tarde Ministério das Finanças, a partir de Novembro de 1975.
Mafrano nasceu na cidade do Dondo, em Angola, onde teve como tutor o sacerdote santomense José Pereira da Costa Frotta, que acompanhou toda a sua formação até à idade adulta.
O autor de “Os Bantu na visão de Mafrano” faleceu a 25 de Julho de 1982, aos 65 anos.
deitado, num livro pleno de frases sem hiena, leões, palancas, zebra, macaco, planta ou seca, mesmo sem pó…
Aiuê, aiuê, “tou” numa margem que
“tu não me vê…”
(…)
ÁLVARO POEIRA* in Minha Terra!
*Alberto Poeira e Álvaro Poeira, são pseudónimos de António Manuel Monteiro Mendes
António Manuel Monteiro Mendes
VICTOR TORRES**
Rua Paulo Inácio Guerreiro, na Sanzala dos Brancos, em frente ao Rádio Clube do Namibe, com um areal convidativo para umas futeboladas e umas corridas aos “papa-areia” que por lá andavam a debicar a semente do capim, os pequenos passaritos que sempre nos enganavam com os seus movimentos repentinos, esses movimentos que nos deveriam ter servido de antecipação ao fim de um sonho que só soubemos depois que era um sonho nunca sonhado nem imaginado, tal a inocência que nos assomava.
Foram assim os últimos tempos. Os que nunca julgámos que iam acontecer.
E que nos serviram para os outros tempos na terra dos outros. E que nos ensinaram a sobreviver na chamada civilização e a ter uma capacidade de resiliência, a que chamo mais de teimosia, que nos levou a vencer as dificuldades da vida material, mas não da espiritual ou a do sonho.
Porque esse ficou lá, na terra, no sítio onde nascemos, onde brincámos, onde nos formámos moralmente, sim, lá na nossa terra, a que temos cá dentro e a que nunca nos podem tirar do nosso sentimento, pois lá está por amor, é esse o segredo.
Entendo o teu recuo quando te digo: “vamos, vai ver o que sobrou de ti, vai olhar para a baía, para a praia, vai poetar o teu íntimo com o que os teus olhos vêem, abre-te, vai com o coração e deixa a incerteza fechada no teu bolso, não percas o que ainda podes fazer”.
Será que ias desconseguir? Será que ali, já não te saía a poesia de dor que te transporta, mas antes a alegria do amor escondido desde que chegaste à Tuga, como lhe chamávamos?
E o que farias? Será que te ias reencontrar neste retorno? Ou que ficarias de novo a vaguear feito Cazumbi?
Vamos só mesmo tratar dos nossos no nosso Kimbo e continuar a viver nos sonhos, agora que sabemos que podemos contorná-los e adaptá-los a nós.
É esse o nosso poder, o de transformarmos, a nosso favor, o que acharmos…
…e a nunca mais nos expulsarem, pois o que temos no coração não se rende.
Vamo só na Poeira do Alberto poeirando no quintal do jipe, felizes, ao sol, de cabelos compridos ao vento como se o amanhã não existisse.
Companheiro, uma boa jornada!
** In Prefácio do livro “SUL“. Victor Torres é autor do livro “Caraculo a minha paixão | Deserto de Moçâmedes (Namibe) | Álbum fotográfico do século XIX e XX” (Ed. 2020). Kamba do autor em menino.
Álvaro Poeira***
Todos os textos são da autoria de António Manuel Monteiro Mendes, bem como os seus pseudónimos.
Nasceu em 1959. Numa pequena povoação no norte de Angola. Mavoio. Junto ao rio Tetelo. Filho de pais sem posses, mãe doméstica e pai serralheiro mecânico, viajou com eles e sua irmã, por Angola. Pouco tempo foi.
Em 1974, foi expulso da sua terra Natal.
Não conheceu a casa nem a terra onde a sua mãe o deu à luz. Veio como refugiado para Portugal. Quebrado.
Em estilhaços que ainda hoje tenta colar.
Tem três filhas de dois casamentos.
Viveu em tantas casas que só algumas retêm a sua memória.
Escreve desde sempre. Este é um pequeno grito de outros milhares que redigiu. Sabe, tem consciência que outros contos, lendas, prosas poéticas e poemas barafustar sob um Embondeiro,aclamando na sua justiça, pela identidade do autor, que aqui teriam lugar.
Não dá… Um dia, todas letras voarão por lá…
*** Alberto Poeira e Álvaro Poeira, são pseudónimos de António Manuel Monteiro Mendes
En Marzo de 2003 leí por primera vez mis escritos ante un público. Veinte años después sigo haciéndolo. De hecho, la columna vertebral de mi trayectoria en el mundo del arte es la sucesión de palabras que se han ido juntando una detrás de otra.
Pero hace mucho más de veinte años, quizás hasta haga más de treinta, que empecé a trazar el recorrido desde y por la palabra. Aquí se recoge un pequeño puñado de este kilometraje casi infinito.
La recopilación que os presento es de escritos nacidos para ser recitados.
De hecho, algunos como te dejo o cuña publicitaria salieron primero de manera oral y se escribieron después. El grueso del libro se ha hecho en directo. Los textos han experimentado transformaciones a fuerza de presentarlos en escena.
¿Se le puede llamar poemas a lo que encontraréis aquí? Esto lo dejo a vuestro gusto y criterio. Yo todavía no lo sé. El papel y el escenario son soportes distintos, que necesitan distintas maneras de accionar con la palabra sobre ellos. Por mi parte, después de buscar múltiples maneras de nombrarlos, no he encontrado ninguna que se le acerque más. Así que de momento, lo dejo en poemas. Si alguien da con un término más acertado, por favor, que me lo haga saber para próximas ediciones.
Lo poco que puedo decir sobre los textos que componen Material Inflamable, es que después de recitarlos o leerlos en voz alta, por un lado me siento mejor y por otro se produce un acto comunicativo con el público, que va más allá del intercambio de información. Algo se mueve en el grupo que somos, y ese movimiento genera una sensación más agradable a la que había antes de empezar el recital. Así que poner en carne las palabras genera una mejora colectiva. Esta es la razón principal por la que sigo escribiendo.
Volviendo a la selección del libro, deciros que los poemas elegidos, ni están puestos por orden cronológico (Excepto el último) ni ninguno de ellos es de antes de 2008. Los textos que han decidido quedar impresos en estas páginas, son aquellos que se han ganado un hueco en mi repertorio recital tras recital y otros a los que les tengo un cariño especial. Eso sí, no he puesto poemas que ya estuvieran o vayan a estar en otros libros.
En esta públicación solo hay agrupaciones de palabras sin hogar familiar sólido (Varios de los poemas han salido en fanzines y plaquettes, pero nunca en formato libro).
También, cuando lleguéis al final, encontraréis una invitación a invitarme: una cronología en enunciados que se escribirá por capítulos, si recibo veinte invitaciones distintas de las personas que hayáis leído el libro. Ahora no creo que se entienda, pero cuando llegue el momento estará bien explicado.
Espero que disfrutéis de Material Inflamable tanto como yo disfruto escribiendo, recitando y leyendo en voz alta ante personas, animales, microorganismos diversos, plantas y árboles.
Muchas gracias por estar con los ojos puestos sobre estas palabras, nacidas siempre al borde del precipicio.
Pero el prólogo no acaba todavía. Continuará como una enredadera apareciendo por aquí y por allá durante toda la publicación.
Esta frase me genera otra pregunta:
¿Un prólogo que se desarrolla entre las páginas del libro, es un prólogo?…
*In prologo
Danilo Facelli Fierro
Ser humano que ejerce de poeta a tiempo completo. Desde 2004 distribuye su obra poética en la calle. Entre 2005 y 2010 forma parte de las compañías aQúTeatro y Los Estupendos Estúpidos. En 2007 crea Vivir del Bolo, un proyecto escénico que combina poesía, teatro y música en directo. En 2016 dirige el espectáculo de circo (In)*finit de la compañía Zero. En 2017 publica el poemario Soñando Con y en 2018 el libro de aforismos Chupitos. En 2019 presenta la verbena poética del Festival Barcelona Poesía y es seleccionado para crear y representar Aldarri, una obra de teatro de calle creada para el Festival Eztena en Rentería, Gipúzkoa.
En 2013 diseña los contenidos de la formación teatral intensiva La Palabra Viva que continúa impartiendo hasta el día de hoy. Desde 2014 coordina el ciclo de poesía escénica Perifèric Poetry Mataró y entre 2017 y 2021 fue presentador, junto a Marc Rodrigo del Lokal de Risc, cabaret trimestral que se celebra al Ateneu Popular de 9 Barris
El año 2020 co-dirige Toca Toc de la compañía Pakí Payá y ganan el premio Zirkólika al mejor espectáculo de circo en carpa, también publica el poemario La Tierra y el Barrio y entra en El Laboratorio de los imposibles: un grupo de performers que se reúne para llevar a cabo acciones artísticas en diferentes ciudades de Catalunya. En 2021 ejerce de presentador virtual de Vociferio, Festival de poesía de València, participa en la performance téxtil Kapada de Georgina Marqués y actúa en el espectáculo de circo-teatro Shake, Shake, Shake de la compañía Pakí Payá
En 2022 estrenó los espectáculos La Tierra y el Barrio (Marzo) y La Vida es una Fuerza Oscura (Octubre). En 2023 ha dirigido el Combinat de Circ 59 del Ateneu popular de 9 Barris y celebra que hace veinte años de su primer recital de poesía.
O encontro apresentado pela coordenadora do PNLCV, Odete Almeida, contou com a presença de alunos, professores e encarregados de educação, onde juntos participaram activamente nesta manhã dedicada ao Livro.
No final proporcionou-se um momento muito especial de debate com a bióloga e escritora Nathalie Melo autora do livro “Detective Timóteo Lobo e os Ovos de Ouro” com ilustrações e co-autoria de Eliezer Drawn Andrade, que recebeu o selo distinção Plano Nacional de Leitura.
Em ambiente de partilha retomamos da melhor forma os ciclos de actividades “Sábado na Biblioteca“, com o próximo encontro agendado para 21 Outubro 2023.
7/10/2023 — Na Universidade Católica de Angola (Luanda), Campus do Palanca, este Sábado começou com uma celebração eucarística seguido da sessão solene de “Abertura do Ano Académico 2023/24”, que começou com o hino nacional.
Depois das palavras de boas-vindas e apresentação do presidium, o Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel realizou a prevista Oração de Sapiência com o tema “Subsídios sobre a História da Formação de Angola em Sede dos Esforços para o Desenvolvimento da Unidade Nacional, que foi vigorosamente aplaudida pelas autoridades académicas, eclesiásticas, profissionais liberais e discentes participantes este muito aguardado acto solene.
A Oração, ou Aula de Sapiência, absorveu a cuidada atenção de todos na erudição e exaltação das virtudes da ciência e da academia. A Magnífica Reitora considerou empolgante o seu conteúdo e a audiência foi unânime no reconhecimento da relevância do domínio da História de Angola para a promoção contínua do desenvolvimento e da unidade nacional.
A Oração de Sapiência demonstrou o povoamento e a constituição das civilizações nos três períodos da Pré-História na região meridional de África, seguida do aparecimento dos reinos nativos da Antiguidade, Idade Média e ocorrência dos primeiros contactos com ou formação de feitorias e capitanias dos europeus nas etapas iniciais da Idade Moderna, tendo no âmbito desse processo sido criada a Capitania de Angola pela monarquia portuguesa, até à criação com a luta dos povos nativos da Republica de Angola.
No final desta extraordinária intervenção ouvimos o coro da UCAN, seguido da mensagem da AEUCAN.
A finalizar a sala ouviu o discurso de abertura do ano académico 2023/24 pela Magnífica Reitora da UCAN, Ir.ª Doutora Maria da Assunção, e por fim o hino da UCAN.
Primeira edição, especial para coleccionadores e bibliotecas, do monumental Tratado de História de Angola do Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel. Os três volumes podem ser encomendados em Angola e Portugal pelo e-mail encomendas@autores.club