Archives em Dezembro 6, 2023

“Angola cinco séculos de guerra económica”

“Angola cinco séculos de guerra económica”

ATENÇÃO: Evento desmarcado. Brevemente daremos informações de local e data de apresentação do livro “Angola cinco séculos de guerra económica”, de Jonuel Gonçalves

Leitura livre de 28 páginas do livro “Angola cinco séculos de guerra económica“, de Jonuel Gonçalves.

“O colonialismo e a cleptocracia são dois regimes de guerra económica permanente. Ambos visam a captura de recursos com base em posições de privilégio ou de força nos centros de poder, mantendo-se pela repressão. Angola teve três séculos da sua construção como território sob regime de captura de escravos. A sua construção como país independente tem sido marcada pela captura de recursos financeiros do Estado, tanto das reservas em moeda convertível, como em favoritismo estrutural no acesso a contratos públicos e comissões para concessão dos mesmos.”

Este livro é o primeiro no projeto de estudo sobre Guerras Económicas, conduzido pelo autor.

“Conhece-se pouco a realidade de Angola” afirmou o Prof. Doutor Guilherme D’Oliveira Martins

“Conhece-se pouco a realidade de Angola” afirmou o Prof. Doutor Guilherme D’Oliveira Martins

4/12/2023 — Lançamento oficial da obra “Angola e o Atlântico | Colonialismo, Colonialidade e Epistemologia Descolonial” (Ed. 2023), de Luís Gaivão, no Centro Nacional de Cultura, em Lisboa. A apresentação do livro ficou a cargo do Prof. Doutor Guilherme D’Oliveira Martins e o editor foi representado pelo escritor Tomás Lima Coelho.

Centro Nacional de Cultura

Centro Nacional de Cultura é uma Associação Cultural de utilidade pública. Criado no dia 13 de maio de 1945 por um grupo de monárquicos e católicos de oposição ao regime, foi concebido como um “clube de intelectuais” para debate de ideias. Registou os seus estatutos em 1952. 

Sempre com o objetivo da “defesa de uma cultura livre”, nos anos 60, sob a liderança de Sophia de Mello Breyner Andresen, Francisco Sousa Tavares, Gonçalo Ribeiro Telles, João Bénard da Costa e António Alçada Baptista, afirmou-se como um fórum democrático participado por intelectuais e criadores culturais.

Depois do 25 de Abril de 1974, sob o impulso da equipa liderada por Helena Vaz da Silva, iniciou uma nova fase, centrada na internacionalização e na valorização da cultura e do património, com atividades muito variadas e dirigidas a um público diversificado: “Passeios de Domingo”, ciclos de viagens culturais , cursos de formação e de divulgação, encontros internacionais, seminários, exposições, edições, concursos literários e artísticos, prémios e bolsas, atividades infantis, prestação de serviços culturais a escolas, empresas e grupos estrangeiros de visita a Portugal.

No século XXI, o CNC reforça a sua matriz identitária, valorizando a memória histórica, promovendo a criação contemporânea e fortalecendo o debate no plano da cultura e da cidadania ativa. Tem como grandes linhas de ação a defesa, divulgação e valorização do património cultural, com base numa noção integrada de território, comunidade, ambiente, património e turismo. No quotidiano, a sua ação pode resumir-se como uma política de “pôr em contacto”, “articular”, “fazer acontecer”. 

A partir do bairro do Chiado em Lisboa, onde está instalado, inclui uma biblioteca e um café literário (Café no Chiado), desenvolve atividades e projetos. O Centro Nacional de Cultura é membro de redes internacionais e assegura a representação oficial da Europa Nostra em Portugal.

Registo da apresentação do livro “Angola e o Atlântico | Colonialismo, Colonialidade e Epistemologia Descolonial” (Ed. 2023), de Luís Gaivão.

Lançamento oficial do livro “Eu e a UNITA”, de Orlando Castro

Lançamento oficial do livro “Eu e a UNITA”, de Orlando Castro

O autor, Orlando Castro, e o editor da Perfil Criativo têm o prazer de convidar V. Ex.ª para o lançamento oficial do livro “Eu e a UNITA” (Ed. 2023).

A apresentação desta obra será realizada pelos jornalistas William Tonet e Sedrick de Carvalho. Um grande encontro marcado na Casa de Angola, em Lisboa, amanhã, 7 de Dezembro, quinta-feira, às 17h30. Como já vem sendo habitual nos nossos encontros a encerrar a sessão de lançamento haverá debate com o público.

Morada da Casa de Angola: Travessa da Fábrica das Sedas 7, 1250-096 Lisboa

Paulina Chiziane recebida em festa na Huíla

Paulina Chiziane recebida em festa na Huíla

A escritora moçambicana, Paulina Chiziane, foi a convidada especial da cerimónia de apresentação do volume II da colectânea póstuma “Os Bantu na visão de Mafrano”, marcada para 5 de Dezembro, terça-feira, na Missão Católica da Huíla.

Dom Zacarias Kamwenho, arcebispo emérito do Lubango, e a escritora mocambicana Paulina Chiziane na apresentação do volume II da colectânea “Os Bantu na visão de Mafrano” na Missão Católica da Huíla.
Situada a 16 km do Lubango, a Missão Católica da Huíla tem um duplo significado histórico: trata-se de um monumento classificado como Património Nacional e também foi lá onde estudou o reverendo cónego José Pereira da Costa Frotta, um sacerdote oriundo de São Tomé e Príncipe que foi pároco do Santuário da Muxima, em Luanda, em 1908; fundador da Freguesia de Cambambe no Dondo (Província do Cuanza Norte); fundador da Escola da Missão Católica do Dondo; pároco da Igreja do Carmo, em Luanda e tutor de Maurício Francisco Caetano, “Mafrano”, o autor desta obra, então órfão com 6 anos de idade.
Ao cónego José da Costa Frotta foi prestada uma homenagem no Seminário da Missão Católica da Huíla, onde educou Mafrano na Escola da Missão Católica do Dondo e no Seminário de Luanda.

Paulina Chiziane: “A visão de Mafrano sobre os Bantu é uma obra ímpar para todas as gerações”.
A escritora mocambicana teceu elogios à visão antropológica de Mafrano que deixou os presentes sem palavras.

Estudantes moçambicanas na Huíla nas boas-vindas à Paulina Chiziane

Paulina Chiziane cumprimentando o reitor do Seminário da Missão Católica da Huíla e o Vigário Geral da Diocese do Lubango

Vista parcial da assistência na Missão Católica da Huíla