Está de parabéns a família de Mafrano! O enorme esforço empreendido na divulgação internacional da obra de Maurício Francisco Caetano e dos valores culturais africanos começa a marcar a agenda nas cidades europeias.
A Embaixada da República de Angola na República Federal da Alemanha vai realizar uma grande homenagem a Maurício Francisco Caetano (Mafrano) e apresentar os dois primeiros volumes de “Os Bantu na visão de Mafrano — Quase Memórias“, no dia 16 de Agosto de 2024, às 17h00.
Embaixada da Republica de Angola — Werderscher Markt 10, 10117 Berlim.
“Os Bantu na visão de Mafrano” é uma colecção que reúne os textos que Maurício Francisco Caetano, Mafrano, dedicou à Antropologia Cultural Bantu.
A publicação da obra vem colmatar lacunas e recuperar património essencial para o melhor conhecimento da história, cultura e tradições dos povos Bantu.
A riqueza da herança deixada por Mafrano, que é de particular interesse para os investigadores de áreas como a Antropologia, as Ciências Humanas ou a História, tem também o seu papel como pilar na construção da identidade africana.
Grande parte destes textos, agora reunidos numa colecção editada em Portugal pela Perfil Criativo, foram publicados ao longo de décadas em diferentes jornais e publicações de Angola no tempo colonial, outros encontravam-se nas mãos de amigos e familiares.
Durante mais de uma década, o jornalista e escritor angolano José Soares Caetano, filho de Mafrano, e restante família garimparam todos os locais onde suspeitavam que poderiam encontrar textos de Mafrano. Agora, publicados dois dos três volumes da colecção, está reforçada a afirmação da ancestralidade africana e da sua História.
A Casa de Angola em Coimbra – ONGO, a Porto’s África, a família de Maurício Francisco Caetano (Mafrano) e o editor convidam V/Exa para a apresentação do primeiro e do segundo volume de «Os Bantu na Visão de Mafrano – Quase Memórias» a ter lugar no dia 14 de Agosto de 2024 no Café Santa Cruz, em Coimbra, às 19h00.
Casa de Angola em Coimbra
A Casa de Angola em Coimbra ONGD é uma associação sem fins lucrativos fundada em 1996, dedicada ao apoio na integração de cidadãos angolanos, à proteção dos direitos humanos, à assistência humanitária e à promoção da cultura angolana.
Nos primeiros anos, a Casa teve um papel crucial nas negociações com a Universidade de Coimbra para ajudar estudantes angolanos desamparados, conseguindo integrá-los em residências universitárias e garantir refeições diárias. Além disso, a Casa sempre se preocupou com a integração cultural dos estudantes, promovendo exposições de arte, música, dança e gastronomia.
Atualmente, a Casa de Angola trabalha para melhorar as relações interpessoais dos angolanos, incentivando a interação com outras comunidades e a participação ativa em diversas iniciativas culturais e formativas. A Fundação tem apoiado essas atividades, visando a plena integração dos estudantes angolanos em Portugal.
A Universidade do Porto, o Porto’s África, a família de Maurício Francisco Caetano (Mafrano), os autores Sedrick de Carvalho e Tomás Lima Coelho e o editor convidam V/ Exa para a apresentação do primeiro e do segundo volume da coletânea «Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias», de Maurício Francisco Caetano (1916-1982), e para apresentação da terceira edição atualizada da obra «Autores e Escritores de Angola 1642 – 2022» (Ed. 2024), de Sedrick de Carvalho e Tomás Lima Coelho, a ter lugar no dia 9 de agosto de 2024 na Casa Comum da Universidade do Porto.
Convidado Especial:José Luandino Vieira* (com o apoio de Porto’s África)
Local:Universidade do Porto | Casa Comum. Praça Gomes Teixeira 4099-002 Porto.
José Luandino Vieira, pseudónimo literário de José Vieira Mateus da Graça
Casa Comum da Universidade do Porto
A Casa Comum é um espaço dedicado à partilha de saberes e à promoção da cultura dentro da Universidade do Porto. Localizada no edifício histórico da Reitoria da Universidade do Porto, na emblemática Praça Gomes Teixeira (também conhecida como Praça dos Leões), este local oferece uma vasta gama de atividades culturais que incluem cinema, exposições, literatura, música, performances, aulas abertas, seminários científicos e culturais, bem como oficinas para crianças.
Com um auditório e duas salas de exposições, a Casa Comum está equipada para acolher uma diversidade de eventos e iniciativas. Além do espaço físico, a Casa Comum também se expande para o ambiente digital, onde publica regularmente podcasts sobre temas de cultura e ciência, permitindo assim um alcance mais amplo e inclusivo.
A Casa Comum Cultura U.Porto tem como principal objetivo democratizar o acesso à cultura e ao conhecimento. Para tal, promove diversas atividades culturais que incentivam o espírito crítico, criativo e solidário. Este espaço também serve como um ponto de encontro e expressão para os grupos de extensão cultural da Universidade do Porto, como o Orfeão Universitário do Porto (OUP), o Teatro Universitário do Porto (TUP), o Coral de Letras, o NEFUP, a Sociedade de Debates, e os Antigos Orfeonistas, entre outros.
Assim, a Casa Comum não é apenas um local de eventos, mas um verdadeiro centro de convergência cultural, científico e social, onde a comunidade académica e a população em geral podem se encontrar e compartilhar conhecimentos e experiências.
Reportagem da TPA na apresentação em Lisboa
Reportagem da TPA — Televisão Pública de Angola — sobre a apresentação de livros de autores de Angola na Biblioteca Palácio Galveias (Lisboa). Na tarde de 18 de Julho de 2024, entre as 18h00 e as 21h00, foram apresentadas as obras «Autores e Escritores de Angola 1642-2022», de Sedrick de Carvalho e Tomás Lima Coelho, e «Os Bantu na visão de Mafrano — Quase Memórias», do escritor e etnólogo angolano Maurício Francisco Caetano, um evento realizado no «Dia de Nelson Mandela».
Reportagem de Romão Alves e Gabriel Niva para a TPA, com apoio da Embaixada da República de Angola em Portugal
A colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias», antropologia cultural, do escritor e etnólogo angolano Maurício Francisco Caetano, “Mafrano” (1916-1982), será apresentada ao fim da tarde do dia 09 de agosto de 2024. A apresentação dos dois primeiros volumes da obra está a ser rodeada de bastante expectativa pelo seu conteúdo e, sobretudo, pela sua ancestralidade.
A colectânea póstuma «Os Bantu na visão de Mafrano» é uma obra póstuma, em três volumes e mais de 700 páginas sobre a ancestralidade, hábitos e costumes de uma faixa muito numerosa dos povos africanos. Inclui epígrafes como «Crónicas ligeiras», «Notas a lápis», «Episódios vividos», «Tertúlias» e outros textos e contos dispersos, compilados a partir de estudos e reflexões que o autor publicou em jornais e revistas de Angola, entre 1947 e 1982.
Em África, os povos Bantu espalham-se por 24 países e aproximadamente 200 grupos étnicos, incluindo a África do Sul, Angola, Botswana, Burundi, Camarões, nos Congos (Democrático e Brazzaville), Gabão, Lesotho, Moçambique, Quénia, Ruanda, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe.
A colectânea inclui temas como o uso do telégrafo, (o ngolokele), entre os povos bantu, desde tempos remotos; a escrita ancestral; a formação profissional; os matrimónios; a tradição política; os topónimos bantu e a sua lenda; a filosofia bantu sobre a morte e a origem do homem; relatos de Cabinda; hábitos e crendices alimentares, e outros temas sobre a antropologia, a arqueologia e o direito costumeiro.
Neste espólio literário escrito ao longo de 36 anos, Mafrano realça pontos de contacto das lendas da civilização bantu com a mitologia clássica, sem esquecer as mitologias greco-romanas, e constrói diálogos que nos fazem comparar a civilização bantu a de vários países, como a Alemanha, a China, os Estados Unidos, a França, a Itália, Portugal e o Reino Unido. O norte americano Franz Boas (1858-1942) e o padre espanhol Raul Ruiz de Asua Altuna (?-2004) são dois dos especialistas em antropologia cultural que Mafrano menciona nos seus estudos e pesquisas.
Em Angola, Maurício Caetano foi professor e oficial de impostos, antes de uma longa carreira nos Serviços Gerais de Fazenda e Contabilidade, no período colonial, até ser nomeado Director Nacional no Ministério das Finanças, depois da independência de Angola, em 1975. O autor foi ainda membro fundador da União dos Escritores Angolanos (UEA), e destacou-se como professor de Português e de Filosofia em prestigiados estabelecimentos de ensino no período pós-independência, como o Liceu Ngola Kiluanji, o Instituto Makarenko, o Instituto PIO XII e o Instituto de Ciências Religiosas de Angola (ICRA).
Maurício Francisco Caetano nasceu a 24 de dezembro de 1916 na cidade do Dondo, Província do Cuanza-Norte, em Angola, e faleceu aos 25 de julho de 1982, por doença.
Segundo registos mais antigos, o autor iniciou-se como colaborador do jornal independente «Angola Norte», em Malanje. Mafrano, como se tornou conhecido, foi também colaborador da revista ANGOLA, da Liga Nacional Africana, dos jornais «Farolim» e correspondente do jornal «O Apostolado», «O Angolense», «TRIBUNA dos Musseques» e «O FAROLIM», ao lado do primeiro Presidente de Angola, Agostinho Neto, e cardeal Dom Alexandre do Nascimento e irmãos Mário e Joaquim Pinto de Andrade, figuras de proa do nacionalismo angolano.
Prefaciado por Dom Zacarias Kamwenho, arcebispo emérito do Lubango e prémio Sakharov 2001, esta colectânea saiu a público em abril de 2022, tendo sido apresentada até à data em Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo-Verde, e por videoconferências em universidades de Curitiba e Rio de Janeiro, no Brasil.
Nota: Esta obra será apresentada em conjunto com a edição atualizada do livro «Autores e Escritores de Angola 1642-2022»
À Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa, testemunhou quinta-feira à noite, 18 de Julho, momentos de especial homenagem a Nelson Mandela e a figuras de destaque da cultura e do nacionalismo angolano.
No centro das atenções estiveram as apresentações da terceira edição actualizada do livro «Autores e Escritores de Angola 1642-2022» e da colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano» do escritor e etnólogo angolano Maurício Caetano realizadas no «Dia de Nelson Mandela».
A cerimónia foi testemunhada por uma alta Representante da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e pelo Conselheiro da Embaixada de Angola em Portugal, Henrique Assis, e teve como um dos pontos altos a observação de um minuto de silêncio em memória de proeminentes figuras históricas da cultura africana, a par de Nelson Mandela cuja data de nascimento foi assinalada nesse dia.
Um dos também homenageados foi o cónego José Pereira da Costa Frotta, sacerdote de São Tomé e Príncipe, pelo papel que desempenhou em Angola na década de 50. «O conego Frotta foi pároco do Santuário da Muxima, pároco da Igreja do Carmo, fundador da Escola da Missão Católica do Dondo e formador de figuras célebres da cultura e do nacionalismo», realçou a propósito o conhecido actor angolano Hoji Fortuna.
As apresentações foram feitas em dois diferentes painéis com destaque para os escritores Tomás Lima Coelho, Sedrick de Carvalho, Tazuary Nkeita, o Editor João Rodrigues Ricardo, da Perfil Criativo, e ainda Mariana Caetano e Anete Caetano, filha primogénita e neta do escritor e etnólogo angolano Maurício Caetano, «Mafrano», respectivamente.
Além de reflexões sobre a investigação e recolha do património cultural angolano, desde séculos passados, o encontro de Lisboa permitiu um aceso debate sobre a origem dos povos Bantu e o papel de importantes investigadores ligados à antropologia cultural e à literatura, nascidos ou não em Angola, tais como Castro Soromenho, Carlos Estermann e Mafrano. A cerimónia estendeu-se entre as 18:00 e as 21:00, com académicos, escritores e outras figuras de destaque da sociedade angolana.
Reportagem da TPA — Televisão Pública de Angola — sobre a apresentação de livros de autores de Angola na Biblioteca Palácio Galveias (Lisboa). Na tarde de 18 de Julho de 2024, entre as 18h00 e as 21h00, foram apresentadas as obras «Autores e Escritores de Angola 1642-2022», de Sedrick de Carvalho e Tomás Lima Coelho, e «Os Bantu na visão de Mafrano — Quase Memórias», do escritor e etnólogo angolano Maurício Francisco Caetano, um evento realizado no «Dia de Nelson Mandela».
Reportagem de Romão Alves e Gabriel Niva para a TPA, com apoio da Embaixada da República de Angola em Portugal
À Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa, testemunhou quinta-feira à noite, 18 de Julho, momentos de especial homenagem a Nelson Mandela e a figuras de destaque da cultura de Angola.
No centro das atenções de uma surpreendente audiência estiveram as apresentações da terceira edição actualizada do livro «Autores e Escritores de Angola 1642-2022» e da colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano — Quase Memórias» do escritor e etnólogo angolano Maurício Francisco Caetano realizadas no «Dia de Nelson Mandela».
A cerimónia foi testemunhada por uma alta Representante da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), e pelo Conselheiro da Embaixada de Angola em Portugal, Henrique Assis, e teve como um dos pontos altos a observação de um minuto de silêncio em memória de proeminentes figuras históricas da cultura africana, a par de Nelson Mandela cuja data de nascimento foi assinalada nesse dia.
Um dos também homenageados foi o cónego José Pereira da Costa Frotta, sacerdote de São Tomé e Príncipe, pelo papel que desempenhou em Angola na década de 50. «O conego Frotta foi pároco do Santuário da Muxima, pároco da Igreja do Carmo, fundador da Escola da Missão Católica do Dondo e formador de figuras célebres da cultura e do nacionalismo», realçou a propósito o conhecido actor angolano Hoji Fortuna.
As apresentações foram feitas em dois diferentes painéis com destaque para os escritores Tomás Lima Coelho, Sedrick de Carvalho, Tazuary Nkeita, Hoji Fortuna, o editor João Rodrigues Ricardo, da Perfil Criativo, e ainda Mariana Caetano e Anete Caetano, filha primogénita e neta do escritor e etnólogo angolano Maurício Francisco Caetano, «Mafrano», respectivamente.
Além de reflexões sobre a investigação e recolha do património cultural angolano, desde séculos passados, o encontro de Lisboa permitiu um aceso debate sobre a origem dos povos Bantu e o papel de importantes investigadores ligados à antropologia cultural e à literatura, nascidos ou não em Angola, tais como Castro Soromenho, Carlos Estermann e Mafrano. A cerimónia estendeu-se entre as 18h00 e as 21h00, com a participação de académicos, escritores e outras figuras de destaque da sociedade angolana, luso-angolana e portuguesa.
Biblioteca Palácio Galveias recebeu um conjunto muito grande de leitores numa homenagem aos autores, escritores e poetas de Angola, mas também às culturas e em particular ao “etnólogo maior” Maurício Francisco Caetano
O aceso debate continuou na sala e nos corredores da Biblioteca Palácio Galveias
“Bem-Vindos” é um talk show com dois ou três convidados moderados por um(a) apresentador(a) e que abordam temas como educação, religião, família, lazer, ambiente, etc. Cada episódio terá rubricas de culinária, consultório, sugestões de leituras, eventos etc e ainda atuação de bandas, dançarinos, atores ou outros. O jornalista angolano José Soares Caetano apresentou os livros de Mafrano e e falou dos projectos editoriais e culturais futuros. O programa será transmitido na próxima quinta-feira, 25 de Julho de 2024.
Contagem decrescente para a apresentação da obra de Maurício Francisco Caetano “Os Bantu na Visão de Mafrano — Quase Memórias” volume I e volume IIem Lisboa, na Biblioteca Palácio Galveias a 18 de Julho, e na Casa Comum da Universidade do Porto a 9 de Agosto.
12/07/2024 — Na fotografia entrega de exemplares “raros” da cultura de Angola, publicados pela editora Perfil Criativo, à equipa da Biblioteca Palácio Galveias em agradecimento pelos eventos de divulgação da cultura de Angola que vamos realizar durante este Verão de 2024 na Biblioteca Palácio Galveias.
PRESS RELEASE: A colectânea «Os Bantu na visão de Mafrano – Quase Memórias», antropologia cultural, do escritor e etnólogo angolano Maurício Francisco Caetano, “Mafrano” (1916-1982), será apresentada ao fim da tarde do dia 18 de Julho de 2024, quinta-feira, na Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa, às 19H00. A apresentação dos dois primeiros volumes da obra está a ser rodeada de bastante expectativa pelo seu conteúdo e, sobretudo, pela sua ancestralidade.
A iniciativa tem como organizadores a editora Perfil Criativo | AUTORES.club e a família do autor já falecido.
Para a apresentação desta obra está a ser convidado Dom ZACARIAS KAMWENHO, arcebispo emérito do Lubango e Prémio Sakharov 2001, e autor do prefácio.
A colectânea póstuma «Os Bantu na visão de Mafrano» é uma obra póstuma, em três volumes e mais de 700 páginas sobre a ancestralidade, hábitos e costumes de uma faixa muito numerosa dos povos africanos. Inclui epígrafes como «Crónicas ligeiras», «Notas a lápis», «Episódios vividos», «Tertúlias» e outros textos e contos dispersos, compilados a partir de estudos e reflexões que o autor publicou em jornais e revistas de Angola, entre 1947 e 1982.
Em Africa, os povos Bantu espalham-se por 24 países e aproximadamente 200 grupos étnicos, incluindo a África do Sul, Angola, Botswana, Burundi, Camarões, nos Congos (Democrático e Brazzaville), Gabão, Lesotho, Moçambique, Quénia, Ruanda, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe.
A colectânea inclui temas como o uso do telégrafo, (o ngolokele), entre os povos bantu, desde tempos remotos; a escrita ancestral; a formação profissional; os matrimónios; a tradição política; os topónimos bantu e a sua lenda; a filosofia bantu sobre a morte e a origem do homem; relatos de Cabinda; hábitos e crendices alimentares, e outros temas sobre a antropologia, a arqueologia e o direito costumeiro.