No próximo Sábado, 15/06/2024, os nossos autores Sedrick de Carvalho e Tomás Lima Coelho vão estar na Feira do Livro de Lisboa entre as 15h00 e as 19h00, disponíveis para autografar a mais recente edição do livro Autores e Escritores de Angola 1642-2022.
No Sábado vai estar também o poeta Filipe J. D. Pereira disponível para autografar a obra original 3 em 1
A representante da editora Perfil Criativo na Feira do Livro de Lisboa é a editora/livraria Promobooks, está localizada no expositor D47.
O expositor D47 da Promobooks é o representante das edições da Perfil Criativo
Luís Gaivão é um homem do Sul, nascido em Angola. Na sua escrita gosta de aliar o texto ao desenho e é com humor que gosta de contar a História e as histórias. Nos últimos tempos tem-se dedicado a escritos mais académicos e neste programa traz-nos novas obras que nos falam do escritor angolano Manuel Rui e dos conceitos de colonialismo, colonialidade e epistemologia descolonial.
4/12/2023 — Lançamento oficial da obra “Angola e o Atlântico | Colonialismo, Colonialidade e Epistemologia Descolonial” (Ed. 2023), de Luís Gaivão, no Centro Nacional de Cultura, em Lisboa. A apresentação do livro ficou a cargo do Prof. Doutor Guilherme D’Oliveira Martins e o editor foi representado pelo escritor Tomás Lima Coelho.
Centro Nacional de Cultura
O Centro Nacional de Culturaé uma Associação Cultural de utilidade pública. Criado no dia 13 de maio de 1945 por um grupo de monárquicos e católicos de oposição ao regime, foi concebido como um “clube de intelectuais” para debate de ideias. Registou os seus estatutos em 1952.
Sempre com o objetivo da “defesa de uma cultura livre”, nos anos 60, sob a liderança de Sophia de Mello Breyner Andresen, Francisco Sousa Tavares, Gonçalo Ribeiro Telles, João Bénard da Costa e António Alçada Baptista, afirmou-se como um fórum democrático participado por intelectuais e criadores culturais.
Depois do 25 de Abril de 1974, sob o impulso da equipa liderada por Helena Vaz da Silva, iniciou uma nova fase, centrada na internacionalização e na valorização da cultura e do património, com atividades muito variadas e dirigidas a um público diversificado: “Passeios de Domingo”, ciclos de viagens culturais , cursos de formação e de divulgação, encontros internacionais, seminários, exposições, edições, concursos literários e artísticos, prémios e bolsas, atividades infantis, prestação de serviços culturais a escolas, empresas e grupos estrangeiros de visita a Portugal.
No século XXI, o CNC reforça a sua matriz identitária, valorizando a memória histórica, promovendo a criação contemporânea e fortalecendo o debate no plano da cultura e da cidadania ativa. Tem como grandes linhas de ação a defesa, divulgação e valorização do património cultural, com base numa noção integrada de território, comunidade, ambiente, património e turismo. No quotidiano, a sua ação pode resumir-se como uma política de “pôr em contacto”, “articular”, “fazer acontecer”.
A partir do bairro do Chiado em Lisboa, onde está instalado, inclui uma biblioteca e um café literário (Café no Chiado), desenvolve atividades e projetos. O Centro Nacional de Cultura é membro de redes internacionais e assegura a representação oficial da Europa Nostra em Portugal.
Está disponível para encomendas o segundo volume da coleção “Trabalhos Académicos”, uma obra de Luís Gaivão com o título “Angola e o Atlântico | Colonialismo, Colonialidade e Epistemologia Descolonial”, uma publicação da Perfil Criativo – Edições.
Na segunda metade do século XX e neste século, muitos outros pensadores sul-americanos e africanos vêm estudando o fenómeno diverso dos colonialismos no Sul e vêm conseguindo reatar os laços possíveis com as epistemologias e saberes ancestrais, onde o pensamento eurocêntrico não penetrou por completo.
O intuito deste livro é refletir sobre estes colonialismos no Sul, através de pensadores do Sul, cujas realidades são bem distintas dos colonialismos do Norte e ao pensar sobre o passado dos colonialismos ibéricos conhecer o que eles transformaram na História do Atlântico, particularmente, aqui, na de Angola.
No fundo, trata-se de colocar Angola e a sua História diante de si própria, e ajudar a descobrir a união entre o que passou e o que se vai passar, preenchendo com novos padrões societais (ecologia de saberes) os espaços vazios que a permanência colonial provocou, mas aproveitando dela a entrada na modernidade. Não a eurocêntrica, mas humana e natural, do Sul, do Atlântico e de Angola.