“Senhores do Sol e do Vento”: a grande epopeia angolana de José Bento Duarte

“Senhores do Sol e do Vento”: a grande epopeia angolana de José Bento Duarte

Reedição antecede o lançamento de “Primeira Travessia da África Austral”, no Padrão dos Descobrimentos

A reedição, em 2023, de Senhores do Sol e do Vento, de José Bento Duarte, devolve aos leitores uma das mais grandiosas narrativas sobre Angola e o encontro histórico entre África e Portugal. Publicado pela primeira vez há décadas e agora revisto e reeditado, o livro regressa como uma verdadeira saga da memória, um testemunho da convivência humana e da tenacidade com que os povos se enfrentaram, se influenciaram e se transformaram ao longo de quatro séculos e meio de História.

O nascimento de uma vocação literária

A génese de Senhores do Sol e do Vento remonta à infância do autor.

“A história deste livro começou num dia da minha infância, quando, folheando um semanário de banda desenhada, desemboquei de súbito numa fatídica floresta africana. […] Um militar português defendia com desespero a vida, assediado por ondas de guerreiros que lhe iam picando o corpo de lançadas profundas e presumivelmente fatais.”

Aquela imagem marcou José Bento Duarte para sempre. Décadas mais tarde, já adulto, reencontrou em Lisboa a publicação que inspirara o desenhador dessa cena, descobrindo que o episódio, verídico, se passara no Sul de Angola, junto ao rio Cunene, em 1904. O protagonista real, o tenente João Roby, tombara nas guerras contra os cuamatos, do grupo dos ambós.

Essa descoberta acendeu a centelha da investigação: “Quis então saber o que antecedera aquele recontro brutal e o que se lhe teria seguido”, escreve o autor. Entre alfarrabistas e arquivos, reuniu documentos raros e inéditos, compondo uma narrativa que abarca desde a chegada dos primeiros navios portugueses a Angola, em 1482, até à queda do último grande monarca angolano, em 1917.

Uma epopeia em sete partes

Com capítulos que vão de “Os Portões do Congo” e “A Fénix Portuguesa” a “O Massacre do Vau do Pembe” e “Contra Alemães e Cuanhamas”Senhores do Sol e do Vento percorre os caminhos do império e das resistências africanas, num arco temporal de quase meio milénio.

Mais do que um livro de História, é um retrato humano, povoado por heróis e vilões, governantes e guerreiros, missionários e sertanejos, europeus e africanos que, na paz e na guerra, “foram armando o destino na lenta toada dos anos”.

“A História são as Pessoas”, afirma o autor — e é essa humanidade profunda que faz desta obra uma leitura fascinante, de dramatismo e emoção, mas também de rigor e de verdade.

O fascínio por África e o fio da memória

Entre a evocação dos “aromas intensos e envolventes” do sul de Angola e o retrato das convulsões coloniais, José Bento Duarte compõe um fresco épico e sensorial sobre a “terra de que vim, mas onde ainda hoje estou, e onde jamais poderei deixar de estar”.

O livro é um tributo à Mãe África e às suas gentes, um testemunho de memória e pertença que ecoa muito além do contexto histórico: é uma reflexão sobre identidade, destino e fascínio, o mesmo fascínio que, segundo o autor, “em alguns portugueses se traduziu por uma espécie de hipnose sem remédio”.

Senhores do Sol e do Vento
Senhores do Sol e do Vento

Público-alvo

Senhores do Sol e do Vento é destinado a leitores que procuram compreender, com emoção e rigor , a longa e complexa relação entre Portugal e Angola.
É um livro para quem se interessa tanto pela História como pelas histórias das pessoas que a fizeram.

Leitores de História e de narrativa histórica

  • Interessados na História de Angola e da presença portuguesa em África.
  • Leitores que valorizam a reconstituição de episódios coloniais e militares (como o Massacre do Vau do Pembe, as campanhas do Cunene, ou as explorações do século XIX).
  • Público habituado a autores como Joaquim Veríssimo SerrãoJosé CapelaJ. M. Coetzee (no registo africano-literário), Rui de Pina ou Pepetela (no cruzamento entre história e ficção).

Académicos e estudantes

  • Historiadores, antropólogos e investigadores de temas africanos, coloniais ou pós-coloniais.
  • Docentes e estudantes universitários de História, Relações Internacionais, Estudos Africanos e Literatura Portuguesa e Lusófona.
  • Bibliotecas, centros culturais e instituições lusófonas interessados em documentação de memória histórica e fontes narrativas sobre Angola.

Leitores de literatura de viagem e aventura

  • Admiradores de grandes epopeias humanas e geográficas, comparáveis a Os Sertões (Euclides da Cunha), Coração das Trevas (Joseph Conrad) ou A Missão (Roland Joffé).
  • Leitores atraídos pela dimensão épica e sensorial da escrita, pelos retratos de personagens heroicas e pelas descrições das paisagens africanas.

Comunidades da diáspora angolana e luso-africana

  • Leitores em Portugal, Angola, Brasil e comunidades lusófonas que procuram compreender as suas raízes históricas e culturais.
  • Pessoas ligadas à memória familiar colonial e pós-colonial, que reconhecem nas páginas de Bento Duarte uma reconstrução identitária e afetiva.

Público geral com interesse em cultura e identidade

  • Leitores que apreciam narrativas históricas com profundidade emocional, combinando erudição e humanidade.
  • Pessoas atraídas pelo fascínio de África e pela ideia de descoberta interior através da história dos povos.
A primeira Travessia da África Austral
A primeira Travessia da África Austral

Uma nova travessia

A reedição de Senhores do Sol e do Vento anuncia simbolicamente a chegada de uma nova etapa na obra de José Bento Duarte: o lançamento de “Primeira Travessia da África Austral”, que terá lugar na próxima quarta-feira, no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa.

Se Senhores do Sol e do Vento percorre o passado de Angola e do império português, Primeira Travessia da África Austral abre o horizonte para uma viagem contemporânea, a primeira travessia terrestre documentada do continente austral. Juntas, as duas obras formam um díptico literário sobre a aventura humana em África, o encontro de culturas e a persistente busca por compreender o continente e o seu papel no destino comum da humanidade.

Primeira Travessia da África Austral, de José Bento Duarte
Primeira Travessia da África Austral, de José Bento Duarte
A Primeira Travessia da África Austral
A Primeira Travessia da África Austral

Vídeo 1 – «Primeira Parte – Encontro com José Bento Duarte» (YouTube)

Resumo:

  • O autor começa por apresentar a 3.ª edição do seu livro Senhores do Sol e do Vento, subtitulado Histórias verídicas de Portugueses, Angolanos e outros Africanos
  • Ele explica a gênese pessoal da obra: recorda o episódio de infância, ao folhear uma revista de banda-desenhada, numa floresta africana, onde viu o militar português assediado por guerreiros, esse choque deu o pontapé inicial para a investigação subsequente.
  • Descreve como mais tarde, em Lisboa, encontrou uma publicação antiga que serviu como fonte e percebeu que o combate dera-se no sul de Angola, junto ao rio Cunene, e envolvia guerreiros cuamatos/ambós.
  • Aponta o âmbito da obra: não apenas o episódio isolado, mas uma travessia histórica dos portugueses em Angola entre 1482 e 1917, explorando o fascínio português por África, as resistências africanas, e a construção da presença colonial.
  • Faz referência aos temas centrais do livro: a presença portuguesa, o embate cultural, a conversão militar e missionária, as expedições, confrontos e pactos, e o modo como “Portugal conheceu e coexistiu com Angola”. 
  • Termina esta parte com reflexões pessoais e afetivas: as raízes do autor no sul de Angola, as memórias de “aromas intensos e envolventes, (…) transportadas nas abas do vento” daquele território, e a pergunta sobre o que fica da “terra de que vim” e dos seus povos.

Vídeo 2 – «“Encontros e Desencontros de Culturas” – Segunda Parte» (YouTube)

Resumo:

  • Nesta segunda parte, o foco desloca-se para a dimensão cultural e de inter-relação entre povos — o título do vídeo refere-se a “Encontros e Desencontros de Culturas”.
  • José Bento Duarte reflete sobre as interações entre portugueses e africanos (especificamente angolanos) ao longo do período colonial: alianças, conflitos, trocas simbólicas, resistências e assimilação.
  • Ele aborda como a presença portuguesa em Angola envolveu não só a força militar e administrativa, mas também a missão religiosa, a economia, a colonização do interior, as fronteiras construídas “a ferro e fogo”, e os impactos sobre as sociedades locais.
  • Discute o fenómeno de “colonialismo cultural”: como portugueses foram hipnotizados pelo fascínio de África e como isso se traduziu em projetos de domínio, mas também em convívios, mestiçagens, influências recíprocas.
  • Alerta para os “desencontros”: os equívocos, as injustiças, as resistências africanas e o legado complexo que permaneceu, não só em termos físicos ou materiais, mas em termos de identidade, memória e consequências para hoje.
  • Finaliza esta parte com uma chamada ao leitor para que reconheça, no passado, não apenas datas e batalhas, mas “viveres, sentimentos e atitudes” desses tempos, e para que olhe para Angola e para a sua história com empatia e profundidade.

Peregrinos da Eternidade: O primeiro capítulo da grande trilogia histórica de José Bento Duarte

Peregrinos da Eternidade: O primeiro capítulo da grande trilogia histórica de José Bento Duarte

A reedição revista do clássico antecede o lançamento de “A Primeira Travessia da África Austral”, a 29 de outubro de 2025

Lisboa —Perfil Criativo | AUTORES.club apresenta a reedição revista e atualizada (2023) de Peregrinos da Eternidade — Crónicas Ibéricas Medievais (Como nasceu a dinastia que lançou Portugal no Mundo), de José Bento Duarte, obra fundamental que abre a trilogia histórica do autor sobre as origens e as projeções da identidade luso-africana.
O relançamento desta obra antecede a chegada, no próximo 29 de outubro, do seu novo livro, A Primeira Travessia da África Austral, completando um arco narrativo que liga Portugal medieval ao surgimento histórico de Angola.

A trilogia da alma luso-africana

Segundo o autor, os três títulos formam uma linha contínua da História e devem ser lidos nesta ordem:

  1. Peregrinos da Eternidade — As raízes da nação portuguesa e o nascimento da dinastia de Avis;
  2. A Primeira Travessia da África Austral — A epopeia das primeiras ligações humanas e culturais entre o litoral e o interior do continente africano;
  3. Senhores do Sol e do Vento — A História de Angola, contada através de encontros, conquistas e memórias partilhadas.

“Trata-se de uma viagem que começa nas margens do Mondego, passa pelos reinos da Ibéria medieval e atravessa o oceano até ao coração de África”, explica José Bento Duarte.

Um clássico redescoberto

Publicado originalmente em 2003, Peregrinos da Eternidade regressa agora em edição revista pelo autor, enriquecida por novas notas e referências. O livro parte do episódio trágico da morte de Inês de Castro e percorre as cinco décadas que antecedem a batalha de Aljubarrota, num retrato vibrante da Península Ibérica do século XIV.
Através de 55 crónicas rigorosas e cativantes, o autor reconstitui o nascimento da 2.ª dinastia portuguesa e a emergência de um sentimento de nação, mostrando como o impulso peninsular viria a projetar-se nas descobertas e na expansão atlântica.

Um olhar humanista sobre o poder e a história

Mais do que um ensaio histórico, Peregrinos da Eternidade é uma viagem literária pelas paixões e contradições dos homens e mulheres que moldaram Portugal.
Nas palavras da historiadora Carla Varela Fernandes, a obra “não é um romance histórico, mas lê-se como um, ou melhor, como um romance muito bem escrito”, sublinhando “a reflexão crítica e o humanismo que iluminam cada página”.

Senhores do Sol e do Vento
Senhores do Sol e do Vento

Sobre o autor

José Bento Duarte nasceu em Moçâmedes, no sul de Angola. Licenciado em Economia pela Universidade do Porto, foi docente na Universidade de Luanda antes e depois da independência do país. É autor de várias obras que exploram os laços históricos entre Portugal e Angola, como Senhores do Sol e do Vento — Histórias Verídicas de Portugueses, Angolanos e Outros Africanos e A Primeira Travessia da África Austral (Ed. 2025).
A sua escrita alia rigor historiográfico, profundidade analítica e narrativa literária, ligando as dimensões peninsular e africana da história comum dos povos lusófonos.

Primeira Travessia da África Austral, de José Bento Duarte
Primeira Travessia da África Austral, de José Bento Duarte
A Primeira Travessia da África Austral
A Primeira Travessia da África Austral

“Se o possível se faz todos os dias… tentemos o impossível!”

“Se o possível se faz todos os dias… tentemos o impossível!”

Lançamento Oficial – Ensaios I, de Eugénio Costa Almeida
Biblioteca Palácio Galveias
3 de setembro, 20h00

No próximo dia 3 de setembro, às 20h00, a Biblioteca Palácio Galveias acolhe o lançamento oficial de Ensaios I, de Eugénio Costa Almeida.

A obra reúne uma seleção de textos, conferências e intervenções entre 2007 e 2018, abordando temas centrais da política, economia e sociedade africanas, bem como o papel da diáspora e da lusofonia. Trata-se de uma reflexão crítica e académica, mas também profundamente comprometida com o futuro.

O surpreendente prefácio é assinado pelo sociólogo Celso D. J. Malavoloneke, que sublinha a singularidade do olhar do autor — um “voo de humbihumbi antropológico”, capaz de cruzar rigor académico com uma visão enraizada na experiência angolana e na vivência da diáspora.

Eugénio Costa Almeida, académico e investigador, é uma das vozes mais atentas às dinâmicas africanas contemporâneas, com uma obra que se distingue pelo equilíbrio entre análise científica e intervenção cívica.

Uma oportunidade para conhecer, refletir e dialogar sobre os caminhos de Angola, de África e do espaço lusófono no século XXI.

Colecção Estudos
Ensaios I, integrado na colecção Estudos

Edição digital revela como o crash de 1929 adiou a autonomia de Angola

Edição digital revela como o crash de 1929 adiou a autonomia de Angola

PRESS RELEASE — AGOSTO 2025 (informação em actualização)

Depois do sucesso da edição em papel publicada em 2020, a editora Perfil Criativo | AUTORES.club apresenta agora a edição digital do livro As Contas da República (1919-29) e os Anos Loucos de Wall Street, disponível durante o mês de Agosto de 2025.

O ensaio do jornalista Álvaro Henriques do Vale liga, com uma abordagem inovadora e documentada, os bastidores financeiros da Primeira República Portuguesa ao colapso da Bolsa de Nova Iorque em 1929, e revela como esse evento global teve impacto direto no adiamento da autonomia de Angola, contrariando as recomendações da Sociedade das Nações.

Através de uma investigação minuciosa, o autor revela a fragilidade das finanças públicas portuguesas no pós-guerra, a especulação do Banco Nacional Ultramarino nos mercados internacionais e a pressão externa sobre os territórios ultramarinos. Figuras como Norton de Matos, Cunha Leal, Salazar, Roosevelt ou Keynes cruzam-se numa narrativa densa, que combina economia, diplomacia e geopolítica, abrindo novas perspectivas sobre o papel de Angola nas estratégias das potências ocidentais.

Com a edição digital agora acessível ao grande público internacional, esta obra volta a estar no centro do debate histórico, económico e político sobre o colonialismo português e os fatores internacionais que moldaram o século XX.

Sobre o autor

Álvaro Henriques do Vale é jornalista, investigador e autor com vasta obra dedicada à história contemporânea portuguesa, com especial enfoque nos temas da economia, colonialismo e relações internacionais. Ao longo da sua carreira, tem-se debruçado sobre os bastidores financeiros e diplomáticos da República Portuguesa e do Império Colonial, revelando interligações pouco exploradas entre os acontecimentos globais e as decisões políticas nacionais. É autor, entre outras obras, de Do Mapa Cor-de-Rosa à Europa do Estado Novo, e tem contribuído com estudos que cruzam a análise macroeconómica, a geopolítica e a história institucional. O seu trabalho destaca-se pela abordagem crítica e pelo rigor documental, tornando-o uma referência no estudo da história económica e colonial portuguesa do século XX.

Distribuição

A nova edição digital (apenas em língua portuguesa) estará disponível nas principais plataformas online:

África do Sul: (disponível em Agosto de 2025)

Alemanha: (disponível em Agosto de 2025)

Argentina: (disponível em Agosto de 2025)

Brasil: (disponível em Agosto de 2025)

Canadá: (disponível em Agosto de 2025)

EUA: (disponível em Agosto de 2025)

Espanha: (disponível em Agosto de 2025)

Japão: (disponível em Agosto de 2025)

Coreia do Sul: (disponível em Agosto de 2025)

Portugal: (disponível em Agosto de 2025)

Reino Unido: (disponível em Agosto de 2025)

Rússia: (disponível em Agosto de 2025)

As Contas da República (1919-29) e os Anos Loucos de Wall Street
As Contas da República (1919-29) e os Anos Loucos de Wall Street

Edição impressa:

Bertrand

Wook

FNAC

PromoBooks

AUTORES.club

Dom Zacarias Kamwenho dedica jubileu a Mafrano

Dom Zacarias Kamwenho dedica jubileu a Mafrano

Lubango, 15 de Novembro de 2024 – O arcebispo emérito do Lubango, autor do prefácio da colectânea póstuma «OS BANTU NA VISÃO DE MAFRANO – QUASE MEMÓRIAS» e Prémio Sakharov 2001, Dom Zacarias Kamwenho, endereçou na tarde desta sexta-feira, dia 15 de Novembro, uma curta mensagem à família de Maurício Francisco Caetano, “Mafrano”, na qual afirma que o seu jubileu também é de Mafrano.

Dom Zacarias Kamwenho, que no próximo dia 23 de Novembro comemora cinquenta anos como bispo, escreveu o seguinte: «(…) Meu Jubileu é também do Mafrano, pois, vivemos juntos esses 50 anos de episcopado», ao referir-se ao escritor e etnólogo angolano, Maurício Francisco Caetano, seu amigo.

Mafrano, recorde-se, recebe a titulo póstumo, na noite desta sexta-feira, no HCTA, em Luanda, o Prémio Nacional de Cultura e Artes 2024 na modalidade de Ciências Humanas e Sociais, em reconhecimento do «legado vital para a compreensão, preservação e valorização das culturas tradicionais angolanas», segundo foi anunciado pelo júri deste certame.

Projectada em três tomos, a colectânea póstuma de Mafrano sobre a Antropologia Cultural Bantu teve o seu primeiro volume apresentado, curiosamente, na cidade do Lubango, em Abril de 2022, por Dom Zacarias Kamwenho, que semanas mais tarde, a 14 de Maio, deslocou-se a Luanda para uma cerimónia similar que teve lugar na Universidade Católica de Angola (UCAN).

A 25 de Julho de 2023, foi a vez de o volume II desta obra ser lançado na cidade de Luanda pelo Presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), Dom José Manuel Imbamba, enquanto que a publicação do terceiro e último volume está a ser aguardada para «muito em breve», segundo a família do autor.

África Agora: “É preciso rever a verdade histórica sobre a escravatura” Jonuel Gonçalves, académico e autor

África Agora: “É preciso rever a verdade histórica sobre a escravatura” Jonuel Gonçalves, académico e autor

No programa da Voz da América (VOA), África Agora, de 24 de Maio de 2024, revisitou a história da escravatura e abordou as reparações às nações africanas, tendo por base as recentes declarações do Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.

“Temos que pagar os custos (…) há ações que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isso.” O programa “África Agora” abordou o tema com o economista, jornalista, autor e professor universitário angolano, Jonuel Gonçalves.

O África Agora é um espaço que dá voz às preocupações públicas com especialistas convidados na Voz da América.