Categoria em Actividades 2022

Viajantes procuram informações sobre a República de Angola

Viajantes procuram informações sobre a República de Angola

O livro de crónicas de Sandra Poulson, “Tambwokenu – Viagens Pela Minha Terra” (Ed. 2019), tem recebido uma atenção especial, na Feira do Livro do Porto, dos viajantes residente na cidade invicta. Fechada ao turismo nas últimas décadas a República de Angola tem seduzido a atenção de potenciais turistas nos livros em exposição neste importante festival literário de Portugal.

Sobre este livro no prefácio o escritor Pepetela afirma que a autora apresenta um filme de Angola, nas suas paisagens deslumbrantes e nas suas gentes hospitaleiras.

homenagem aos Autores, Escritores e Poetas de Angola

homenagem aos Autores, Escritores e Poetas de Angola

Hoje, 31 de Agosto, na Feira do Livro do Porto é dia de homenagem aos Autores, Escritores e Poetas de Angola. O encontro está marcado com o Livro do Dia, “Autores e Escritores de Angola (1642-2018)“, de Tomás Lima Coelho, que tem um desconto especial de 40%. Com esta obra inédita nos Países de Língua Oficial Portuguesa podemos descobrir milhares de livros e escritores especiais como José da Silva Maia Ferreira (1827-1881), Agostinho Neto (1922-1979), Uanhenga Xitu (1924-2014) e Alda Lara (1930-1962).

No nosso pavilhão (76) todos os livros estão disponíveis com descontos de 5% a 50%, uma oportunidade única para todos os curiosos da cidade invicta, que nos jardins do Palácio de Ferro, junto à Capela Carlos Alberto, podem descobrir uma Angola muito diferente da que é apresentada na televisão.

“Egosismo” de Orlando Castro na Biblioteca Almeida Garrett (convite)

“Egosismo” de Orlando Castro na Biblioteca Almeida Garrett (convite)

Lançamento do livro de poemas “Egosismo” (Ed. 2022), de Orlando Casto, no próximo Domingo, 4 de Setembro 2022, às 19h45.

A Biblioteca Municipal Almeida Garrett é uma biblioteca pública situada nos Jardins do Palácio de Cristal, na freguesia de Massarelos, na cidade do Porto, Portugal. O edifício, da autoria do arquitecto José Manuel Soares aloja, para além da biblioteca, uma galeria, uma cafetaria com esplanada e um pequeno auditório.


PREFÁCIO | Eugénio Costa Almeida (ou Lobitino Almeida N’gola)

Quando o poeta é livre como o catuituí, nada há que o engaiole…*

Diz o adágio popular que de poetas e loucos todos temos um pouco. Eu acrescentaria de poetas, de loucos e de projectistas, na realidade além de tudo termos um pouco, também todos somos pouco realistas.


As nossas realidades estão sempre para além do que é convencionalmente definido como normal. Caminhamos sonhadores na lua, navegamos indolentes nas ondas marinhas dos nossos pensamentos, planamos nas vagas livres do vento. Ou seja, de facto, somos loucos, mas…


Somos loucos, porque queremos sempre mais e melhor o impossível, no que a verdade mostra, na maioria dos casos, ser impraticável, inexequível; como projectistas, nem sempre – em muitas vezes, nunca – conseguimos transmitir e reproduzir, convenientemente as nossas, para alguns estapafúrdias, ideias; como poetas, não raramente, somos pouco levados a sério porque brincamos com as palavras, fazemo-las dançar e misturamos a realidade concreta com a emoção afectiva, por vezes, dolorosa.


Por isso – e a culpa, uma grande parte da culpa do que nas palavras sou, é dele – me senti tanto honrado, como à vontade, para prefaciar esta obra de Orlando Castro.


Não vou me alongar muito sobre quem é – ou na lírica, mas não romântica, definição de José Filipe Rodrigues continua a ser, – Orlando Castro. Direi que a escola lhe disse que, se porfiasse, jornalista seria. Mas Orlando não quis ser só isso: ele é poeta e dramaturgo, pensador livre sem pensos para curar ou calar, jornalista firme nas ideias e nas convicções. Mas também, alguém que tem dado a mão e lançado nas acéticas páginas brancas de muitas folhas muita gente, Angolanos, principalmente ainda que não unicamente, que procuravam ser escritores.


Tem sido um Kamba que, alguns muitos, se acoitaram na sua simpatia, no seu companheirismo, no seu saber e, depois, se esqueceram de retirar as pedras que ele, como todos nós, foi encontrando ao longo deste seu sinuoso caminho que a vida lhe concedeu.


Alguns, muitos – embora Orlando Castro nunca o mostre claramente e nunca os denunciou –, não só não lhe tiraram as tais pedras no caminho como ainda ajudaram a montar mais pedras que lhe atulhassem essa vereda da vida.


Só que os poetas têm uma virtude, para muitos estranha, para outros, incompreensível, para outros mais, esotérica: as pedras no caminho não são escolhos, mas partes de uma via que nos fortalece e nos torna melhores entendedores das “loucuras”, do “farol”, da “desleixação” que – eternamente – “fecunda” o poeta, como Orlando Castro nos mostra no seu poema “Poeta” inserido na primeira parte da obra.


Orlando Castro tenta nos caracterizar a sua poesia, principalmente aquela que vem do seu mais profundo sentimento de Angolanidade, como se de um moderno bardo se cuidasse que canta as profundas mágoas que se adivinhavam, à época – como adiante perceberão –, na História nacional.


O seu primeiro livro de poesia, escrito e publicado na sua, então, Nova Lisboa – Huambo –, em 1975, intitulado “Algemas da Minha Traição” – que mereceu um louvor de um dos membros do então Colégio Presidencial do Governo de Transição, José Ndele, conforme se pode constatar pelo fac-simile da página 6 [a confirmar, posteriormente pelo editor] – mostrava já o que Orlando Castro previa, como todos nós que amamos o nosso País o sentíamos: Angola tinha entrado num perigoso vórtice que iria mudar a vida de muitos.


Mas, Orlando Castro, tal como todos os que sentem Angola como a proteína indispensável para uma boa e correcta fluidez sanguínea, sentia que teria, ou poderia vir a ter, a necessidade de procurar paragens, outros chãos, de certa forma agrestes – sempre que de nós saímos, / em nós nos enfermamos, / nos desconformamos, / e outros chãos nos achacam (inédito ) –, para não calar o sentimento que nele crescia de trovar o chão-pátrio onde o sol é mais forte, o vento mais longe as loas leva e a chuva mais pura a vida torna, na esperança de, como António Agostinho Neto cantou, Às casas, às nossas lavras / às praias, aos nossos campos / havemos de voltar. Porque, como Tomaz Vieira da Cruz escreveu, cantando a nossa Angola, esta é Jardim que é sol em cada flor selvagem, / Jardim que é febre em cada fruto amargo”! / E as flores dessas montanhas aromáticas, / céus e paisagens dramáticas, / são iluminuras / de apagadas criaturas / sepultadas nos caminhos / por onde a raça existe para além desses caminhos. / Caminhos que são almas legionárias / marcando novos trilhos…


E foi o que Orlando Castro procurou, fez, escreveu no período de 1975 a 1980 e que agora nos dá a ler. Com a devida vénia a Jorge Dario Santos Lapa, em comentário ao livro de Óscar Ribas, Misoso, “trata-se de um documento muito pessoal e cheio de valor sócio-cultural e até histórico” como se poderá ler nas cerca de 180 páginas que compõe o seu, e, em breve, nosso “Egosismo”.


A obra está dividida em duas partes e temporalmente compila toda uma colectânea de poemas que escreveu nos primeiros anos do seu – e ainda inacabado – nomadismo por terras lusitanas.


São versos, são carmes, que cantam e desafiam o seu mais íntimo ser, os seus mais profundos e introspectivos neuro-alvéolos, num desencadeamento livre, mas não desocasionados, são fluidos, mas não esconsos, são livres, mas não despendidos.


São versos, são poemas, que nos transportam para uma realidade dura e crua onde o autor sentiu que um terrível abalo lhe transmitiu uma nova verdade mais desnuda, mais desapiedada, mais neo-real. Tão real como na ode “Arco-íris do desterro” em que o autor descanta Vou sorrir, para ti bonina violeta, / No lídimo rosa do vento / Vou erguer meu roxo punho; / Soprar a bonómica laranja corneta, / Chorar a branca alegria, sem talento / Da guerra, bélica negra sem cunho.


Apesar de Orlando Castro temer – não esqueçamos, recordo, qual o período temporal a que esta obra se reporta – que o seu e nosso País entrasse, como trovoa no poema “Angola desespero” onde Filhos dolentes / Sem braços / Chorando; / Mães descrentes / Sem passos, / Orando. também se encanta na temperança e na esperança de um horizonte longínquo que o pólen derramado haveria de fazer florir numa Angola mais livre, mais fraterna, mais cristalina, mais próspera como se infere nestas primeiras estrofes do poema “Não chores poeta” Porque choras poeta / Que vagueias na minha rua / Lacrimejando o odor de uma fonte; / Diz-me qual a tua meta, / Amemo-nos como uma nuvem nua / Que se fecunda no pólen do horizonte.


Refirmando pelo eterno princípio da palavra, é a doce loucura do poeta que nos faz caminhar sonhadores pelo platinado luar, navegar indolentes nas ondas marinhas das nossas ideias, planar pelas desocupadas frívolas noites do vento livre que nos permite, ainda que sem perder o são sentido linear de um bom e claro trilho, estar desperdido da realidade e temperado na preservante vontade de nada deixar esmorecer.


Como escreveu aquele que alguns consideram o maior poeta romântico britânico William Wordsworth (1770-1850) – poeta, não escritor lato senso, que este é, como comummente é reconhecido, William Shakespeare (1564-1616), – no poema “O Carvalho de Guernica”, Como podes florir em tempos tais? / Que esperança o Sol te traz, ou que alegria? / São-te trazidas pela maresia, / Ou por leves orvalhos matinais? / Benvindo seja o golpe que em ti caia, / E em terra alongue a tua fronde imensa, / Se nunca mais, à sua sombra densa, ou seja, Orlando Castro não tendo a perene idade do secularíssimo carvalho, onde os Reis Católicos, Fernando TII e Isabel, de Espanha, prometeram, em Guernica, em 1476, que Biscaia veria os seus foros sempre respeitados, é todavia, um Mais Velho respeitado não só pela sua principal arte profissional, o Jornalismo, como pela poesia nos continuou a transmitir após este período temporal que o “Egosismo” nos transmite.


Como depois de um cataclismo natural, vem sempre a bonança e a fruição temperadas com os viridantes frutos da engenhosidade humana, espero – esperamos – que emerja uma nova obra complementar ao “Egosismo” porque, e como referia Orlando Castro sobre o seu primeiro “fruto” das florestas da província do Huambo, “Algemas da Minha Traição”, que para ele, valia o que valia, mas, sobretudo, mostrava que nunca há comparação “entre o que se perde por não tentar e o que se perde por fracassar”.


Até lá, porque esta obra não irá fracassar, desbravemo-la como se pelas chanas Angolanas penetrássemos esquecidos do tempo e embalados pelos alegres e sonoros chilreios do catuituí.

* Eugénio Costa Almeida (ou Lobitino Almeida N’gola) Investigador académico, ensaísta, escritor e poeta (nas horas vagas, quando as há…) Algures nos aromas atlânticos em 20 de Dezembro de 2021

Feira do Livro do Porto 2022

Feira do Livro do Porto 2022

26/08/2022 — Regresso das nossas editoras à Feira do Livro do Porto, nos jardins do Palácio de Cristal, com a visita do Presidente da República de Portugal, Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa, que revelou no nosso pavilhão (76) um interesse especial pelos livros de autores de Angola, tendo adquirido uma generosa colecção de livros. De partida para Luanda para participar no funeral do Presidente José Eduardo dos Santos, o Presidente de Portugal revelou à Comunicação Social presente uma grande paixão pelo Livro.

Palácio de Cristal recebe grande festival literário

Palácio de Cristal recebe grande festival literário

As editoras Alende (Angola), Perfil Criativo (Portugal), Elivulu (Angola), Panguila – Niterói (Brasil), Livraria Kiazele (Angola), Centro Documental Tomkiewicz (Portugal) vão estar representadas na Feira do Livro do Porto, entre 26 de Agosto e 11 de Setembro de 2022, pela AUTORES.club (Pavilhão 76).

A Feira do Livro do Porto, fundada em 1930, é desde 2014 organizada pela Câmara Municipal do Porto e decorre anualmente nos Jardins do Palácio de Cristal.

Mais uma vez a AUTORES.club terá disponível para os leitores da cidade invicta a maior representação de Autores, Escritores e Poetas de Angola. Os nossos descontos vão de 5% a 50%, uma oportunidade única a não perder na Feira do Livro do Porto.

Hoje, 26 de Agosto, os Livros do Dia da Feira são do escritor Jonuel Gonçalves “Economia e poder no Atlântico Sul. África do Sul | Angola | Argentina | Brasil” (Ed. 2022) e “E agora quem avança somos nós – Romance” (Ed. 2022).


FEIRA DO LIVRO DO PORTO 2022

26 AGOSTO — 11 SETEMBRO

Jardins do Palácio de Cristal

HORÁRIO

SEG A QUI 12H — 21H
SEX 12H — 23H
SÁB 11H — 23H
DOM 11H — 21H                  

LOTAÇÕES E BILHETES

ATIVIDADES NO AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL ALMEIDA GARRETT

Entrada gratuita sujeita a levantamento de bilhete no Balcão de Informações da BMAG, 1h30min antes do início da atividade. Entrega limitada a dois bilhetes por pessoa, até à lotação da sala.

Lotação Auditório: 186 lugares mais 4 lugares reservados a mobilidade condicionada.

TERREIRO DA CASA DO ROSEIRAL

Entrada gratuita.

Número de lugares sentados: 150

CONCHA ACÚSTICA

Entrada gratuita.

Número de lugares sentados: 150

LAGO DOS CAVALINHOS

Entrada gratuita.

Número de lugares sentados: 150

EXTENSÃO DO ROMANTISMO

(TERREIRO)

Entrada gratuita.

Número de lugares sentados: 300

Ler com liberdade!

Ler com liberdade!

A Leitura e a Liberdade são os desígnios das publicações da Elivulu, fundada em Angola, em Junho de 2019, pelo jornalista e ativista pelos direitos humanos, Sedrick de Carvalho. É uma editora independente e generalista, ciente da responsabilidade social e cultural do trabalho editorial. Segundo o seu responsável é um empreendimento em permanente evolução que prima pelo rigor e qualidade das suas obras.

Os seus livros estão disponíveis em Angola e Portugal. Podem facilmente ser encomendados para qualquer parte do mundo.

Os livros publicados pela editora vão estar disponíveis na Feira do Livro do Porto de 26 de Agosto a 11 de Setembro de 2022, no stand 76 da AUTORES.club. A Feira do Livro do Porto vai funcionar em 2022 no seguinte horário: abertura de segunda a sexta-feira, às 12h00; abertura aos sábados e domingos, às 11h00; encerramento de domingo a quinta-feira, às 21h00; encerramento às sextas-feiras e sábados, às 23h00 e está localizada nos jardins do Palácio de Cristal, junto ao pavilhão Rosa Mota, na cidade do Porto.

E agora quem avança somos nós

E agora quem avança somos nós

Três editoras independentes, Panguila – Niterói (Brasil), Elivulu Editora (Angola) e Perfil Criativo – Edições (Portugal), todas iniciativa de angolanos instalados em três metrópoles de três continentes, Niterói no Rio de Janeiro, Luanda e Lisboa, avançam com uma parceria editorial criando a “Coleção Tricontinental“.

O objectivo é partilhar nos três países, Angola, Brasil e Portugal, uma colecção de livros de ficção e não ficção, de autores de língua portuguesa dos três continentes.

O primeiro volume estará disponível em Lisboa, a 5 de Agosto, no Rio de Janeiro, a 10 de Agosto (encomendas no Brasil: (+55 21) 991.889.312) e em Luanda depois da eleições.

Com o título “E agora quem avança somos nós” (Ed. 2022), é um romance de Jonuel Gonçalves que esgrima a ideia de que raça é máscara.

Na Feira do Livro do Porto os livros do nosso autor Jonuel Gonçalves, “E agora quem avança somos nós” (Ed. 2022), e “Economia e Poder no Atlântico Sul. África do Sul | Angola | Argentina | Brasil“ (Ed. 2022) vão ser “Livro do Dia”, a 3 de Setembro de 2022 (Sábado).

Disponível para encomenda em www.AUTORES.club

Igreja católica aclama tratado da História

Igreja católica aclama tratado da História

20/07/2022 Luanda — Os arcebispos e bispos diocesanos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe receberam o professor catedrático e investigador de História de Angola, Carlos Mariano Manuel, e aplaudiram a sua monumental obra com o título “Angola: desde antes da sua criação pelos portugueses até ao êxodo destes por nossa criação”, volume I, II e III.

Durante o encontro com os ilustres membros da CEAST foram trocados conhecimentos e pontos de vista entre os participantes, tendo sido um momento inédito de celebração do secular engajamento da igreja, no âmbito da promoção da ilustração e valorização cultural das comunidades em Angola. Os membros da igreja mostraram-se regozijados pela originalidade da obra de História de Angola ter sido elaborada por um autor nativo originário e sob uma perspectiva epistemológica endógena e dissociada de pressupostos eurocêntricos ou localismos e conveniências circunstanciais.


26/07/2022 Luanda — O monsenhor Dom Giovanni Gaspari, núncio apostólico em Angola (representante diplomático permanente da Santa Sé), recebeu duas colecções do tratado de Historia, “Angola: desde antes da sua criação pelos portugueses até ao êxodo destes por nossa criação”, entregues pelo autor, Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel, e destinadas ao Santo Padre e à famosa biblioteca do Vaticano, em homenagem ao papel desempenhado pela igreja Católica na evangelização e ilustração dos povos de Angola, bem como da participação da congregação dos sacerdotes da Companhia de Jesus na fundação de Angola.

Surpreendido pela qualidade da obra, Dom Giovanni Gaspari manifestou-se, em nome próprio e em nome de Sua Santidade o Papa Francisco, bastante regozijado tendo enfatizado o valor da obra recentemente publicada, enaltecendo a relevância da obra também para os países das regiões central e austral de África e para as relações entre a Europa, o Vaticano e África.

Livro de Mafrano chega a Ndalatando

Livro de Mafrano chega  a Ndalatando

O livro “Os Bantu na visão de Mafrano” será apresentado no próximo dia 23 de Julho, 11h00, na Casa da Juventude de Ndalatando, capital da província do Cuanza-Norte.

Autor: JORNAL DE ANGOLA (21/07/2022)

A iniciativa está a ser apoiada pela Direcção Provincial da Cultura que pretende receber a obra de Mafrano como a de um “filho insigne do Cuanza-Norte” a quem o arcebispo emérito do Lubango, Dom Zacarias Kamuenho, chamou de “O antropólogo maior!”.

Maurício Francisco Caetano, o autor desta obra, nasceu na cidade do Dondo aos 24 de Dezembro de 1916 e fez os seus estudos no Seminário do Sagrado Coração de Jesus em Luanda.

Já adulto, o autor regressou à sua província natal, trabalhando como funcionário dos Serviços de Fazenda e Contabilidade nas cidades de Ndalatando e Golungo Alto, entre os anos 50 e 70, além de outros pontos de Angola como o Cuanza-Sul, Cabinda, Uíge e na região dos Dembos.

Com a independência de Angola, em 1975, incorporou-se no Ministério das Finanças, em Luanda até à sua morte  em Julho de 1982.

O livro “Os Bantu na visão de Mafrano” foi editado pela família do autor a partir de textos dispersos no Jornal católico “O Apostolado”, entre os anos 1957 e 1982, e faz parte de uma colectânea a ser publicada em três volumes. A obra foi lançada em Luanda no passado dia 14 de Maio.

Prosélito Dala, director adjunto da Casa da Juventude de Ndalatando, na imagem acima, é um dos organizadores da homenagem a Maurício Caetano, que coincide com os 40 anos do seu passamento físico (1916-1982)
Cuanza-Norte

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