A Voz e o Som de Ébano de Lhé-Lhé Galiano

A Voz e o Som de Ébano de Lhé-Lhé Galiano

POR GABRIEL BAGUET JR

Escrever é simultaneamente tão profundo e gerador de contentamento, como é igualmente triste quando as circunstâncias das perdas de uma vida que conhecemos por narrativas de tantas Memórias vividas e partilhadas sai da Vida e do alcance do nosso seio fisico e nosso Olhar quotidiano fica a Saudade permanente, mas o acumular agregador de todas as vivências. Nesta reflexão de Vida e de opinião sentida falo do Parente, do Amigo de Infância e Juventude, do Colega dos Tempos do Liceu, dos Tempos familiares, da vivencia pessoal e familiar vivida, mas dos jogos de basquetebol sob a orientação do histórico treinador Mário Palma a par das de outras Historias igualmente marcantes para descrever um Ser Humano bom, fraterno, entendedor de diferenças, conciliador e a sua Voz era e serã (porque existem Arquivos com programas seus gravados) audivel como uma Marca forte e simbólica do seu SER. Esta minha visão não assenta numa visão baujuladora.Jamais seria e o Lhé-Lhé sabia disso. Mas falo do Inesquecível Lhé-Lhé no conjunto de partilhas concretas em diferentes dias, horas, espaços que estabeleciam pontes sólidas no nosso relacionamento pessoal e profissional. E essa experiência tão rica e genuina só pode ser equacionada por quem como eu entre outros, absorveu a postura de Saber Ser Amigo , um grande Camarada na luta da Vida e da paixão por Angola e do Mundo .Era um excelente Kamba.

E falo da Vida e do Olhar de alguém que jamais se esquece e foi tão especial como foi o Lhé-Lhé para os mais intimos e o Guilherme Galiano no seu modo tão peculiar de ser. Às seis e meia da manhã tinha acabado de saber que o Lhé-Lhé tinha falecido infelizmente depois de um longo periodo de internamento hospitalar.

A noticia triste, angustiante chegou via mensagem Whatsap pelos parentes e amigos Mira e João Carlos Pataca, filho do Saudoso Tio Pataca e que se cruzou com o Lhé-Lhé na Lisboa de várias estradas da vida, juntando parentes e amigos como Zé Octácio Van-Dunem, Quim Van-Dunem, Ruy Espirito Santo, Zé Lito, Saudoso FéFé Antunes ( Paz à sua Alma ), Toni Queluz, Dejó de Sousa, Gito Fonseca e onde eu me incluia também. Era o inicio de destinos de vida depois de chegarmos a Portugal e perante invernos rigorosos, os sonhos, as opções de vida como jovens que éramos, viviamos entre a saudade da terra e das avenidas a percorrer.

Estas referências traduzem um Tempo único vivencial para o nosso Saudoso Lhé-Lhé e para todos nós nos laços de Fraternidade vivida.

E se desta referência a Lisboa e aos destinos que se começaram a desenhar, Luanda e Angola e por via das circunstancias da Guerra Civil, também ocupavam sempre o nosso Pensamento. Falar do Lhé-Lhé para além do já referido e que não se esgota neste texto de Homenagem , é lembrar o nato e talentoso Realizador,a sua Voz unica e num Programa Radiofónico intitulado chamado ” SOM de ÉBANO”, emitido a partir dos Estúdios da Rádio Comercial em Lisboa e emissão nacional. Entre as 13 e 14 horas, ouvia-se em Portugal o primeiro Programa de Música Africana. Era uma vitória do mérito do Saudoso e Inesquecível Lhé-Lhé.

A partir de Lisboa ele ia conquistando ouvintes e eu na cidade do Porto onde trabalhava no republicano Jornal o ” Primeiro de Janeiro ” na secção de Espectáculos e Cultura. Começavam os nossos passos na Comunicação Social em Portugal e na trilha do tempo começam a surgir outras oportunidades . Eu começava em paralelo ao Jornal a trabalhar na RTP-Porto no primeiro Programa da manhã na TV portuguesa como Produtor Executivo de Programas e o Nosso Estimado e Talentoso Lhé-Lhé começava a abraçar outras áreas da Conunicação, da Publicidade, da excelente Animação Musical. e por mérito próprio torna-se sócio e Administrador de uma das mais emblemáticas discotecas africanas que foi o ” AI UÉ”.

Era um amante profundo da Arte da Música. Tinha um excelente gosto musical e nas manhãs diárias do canal das Antenas Internacionais do Serviço Público de Rádio e Televisão de Portugal, nomedamente no Canal RDP-ÁFRICA que de fomos co-fundadores entre outros para as Emissões FM 101.5, a sua Voz mais do que a capacidade vocal, permitia que ele espelhasse a Diversidade Musical de cada Geografia do Mundo. Tendo inatas condições para ser Director de Programas da RDP-ÁFRICA nuncam o deixaram ser. Mas a sua brilhante condição de Realizador deixou Memórias que o Tempo jamais apagará. E prova disso eram os nivéis de audiência que os seus Programas tinham.

Em declarações ao site Horizontes Viver Angola, o Escritor cabo-verdiano e africano Wladimir Romano da Cruz ( filho do célebre Compositor Francisco Xavier da Cruz e no plano musical conhecido por B.Léza) referiu e cito que” quando em 2003, na zona das Amoreiras a RDP-África dali emitia emissões, foi viver de alma aberta no primeiro instante quando conheci Guilherme Galiano, Gabriel Baguet Jr., entre outros colaboradores e colaboradoras, pelos anos que tenho fora de Cabo Verde, Portugal ou em viajantes cruzadas pelo mundo desta informação, embora tivesse passado vários anos pelos documentários e coberturas de conflitos.Da comunicação e da poltica voltei a ser marítimo cobrindo essa aventura 22 anos depois de haver abandonado os navios, correndo riscos apenas para despertar deputados do Parlamento Europeu e sindicatos da marinha mercante para os perigos, desastres ambientais, ilegalidades e bandeiras de conveniência numa destruição sem precedentes e ficaram na memória de Guilherme Galiano, histórias que lhe contei. E mais recentemente, já preocupado com a doença e voltando a Lisboa, foi para mim uma enorme alegria depois de alguns anos sem nos vermos, apenas pelo telefone ou correio eletrónico íamos sabendo das coisas e o meu abraço sempre fraterno com profundo prazer daquela voz inconfundível… lembro, dos meus primeiros dias em Lisboa ao chegar de mais uma viagem, a primeira coisa era saber dos dois mais profundos, dedicados, talentos e geniais Guilherme Galiano e Gabriel Baguet Jr., verdadeiros manos e homens de luta sinceros e transparentes como das águas mais cristalinas, no estrangeiro sempre lhes divulguei através das entrevistas, tarefas e depoimentos essa missão trazida no peito, ficaram conhecidos como os “2 icónicos da Rádio África de Lisboa”, junto das nossas comunidades onde quer eu tivesse a viajar, quer nas emissoras comunitárias, já que eram bem conhecidos e apreciados como as maiores referências da “Rádio África de Lisboa”.

Referindo essa minha passagem pelo mundo dos marítimos, depois de vários saudosos anos sem nos vermos, traz-me debaixo do braço envelope e, Guilherme, numa voz ainda repleta daquele timbre Imbondeiro quando abraça o vento: «…Anda cá meu crioulo, filho do Mindelo, anda cá que te trago um presente que vais adorar. Vem ao meu cuidado que te manda o nosso ministro da Cultura.»; Filipe Zau, conhecedor desta vida do mar que deu luz a uma não só saudosa situação, homenageando estes nobres marítimos do Canto e quando com Filipe Mukenga tomou tamanha e feliz ideia.

Apontamento magnífico [“Marítimos” na comemoração dos 46 anos da Independência e nos 67 anos da Fundação do Clube Marítimo], mal sabendo que seria a última de muitas imagens entre calorosos abraços e sincera amizade do nosso querido “irmão da alma”: Guilherme Galiano, junto com Gabriel Baguet Jr., tenham eles marcaram com muita honra, talento e dedicação, das melhores vibrações, pessoais e companheirismo profissional jamais vivida tanto em Portugal como na marcante memória deste passo existencial por onde nós vamos existindo, sim, até o adeus nos dizer que ele tem o seu amanhã… não o corpo, apenas como referência espiritual, mas a alma, como eterna Luz suprema, eleva-se abrindo caminhos no eterno Astral, parceira do Cosmos”.

E acrescentou o Escritor Veladimir Romano da Cruz que ” das quantas mais conversas em torno da Poesia quando recordamos personagens, muito abordámos pensamentos e da universalidade das pessoas sem olhar a quem, desde Tomaz Vieira da Cruz, Óscar Ribas, Fernandes de Oliveira, Manuel Lima, António Cardoso, etc., mas essencialmente lembro Agostinho Neto no seu poema: “O Caminho das Estrelas”… quando procurámos a seu tempo e a título de curiosidade, decompor nas palavras do poeta, este pensamento. Ele agora sabe, mas eu ainda estarei por saber até chegar a esse secreto amanhã que o nosso Irmão foi um exemplo vivo de de resistência e de sonho” disse Veladimir Romano da Cruz.

Quando em 2009 somos convidados pelo nosso Saudoso e Querido Parente João Van-Dúnem ( Paz à sua Alma e como Presidente do Conselho de Administração do Grupo Medianova ) ambos sentimos a Esperança e o justo desejo de abraçarmos um novo Projecto de Comunicação mais transversal e é justo reconhecer pela mão do nosso Inesquecível João Van-dúnem que esse sonho aconteceu. E nos últimos anos , Angola e o Projexto TV ZIMBO foram o seu mar de vida pessoal e profissional onde exerceu vários cargos entre os quais o de Administrador.

À sua querida e doce Mãe a quem sempre tratei por Tia Alzira Galiano, sua esposa Bela, a Irmã Arlete , e todos os seus filhos que vi nascer, demais Família, Parentes, Amigos e Colegas, curvo-me perante a sua Memória e expressar as minhas profundas Condolências. Meu Querido e Saudoso Lhé-Lhé estaràs como Sempre estiveste no meu Coração.

No Velório que ontem começou exprimo a minha singular Emoção e Gratidão pelos gestos do nosso Zequinha Van-Dunem , Mira, Natu Mamede, Nazaré Van-Dúnem, Ruy Espírito Santo, Many Azancot, Didi Leitão , Vadinho de Sousa e mais outros dois e respeitavéis Compatriotas, que entre a Tristeza profunda, também recordou-se a Voz do Lhé-Lhé, o seu contagiante sorriso, a sua Luta pela Vida e dos Sonhos vividos.

Estamos eternamente Juntos pelos Caminhos varios de mais 60 anos de Vida e pelo histórico ” SOM de ÉBANO”.

“Simples nota musical

indispensável átomo da harmonia

partícula

germe

cor

na combinação múltipla do humano…”,

Gabriel Baguet Jr

Gabriel Baguet Jr: Entre a Pena e a Verdade

Gabriel Baguet Jr: Entre a Pena e a Verdade

Iniciamos um espaço de opinião e reflexão do angolano Gabriel Baguet JR, amante profundo da cultura nacional e do mundo. O portal.AUTORES.club apresenta Gabriel Baguet JR através do olhar de Santos Monteiro, fundador do Portal de Angola

Por Santos Monteiro 29/08/2025 – Reino Unido

Falar de Gabriel Baguet Jr é falar de um homem que fez da palavra o seu maior instrumento de luta, da verdade o seu compromisso inabalável, e da literatura e do jornalismo o seu campo de batalha.
Nascido em Angola, num tempo em que o país ainda se debatia com as marcas profundas da colonização e da guerra, Baguet Jr cedo percebeu que a escrita não era apenas arte, mas também arma. Cresceu num contexto em que a informação era poder, e em que narrar a realidade significava escolher entre a cumplicidade do silêncio e a coragem da denúncia. Ele escolheu a coragem.
Como jornalista, Gabriel Baguet Jr construiu-se no rigor e na ética. A sua pena nunca foi cúmplice da manipulação. Ele investigou, questionou, expôs e explicou a realidade angolana sem ceder ao medo ou à conveniência. Foi — e é — um jornalista que entende que informar não é apenas relatar factos, mas dar voz aos que não têm voz, iluminar aquilo que o poder gostaria de manter na sombra.
A sua escrita jornalística é marcada por clareza, profundidade analítica e um sentido crítico que desafia os leitores a pensar além da superfície. Ler Baguet Jr é confrontar-se com verdades duras, mas necessárias.
Para além do jornalismo, a literatura abriu-lhe outra dimensão: a da reflexão mais ampla, filosófica, cultural e humana. Como escritor, Gabriel Baguet Jr constrói narrativas que dialogam com a identidade angolana, com a memória coletiva e com os dilemas universais da condição humana.
Ele não escreve apenas sobre Angola — escreve sobre o ser humano em Angola, com as suas dores, esperanças, derrotas e vitórias. É um escritor que entende que a literatura é também um ato político, no sentido mais nobre da palavra: o de pensar o destino da comunidade, de interrogar o tempo presente e de sonhar futuros possíveis.
Gabriel Baguet Jr não pertence apenas ao jornalismo, nem apenas à literatura. Ele pertence àqueles raros intelectuais que fazem da vida uma obra, e da obra um compromisso com o seu povo. Num mundo cada vez mais marcado pela pressa, pela superficialidade e pela desinformação, ele insiste na profundidade, no rigor, na responsabilidade.
É, por isso, uma referência para as novas gerações. Um farol para os jovens jornalistas que, muitas vezes desanimados, encontram nele um exemplo de perseverança. Um mestre para os escritores que desejam unir sensibilidade artística com consciência social.
Falar de Gabriel Baguet Jr é falar de uma vida dedicada à verdade e à escrita. É falar de um homem que não se rendeu às pressões do poder, nem se deixou seduzir pelo conforto da neutralidade. É falar de alguém que compreende que as palavras, quando honestas, podem mover consciências e transformar realidades.
Se o jornalismo é a primeira versão da História, Gabriel Baguet Jr é, sem dúvida, um dos cronistas mais fiéis do nosso tempo. E se a literatura é a memória viva de um povo, então a sua obra será, certamente, parte indelével da memória angolana.
Gabriel Baguet Jr não é apenas um jornalista e escritor. É um testemunho vivo de que a verdade, a coragem e a palavra continuam a ser as maiores forças de um povo.

FONTE: Horizontes Viver Angola

Palavras soltas e algumas reflexões, com um abraço fraterno onde quer que estejam

Palavras soltas e algumas reflexões, com um abraço fraterno onde quer que estejam

TEXTO: GABRIEL BAGUET JR, Jornalista/Escritor

Hoje quando ouvia a última parte do Programa Negócios da autoria do jornalista José Gomes Ferreira emitido na SIC Notícias retive muitas reflexões, mas um dos Convidados do Programa mais emocionado e com razão, dizia: ” Quem é que faz a legislação?“. A pergunta é pertinente porque muitas vezes o Legislador não vai ao local onde se opera a desgraça, seja de trágicos incêndios e de outras fatalidades que acontecem ao comum dos cidadãos. Depois fala-se nas Alterações Climáticas, mas fica-se pelas boas intenções e nada acontece. Fala-se em Pobreza mas não se reduz a mesma. Fala-se em Isolamento Humano, mas permanece a inércia em reduzir assimetrias à escala global. Todos os dias há fatalidades e parece que a desgraça de uns, sustenta a felicidade de outros. Mas que paradigma. Que hipocrisia. Solidarizo-me com os Homens, as Mulheres, Jovens e Crianças que de balde na mão tentam apagar os fogos da inconsciência. Da inconsciência humana e da banalização. Percorrem-se extensões de burocracia para agir e fazer parar o sofrimento de quem sofre e ver um país a arder. Mas o jornalista José Gomes Ferreira descrevia uma história pessoal vivida devido a uma possível multa que teria que pagar a propósito de um terreno junto da localidade onde tem familiares. Descrita a situação ( seria interessante o leitor rever o Programa ) o próprio disse e cito: “Que País é este?“, reportando-se a Portugal. À pergunta do autor José Gomes Ferreira acrescentaria outras perguntas e tantas outras respostas e perguntaria como pergunto de forma constante: Que Mundo é este?

Sem soberba e sem vaidade, afirmo que é um mundo habitável mas com uma completa ausência de Valores. Vejamos os números e as questões diárias que assolam o “nosso” mundo. PobrezaFomeAlterações Climáticas profundasViolência UrbanaBulliyngViolência RuralGraves Assimetrias Sociais. Perseguição laboral. Desperdício Alimentar mundial versus Humanos sem o sabor do Nada em termos nutricionaisVemos Refugiados amputados a atravessar o mar em busca da Vida e do Sonho.

E morrem no mar. Vemos e sentimos a impotência de quem quer ajudar perante a arrogância de quem quer ser indiferente e ficar no seu próprio mundo. Indiferente. Hostilizando e fazendo sofrer quem não escolheu sofrer, nem nascer. Vemos Crianças e Mulheres violadas sem que o seu ai ecoe fundo nas consciências de quem pensa e dirige o mundo. 
Fabricamos Relatórios extraordinários à escala planetária mas não comunicamos com o idoso que sofre e caminha sozinho. Ignoramos o sofrimento humanos em prol dos números e dos negócios. Não tenho nada contra quem faz negócios desde que sejam lícitos. A produção legislativa mundial em múltiplos sectores de actividade é extensa, mas o mais elementar Direito Humano é violado. Um amigo diz-me muitas vezes e por razões de autoria faço questão de citá-lo nesta viagem de palavras soltas porque o sono não vem e questiono-me. Diz ele:” A Ignorância é mais dura que a Pobreza “. E é verdade. Esta dicotomia entre o Bem e o Mal, entre os carrilados e os descarrilados com um ousado gestor da praça tentou chamar-me, só revelou do mesmo pura ignorância e com laivos agora de Poeta como se tudo se reduzisse à Poesia.

A Poesia dita e falada é bela e profunda, quando é intrinsecamente sentida e escrita com sentimento e verdade. Mas nestas palavras soltas custa ver um País a arder, Cidades sofridas com habitantes sofridos e choros escondidos por vergonha de pedir. Dói ver e sentir gritos sem ecos de Esperança. Só a Esperança faz renascer e viver. Olhemos o que se está a passar entre as intenções da ONU e os Estados em conflito e não imaginava ver tanta dor. Entre o Natal iluminado de uns há-de vir mais Escuridão.Mas não percamos a Esperança numa nova canção para o Mundo.
E os Homens e Mulheres que em diferentes lugares de Portugal e do Mundo têm a designação de Soldados da Paz, como todos os Seres Humanos do planeta que no silêncio dos seus dias, ajudam, solidarizam-se e estabelecem Pontes para um entendimento melhor entre Humanos, são dignos de receber um Abraço Solidário e Fraterno pela Coragem e Ousadia demonstrada pela acção, pela força interior de dizer o que se sentem para tocar nos poderes instalados que dizem que amam a Humanidade à luz das Televisões de todo o mundo, mas que na prática, nada fazem para melhorar o mundo. 


Os exemplos de solidariedade e sentido superior humanitário no uso mais simbólico desta expressão e do sentir do Outro (a), não precisam dos holofotes das câmaras para dizer Juntos e Unidos seremos melhores para reconstruir o mundo. É preciso reinventar o mundo. Não com falsos Poetas, nem falsos Profetas. É preciso plantar raízes sólidas de Paz e de Inteligência para que tenhamos tempo de criar uma nova Consciência Global que não assente apenas no nosso umbigo, mas que esteja suportada numa base muito sólida de sentir o Devir da Humanidade e do dia a dia de cada um em concreto. Não nos robotizemos. Porque afinal nascemos e morremos. 


Apaguemos os fogos de todo o Mundo e se construam estradas de entendimento local e global, pensando na Dignidade sempre do Outro. Homem ou Mulher. Criança ou Idoso. Doente ou Pobre. Rico ou Infeliz. Porque é preciso unir na Diferença. Na Diferença de Pensamento e de Ideias. Mas é sobretudo nas Diferenças que é preciso Humanizar. Com gestos simples, mas que brotem das entranhas do coração. Não basta teorizar. Sendo preciso, é também tempo de agir. 


Talvez possamos colorir o Mundo com mais Esperança se formos um pouco mais humildes, sem ser subserviente e ser ousado em criar caminhos de reflexão que nos ajudem a sair das zonas de conforto para avaliar o pulsar dos Dias em todos os locais do globo. Não podemos, nem devemos ser indiferentes aos ais da Humanidade e de cada Pessoa. 

Gabriel Baguet Jr, numa viagem por palavras que poderiam ser mais longas. Mas os punhos e mãos pedem descanso numa noite que já vai longa porque se ousa Pensar.


Das sementes do Bem, que possam nascer Flores de Paz, de Diálogo e Harmonia. E NUNCA a Humilhação e o Insulto. Quem usa a Humilhação, o Insulto, a Arrogância e o Desprezo como modo de Magoar que prazer sente ao fazer? Que Ser quer demonstrar Ser? Que instintos tem dentro de si? Afinal Todos temos um Dia de enfrentar o fim da Estrada da Existência Humana. Todo o resto é uma passagem de múltiplas variantes que muitas vezes não escolhemos. Humilhar, Insultar, Desprezar não é o caminho. Afinal , envelhecemos ou não e o fim da Estrada da Existência Humana anuncia-se muitas vezes sem imaginarmos o que nos está reservado.
 Pratique o BEM sempre que estiver ao seu alcance esse Belíssimo Gesto. Porque o fim da Estrada da Existência Humana é silencioso mesmo quando as Vozes se fazem ouvir e as Cidades iluminam-se para decorar e acentuar um Sentido Humano que é tão fugaz.Algo profundo para pensar e…. relembrar! Relembrar Sempre em cada instante das nossas Vidas. Dias Sempre Felizes Sempre que possível é o que Vos desejo, mesmo que não me ouçam ou leiam.