Archives em Agosto 8, 2025

”Enquanto houver palavras, haverá sempre liberdade”

”Enquanto houver palavras, haverá sempre liberdade”

Livro: Ecos da Liberdade (Ed. 2025)

Autor: Joaquim Sequeira

Editora: Perfil Criativo | AUTORES.club

“Enquanto houver palavras, haverá sempre liberdade” esta frase, que atravessa as páginas do livro Ecos da Liberdade, resume o espírito de uma obra que é ao mesmo tempo testemunho histórico e manifesto pessoal. Joaquim Sequeira, sobrevivente do 27 de Maio de 1977 em Angola, leva o leitor às entranhas da repressão, relatando, com emoção crua e rigor de memória, os anos de prisão e resistência na temida Casa de Reclusão.

Escrito com a força de quem viveu para contar, o livro transporta-nos para o interior das celas, onde o silêncio podia gritar mais alto do que qualquer tortura, e onde a esperança se alimentava de pequenos gestos: o partilhar de um pedaço de pão, a construção de um fogareiro improvisado, ou a cumplicidade de um olhar. É um relato de dor, mas também de dignidade e humanidade, que nos lembra que a verdadeira liberdade nasce primeiro dentro de nós.

“A liberdade não é apenas a ausência de grilhões; é a presença do que é possível. Ela encontra-se em cada acto de resistência, em cada sopro de dignidade que conseguimos manter quando tudo ao nosso redor tenta silenciar-nos.”

O lançamento desta nova edição ocorre num momento de reflexão sobre os cinquenta anos da independência de Angola, resgatando um episódio tantas vezes silenciado e dando voz a quem foi marcado por ele.

Sobre o Autor

Joaquim Sequeira nasceu em Angola e cresceu numa terra onde “o silêncio pesava mais do que o tempo”. Detido pelo regime após o 27 de Maio de 1977, sobreviveu a anos de encarceramento, isolamento e tortura. Encontrou na escrita e na poesia não só refúgio, mas arma de resistência. Hoje, livre, mantém o compromisso de preservar a memória e defender a liberdade como património comum.

Público-alvo

Leitores interessados em História Contemporânea de Angola e de África, Direitos Humanos, testemunhos de resistência política, literatura memorialista e ensaística. A obra é igualmente relevante para investigadores, estudantes e todos aqueles que procuram compreender as marcas do 27 de Maio de 1977 e os seus ecos no presente.

Batalha do Cuito Cuanavale aconteceu mesmo?

Batalha do Cuito Cuanavale aconteceu mesmo?

Memórias das FALA” (Ed. 2025), do Brigadeiro Fonseca Chindondo, um livro que será apresentado brevemente em Lisboa e que já está disponível para encomendar.

A famosa Batalha do Cuito Cuanavale… aconteceu mesmo ou foi apenas uma criação do laboratório de propaganda das forças governamentais?
Na página 255 o autor revela: “Os arquivos do Gabinete Central do Estado-Maior Geral das FALA não tem nenhum vestígio nem registo de uma ocorrência do género. Tudo dá a entender que, como tal, parece não ter existido”.
Um testemunho direto, sem filtros, que desafia a história oficial e convida o leitor a rever o que pensava saber sobre um dos episódios mais marcantes do conflito angolano.

Memórias das FALA
Memórias das FALA