Archives em Março 25, 2023

Encontro/debate na livraria Miosótis

Encontro/debate na livraria Miosótis

Ela portuguesa, ele americano com origens na antiga Jugoslávia, já tinham lançado em 2017 uma editora, a Adelaide Books, com sede em Nova Iorque e sob a chancela da revista literária Adelaide Literary Magazine. Em 2019, mudaram-se ambos para Lisboa, e a sede da Adelaide Books passou a estar dividida entre as duas cidades. “Lá publicamos em inglês, às vezes noutras línguas também. Em 2022 inauguraram a livraria Miosótis, que hoje (22 de Março de 2023, às 17 horas) recebe o nosso encontro com o jornalista e investigador em História económica e diplomática, Álvaro Henriques do Vale, autor do livro “As Contas da República (1919-29) e os Anos Loucos de Wall Street” (Ed. 2020), e Eduardo Oliveira e Silva (jornalista desde 1975, foi editor de política e de informação na Rádio Renascença, conduziu programa Cartas na Mesa, foi chefe de redação e diretor adjunto na RDP, foi também o primeiro diretor de informação da Lusa, e diretor do jornal i. É comentador em várias rádios francesas).

Adelaide e Stevan Nikolic o nosso muito obrigado

“Maka à quarta-feira” em Lisboa

“Maka à quarta-feira” em Lisboa

“Maka à quarta-feira” da União dos Escritores Angolanos, em Lisboa, 1 de Março de 2023 — intervenção do poeta J.A.S. Lopito Feijóo K. e do escritor Onofre dos Santos.


Cultura no Jornal de Angola (5/3/2023) — “Maka à Quarta-Feira” teve lugar em Portugal

Realizou-se na última quarta-feira, em Lisboa, Portugal, a “Maka à Quarta-Feira” da União dos Escritores Angolanos.

Compareceram na Biblioteca dos Coruchéus, em Alvalade, o presidente da Mesa da Assembleia-Geral da UEA, Lopito Feijóo, os escritores Onofre dos Santos (antigo juiz-conselheiro do Tribunal Constitucional de Angola), Tomás Lima Coelho, autor do mais completo catálogo de escritores e autores angolanos, os jornalistas Carlos Gonçalves e Sedrick de Carvalho, bem como o editor da Perfil Criativo, João Ricardo, além de várias outras figuras, angolanas e portuguesas.

Segundo o escritor Lopito Feijóo, tratou-se de um “debate interessante sobre escritores, livros, livreiros, editores e acções a desenvolver em Portugal para melhor difusão dos escritores angolanos e também de outros países lusófonos”. O evento, acrescentou, “enquadrou-se no âmbito das acções de internacionalização da Literatura Angolana”.

Ainda no dizer de Lopito Feijóo, “passadas três horas de debate entre gente de qualidade e muito interessada, a maka sobre a projecção e difusão da literatura angolana em Portugal ficou em aberto, e está para continuar com o espírito da abertura democrática que sempre norteou a iniciativa”.

O presidente da Assembleia-Geral da UEA assegurou que o projecto vai prosseguir com outros agendamentos. 

Não se tratou da primeira vez que o conceito e evento “Maka à Quarta-Feira” foi transportado para fora de portas da sede da UEA. Segundo Carmo Neto, antigo secretário-geral da agremiação de escritores, no seu consulado a Maka foi realizada em Benguela, mais do que uma vez.  “Também estivemos no Bengo, no Huambo e noutras províncias da Angola imensa”, disse.

E mesmo em Portugal, a Maka da UEA já se tinha realizado antes. No dia 28 de Setembro de 2016, o evento realizou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, cujo tema “Novos caminhos da literatura angolana” foi analisado por académicos angolanos e portugueses.