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Senhores do Sol e do Vento

Senhores do Sol e do Vento

“ETU TWALIKULIHÃ(1)

Nota do Editor: João Ricardo Rodrigues

É com enorme júbilo que incluímos no nosso portfólio de livros sobre a História de Angola, a extraordinária obra literária de José Bento Duarte, “Senhores do Sol e do Vento”, publicada em Portugal, em 1999, com grande êxito, pela Editorial Estampa e Círculo de Leitores.
Na preparação desta reedição recebemos do autor a indicação de que na capa do livro “deveriam surgir os habitantes do território e que estivessem representados na plenitude do seu orgulho e dignidade, bem como na magnífica consciência da sua Liberdade e Independência”, valores que comungamos sem qualquer hesitação. É realmente deslumbrante observar hoje, nas capas, a memória visual registada nas ilustrações de Capelo e Ivens, que sobre o soberano escreveram: “Muene N’Dumba-Tembo é um homem elegante, de figura distinta, tipo inteligente, ar nobre e maneiras delicadas”.
Sobre esta obra recordo as palavras de José Pedro Barreto no Semanário Económico (1/10/1999): “(…) Caí sobre “Senhores do Sol e do Vento”, de José Bento Duarte. E com ele mergulhei na história de Angola (…) É a crónica cheia de peripécias da colonização do litoral, em busca de consolidar entrepostos de comércio ou pontos de apoio em rota para a suprema ambição das Índias. Bento Duarte conta-a em prosa absorvente, nomeando os protagonistas — gente de toda a espécie onde se misturam heróis, patifes, aventureiros, funcionários dedicados e rebeldes sem rei nem roque. Para esta gente, o vasto interior angolano sempre foi um lugar de mistérios e perigos sem nome, mas também de eldorados e riquezas à espera de ser tomadas (…) Bento Duarte evoca a terra angolana como tantos ainda a sentem.”

(1) Em português “nós já nos conhecemos”.
Do poema “…TEMPO RECÍPROCO…” (RAÍZES CANTAM, 2017,
ISBN 978-989-99756-9-9) do jovem poeta de Benguela, Job Sipitali,
“(…) NÓS paramos na consciência e respondemos ao tempo: Etu Twalikulihã”

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Eduardo Mondlane na Liga Nacional Africana em 1950

Eduardo Mondlane na Liga Nacional Africana em 1950

A noticia foi divulgada no número 54 da revista “Angola – Revista de Doutrina e Estudo”, da Liga Nacional Africana, de Julho-Setembro de 1950, na secção “Cinco Minutos de Conversa”, revela a presença em Luanda de Eduardo Chidambaram Mondlane, proveniente de Joanesburgo, na África do Sul, e com destino a Lisboa onde tencionava prosseguir os seus estudos académicos no Instituto de Ciências Económicas e Financeiras.

O Prof. Doutor Pedro Magalhães, reitor da Universidade Agostinho Neto procedeu à entrega de um quadro, com a página da entrevista de Eduardo Mondlane à revista da Liga Nacional Africana, ao Prof. Doutor Manuel Guilherme Júnior, reitor da Universidade Eduardo Mondlane, de Moçambique, durante a Conferência dos 60 anos de criação do Ensino Superior em Angola e em Moçambique, que está a decorrer em Maputo.

Eduardo Mondlane nasceu em 1924, na província de Gaza (Moçambique), e em 1969 morreu assassinado na sequência do rebentamento de uma bomba.

Iniciou os seus estudos universitários na África do Sul, mas o regime do apartheid forçou-o a abandonar a universidade.

Viajou para Luanda para seguir para Portugal com a intenção de prosseguir os estudos. Recebeu uma bolsa, e terminou os estudos superiores com um doutoramento na Universidade de Harvard (Estados Unidos da América).

Exerceu a função de professor universitário, nas áreas de História e Antropologia, e trabalhou para as Nações Unidas, o que lhe proporcionou o regresso a África. Dedicado à causa da independência de Moçambique, foi o principal fundador da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), em 1962, na Tanzânia, tendo sido eleito primeiro presidente do movimento (reeleito em 1968).

Universidade Eduardo Mondlane recebe tratado da História de Angola

Universidade Eduardo Mondlane recebe tratado da História de Angola

Três meses depois de ter sido apresentado em Luanda, na antiga fortaleza de São Miguel, o tratado de História, “Angola: desde antes da sua criação pelos portugueses até ao êxodo destes por nossa criação” (Ed. 2021), chegou à Universidade Eduardo Mondlane (UEM), na República Moçambique.

O magnífico reitor da UEM, Prof. Doutor Manuel Guilherme Júnior, recebeu com elevado regozijo a obra oferecida pelo seu homólogo da Universidade Agostinho Neto (Luanda, Angola), Prof. Doutor Pedro Magalhães. A reitoria da UEM providenciou no sentido de duas outras importantes entidades do pais lusófono do Oceano Indico, receberem uma colecção desta inédita obra.

O autor deste monumental tratado de História de Angola, Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel, assistiu a cerimónia realizada na reitoria da universidade.

O professor catedrático, Pedro Magalhães, magnífico reitor da Universidade Agostinho Neto no histórico momento de entrega de algumas colecções da primeira e segunda edição do tratado de História de Angola ao Prof. Doutor Manuel Guilherme Júnior, Magnifico Reitor da Universidade Eduardo Mondlane, no decurso do acto para o efeito realizado a 28 de Junho de 2022 na Reitoria da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo (Moçambique).

O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, afirmou que é fundamental “diversificar o conhecimento”, na Conferência dos 60 anos de ensino superior em Angola e Moçambique.

Tratado da História de Angola apresentado na rádio ECCLESIA

Tratado da História de Angola apresentado na rádio ECCLESIA

8 de Junho de 2022 — Rádio ECCLESIA entrevista o professor catedrático e investigador em História, Carlos Mariano Manuel, a propósito da publicação do monumental tratado da História de Angola “Angola: desde antes da sua criação pelos portugueses até ao êxodo destes por nossa criação” e recentemente apresentado na fortaleza de São Miguel , em Luanda.

O Bispo da Diocese da Provincia do Bengo com sede em Caxito, D. Mauricio Agostinho Camuto, recebeu o entrevistado e manifestou um grande regozijo que sentiu no termo da entrevista.

Fortaleza encheu para um encontro inesquecível com a História

No primeiro dia de Abril anunciámos a apresentação pública em Luanda, do Tratado de História de Angola “Angola: desde antes da sua criação pelos portugueses até ao êxodo destes por nossa criação“, do Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel. Um monumental trabalho científico publicado com a mais elevada qualidade e que representa para o Autor e para o Editor uma oportunidade para construirmos caminhos mais sólidos na unidade nacional e almejar o reencontro com os valores Bantu e Humanistas, sem esquecer a oportunidade de contribuirmos para o aumento da auto-estima de todos os Angolanos.

Há acontecimentos que são inesquecíveis. Depois do sucesso no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, ver a Fortaleza de São Miguel a encher para um encontro inédito e inesquecível com a História, ouvir a generosa participação do Senhor Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel, do cientista social Dr. José Luís Mendonça, público, representantes da Liga Africana e sobreviventes da Luta de Libertação nacional.

A editora fica eternamente agradecido aos “magníficos, muito honrados e soberanos senhores da República de Angola”.

Surpreendente publicação científica da História de Angola reconhecida pelo seu mérito

Surpreendente publicação científica da História de Angola reconhecida pelo seu mérito
Monumental edição sobre a História de Angola
Monumental edição de grande prestígio sobre a História de Angola

No dia da Cultura, 8 de Janeiro de 2022, a República de Angola, pela mão do Senhor Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Prof. Doutor Filipe Silvino de Pina Zau, reconhece que a surpreendente edição sobre a História de Angola, apresentada em Lisboa, a 29 de Outubro de 2021, é uma importante contribuição para a História do País.

De referir que esta monumental edição, “Angola: desde antes da sua criação pelos portugueses até ao êxodo destes por nossa criação”, do Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel, publicada por duas editoras independentes, no seguimento de uma investigação de 25 anos, e agora acolhida, é um extraordinário e inédito exemplo das Ciências e de Cidadania, de um autor angolano, natural do Uíge, de identidade e ascendência bantu, que sempre residiu, estudou e trabalhou em Angola.

Esta edição, publicada, e agora reconhecida, no centenário do nascimento do Presidente António Agostinho Neto, está pronta para ser apresentada no Bengo, Benguela, Bié, Cabinda, Cuando-Cubango, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Cunene, Huambo, Huíla, Luanda, Lunda Norte, Lunda Sul, Malanje, Moxico, Namibe, Uíge e Zaire.

Uma verdadeira epopeia cultural cujos autor e editor exortam todas as instituições, em especial as de educação e cultura, à sua promoção por todo o País.

Porque sem conhecer o passado não é possível construir o futuro, e muita atenção que a “História é uma grande parábola”.

O músico e ministro Filipe Zau oferece a sua guitarra ao talentoso jovem guitarrista Mário Gomes
Evento realizado sob o lema “Identidade, Diversidade e Cultura da Angolanidade”, no qual o Prof. Doutor Filipe Zau considerou a identidade cultural como o principal valor da soberania dos povos por representar uma oportunidade ímpar na reflexão sobre a idiossincracia sociocultural dos grupos etnolinguísticos de uma sociedade. Na fotografia o músico e ministro Filipe Zau oferece a sua guitarra ao talentoso jovem guitarrista Mário Gomes. Fotografia de João Gomes/Jornal de Angola/Edições Novembro

História de Angola na RDP África

História de Angola na RDP África

RDP ÁFRICA, 2 de Novembro de 2021 — O jornalista António Silva Santos recebeu o Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel para uma grande entrevista de trinta minutos sobre o primeiro volume “Angola: desde antes da sua criação pelos portugueses até ao êxodo destes por nossa criação” (Ed. 2021).

Durante o mês de Outubro e Novembro a História de Angola marcou presença em Portugal.

António Silva Santos entrevista o Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel

Encontro com os “filhos de Ceuta”

Encontro com os “filhos de Ceuta”

Últimos ultramarinos, uma grande parte nascidos em Angola, mas também por questões históricas conhecidos como “filhos de Ceuta“, marcaram encontro na Sociedade Histórica Independência de Portugal, a 17 de Novembro de 2021, no largo de São Domingos, em Lisboa, numa sessão-debate sobre o livro “Ceuta, Primeira Conquista de Portugal Além-Mar” (ed. 2015), do jornalista Xavier de Figueiredo.

A apresentação da obra foi realizada pelo Dr. Diogo Lacerda Machado, que referiu que Portugal estando bloqueado no acesso à Europa foi empurrado para o mar, isto é, para Sul e Ocidente, tendo sido há 600 anos em Ceuta a chegada de Portugal ao continente Africano. Advogado, administrador de várias empresas e homem de confiança de António Costa, Diogo Lacerda Machado foi a arma secreta do primeiro-ministro sempre que teve um imbróglio para resolver (segundo a revista Visão), e nesse papel confidenciou à plateia que o então presidente da câmara de Lisboa e mais tarde primeiro-ministro não teve capacidade intelectual para comemorar este sexto centenário e desta forma abrir pontes para um novo relacionamento com a monarquia constitucional de Marrocos, um dos mais potentes países Africanos, que regista um elevado índice de desenvolvimento humano. No final o Dr. Diogo Lacerda Machado indicou que Portugal (Europeu) é do tamanho da Catalunha e deixou no ar duas perguntas: será que Portugal sem Ceuta ainda existiria? E a língua portuguesa?

O presidente da Sociedade Histórica Independência de Portugal, Dr. Ribeiro e Castro, e o autor da obra apresentada, Xavier de Figueiredo, aproveitaram para enaltecer a presença do ilustre investigador angolano de História, Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel, valorizaram a sua monumental obra recentemente publicada, e elevaram as relações entre os dois países ao mais alto nível.

No final da sessão houve uma sessão de autógrafos e o presidente desta histórica sociedade revelou, a alguns dos presentes, a sala de reunião dos quarenta conjurados, que como se sabe destituíram com sucesso os Habsburgos, e proclamaram e aclamaram um rei português.


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