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Rua Custódio Bento de Azevedo em Luanda

Rua Custódio Bento de Azevedo em Luanda

O editor da Elivulu, Sedrick de Carvalho, identificou hoje em Luanda, entre as zonas do Marçal e do Valódia, a Rua Custódio Bento de Azevedo. Este logradouro homenageia uma figura de destaque do início do século XX em Angola, conhecida pelo pseudónimo “Kimamuenho“. Este pseudónimo, que combina as palavras “Kima” (coisa estranha ou mistério) e “muenho” (alma ou força espiritual), era utilizado por Custódio Dias Bento de Azevedo nos seus escritos entre 1918 e 1922, especialmente durante o período de monopolizações na região do Dande, entre junho e dezembro de 1920. 

A vida e obra de Custódio Bento de Azevedo foram recentemente apresentadas na reedição do livro “Kimamuenho — Intelectual Rural 1913-1922“, da autoria de Eugénio Monteiro Ferreira. A obra foi lançada oficialmente no dia 4 de fevereiro de 2025, coincidindo com a data histórica de 1961. O evento que contou com a presença de diversas personalidades ligadas ao setor cultural. ​

Colecção Estudos
Colecção Estudos: Kimamuenho — Intelectual Rural 1913-1922

A descoberta da rua que leva o seu nome destaca a importância de preservar e reconhecer a memória de intelectuais angolanos que contribuíram significativamente para a Cultura e a História.​

Debate: “Cidadania Angolana e a Guerra Colonial”

Debate: “Cidadania Angolana e a Guerra Colonial”

No próximo dia 14 de março, sexta-feira, a Padaria do Povo, situada na Rua Luís Derouet, n.º 20, em Campo de Ourique, Lisboa, será palco de um debate intitulado “Cidadania Angolana e a Guerra Colonial“. O evento contará com a participação de Eugénio Monteiro Ferreira e Joffre Justino, figuras de destaque no estudo da história contemporânea de Angola.​

A iniciativa é organizada pelo Movimento CPLP com Cidadania, Estrategizando e APLP — Associação Promotora do Livre Pensamento. O debate será seguido de um jantar, com um custo de 15 euros por pessoa. Os interessados em participar devem efetuar a inscrição prévia, dada a limitação de lugares.​

Este evento oferece uma oportunidade única para refletir sobre a cidadania angolana no contexto da Guerra Colonial, promovendo o diálogo e a partilha de conhecimentos sobre este período marcante da história.​

Eugénio Monteiro Ferreira

Eugénio Monteiro Ferreira nasceu em 1949, em Luanda, Angola. Licenciou-se em História e realizou uma pós-graduação em Desenvolvimento Social.

“Kimamuenho — Intelectual Rural 1913 - 1922”
Kimamuenho — Intelectual Rural 1913 – 1922

Joffre Justino

Joffre Justino nasceu em 1951 em Nampula, Moçambique, mudando-se ainda criança com a família para Luanda, Angola.Desenvolveu desde cedo uma perspetiva anticolonialista e independentista. Como estudante universitário em Lisboa, envolveu-se ativamente no movimento associativo e em organizações políticas de extrema-esquerda, como o Comité Revolucionário Marxista-Leninista (CRML). Foi preso em várias ocasiões pela PIDE/DGS devido à sua atividade política. Após a Revolução de 25 de Abril de 1974, continuou a sua militância, integrando organizações como os Comités Amílcar Cabral (CAC) e a Organização Comunista de Angola (OCA).

Eugénio Monteiro Ferreira revela códice nº 2337

Eugénio Monteiro Ferreira revela códice nº 2337

4/2/2025 — No fim da tarde do histórico dia de 4 de Fevereiro o historiador Eugénio Monteiro Ferreira, revelou na Biblioteca Palácio Galveias o códice nº 2337 de Custódio Dias Bento de Azevedo, durante a apresentação da reedição da obra Kimamuenho — Intelectual Rural 1913-1922.

O publico participou activamente colocando várias questões sobre o trabalho de investigação histórica, chegando mesmo a propor ao autor a redefinição do termo “açambarcamento” utilizado para definir o roubo das propriedades no Dande. Na verdade o termo “açambarcamento” pode ser entendido como uma prática de apropriação indevida de recursos, mas dependendo do contexto histórico e jurídico, poderia ser mais corretamente descrito como “roubo da propriedade” ou “expropriação forçada”.

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Quatro livros em destaque

Quatro livros  em destaque

A Perfil Criativo | www.AUTORES.club apresenta com orgulho os quatro volumes que integram a prestigiada coleção “Estudos“, uma edição que se destaca pela sua contribuição ao conhecimento histórico, social e cultural de Angola. Estas obras representam um marco editorial ao abordarem temas de grande relevância e profundidade, com investigações meticulosas e autores de reconhecido talento.

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Convite para uma viagem à Angola do início do século XX!

Convite para uma viagem à Angola do início do século XX!

Descubra a fascinante história de Custódio Dias Bento de Azevedo, intelectual rural que desafiou o poder colonial e marcou a identidade cultural de Angola.

Lançamento Oficial do Livro:
Kimamuenho — Intelectual Rural 1913-1922 (Ed. 2025)
Autor: Eugénio Monteiro Ferreira

Data: 4 de fevereiro de 2025 (terça-feira)
Hora: 19h00
Local: Biblioteca Palácio Galveias, Sala Polivalente
Campo Pequeno, Lisboa


Destaques do Evento:
Apresentação da obra pelo autor e convidados especiais, acompanhada por debate sobre a relevância do 4 de Fevereiro de 1961 na História de Angola e de Portugal
Sessão de autógrafos com Eugénio Monteiro Ferreira

Entrada Livre | Lotação Limitada


Reserve sua presença e faça parte desta celebração literária e cultural!
Confirmação: eventos@autores.club
Informações: (+351) 214.001.788

Press Release: Reedição de “Kimamuenho — Intelectual Rural 1913-1922”

Press Release: Reedição de “Kimamuenho — Intelectual Rural 1913-1922”

PRESS RELEASE
Reedição de “Kimamuenho — Um Intelectual Rural do Período 1913-1922”
Autor: Eugénio Monteiro Ferreira

Uma Investigação Singular sobre a História Intelectual e Social de Angola

A reedição do emblemático estudo Kimamuenho — Intelectual Rural 1913-1922, de Eugénio Monteiro Ferreira, promete ser um marco nos debates sobre a construção histórica, social e cultural de Angola. Publicado originalmente em 1989, o livro retorna em 2025 com novo vigor, reafirmando-se como uma obra essencial para compreender a trajetória do intelectual rural Custódio Dias Bento de Azevedo, um dos principais nomes na reflexão crítica sobre os desafios do colonialismo e da modernização em Angola no início do século XX.

Sobre a Obra

Baseado em ampla pesquisa documental e entrevistas realizadas pelo autor na Rádio Nacional de Angola e na Televisão Popular de Angola, o livro analisa a vida e os escritos de Custódio Dias Bento de Azevedo, que sob o pseudónimo “Kimamuenho” — uma expressão em Kimbundo que significa “alma misteriosa” — destacou-se como funcionário público, proprietário rural e escritor envolvido na luta pela independência. Eugénio Monteiro Ferreira traça a luta desse intelectual pela afirmação cultural e política responsável pelas profundas transformações sociais e tomada de consciência de há 100 anos.

Os ensaios de Custódio, produzidos entre 1913 e 1922, oferecem uma perspectiva única sobre questões como a luta pela terra no Dande, a resistência às transformações coloniais impostas e a complexidade das relações entre o poder tradicional e o emergente capitalismo agrícola.

Por que ler?

História Profunda e Documentada: Explora os contextos culturais, políticos e económicos que moldaram Angola na transição do século XIX para o XX.

Perspectiva Crítica e Singular: Dá voz às dinâmicas locais e à resistência camponesa, frequentemente marginalizadas em narrativas coloniais.

Atualidade e Relevância: Aborda temas como desigualdades sociais, identidade cultural e ideologia, que permanecem cruciais para a Angola contemporânea.

Edição Atualizada

Esta edição revista inclui introduções atualizadas, novas análises e fontes complementares, fortalecendo seu papel como referência para estudiosos das ciências sociais e humanas. Além disso, propõe um diálogo sobre a historiografia e os desafios para a construção de uma memória plural e inclusiva.

Disponibilidade

A obra estará disponível a partir de 4 fevereiro de 2025 com lançamento na Biblioteca Palácio Galveias, em Lisboa, publicada pela Perfil Criativo – Edições, Arte e Cultura, com preço de capa de €17,00. Aquisições podem ser feitas em www.AUTORES.club.

Kimamuenho não é apenas uma biografia intelectual; é uma peça vital na construção de uma narrativa histórica que valoriza a pluralidade e a resistência como alicerces do progresso.


Informação complementar para o público-alvo da obra Kimamuenho — Intelectual Rural 1913-1922:

1. Historiadores e Pesquisadores Académicos

  • Interesse: Estudos sobre a história colonial e pós-colonial de Angola, transformações sociais e políticas do início do século XX.
  • Objetivo: Examinar os impactos do colonialismo, a formação da identidade cultural angolana e a luta pela terra no Dande.

2. Estudantes e Professores de Ciências Sociais e Humanas

  • Interesse: Uso em cursos de história, sociologia, antropologia e estudos africanos.
  • Objetivo: Ampliar o entendimento sobre a relação entre intelectuais locais e os sistemas de poder colonial.

3. Leitores Interessados em História de Angola e da África

  • Interesse: Narrativas que exploram as dinâmicas sociais e culturais angolanas no início do século XX.
  • Objetivo: Compreender o contexto histórico e cultural de Angola durante a era colonial.

4. Pesquisadores em Estudos Pós-Coloniais e Teorias da Resistência

  • Interesse: Reflexões sobre resistência camponesa, desigualdades sociais e processos de modernização em territórios colonizados.
  • Objetivo: Analisar como vozes locais contribuíram para o debate sobre identidade e soberania.

5. Ativistas e Organizações de Direitos Humanos

  • Interesse: Questões de terra, direitos indígenas e a resistência aos regimes opressivos.
  • Objetivo: Utilizar as lições históricas para entender e abordar questões contemporâneas de justiça social e redistribuição de recursos.

6. Angolanos e a Diáspora Angolana

  • Interesse: Recuperação e preservação da memória histórica e cultural do país.
  • Objetivo: Reforçar o conhecimento sobre as raízes da identidade angolana e as histórias de luta e resiliência.

7. Público Geral com Interesse em Biografias e Narrativas Históricas

  • Interesse: Histórias reais que conectam experiências individuais a grandes transformações sociais e políticas.
  • Objetivo: Explorar o papel de figuras como Custódio Dias Bento de Azevedo na história local e global.

A obra é especialmente relevante para quem procura entender como vozes intelectuais influenciaram o debate cultural e político de sua época, com impacto que ressoa até hoje.