Apple Books: está disponível eBook do livro “Kinthwêni na tradição e na poética”

Apple Books: está disponível eBook do livro “Kinthwêni na tradição e na poética”

O livro “Kinthwêni na tradição e na poética” (Ed. 2023), de João Ramos Piúla Casimiro (Angola) passa a estar disponível na tradicional edição em papel e também no formato EPUB (disponível para ler imediatamente).

A filosofia de Cabinda (Angola) alicerçada sobre predicamentos, provérbios, contos, lendas e mitos é aberta, histórica, poética, mas em “condições pré-literárias”. existe, de facto, um conjunto de informações ainda não transformadas em conhecimento. apesar disto, há estudos académicos que vão tornar esta filosofia mais cognoscível, e, com maioria da razão, ser estudada a partir de postulados, adágios, cânticos e danças. Com estas categorias de informação, consegue-se engendrar estruturas de pensamento de cunho filosófico. 

Neste prisma, a filosofia é, também, representada através de simbologias, porque o símbolo é passível de reproduzir algo e traduz o conhecimento dos bakúlu. Com efeito, um símbolo afigura qualquer conhecimento. o ramo de palmeira «cortado», por exemplo, pode significar festa ou óbito. 

Este trabalho vem, propor, um estudo filosófico da dança-música e poesia, kinthwêni, na vertente da kintuenigenia, objecto deste estudo. Partimos, neste sentido, das seguintes danças tradicionais: Kinthwêne, Matáfula e Maieia, construídas a partir da tradição e poética da cultura Binda3. Destes géneros literários tradicionais, resulta uma grande força vital que promana dos reinos de: Makongo, Mangoio e Maloango. 

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“Kinthwêni na tradição e na poética” chega a Cabinda e homenageia padre Jorge Casimiro Congo

“Kinthwêni na tradição e na poética” chega a Cabinda e homenageia padre Jorge Casimiro Congo

Quase um ano após a sua edição (Agosto de 2023) o livro “Kinthwêni na tradição e na poética — Um enquadramento filosófico“, de João Ramos Piúla Casimiro, foi apresentado em Cabinda (Angola), a 29 de Junho de 2024, numa homenagem especial ao padre Jorge Casimiro Congo, falecido a 6 de Abril de 2023.

Simão Lelo da DW relatou que a sessão de lançamento e venda decorreu numa das salas do Instituto Lusíada de Cabinda, e na ocasião o autor fez uma incursão na vida do falecido padre, sublinhando que o livro visa imortaliza-lo. Raul Tati, docente universitário, esteve presente na atividade e disse que o “Padre Congo deve ser lembrado todos dias”. “Essa homenagem deve despertar as consciências da nova geração para quem foi Congo”, acrescentou.

“Kinthwêni na tradição e na poética”

A filosofia de Cabinda alicerçada sobre predicamentos, provérbios, contos, lendas e mitos é aberta, histórica, poética, mas em “condições pré-literárias”. existe, de facto, um conjunto de informações ainda não transformadas em conhecimento. apesar disto, há estudos académicos que vão tornar esta filosofia mais cognoscível, e, com maioria da razão, ser estudada a partir de postulados, adágios, cânticos e danças. Com estas categorias de informação, consegue-se engendrar estruturas de pensamento de cunho filosófico. 

Neste prisma, a filosofia é, também, representada através de simbologias, porque o símbolo é passível de reproduzir algo e traduz o conhecimento dos bakúlu. Com efeito, um símbolo afigura qualquer conhecimento. o ramo de palmeira «cortado», por exemplo, pode significar festa ou óbito. 

Este trabalho vem, propor, um estudo filosófico da dança-música e poesia, kinthwêni, na vertente da kintuenigenia, objecto deste estudo. Partimos, neste sentido, das seguintes danças tradicionais: Kinthwêne, Matáfula e Maieia, construídas a partir da tradição e poética da cultura Binda. Destes géneros literários tradicionais, resulta uma grande força vital que promana dos reinos de: Makongo, Mangoio e Maloango. 

Esta edição vai também estar disponível em versão EPUB nas principais lojas internacionais, uma oportunidade para a cultura de Cabinda ser conhecida.

“Kinthwêni na tradição e na poética — Um enquadramento filosófico”

“Kinthwêni na tradição e na poética — Um enquadramento filosófico”

A filosofia de Cabinda alicerçada sobre  predicamentos, provérbios, contos, lendas e mitos é aberta, histórica, poética, mas em “condições pré-literárias”. Existe, de facto, um conjunto de informações ainda não  transformadas em conhecimento. Apesar disto, há estudos académicos que vão tornar esta filosofia mais cognoscível, e, com maioria da razão, ser estudada a partir de postulados, adágios, cânticos e danças. Com estas categorias de informação, consegue-se engendrar estruturas de pensamento de  cunho filosófico. 
Neste prisma, a filosofia é, também, representada através de simbologias, porque o símbolo é passível de reproduzir algo e traduz o conhecimento dos bakúlu. Com efeito, um símbolo afigura qualquer conhecimento.  O ramo de palmeira «cortado», por exemplo, pode significar festa ou óbito. 
Este trabalho vem, propor, um estudo filosófico da dança-música e poesia, kinthwêni, na vertente da kintuenigenia, objecto deste estudo. Partimos, neste sentido, das seguintes danças tradicionais: Kinthwêne, Matáfula e Maieia, construídas a partir da tradição e poética da cultura Binda. Destes géneros literários tradicionais, resulta uma grande força vital que promana dos reinos de: Makongo, Mangoio e Maloango. Estes reinos constituem o ponto de partida para a cognição da essência da cultura Bantu em Cabinda. Daí se consegue estruturar a antropologia, a religião, a ontologia, a metafísica e a epistemologia religiosa da cultura em apreço.

Se perscrutarmos, na verdade, o quadro evolutivo da poesia cabindesa, encontraremos a imagem do homem que sonha, pensa, cria, imagina e canta em circunstâncias, quer das de angústia e desespero, quer daquelas de grandes conquistas. Nesta construção filosófica, encontramos a criação de coisas, ideias, categorias ou predicamentos, que ajudam a tornar clara e distinta a nossa poesia das outras existentes, visando a sua transmissão de geração em geração.  
Este estudo vem, portanto, reexplicar (explain again) que kinthwêni é, simultaneamente, uma arte, cultura e tradição, revelado em gestos, danças, ritmo e gritos, que enaltecem os símbolos identitários de uma comunidade linguística.

ENCOMENDAR LIVRO

João Ramos Piúla Casimiro

Nasceu em Lândana, Município de Cacongo, Província de Cabinda, em 1978;
Frequentou as primeiras letras na Escola de Chinhembu, Lândana;
Ingressou no Seminário Propedêutico de Cabinda, em 1995;
Conclui o curso Superior de Filosofia no Seminário Maior de Cabinda (2000);
Concluiu o curso Superior de Teologia no Seminário Maior de Luanda (2004);
Licenciou-se em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa (2009);
Mestre em Filosofia com especialidade em Filosofia da Religião na Faculdade de Filosofia da Universidade Católica de Braga (2010);
Curso de Especialização (Pós-graduação) em gerir projectos em parceria na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica de Lisboa, (2009);
Mestre em Direito, na área Jurídico-Civilística na Faculdade de Direito da Universidade Lusíada de Lisboa (2011);
Mestre em Direito Internacional e Relações Internacionais na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Clássica, (2012);
Professor Assistente na Faculdade de Direito da Universidade 11 de Novembro (2011 a 2017).

Apresentada em Cabinda obra literária “Os Bantu na Visão de Mafrano”, de Maurício Francisco Caetano

Apresentada em Cabinda obra literária “Os Bantu na Visão de Mafrano”, de Maurício Francisco Caetano

Bispo de Cabinda,  Dom Belmiro Chissengueti, sexta-feira, dia 7 de Julho, na apresentação do Volume I da colectânea “Os Bantu na visão de Mafrano” (Ed. 2022): “Enquanto correspondente do jornal O Apostolado, Maurício Caetano foi jornalista e pesquisador da Cultura e da História; o autor desafiou os intelectuais a escrever…


Notícia publicada pelo Governo Provincial de Cabinda

7/7/2023 — O Volume I da coletânea “Os Bantu na visão de Mafrano”, de Maurício Francisco Caetano, a título-póstumo, tutorado por Cônego José da Costa Fratta, mereceu apresentação hoje, Sexta-feira, em Cabinda. 

A obra homenageia o autor Maurício Francisco Caetano, com o pseudónimo “Mafrano“, natural do Dondo (Cambambe), Cuanza-Norte (24 de Dezembro de 1916), então seminarista da Igreja Católica, jornalista e investigador.

O livro contém textos notáveis como “Cuto ou Necuto?”, “A história do Xiriva-Zuba” e ” O caso de Nzambi Kungulo”. O  evento contou com a presença de governantes, académicos, autoridades religiosas e tradicionais, familiares do autor, bem como de amantes da leitura.

Aconteceu no auditório da Rádio Provincial de Cabinda, com apresentação pelo Professor Doutor Gime Luís, que em resumo disse, “… a obra fala da cultura no seu mais profundo significado, nas dimensões etno- linguísticas dos povos Bantu“.

Em nome da família de “Mafrano”, Lusíndia Caetano, agradeceu a forma como a população de Cabinda tomou contacto com o livro. 

O Bispo da Diocese de Cabinda, Dom Belmiro Chissengueti, enalteceu as contribuições do autor,  para as gerações presentes e futuras.

A chefe de departamento interina do Património Histórico-Cultural da Secretaria Provincial da Cultura, Elizabeth Semedo, frisou que a obra revela a identidade dos povos Bantu em várias perspectivas.


Leitores de Cabinda estão convidados

Leitores de Cabinda estão convidados

A família de Maurício Francisco Caetano tem o grato prazer de convidar V. Exª  para a apresentação do primeiro volume da colectânea “Os Bantu na visão de Mafrano — Quase Memórias” que terá lugar no  Auditório da Rádio Provincial de Cabinda, no dia 7 de Julho de 2023, às 10H00.

Local: Auditório da Rádio Provincial de Cabinda
Data: 7 de Julho de 2023
Hora: 10H00
Informações: 912 220 543 | 923 988 639


The family of Maurício Francisco Caetano has the great pleasure of inviting Your Excellency to the presentation of the first volume of the collection “The Bantu in Mafrano’s Vision – Almost Memories,” which will take place at the Auditorium of the Provincial Radio of Cabinda on July 7, 2023, at 10:00 AM.

Venue: Auditorium of the Provincial Radio of Cabinda

Date: July 7, 2023

Time: 10:00 AM

Information: +912 220 543 | +923 988 639

Cabinda alcança primeiro volume “Os Bantu na visão de Mafrano”

Cabinda alcança primeiro volume “Os Bantu na visão de Mafrano”

A tão aguardada apresentação do Volume I da coletânea “Os Bantu na visão de Mafrano” está marcada para o dia 7 de julho de 2023, às 10:00, no Auditório da Rádio Nacional de Angola. O evento promete reunir entusiastas da cultura, pesquisadores e amantes da literatura em um encontro enriquecedor.

O principal destaque desta apresentação é o renomado autor Maurício Francisco Caetano, conhecido pelo pseudônimo “Mafrano”. Nascido em 24 de dezembro de 1916, na cidade de Dondo, Cambambe, Mafrano conquistou reconhecimento pela sua contribuição no jornalismo como cronista e pela seu trabalho como Fiscal de Impostos dos Serviços de Fazenda e Contabilidade.

Durante o período de 1954 a 1959, Mafrano foi correspondente do jornal católico “O Apostolado” em Cabinda, onde mergulhou em intensas pesquisas antropológicas. As suas viagens de estudo e observação em Ponta Negra e Kinshasa resultaram em crónicas fascinantes que agora fazem parte desta coletânea.

Alguns dos textos notáveis que serão apresentadas incluem “Cuto ou Necuto?”, “A história do Xiriva-Zuba” e “O caso de Nzambi Kungulo”. Estas crónicas trazem à tona perspectivas únicas sobre a cultura e a história do povo Bantu, oferecendo uma visão profunda e rica deste importante grupo étnico-linguístico.

A apresentação do Volume I da Coletânea “Os Bantu na visão de Mafrano” será conduzida pelo ilustre Prof. Dr. João Baptista Gime Luís, um renomado académico e especialista no estudo das culturas africanas. Sua experiência e conhecimento serão fundamentais para guiar os participantes numa jornada pela vida e obra de Mafrano, explorando as complexidades e a importância da cultura Bantu em Angola.

O evento é uma oportunidade imperdível para aqueles que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre a história e as tradições dos Bantu, além de homenagear o legado de Mafrano. A apresentação promete ser inspiradora e informativa, oferecendo uma visão única sobre essa comunidade tão essencial para a identidade angolana.

Após a apresentação, haverá uma sessão de perguntas e respostas, proporcionando aos participantes a oportunidade de interagir com o Prof. Dr. João Baptista Gime Luís e discutir os insights apresentados. Além disso, exemplares do Volume I da coletânea estarão disponíveis para compra e autógrafos.

A apresentação do Volume I da Coletânea “Os Bantu na visão de Mafrano” promete ser um marco importante na valorização e divulgação da cultura em Cabinda, reafirmando a importância do conhecimento histórico e antropológico para a construção de uma sociedade mais inclusiva e respeitosa com suas raízes.

Os interessados em participar desse evento único devem marcar a sua presença.

A partir de Julho de 2023 o segundo volume desta extraordinária colectânea estará disponível aos leitores de Luanda e Lisboa.