Lançamento em Luanda: Uma reflexão sobre o sector petrolífero e os biocombustíveis

Lançamento em Luanda: Uma reflexão sobre o sector petrolífero e os biocombustíveis

No dia 28 de fevereiro de 2025, às 17h00, a cidade de Luanda será palco de um evento literário de grande relevância para o sector energético. O prestigiado engenheiro químico angolano António Feijó Júnior apresentará o seu mais recente livro técnico, “Refinação, Armazenagem, Distribuição e Comercialização de Derivados do Petróleo — O Papel dos Biocombustíveis” (Ed. 2024), no hotel EPIC SANA LUANDA.

Esta obra, com prefácio do Prof. Doutor Eng. António Chivanga Barros, aborda temas cruciais para a indústria petrolífera, destacando a importância dos biocombustíveis no contexto atual da transição energética e as estratégias para um futuro mais sustentável. O evento contará com a presença de profissionais da indústria petrolífera, académicos e leitores interessados em compreender melhor os desafios e oportunidades do mais importante sector industrial nacional.

A editora Perfil Criativo | AUTORES.club estará representada pelo jornalista João Armando, diretor do jornal Expansão, que contribuirá com a sua visão sobre o impacto da obra no panorama energético angolano. A sessão proporcionará um espaço privilegiado para o debate e a troca de conhecimentos entre especialistas, promovendo um diálogo enriquecedor sobre as transformações necessárias para o desenvolvimento do sector em Angola.

Convidamos todos os interessados a participarem neste evento imperdível, onde terão a oportunidade de interagir com o autor e aprofundar o seu entendimento sobre um tema de grande importância para o futuro do país e da economia global. Não perca esta oportunidade de conhecer uma obra que promete influenciar o pensamento e a prática no domínio dos combustíveis e da energia.

Kalunga inspirou performance colectiva na noite de 4 de Fevereiro

Kalunga inspirou performance colectiva na noite de 4 de Fevereiro

A noite de 4 de fevereiro de 2025 na Biblioteca Palácio Galveias, situada no Campo Pequeno, em Lisboa, foi palco do lançamento do livro de poemas “Evangelho Bantu“, da autoria de Kalunga (pseudónimo de João Fernando André). A obra, publicada e apresentada pela primeira vez em Luanda, em 2019, pela editora Perfil Criativo | AUTORES.club, é descrita como uma surpreendente obra de arte que oferece uma jornada actual e profunda.

O evento contou com a presença do escritor João Fernando André (Doutorando em Literaturas Artes e Culturas Modernas na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), que convidou o público para participar de uma forma criativa nesta celebração literária. A resposta foi uma surpreendente performance colectiva, de poetas presentes na sala, que surpreendeu a assistência e a equipa da biblioteca.

A apresentação da obra pela escritora Luísa Fresta, autora do posfácio, ocorreu na Sala Polivalente da biblioteca, proporcionando uma introdução ao conjunto de poemas publicados proporcionando uma celebração única para os amantes da Literatura. Por fim o poeta do “Evangelho Bantu” dominou as culturas e agarrou o publico de Lisboa ao usar palavras contundentes, verdadeiras mas acima de tudo ao não esquecer nas suas construções literárias os angolanos invisíveis (os que não existem formalmente). 

Membros da União dos Escritores Angolanos, com sede em Luanda, estiveram presentes nesta reunião cultural.

Jose Manuel Barroso escreveu: “É um homem inteligente e gentil este jovem poeta angolano, que adotou o nome literário de Kalunga. E a sua poesia é seu retrato. Um olhar certeiro sobre a realidade, sobre as pessoas, sobre o feminino da sua Angola e do mundo. Olhar tanto terno quanto por vezes ácido. Que provoca. Ontem ele esteve inteiro na apresentação do seu livro em Lisboa.

Regina Correia: Parabéns a Luísa Fresta pela excelente apresentação do teu igualmente excelente “Evangelho Bantu“, meu Poetamano João Fernando André a quem estou grata por esta “minha figurinha” e por nos avisares que “não se vive de amor”

João Fernando André: “Gratidão! Foi à grande e à afro-ibero-americana! Um dia vocês vão me matar de amor! Amo-vos muito! Obrigado a todos que apareceram física e espiritualmente!”

Na porta da Biblioteca Palácio Galveias o editor da obra acabou por afirmar que “a poesia e o espírito de Kalunga surpreenderam a Biblioteca e conquistaram Lisboa. Foi um grande e intenso encontro de uma outra Angola no 4 de Fevereiro de 2025. Angola está de parabéns!

Eugénio Monteiro Ferreira revela códice nº 2337

Eugénio Monteiro Ferreira revela códice nº 2337

4/2/2025 — No fim da tarde do histórico dia de 4 de Fevereiro o historiador Eugénio Monteiro Ferreira, revelou na Biblioteca Palácio Galveias o códice nº 2337 de Custódio Dias Bento de Azevedo, durante a apresentação da reedição da obra Kimamuenho — Intelectual Rural 1913-1922.

O publico participou activamente colocando várias questões sobre o trabalho de investigação histórica, chegando mesmo a propor ao autor a redefinição do termo “açambarcamento” utilizado para definir o roubo das propriedades no Dande. Na verdade o termo “açambarcamento” pode ser entendido como uma prática de apropriação indevida de recursos, mas dependendo do contexto histórico e jurídico, poderia ser mais corretamente descrito como “roubo da propriedade” ou “expropriação forçada”.

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Morte de Nga Mbaxi: o adeus silencioso de um ancião

Morte de Nga Mbaxi: o adeus silencioso de um ancião

3 de fevereiro de 2025 — Publicado hoje no Luanda Jornal Metropolitano da Capital, o mais recente texto do escritor e poeta, Ventura de AzevedoMorte de Nga Mbaxi, é uma poderosa crónica sobre o tempo, a memória e o inexorável ciclo da vida. Sentado à porta de casa, no bairro Golfe, Nga Mbaxi observava o mundo à sua volta – as mudanças no bairro, a degradação da lagoa do Wenji Maka e os costumes de uma nova geração. Mas naquela tarde fria de junho, o velho sábio, conhecedor dos sinais do tempo, viu a sua própria despedida desenhar-se no horizonte. Quando a neta, Vunje, encontrou o avô inerte, o silêncio confirmou o que o corpo já anunciava: Nga Mbaxi partira. Uma história de despedida que é também um retrato do choque entre a tradição e a modernidade.

Livros de Ventura de Azevedo publicados pela editora Perfil Criativo | AUTORES.club

Lançamento de Livro sobre Direito Eclesiástico Angolano em Lisboa

Lançamento de Livro sobre Direito Eclesiástico Angolano em Lisboa

Lisboa, 1 de fevereiro de 2025 – O Salão da Igreja do Sacramento, na Baixa do Chiado, foi palco hoje da apresentação do livro Direito Eclesiástico Angolano à luz do Acordo-Quadro entre a Santa Sé e a República de Angola, da autoria de Clément Mulewu Munuma Yôk. O evento contou com a participação de diversas personalidades do meio académico e religioso, destacando-se a presença do professor catedrático Jorge Bacelar Gouveia, responsável pela apresentação da obra.

A cerimónia foi também marcada pela presença de Dom José Manuel Imbamba, Arcebispo de Saurimo e Presidente da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), que reforçou a relevância da publicação para a compreensão e aplicação do Direito Eclesiástico em Angola no contexto das relações entre o Estado e a Igreja Católica.

Além da apresentação do livro, o dia foi assinalado por um momento solene na missa das 18h00, presidida pelo Cónego Armando Duarte, durante a qual Clément Mulewu Munuma Yôk foi agraciado com o diploma de capelão da Irmandade Real Circolo Francesco II di Borbone. Ao receber a distinção, o autor expressou sua gratidão com as palavras: “Deus seja louvado por esta graça!”

Clément Mulewu Munuma Yôk
Novo livro de Clément Mulewu Munuma Yôk

A obra agora lançada representa um importante contributo para o estudo do Direito Eclesiástico, oferecendo uma análise aprofundada do impacto do Acordo-Quadro firmado entre a Santa Sé e a República de Angola, consolidando-se como uma referência para juristas, teólogos e demais interessados no tema.

Nkembo TV: 50 anos dos Acordos de Alvor

Nkembo TV: 50 anos dos Acordos de Alvor

Nsambu ye luvuvamu (benção e paz)! “Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade” – Lamentações 3:23.

No âmbito dos 50 anos dos Acordos de Alvor, o Prof. Doutor Carlos Mariano Manuel concedeu uma entrevista à Nkembo TV, conduzida pelo jornalista e pastor João Dombaxe Sebastião. A conversa destacou o papel mediador de Santo Simão Gonçalves Toco durante o processo que culminou na independência de Angola. A entrevista completa está disponível no YouTube:

Editora Perfil Criativo | AUTORES.club anuncia novas edições EPUB com apoio da União Europeia e da República Portuguesa

Editora Perfil Criativo | AUTORES.club anuncia novas edições EPUB com apoio da União Europeia e da República Portuguesa

A editora Perfil Criativo | AUTORES.club reforça o seu compromisso com a transparência e a disseminação de obras literárias de qualidade ao anunciar que, no primeiro trimestre de 2025, serão disponibilizadas seis novas edições em formato EPUB nas principais plataformas de venda digital de livros, em todo o mundo. Estas publicações contarão com o apoio da União Europeia e da República Portuguesa.

Os títulos que serão lançados com este apoio incluem:

  • “Chão de Kanâmbua” (ou “O Feitiço de Kangombe”), de Tomás Lima Coelho;
  • “Eu e a UNITA”, de Orlando Castro;
  • “Sul”, de Álvaro Poeira;
  • “Foreign Office e a Península Ibérica: Lisboa, Madrid… Gibraltar (1919-1962)”, de Álvaro Henriques do Vale;
  • “Amor Verdadeiro Amor”, de Hugo Henriques;
  • “As Contas da República (1919-29) e os Anos Loucos de Wall Street ou como o Crash de 1929 influenciou o Acto Colonial e adiou a autonomia de Angola”, de Álvaro Henriques do Vale.

Adicionalmente, a editora informa que outras publicações já estão disponíveis em formato EPUB, embora sem qualquer apoio institucional. Entre elas estão:

Com essa iniciativa, a Perfil Criativo | AUTORES.club reafirma o seu papel na promoção da literatura em língua portuguesa e na ampliação do acesso a obras relevantes para diversos públicos. As edições digitais permitem que leitores de todo o mundo possam acessar conteúdos de alta qualidade de forma prática e acessível.

Livros para ler em qualquer lugar!

Acordo do Alto Kauango

Acordo do Alto Kauango

Informação complementar de apoio à leitura da versão EPUB do livro “Eu e a UNITA” de Orlando Castro. Reprodução integral do Acordo de Alto Kauango realizado em 19 de Maio de 1991 entre as forças então beligerantes das FALA e das FAPLA mediado por William Tonet e que veio a ser a base para o Acordo de Bicesse.

1 – Generais Arlindo Chenda Pena “Ben-Ben”, Demóstenes Amós Tchilingutila, Nogueira Canjundo, Brigadeiros, Januário Consagrado, Adriano Wayaka Makenzy, pela UNITA.
2 – Coronéis Higino Carneiro, Agostinho Fernandes Nelumba, Tenente-coronel, José Alexandre G. Lukama, Majores, Bento Sozinho “Venceremos” e Manuel Henrique Gomes, pelo Governo.
3 – Os pontos propostos para discussão foram os seguintes:
4 – Discussão do posicionamento das tropas envolvidas nas últimas actividades combativas, 1º Luena, 2º, outras frentes.
5 – Regularização das tropas da UNITA que fizeram movimentações depois dos dias 14 e 15-05-91, para o interior e proximidade do Luena.
6 – Estabelecimento de corredor de segurança num raio de 10 quilómetros entre as duas forças.
7 – Garantias para a circulação de colunas rodoviárias e aéreas para transporte e abastecimento às populações.
8 – Diversos.
9 – O resultado dos contactos permitiu alcançar os seguintes objectivos:
10 – Reafirmar a posição dos militares poderem cumprir e fazer respeitar os acordos alcançados em Portugal, para se alcançar a paz em Angola.
11 – As partes aprovaram por unanimidade estabelecer um canal oficial de contactos telefónicos, para a resolução de todos os incidentes a nível do Luena e Nacional.
12 – As partes sugeriram e consideram imperativo transformar as Delegações em Comissão Militar Provisória para a resolução de assuntos referidos no ponto anterior.
13 – As partes acharam imperativo a criação de sub-comissões para verificação e controlo, a livre circulação rodoviária, aérea e ferroviária, para o transporte de pessoas e bens, desde que não transportem material letal, para o efeito condicionam o movimento a verificação por uma sub-comissão de cinco pessoas por cada parte, no Luena.
14 – As partes concordaram indicar a localização das minas em todas as rotas de circulação, pelo que decidiram proceder desde já à sua desminagem na Zona Militar do Moxico, em primeiro lugar.
15 – As partes decidiram exercer um maior controlo das tropas de ambas as partes que se encontram próximas, no sentido de se evitar confrontos.
16 – As partes propõem a cessação da difusão de comunicados militares que façam referência a incidentes pontuais e esporádicos, cuja solução deverá ser feita através dos canais criados.
17 – As partes acordaram a troca de informações diárias por via rádio, no Luena.
18 – As partes agradeceram a mediação do senhor jornalista, William Tonet, que permitiu a realização do encontro.
19 – O encontro realizou-se num ambiente de cordialidade, franqueza e irmandade entre as partes militares angolanas.


Luena, Alto Kauango, aos 19 de Maio de 1991.
Acordo subscrito por Arlindo Chenda Pena “Ben Ben”, Higino Carneiro e William Tonet.

RFI: António Feijó Júnior publica novo livro sobre petróleo angolano

RFI: António Feijó Júnior publica novo livro sobre petróleo angolano

António Feijó Júnior, engenheiro com vasta experiência na indústria petrolífera, apresentou recentemente em Lisboa o seu novo livro intitulado “Refinação, armazenagem, distribuição e comercialização de derivados do petróleo. O papel dos biocombustíveis“, publicado pela Perfil Criativo | www.AUTORES.club.

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Acordo de Alvor: O marco para a independência de Angola

Acordo de Alvor: O marco para a independência de Angola

No dia 15 de janeiro de 1975, o Hotel Penina, localizado em Alvor, no Algarve, Portugal, foi o cenário da assinatura do histórico Acordo de Alvor. Este tratado marcou um passo decisivo no processo de descolonização de Angola, garantindo a sua independência após um longo domínio de administração portuguesa.

O acordo foi celebrado entre o governo de Portugal e os três principais movimentos de libertação angolanos: o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), a Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) e a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA). Este pacto estabeleceu que a independência de Angola seria formalmente declarada em 11 de novembro de 1975.

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