Archives em Setembro 2025

São-tomenses e angolanos celebram lançamento do livro de Rafael Branco

São-tomenses e angolanos celebram lançamento do livro de Rafael Branco

Lisboa recebeu, no dia 3 de setembro, uma animada apresentação do livro Meu Gastoso, minha Gostosa, meu Amor — Crónicas Íntimas, de Rafael Branco, na Biblioteca Palácio Galveias. São-tomenses e angolanos marcaram encontro num evento onde literatura, cultura e reflexão social se cruzaram num ambiente caloroso e participativo.

Num diálogo espontâneo e cativante com o poeta angolano João Fernando André, o autor revelou as motivações para a concretização deste trabalho artístico-literário, assumindo que, depois de uma carreira fulgurante na política e como embaixador da República de São Tomé e Príncipe, é neste exercício mais humano e intimista que agora se sente mais confortável.

O público acompanhou com atenção e aplaudiu as intervenções do escritor, revelando reconhecimento e surpresa perante as temáticas exploradas na obra.

João Fernando André destacou o papel da mulher e da família no livro, ao que Rafael Branco respondeu reconhecendo que a mulher é um dos focos centrais do seu trabalho artístico. O autor confidenciou ainda que a família tradicional em São Tomé e Príncipe deixou de existir, explicando a forma como a poligamia africana continua presente na sociedade e como influencia as relações pessoais.

O encontro terminou com uma forte interação entre autor e público, confirmando Meu Gastoso, minha Gostosa, meu Amor como uma obra que alia literatura e vivências reais, num olhar profundo sobre afetos, identidade e transformação social.

A equipa da RTP entrevistou o escritor Rafael Branco momentos antes da apresentação do livro Meu Gastoso, minha Gostosa, meu Amor

Intervenção do poeta angolano João Fernando André

Meu Gastoso, minha Gostosa, meu Amor — Crónicas Íntimas
Meu Gastoso, minha Gostosa, meu Amor — Crónicas Íntimas
 Meu Gastoso, minha Gostosa, meu Amor — Crónicas Íntimas
Meu Gastoso, minha Gostosa, meu Amor — Crónicas Íntimas

Salif Keita em Luanda no Dia do Herói Nacional

Salif Keita em Luanda no Dia do Herói Nacional

Luanda — A capital angolana recebe, a 17 de Setembro (Dia do Herói Nacional), um concerto de Salif Keita, lenda viva da música, no CCB – Centro de Conferências de Belas, às 19h00. O espetáculo integra as comemorações dos 50 anos da Independência de Angola e terá participação especial de Ndaka Yo Wiñi, uma das vozes mais marcantes do afro-jazz angolano. Os bilhetes estão à venda por Kz 20.000.

Música e repertório

Conhecido como a Voz de Ouro de África”, Salif Keita funde tradições mandingas com afro-pop e jazz, num percurso que o levou da Super Rail Band aos Ambassadeurs, e a êxitos como “Madan”“Yamore” (dueto com Cesária Évora) e “Africa”. A sua estética cruza balafon, kora e percussões com guitarras e teclados modernos, uma assinatura que promete marcar o alinhamento em Luanda.

O convidado Ndaka Yo Wiñi (Benguela) traz ao palco a pesquisa das matrizes ovimbundu e géneros como lundongo, cruzando-os com jazz, blues e folk. O seu álbum “Olukwembo” (2018) e temas recentes como “Kolongolo” (2025)consolidaram-na como referência da nova música angolana de raiz.

Enquadramento institucional

O concerto decorre num ano de efemérides e com o Ministério da Cultura a dar visibilidade às artes. À frente da pasta está Filipe Zau, músico, compositor e professor, ministro desde 2021, reforçando a ligação directa entre a governação e a prática artística.

À procura de antigos estudantes da Escola Industrial e Comercial Sarmento Rodrigues (Nova Lisboa – Huambo, Angola)

À procura de antigos estudantes da Escola Industrial e Comercial Sarmento Rodrigues (Nova Lisboa – Huambo, Angola)

Esta fotografia, tirada em 1973, durante uma excursão à ilha do Mussulo, regista um momento de juventude, amizade e partilha entre antigos estudantes da Escola Industrial e Comercial Sarmento Rodrigues, em Nova Lisboa Huambo, Angola.

Mais de 50 anos passaram desde então. A História separou estes jovens: a independência de Angola, a longa e violenta guerra fratricida e a diáspora afastaram companheiros que outrora partilharam sonhos, aulas e momentos inesquecíveis.

Na imagem estão identificados, entre outros, o brigadeiro Fonseca Emanuel Chindondo, o general Alcídio dos Santos Kanjila e Hossi Mussili. Muitos outros nomes, porém, a memória já não alcança.

Hoje, Fonseca Emanuel Chindondo, autor do livro Memórias das FALA — O Avanço no Norte e a Guerra Psicológica (1975-1992), publicado este ano, 2025, pela Perfil Criativo | AUTORES.club, deseja reencontrar os seus antigos colegas para um grande encontro ao fim de meio século.

Memórias das FALA — O Avanço no Norte e a Guerra Psicológica (1975-1992)
Memórias das FALA — O Avanço no Norte e a Guerra Psicológica (1975-1992)

Se estudou na Escola Industrial e Comercial Sarmento Rodrigues no início da década de 1970, ou reconhece alguém nestas fotografias, convidamo-lo a entrar em contacto com a nossa equipa.

Contactos através do email: info@autores.club

Juntos, queremos reconstruir laços, recuperar memórias e celebrar a vida e a amizade que resistiram ao tempo e à distância.

Antigos estudantes da Escola Industrial e Comercial Sarmento Rodrigues em Nova Lisboa, em 1973


1 2 3