Archives em Maio 2023

Grandes trumunos no Sambizanga

Grandes trumunos no Sambizanga

Sobre o Sambizanga o mais-velho craque de futebol, Domingos Inguila João, recorda “como toda a criança no bairro, em 1955, já com 10 anos de idade, comecei a dar os primeiros pontapés numa bola de trapos. Practicava futebol com os meus primos, colegas de escola e amigos de bairro. No bairro formávamos duas equipas através de uma escolha a que chamavamos ‘Medição’. Também practicava o ‘rede à rede’, que consistia em ter dois elementos, um em cada baliza. As balizas eram feitas usando o bordão como postes e cordas de sisal que serviam de traves. Cada um chutava e defendia o chute um do outro. Quem marcasse mais golos vencia o jogo. 
No bairro ou na escola, sempre fiz parte de equipas de futebol. Comecei na adolescência, a participar nos grandes trumunos que se realizavam aos finais de semana, nos campos de terra batida do Sambizanga. Jogava pelo Sporting da Musserra e pelo Lusitano do Pango Aluquém, e mais tarde pelos ASES FC. O Sporting Clube da Musserra foi um clube de bairro fundado pelos meus tios, e o qual o meu pai foi um dos dirigentes. Era portanto um clube de família, daí ter feitos alguns jogos em representação da sua equipa de futebol. Por esse clube passaram também outros elementos, entre os quais cito o guarda-redes Aranha, André Fanfa, Daniel Cata, Victorzinho da Popa Russa, Manuel Charuto, Pedro João Liberal, João Gaio, Natalino, Manuel Gaspar (Man Garito), Azevedo (Massa Tomate), Viera e Barbosa.  
Aqueles trumunos, nos campos de terra batida do Sambizanga, entre equipas do bairro e arredores, lotava os campos, sendo uma montra onde os mais velhos mostravam toda a sua classe.    
Nos campos do Sambizanga ou dos arredores, como os do Benfica do Congo , o «Quintalão» de São Paulo ou o dos CTT (Correios Telegráfos e Telefones), eramos muitos os jovens que practicavam a modalidade. Referindo-me apenas ao Sambizanga, aproveito para prestar uma homenagem aos mais velhos e aos meus contemporâneos, que integrados nos seus clubes, comigo participaram naqueles trumunos de bairro: Marramarra, Setenta, Ernesto (Mestre), Victorzinho da Popa Russa, Barros Francisco, os irmãos Dodô e Capricho, Zeca Cabeção, Antas, Mateus Cuerra, Pascoal Cabuja, Zé Ponje, os irmãos Zeca e Mário Santiago, Pedro de Castro Van-Dúnem (Loy), André Fanfa, o presidente José Eduardo dos Santos, Amendeus, Zé Luís, António Bambi, Chinês, tio Lino (pai dos N’Dissos), Burdes, Magalhães Paiva (N’Vunda), os irmãos Daniel e Dino Matross, Sousa Pinga, Lelé e tantos outros.”

No próximo dia 9 de Junho de 2023, às 17 horas, vamos recordar os grandes trumunos no Sambizanga, de Luanda, na Livraria Ferin, a segunda mais antiga da capital portuguesa, foi fundada em 1840, por lá passaram grandes figuras da literatura como por exemplo Eça de Queiroz. “Há uma Angola que acontece fora de Angola”.

Dia de África no Núcleo de Estudos Africanos e Lusófonos (NEAL), da universidade NOVA FCSH

Dia de África no  Núcleo de Estudos Africanos e Lusófonos (NEAL), da universidade NOVA FCSH

O Dia de África, que se celebra a 25 de maio, quinta-feira, foi assinalado pelo Núcleo de Estudos Africanos e Lusófonos (NEAL), da NOVA FCSH.

A criação deste evento visou comemorar o Dia de África juntamente da comunidade estudantil. Um dos seus objetivos foi sensibilizar a comunidade africana presente nas universidades portuguesas sobre questões interculturais e contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva e diversa. A estes junta-se o propósito de estabelecer relações entre os estudantes africanos e afrodescendentes das universidades de modo a exaltar o seu património cultural.

O Dia de África dividiu-se em dois momentos – um de discussão e outro cultural. A Conferência realizada com o tema “África como celebração do Eu” e as atividades culturais incluiram performances artísticas, uma exposição de arte e uma feira literária.

A nossa editora esteve presente com alguns livros a convite da editora Elivulu.

Explicando-me

Explicando-me

TEXTO DE JONUEL GONÇALVES

Sobre meu mais recente livro tenho recebido algumas críticas e várias interrogações. Uma crítica disse que tem dificuldade em ler e eu compreendo, pessoas que vivem em certos contextos terem dificuldades com um texto que apresenta episódios em várias partes do Brasil e África, focando racismo e antirracismo radical (portanto, com rejeição da própria racialização individual ou coletiva), tal como os vemos daqui.

Outras críticas são racistas ou perplexas porque um dos personagens diz que raça é máscara. Não é  a primeira vez. Vejo que isso incomoda. Então repito:  essa frase é inspiração atualizada de título e conteúdo de livro do Frantz Fanon. 

Da mesma forma o título do livro — E Agora Quem Avança Somos Nós — que muitos julgam vulgar demais por já ter sido bastante usada em proclamações históricas ou conversas sobre diferentes assuntos. Não nego, estava consciente disso ao escrever e até me pareceu adequado colocar na capa e na voz de protagonista uma frase com significado amplo.

Como procuro sempre dialogar com quem lê — seja texto meu ou não — aqui ficam estas anotações. 

Celebração do Dia de África

Celebração do Dia de África

Atenção: a nossa loja on-line www.AUTORES.club está com descontos especiais, a não perder.

Amanhã, 25 de Maio de 2023, vamos estar no Colégio Almada Negreiros com uma exposição de livros publicados pela Elivulu, de Angola, e pela nossa editora a Perfil Criativo – Edições.

Informação do Núcleo de Estudos Africanos e Lusófonos (NEAL), da NOVA FCSH

O Dia de África, que se celebra a 25 de maio, quinta-feira, será assinalado pelo Núcleo de Estudos Africanos e Lusófonos (NEAL), da NOVA FCSH.

A criação deste evento visa comemorar o Dia de África juntamente da comunidade estudantil. Um dos seus objetivos é sensibilizar a comunidade africana presente nas universidades portuguesas sobre questões interculturais e contribuir para a construção de uma sociedade mais inclusiva e diversa. A estes junta-se o propósito de estabelecer relações entre os estudantes africanos e afrodescendentes das universidades de modo a exaltar o seu património cultural.

O Dia de África divide-se em dois momentos – um de discussão e outro cultural. A Conferência realizada terá como tema “África como celebração do Eu” e as atividades culturais incluem performances artísticas, uma exposição de arte e uma feira literária.

Programa para o Dia de África – 25 de Maio

A criação deste evento visa celebrar a data que simboliza o Dia de África juntamente da comunidade estudantil. Um dos seus objetivos é sensibilizar a comunidade africana presente nas universidades portuguesas sobre a questão da interculturalidade, promovendo deste modo uma interação benéfica entre universidades e indivíduos, contribuindo para a construção de uma sociedade mais inclusiva e diversa. O outro é estabelecer relações entre os inúmeros estudantes africanos e afrodescendentes das universidades de modo a celebrar o seu património cultural. Em última instância, este projeto busca celebrar os africanos na diáspora criando espaço para a exposição dos seus negócios, obras literárias, obras artesanais, comida entre outros.

Data e horário

25 de Maio (Quinta-feira) Horário da Abertura: 11h00 Horário de Encerramento: 20h00

Área temática

Conferência – Tema: África como celebração do Eu

A diversidade da identidade africana;

Reconstruindo a narrativa africana;

A influência da cultura africana na diáspora;

O papel dos jovens africanos em Portugal na celebração do Eu africano;

A luta pela justiça em África e pelos africanos. Cultura e entretenimento;

Performances artísticas;

Exposição de Arte;

Gastronomia de países africanos;

Feira Literária;

Declamação de Poesia;

Todos os núcleos de estudantes africanos e associações envolvidas acreditam que este evento é de interesse geral da comunidade estudantil africana e afrodescendente em Portugal. Acreditamos que todos podem contribuir para a continuidade e realização deste projeto tornando assim, esta comemoração memorável e significativa.

Oradores/Convidados

Professor Catedrático Eduardo Vera Cruz
Dr.ª Beatriz Gomes Dias
Dr.ª Ana Paula Tavares
Dr. Luís Sinate – Coordenador do Programa Bem-Vindos da RTP África Dr.a Inocência Mata

Dr.ª Ana Mafalda Leite
Dr.ª Precilda Sitole
Sédrick de Carvalho – Escritor e Editor da ELIVULU

A comemoração decorrerá no dia 25 de maio, quinta-feira, no Colégio Almada Negreiros

No dia em que o mercado informal de Luanda virou escola

No dia em que o mercado informal de Luanda virou escola

Foi a 22 de Maio de 2019, numa atmosfera de entusiasmo e superação, e hoje completaram-se quatro anos desde que observámos como o mercado informal do Benfica, em Luanda, se transforma, ao fim do dia, numa escola. Um inspirador projeto popular de alfabetização que começou a transformar vidas. 

Liderado por educadores dedicados e generosos, da equipa da Dr.ª Isabel Pereira, o projeto popular de alfabetização tornou-se um farol de esperança para os irmãos excluídos, que encontraram no seu local de trabalho o ambiente propício para procurar o conhecimento e o desenvolvimento pessoal. O mercado, conhecido pelo seu movimento frenético e comércio vibrante, transformou-se em sala de aula, sem paredes nem cobertura, onde os alunos adultos aprenderam as primeiras letras, palavras e frases que abririam portas para um mundo novo.

Os desafios enfrentados pelos alunos foram inúmeros. Muitos deles trabalham longas horas, vendendo produtos e lutando para garantir o sustento de suas famílias. No entanto, movidos pela determinação e pela vontade de vencer as barreiras impostas pela falta de alfabetização, eles uniram-se na procura de uma educação que pudesse mudar as suas vidas.

Com o apoio incansável dos professores voluntários que ofereceram o seu tempo e conhecimentos, estes alunos adultos demonstraram uma resiliência admirável. Aprender a ler tornou-se uma jornada coletiva, dolorosa, onde cada pequeno progresso é celebrado como uma vitória pessoal e uma conquista da comunidade como um todo.

Este projeto popular de alfabetização é um exemplo inspirador de como a educação pode promover a inclusão social e a transformação pessoal. Foi possível observar que os alunos adultos tornaram-se protagonistas de suas próprias histórias, rompendo com o ciclo de analfabetismo que havia limitado suas perspectivas de vida.

Manta de Retalhos

Manta de Retalhos

É com enorme júbilo que regressamos, em 2023, à publicação em livro de textos de Sandra Poulson que nos apresenta desta vez uma verdadeira “manta de retalhos” de memórias perdidas no tempo, sendo uma parte dessas memórias  ainda do desaparecido tempo colonial.

Nesta recolha de memórias de sua avó, a autora vai criando um fio condutor que tece um caminho literário, num diálogo permanente de vozes que nos levam a outros tempos, outras histórias e onde se escondem emoções que nos espelham possivelmente também emoções que guardamos.

E por lá descobrimos que o “cão tinha um pacto com o galo” e que “dinheiro não há”. Sentimos também o sabor da kissângua e as cores fortes dos panos mas também alegria da Vida. Ao apresentar aos leitores estas memórias a autora e o País estão de parabéns!

Recordo que em 2019 apresentámos em Lisboa o livro “TAMBWOKENU viagens pela minha terra”, uma verdadeira carta de amor a Angola, que merece ser descoberto em conjunto com este “MUKUA MILELE — Panos da minha avó” e eventualmente celebrado num grande encontro em Luanda.


Nota da autora Sandra Poulson

Este livro é um tecido de relações amorosas produzido de vários retalhos que fui cosendo e remendando ao longo de vários anos. 
Há mais de uma década que eu venho aprendendo a confecionar esta manta de retalhos, mesmo não tendo a menor ideia se ia conseguir ser perfeita. 
Comecei a apanhar alfinetes, que neste caso são palavras, depois enfiei uma linha numa agulha qualquer, destas que vagueiam por aí, peguei nos trapos, juntei-os com os alfinetes e comecei a alinhavar os retalhos.
Se eu fosse designer, ao raiar da ideia traçava as linhas de criação na minha mente. Quando o lápis e o papel chegassem à minha mão desenhava a peça. Noutra altura já de tesoura em punho separava o trigo do joio e mais tarde alinhavava. Mas como sou uma simples cosedora de palavras, fui cosendo. 
Mas nada me parou. 
Ano após ano acrescentava mais uns pontos. Entretanto aprendi, não sei se bem, a fazer bainhas, circunscrevendo pequenos capítulos. Com o tempo abri casas, e para que estas não dilacerassem chuleei-as antes de coser os botões. Estes por vezes não casavam, e eu descosia e cosia outra vez. 
Como qualquer criativo, tenho alturas que paro. Depois de algum tempo estagnada retomei e aí reparei que os retalhos viraram trapos e velhos, e, alguns já com buracos, peguei numa agulha mais fina e em linhas de cor variada e fui cerzindo.
Ainda não foi dessa vez.
A peça adormeceu e tempos depois acordou. Quando despertou tinham decorrido mais anos. Reli e achei que eram só alinhavos. 
A determinada altura cortei os retalhos que não estavam conforme eu costurei na minha mente e avancei mais um pouco. Não sei se escrevi bem, ou tudo o que pensei. Mas escrevi.
A maciez dos meus panos, que são de algodão, era tal, que a ficção e a realidade acabaram se dando encontro frequentemente, e cada uma delas tentou sobressair. 
Ambas queriam ser vedetas.
Até que um certo dia eu pensei: as memórias são como as catedrais, a sua construção nunca acaba. Eu já alinhavei, já fiz casas, cosi os botões, até já cerzi pequenos buracos, agora vou recoser todos os pedaços e dar por terminada a minha obra de memórias ficcionadas. 
Deixo agora ao critério dos leitores a avaliação desta peça de corte e costura.


Patchwork Blanket

It is with great joy that we return, in 2023, to the publication of Sandra Poulson’s texts in book form, which this time presents us with a true “patchwork blanket” of memories lost in time, some of which are still from the disappeared colonial era.

In this collection of memories from her grandmother, the author creates a guiding thread that weaves a literary path, in a permanent dialogue of voices that lead us to other times, other stories, and where emotions are hidden that possibly reflect emotions we also keep.

And there we discover that “the dog had a pact with the rooster” and that “money is scarce”. We also feel the taste of kissângua and the strong colors of the fabrics but also the joy of life. By presenting these memories to readers, the author and the country deserve congratulations!

I recall that in 2019 we presented the book “TAMBWOKENU travels through my land” in Lisbon, a true love letter to Angola, which deserves to be discovered together with this “MUKUA MILELE – My grandmother’s fabrics” and eventually celebrated in a great meeting in Luanda.



Note from author Sandra Poulson

This book is a fabric of loving relationships produced from various scraps that I’ve been sewing and patching over several years.

For over a decade, I’ve been learning how to make this patchwork quilt, not having the slightest idea if it would turn out perfect. I started by picking up pins, which in this case are words, then I threaded a needle with any needle that was lying around, picked up the scraps, joined them with pins, and started basting the pieces together.

If I were a designer, at the dawn of an idea, I would sketch the creation lines in my mind. When the pencil and paper reached my hand, I would draw the piece. At other times, already with scissors in hand, I separated the wheat from the chaff and later basted it. But as I am a simple seamstress of words, I sewed.

But nothing stopped me.

Year after year, I added a few more stitches. In the meantime, I learned, not sure if it was good, how to make hems, outlining small chapters. Over time, I opened up seams, and so that they wouldn’t fray, I overcast them before sewing on the buttons. Sometimes the buttons didn’t match, and I ripped out the stitches and sewed them again.

Like any creative person, I have times when I stop. After some time stagnating, I resumed and then noticed that the scraps had turned into rags and old ones, and some with holes. I picked up a finer needle and threads of various colors and started darning.

But it wasn’t that time yet.

The piece fell asleep and some time later woke up. When it woke up, more years had passed. I reread it and thought it was only basting stitches.

At a certain point, I cut the scraps that were not as I had sewn in my mind and moved forward a little more. I don’t know if I wrote well, or everything I thought. But I wrote.

The softness of my fabrics, which are cotton, was such that fiction and reality often came together, and each one tried to stand out.

Both wanted to be stars.

Until one day, I thought: memories are like cathedrals, their construction never ends. I’ve already basted, made seams, sewn on buttons, even darned small holes, now I’m going to resew all the pieces and consider my work of fictional memories finished.

Now I leave it to the readers to evaluate this piece of cutting and sewing.

Futebol no Sambizanga regressa em livros à memória dos mais-velhos

Futebol no Sambizanga regressa em livros à memória dos mais-velhos

Estádios de referência de Luanda e Lisboa (a confirmar) vão receber, em Junho e Julho de 2023, dois novos livros sobre futebol angolano.


JUBA (Juventude Unida do Bairro Alfredo) – O futebol em ritmo de Merengue (Ed. 2023), de Francisco Van-Dúnem “Vadiago”

“Falar do Juba é falar da alegria do futebol que agitava os musseques de Luanda nos idos anos de 1960 e 70 aquando da realização do Torneio Popular Cuca. Este torneio movimentava a par da equipa do Juba outras grandes equipas como as do Escola do Zangado, Bangú FC, Onze Perdidos da Bola, GD do Cazenga, Naturais FC e Benfica do Calumbunze para citar apenas estas.

Vale lembrar que em todas as equipas do futebol suburbano, se destacavam excelentes futebolistas como Jacinto João (JJ) dos Onze Perdidos da Bola, Joaquim Dinis do Escola do Zangado, Karicungú do Santos de Calomboloca, Ginguma e Augusto Pedro ambos do Juba.

O Juba arrastava multidões e sempre que se deslocava para outros campos fora do Sambizanga, movimentava a sua claque que nunca a deixou desamparada.”

Autor: Francisco Van Dúnem “Vadiago”
Editora: Perfil Criativo – Edições 
Ano de publicação 1ª edição: Maio de 2023
Edição de Portugal – ISBN: 978-989-35076-0-5


Domingos Inguila João — As minhas memórias (Ed. 2023), de Domingos Inguila João e Francisco Van-Dúnem “Vadiago”

“Em quase todos os países do mundo, assim como no nosso país, o futebol é a modalidade desportiva que goza de maior popularidade e aceitação.

É também conhecido como o “ópio do povo” e paixão das multidões. É uma indústria de dimensão global que envolve somas fabulosas.

É também ciência, um desporto apaixonante que requer arte e engenho e envolve nessa paixão os pobres e os ricos que quer no campo ou nas telas da televisão, expressam o seu clubismo ou simpatia. É escola onde os jovens e adultos acabam por estabelecer relações sociais, que contribuem para o seu desenvolvimento físico e intelectual na base do respeito mútuo e do “fair play”. O futebol é bandeira política para muitos estados e governos. E como disse Nelson Mandela: “O futebol tem o poder de mudar o mundo”.”

Autor: Domingos Inguila João e Francisco Van Dúnem “Vadiago”
Editora: Perfil Criativo – Edições 
Ano de publicação 1ª edição: Maio de 2023
Edição de Portugal – ISBN: 978-989-53574-9-9


Vamos ter também disponível para coleccionadores:

Futebol Popular no Sambizanga 1974-1976 (Ed. 2020), de Francisco Van-Dúnem “Vadiago”

“Numa altura em que faltava tudo e mais alguma coisa; em que até nos centros urbanos só se ouviam o silvo das balas e o ribombar dos canhões, com o pretexto de saudar a proclamação da Independência, um jovem que atendia pela alcunha de “Vadiago” decidiu quebrar a monotonia e organizar uma prova de futebol envolvendo várias equipas do Bairro Sambizanga e arredores”.

Revista “O Progresso” – Edição de Novembro/Dezembro 2008

Autor: Francisco Van-Dúnem “Vadiago”

Editora: Alende Edições | Perfil Criativo – Edições

Ano de publicação: Fev. de 2020, 1.ª edição

ISBN: 978-989-54702-0-4 (PT) 878-989-33-0287-3 (ANG)


ACTIVIDADES PROGRAMADAS

CERIMÓNIA OFICIAL DE LANÇAMENTO DOS LIVROS EM LUANDA

SÁBADO 8 DE JULHO DE 2023 – LOCAL DO EVENTO: CIDADELA DESPORTIVA – RESTAURANTE CANTINHO DO DESPORTISTA. Rua Senado da Câmara – Luanda

INÍCIO: 10H00

SESSÃO DE VENDAS 

SÁBADO 15 DE JULHO DE 2023 – LOCAL DO EVENTO: RUA 12 DE JULHO – NA FIGUEIRA (PRÓXIMO DO CENTRO DE SAÚDE DO SAMBIZANGA)

INÍCIO: 10H00

PREÇOS DE CAPA:

JUBA (Juventude Unida do Bairro Alfredo) – O futebol em ritmo de Merengue: KZ 10.000,00

Domingos Inguila João — As minhas memórias : KZ 6.000,00


“JUBA (United Youth of Alfredo Neighborhood) – Football in the rhythm of Merengue” (2023), by Francisco Van-Dúnem “Vadiago”

To talk about Juba is to talk about the joy of football that stirred up the musseques (slums) of Luanda in the 1960s and 70s during the Cuca Popular Tournament. Along with the Juba team, this tournament involved other great teams such as Escola do Zangado, Bangú FC, Onze Perdidos da Bola, GD do Cazenga, Naturais FC, and Benfica do Calumbunze, to name just a few.

It is worth noting that in all the suburban football teams, excellent footballers stood out, such as Jacinto João (JJ) from Onze Perdidos da Bola, Joaquim Dinis from Escola do Zangado, Karicungú from Santos de Calomboloca, Ginguma and Augusto Pedro, both from Juba.

Juba attracted crowds, and whenever they traveled to other fields outside Sambizanga, they brought their fan base with them, who never left them unsupported.”

Author: Francisco Van Dúnem “Vadiago”

Publisher: Perfil Criativo – Edições

Year of first edition: May 2023

Portugal Edition – ISBN: 978-989-35076-0-5


Domingos Inguila João — As minhas memórias (Ed. 2023), by Domingos Inguila João and Francisco Van-Dúnem “Vadiago”

In almost all countries in the world, as well as in our country, football is the most popular and widely accepted sport. It is also known as the “opium of the people” and the passion of the masses. It is a global industry that involves fabulous sums of money.

It is also a science, a passionate sport that requires skill and creativity, and involves the poor and the rich who, on the field or on television screens, express their club loyalty or sympathy. It is a school where young people and adults end up establishing social relationships that contribute to their physical and intellectual development on the basis of mutual respect and fair play. Football is a political flag for many states and governments. And as Nelson Mandela said: “Football has the power to change the world.”

Author: Domingos Inguila João and Francisco Van Dúnem “Vadiago”

Publisher: Perfil Criativo – Edições

Year of first edition: May 2023

Portugal Edition – ISBN: 978-989-53574-9-9